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CRÍTICA

Orquestra Sinfônica de Campo Grande: um aulão de música no Teatro Glauce Rocha

Dezenas de pessoas acompanharam de pé a apresentação que marcou o lançamento do 17º Festival Encontro com a Música Clássica para conferir as composições orquestrais consagradas de gênios como Bach, Mozart, Tchaikovsky e Villa-Lobos

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Uma aula de música. Assim pode ser resumido o concerto realizado nesta segunda-feira, no Teatro Glauce Rocha, pela Orquestra Sinfônica de Campo Grande, sob a regência do maestro Eduardo Martinelli. 

E que aula: didática, frugal, inspirada, sensível e competente em seu propósito de seguir com a popularização da música clássica por meio da execução de temas consagrados, a exemplo das “Quatro Estações”, de Antonio Vivaldi (1678-1741).

A plateia estava completamente lotada – todas as quase 750 poltronas ocupadas e com dezenas de pessoas em pé ou sentadas no carpete do teatro – para acompanhar a apresentação, que durou em torno de 90 minutos e funcionou como uma espécie de best of dos medalhões da música de concerto desde o período barroco.

O repertório, que poderia soar manjado ou previsível, funcionou mais que a contento, dando pedal para que os instrumentistas pudessem exprimir com precisão e sensibilidade a plástica sonora de tantas partituras geniais.

Do italiano Vivaldi ao brasileiro Ernani Aguiar, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) nascido em Petrópolis (RJ), em 1950, o que se viu – e ouviu – repassou nada menos que três séculos de composições angulares que foram, a seu tempo, inovando e mudando a criação musical.

MOZART

Dos 10 compositores elencados no programa, o primeiro foi Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791). Entre os temas que levam a assinatura do austríaco foram executados “Pequena Serenata Noturna” (1787); “Eine Kleine Nachtmusik”, no original em alemão, que é um hit no TikTok; e a “Marcha Turca” (1783), terceiro movimento de uma conhecida sonata para piano do compositor, o qual, do jazz a comédia, fez a cabeça de muita gente (Dave Brubeck, Mr. Bean, etc.).

Expoente do clássico (1730-1820), com uma importância difícil de ser mensurada, transcendendo – e muito – esse período, Mozart fez sua marcha para piano solo brilhar. Mas no concerto da noite de segunda, o tema foi rearranjado, com a melodia a cargo de violinos e flautas.

Se deixa uma pontinha de saudade do som das teclas para um tema tão bem tratado por Claudio Arrau (1903-1991), Glenn Gould (1932-1982) e tantos outros virtuoses, a transcrição proposta serve para mostrar o desafio de manter o andamento da “Marcha Turca” – originalmente em allegretto – quando são propostas outras paragens.

Do mesmo modo, “Noturno”, do romântico Tchaikovsky (1840-1893) e que foi apresentado no Glauce Rocha, também ganhou transposição: para violoncelo solo (Marcelo Geronimo) e orquestra de cordas. E não deixou de agradar.

BACH

A música de Johann Sebastian Bach (1685-1750) certamente foi um dos apogeus, com Rafael Henrique Morais demonstrando mais uma vez sua incrível intimidade com o violoncelo, 
ao fazer solo durante o prelúdio de uma das seis famosas suítes que o compositor barroco criou para o instrumento.

Ou então no momento em que a Orquestra Sinfônica de Campo Grande executou a “Ária da Quarta Corda” (1717-1723), em um crescendo orquestral de arrepiar e que fez mais de um espectador ir às lágrimas.

Falando no barroco, talvez tenha feito falta o cravo, provavelmente pelo uso do teclado eletrônico utilizado para substituir o som do antigo instrumento de origem medieval.

Deu uma vontade danada de pedir para a classe política que estava presente – a senadora Soraya Thronicke, a prefeita Adriane Lopes e a secretária municipal de Cultura, Mara Bethânia Gurgel – sanar a lacuna.

(Reconhecendo: a senadora propôs uma emenda parlamentar para alavancar a música de concerto em todo o Estado e a Orquestra Sinfônica de Campo Grande, coordenada pelo maestro Jardel Tartari, é uma iniciativa bancada prioritariamente pela prefeitura da Capital. Que venham, então, muitos cravos para MS. No momento, até onde se sabe, não há nem sequer um exemplar do instrumento em território sul-mato-grossense.)

VALSA E BRASILEIROS

A noite teve ainda muito mais: “Danúbio Azul”, a valsa de Johann Strauss II (1825-1899) eternizada no cinema por Stanley Kubrick (1928-1999); “Dança Húngara”, de Johannes Brahms (1833-1897), com direito a acompanhamento de palmas da plateia na versátil e simpática condução de Martinelli; o norueguês Edvard Grieg (1843-1907); e ainda três brasileiros.

Além de Ernani Aguiar, teve também o modernista Heitor Villa-Lobos (1887-1959) e César Guerra-Peixe (1914-1993) – outro filho de Petrópolis –, de quem se ouviu uma vibrante releitura do maracatu pernambucano.

Se a missão era marcar o lançamento da 17ª edição do Festival Encontro com a Música Clássica, que ocorrerá entre os dias 26 e 30 de agosto, o concerto desta segunda foi mais que próspero. Uma festa e tanto para os sentidos.

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Saúde Bucal

Como vão seus dentes?

Saiba mais sobre alguns hábitos e crenças que prejudicam os dentes e conheça dicas sobre a melhor forma de cuidar desses importantes aliados do organismo, fundamentais para a mastigação, a digestão e o bem-estar

18/09/2024 10h00

Pixabay

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O cuidado com a saúde bucal, tão fundamental para a manutenção da saúde como um todo, requer atenção e conscientização da população. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o assunto apontam que mais de 34 milhões de brasileiros acima de 18 anos perderam mais de 13 dentes por falta de acompanhamento odontológico e de cuidados básicos.

Conforme Sumatra Melo da Costa Pereira Jales, cirurgiã-dentista habilitada em odontologia hospitalar e coordenadora de equipe em uma rede de hospitais em São Paulo, quando o cuidado com os dentes é ignorado, pode haver proliferação de fungos e de bactérias, que causam sérias doenças à boca e aos demais órgãos e constituem fatores de risco para doenças como aterosclerose, arritmias, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto do miocárdio.

“A cárie e a doença periodontal são focos de infecção bucal e podem, por meio da circulação sanguínea, afetar órgãos como o coração e o cérebro, podendo levar à endocardite infecciosa e ao abscesso cerebral, que constituem condições graves de saúde”, detalha.

Além disso, inúmeras crenças em relação aos hábitos de higiene bucal podem atrapalhar o processo, tornando a conscientização sobre os cuidados com os dentes tão importante quanto o acesso ao cirurgião-dentista. Segundo o mesmo levantamento do IBGE, menos da metade dos brasileiros realiza consultas periódicas.

A cirurgiã-dentista explica que muitos mitos em relação aos cuidados com os dentes precisam ser combatidos, a fim de minimizar seus danos de maneira ampla. Abaixo, a dra. Sumatra lista os principais hábitos ou crenças que prejudicam a saúde bucal.

GENGIVA SANGRANDO?

A gengiva sangra porque está inflamada e, muitas vezes, pela falta de higiene oral adequada. Portanto, deve-se manter a escovação, a fim de controlar a inflamação e parar o sangramento.

DENTES BRANCOS?

A dentição decídua, aquela formada por dentes de leite, é branca, por isso recebe esse nome. Já a dentição permanente é mais amarelada, por conta da espessura maior da dentina. Portanto, a coloração dos dentes não está associada à falta de higiene oral.

ESCOVAR COM FORÇA?

Os dentes devem ser escovados com uma escova de cerdas macias e de forma delicada. “Caso contrário, pode ocorrer retração gengival, que expõe a dentina, uma parte sensível do dente, levando a um quadro de sensibilidade dentinária”, diz a médica.

SEM DENTADURA?

Durante o sono, ocorre uma redução da produção de saliva, que protege dentes e mucosas contra infecções. A permanência das próteses favorece a ocorrência de candidíase oral (estomatite protética) no céu da boca, infecção mais conhecida como sapinho, portanto o correto é removê-las.

MAIS CREME DENTAL?

O que importa é a qualidade da higiene oral, e não a quantidade do creme dental. O ideal é utilizar a quantidade de creme dental do tamanho de um grão de ervilha.

E OS ANTIBIÓTICOS?

Apenas os medicamentos à base de tetraciclina causam efeitos colaterais que danificam os dentes. Todos os outros antibióticos, desde que prescritos adequadamente, não representam riscos à saúde bucal. “A tetraciclina danifica o esmalte dentário e altera a cor dos dentes, tornando-os acinzentados”, afirma a especialista, destacando que esses efeitos colaterais representam risco apenas enquanto o dente está em formação.

QUANDO ESCOVAR?

É fundamental a escovação dos dentes após cada refeição principal, não sendo necessário mais do que isso para garantir a saúde bucal. “O importante é a qualidade da higiene, já que para uma higiene oral adequada deve-se utilizar creme dental, escova de dentes e fio dental. Esse trio promove uma higiene bucal adequada por meio da remoção química e mecânica do biofilme dental”, completa a dra. Sumatra.

A cárie, o flúor e a IA

As cáries surgem a partir de bactérias que se alimentam dos restos de alimento depositados nos dentes. Esses microrganismos formam placas e produzem um ácido que, aos poucos, vai corroendo os minerais que formam o dente, até formar um buraco. 

Elas são consideradas uma doença crônica não transmissível, e, em 2015, o gasto com seu tratamento em todo o mundo foi de 245 bilhões de dólares, segundo estudo da universidade britânica Kings College London.

Segundo o Ministério da Saúde, 50% das crianças de zero a cinco anos têm cárie no Brasil. Um dos motivos é a falta de orientação sobre como se alimentar corretamente e como escovar os dentes. 

A cárie é comum entre as crianças por causa do consumo de produtos industrializados e porque, muitas vezes, os pais também acabam deixando de lado a escovação. 

Ainda que na escola exista orientação para os professores, as crianças passam a maior parte do tempo em casa, daí a importância de esclarecer os pais e responsáveis.

FLÚOR

O flúor é um mineral poderoso na prevenção da cárie. A dentista Gabriela Couto explica que ele promove a remineralização do dente, ou seja, consegue pegar o cálcio da saliva e devolver para os dentes. O mecanismo impede a bactéria, que normalmente habita a boca, de fazer os temidos “buraquinhos”.

Segundo a especialista, a concentração do produto em consultórios odontológicos é “muito maior” do que em soluções caseiras. No entanto, a maioria das pastas de dente disponibilizadas no mercado também conta com o mineral, em menor escala. 

No Brasil, uma lei aprovada em 1974 obriga qualquer estação de tratamento de água a ajustar a concentração do fluoreto, para que seja capaz de auxiliar na prevenção de alguns casos de cárie. 

O produto é colocado na etapa final do tratamento, quando a água já está filtrada.

IA

Em quase 150 anos, os tratamentos e a qualidade dos serviços oferecidos pela odontologia evoluíram muito e já contam com inteligência artificial (IA), que, inclusive, é capaz de guiar cirurgias bucais. Além disso, já existe um equipamento que trata a cárie com laser. 

O desafio, porém, é ampliar o acesso à tecnologia: ainda há poucas máquinas como essa disponíveis no Brasil. 

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Diálogo

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

18/09/2024 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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JOHN LENNON - CANTOR E COMPOSITOR INGLÊS

O mundo é como uma festa em que entramos 
sem sermos convidados e, depois, 
saímos sem nos despedirmos”.

FELPUDA

Enquanto a maioria dos candidatos à Prefeitura de Campo Grande fala de suas origens um tanto quanto penosas, tem gente com dificuldades para emplacar um enredo que faça alguém chorar pela penúria de outrora. É que nasceu no chamado berço de ouro, 
e a fatia do seu pão nunca caiu com a parte da manteiga virada para o chão. Os marqueteiros, esses sim, estão tentando tirar leite de pedra para mostrar que a figura é do povão e que conhece as suas necessidades, além de adorar um salgadinho de feira. Se colar...

Diálogo

Espera

A torcida para que Bolsonaro venha a Campo Grande e a Dourados, locais onde o PL apoia candidatos do PSDB e ocupa vagas de vice, estaria dando a impressão para o eleitorado, segundo político observador, de que ganhar essa eleição depende única e exclusivamente do ex-presidente.

Mais

Ironicamente, o antenado político tem dito que o pretenso potencial eleitoral dos dois candidatos deve ter sido uma das moedas de troca para a aliança, senão os liberais estariam nas cabeças das chapas. Sendo assim...

DiálogoRoberto Rech e Nair Gonçalves Rech

 

DiálogoGisele Maluf e Odine Simon

Sinal

O governador Eduardo Riedel sinalizou que a mudança no secretariado não deverá atingir Casa Civil, Segurança, Saúde e Assistência Social. Para demonstrar isso, promoveu reunião com os titulares desses órgãos e orientou sua assessoria de comunicação a divulgar o encontro, “para desde já discutir ações e entregas a serem feitas durante o próximo ano”. A mexida no primeiro escalão abrangeria quatro secretarias, conforme os comentários que se ouve nos bastidores, e deverá ocorrer depois das eleições.

Pavimentando

O comando do PL em MS, a partir de janeiro de 2025, nas mãos do ex-governador Reinaldo Azambuja é um indicativo de que o PSDB está em seu estertor, segundo se fala em nível nacional. Já há quem acredite, inclusive, em uma fusão da legenda com o MDB a fim da criação de um novo partido. Azambuja está se antecipando, e se realmente ocorrer o fim do tucanato, ele estará dando as cartas nas hostes liberais e preparando seu caminho para a disputa do Senado.

Time

Por falar em Reinaldo Azambuja no PL, muitas mudanças poderão ocorrer nas prefeituras que porventura venham a ser administradas, a partir de 2025, por candidatos eleitos neste ano pelo PSDB. Esses poderão mudar de partido, ingressando na legenda liberal. Prefeitos não precisam de janela partidária para mudar de endereço a qualquer momento. É esperar para ver.

ANIVERSARIANTES

Dr. Fernando Mauro Moreira Marinho, 
Carolina Rebello Hilgert, 
Maria Eduarda Pedrossian Faria Gatti, 
Norma Suely Freitas Barbosa,
Gutemberg (Guy) Judson Salgado Machado,
Eduardo Elias Seba, 
Walter Ferreira Cruz,
Jeronymo Almeida Muniz, 
Josivan Lourenço Pereira,
Maria Aparecida Vieira,
Karollyne Aparecida Castoldi Brotto,
José Soares Ribeiro,
Jeomeire da Silva Valdez,
Ciro de Melo Neto,
Carlos Wilson Tavares,
Alessandra Pereira Terra Costa, 
Maria Nilene Badeca da Costa, 
Edson Luiz de David, 
Ivan Carlos do Prado Polidoro,
Dr. Antônio Gentil Neto, 
Dr. Carlos Alberto Langassner,
Veronica Daúde Monaco, 
Neyre Moraes Barbosa,
Regis Domingos Peruzzo,
Rodrigo Alejandro Serrada Benevides,
Laura Cristina Moura Savioli,
Dirce Estsuko Miyahara Lara, Archimedes Francisco Delgado, 
Cleuza Pereira Duarte Bicglia,
Juarez Canhete Costa,
Kuniko Kamimura,
Taylise Romero Balbino,
Isabel Maria Munari,
Priscila Menezes Rodrigues Baziliche, 
Adela Garcia Rocha,
Carlos Roberto Takayassu,
Maria de Lourdes Lino Menezes,
Olga Luiza de Campos Soares,
Nelson Alves Filho,
Eronilde Nunes Rodrigues,
Dr. Joel Miyahira, 
Eneida Cangussu Soares, 
Fatima Maria Nunes Rosa,
Antonieta Ferreira,
Adelaide Pereira Andrade,
Dayla Granero,
Marlene Terezinha Mourão,
Leonete Espírito Santo,
Aikel Nakazato,
Leomir Albuquerque Cândia,
Vânia Maria de Souza Rosa,
Marizete Pereira de Souza,
Cleuza Flôres Taborda,
Marta Marques Petrônio,
Isis Pereira de Oliveira,
Dulce Pandin,
Joaquim Lopes de Oliveira,
Maria de Lourdes de Souza,
Neide Cristina Soares Lima,
Miguel Afonso de Almeida,
José Carlos Meneses Alves,
Humberto da Costa,
Uilson da Silva Torres,
Maria Cristina de Souza Desiderio, 
Dr. Amauri Ferreira de Oliveira, Aldeir Moreno Filho,
José Antônio Lopes,
Ana Maria Kemp Falcon, 
Aparecido Vieira da Silva,
Eunice Silva Santos,
Fábio Moreira Carneiro,
José Cruz Solles Neto,
Milton Costa Farias,
Ramão Renato Garcia,
Iran Motti da Silva,
Marco Antonio Duarte Cazzolato,
André Louis Pires Bastos,
Maria Celina Abdala,
Ivone de Jesus Souza,
Mauricio de Paula Jacinto,
Nilza da Silva Cabalheiro,
Elizete Cardoso,
Judiclei Lopes Alonso,
Anderson Luiz Paim,
Paulo Roberto Rodrigues 
da Silva Santos, 
Maria Cecília Ferreira Abdo,
Antonio Rosário Migliorini,
Laerte José Prietto, 
Álvaro Alves Lorentz, 
Dr. Luiz Carlos Areco,
Heraldo Bojikian,
Edson Tavares Calixto,
Fernando Henrique Luchetti Rodrigues,
Humberto Chelotti Gonçalves,
Telma Ifran de Freitas Oliveira,
Veraluce de Souza Pereira,
Maria Alves Siqueira Neves,
Adolfo Wagner Areco Gonzales,
Renata de Rezende Alves,
Antonio Annibelli Neto, 
Manuelle Senra Colla,
Rosa Nadime Saueia,
Marcelo Salles Munerato,
Ayres Cândido de Paula Neto.

*Colaborou Tatyane Gameiro

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