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Diálogo

Quem vem soltando fogo pelas ventas é o deputado estadual Roberto Hashioka...Leia na coluna de hoje

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Albert Schweitzer - teólogo alemão
"A nossa civilização está condenada porque se desenvolveu com mais vigor materialmente do que espiritualmente. O seu equilíbrio foi destruído”.

FELPUDA

Quem vem soltando fogo pelas ventas é o deputado estadual Roberto Hashioka (União Brasil), depois que sua esposa, Dione Hashioka, perdeu a eleição para prefeita de Nova Andradina. Ele atribui a derrota a suposta manobra do PSDB, seu partido anterior, e, inclusive, a órgãos de imprensa da região. Detalhe: na administração do então governador tucano Reinaldo Azambuja, ele ocupou importantes cargos de confiança. Pelo jeito, perdeu as penas, mas está com garras afiadas contra o ninho onde esteve abrigado durante muitos anos. As urnas despedaçaram o coração e o amor acabou.

Japão

De hoje até domingo, será realizado o 4º Festivaldo Japão MS, tendo como local o Shopping Bosque dos Ipês. A entrada é a doação de 1 quilo de alimento não perecível, e a variada programação acontecerá das 11h às 22h.

Mais

As duas atrações mais aguardadas, além dos shows de artistas convidados, são a Samurai Run 2024, corrida que acontecerá hoje, às 19h, e o Concurso Miss Nikkey Mato Grosso do Sul. Haverá praça de alimentação com comidas típicas.

Luiz Octavio de Pinho e Patricia - Foto: Studio Vollkopf
Luiz Octavio de Pinho e Patricia - Foto: Studio Vollkopf
Renzo Schmitz - Foto: Rafael Cusato
Renzo Schmitz - Foto: Rafael Cusato

“Suando”

Neste fim de ano, o número de projetos para análise e aprovação dos deputados por parte do governador Riedel tem sido expressivo. Para se ter uma ideia, somente nesta quarta-feira chegaram mais seis propostas. Os parlamentares estão se dedicando às votações e, por enquanto, não se fala em sessões extraordinárias, que em outras épocas ocorriam até o início da noite.

Alterando

Um dos projetos do Executivo é o que altera parágrafo de lei sobre câmeras nas escolas. A proposta determina que câmeras de vídeo devem ser instaladas de modo a preservar a privacidade dos alunos e dos funcionários, sendo vedada a captação de áudio. A alteração também traz em seu texto que é vedada a instalação de câmeras de vídeo e de áudio em salas de professores, banheiros, vestiários e outros locais de reserva de privacidade individual.

Justificativa

No projeto, o governo informa que, de acordo com dados fornecidos pelo Núcleo de Monitoramento de Ocorrências da Secretaria de Estado de Educação, estão ocorrendo práticas reiteradas de furtos, ameaças, agressões físicas, porte de armas, crimes sexuais, entre outros. A alteração seria pela necessidade de coibir práticas abusivas nas escolas, além de favorecer a apuração pedagógica e criminal dos casos de indisciplinas ou de condutas ilícitas, para que haja um ambiente escolar seguro.

Aniversariantes

  • Dra. Damiana Buzeti Florido, 
  • Viviane Diniz,
  • Jorge Luiz Capelli de Campos, 
  • Ágatha Mislayne Pereira de Souza, 
  • Dra. Vilma Janini Filipovith Simões, 
  • Mônica Maria da Silva Nabhan de Barros, 
  • Reinaldo Carretoni,
  • Anorosval Pedro Leiria da Silva Sobrinho,
  • Zoroina Cavalcanti Borges,
  • Denilson Freitas Sanches,
  • Nelma Medeiros Olivio,
  • Antônio Sérgio Amorim Brochado,
  • Silvana Stocchi Campos Coelho Berno,
  • Benvinda Maldonado da Costa, 
  • Elsita Maria Schardong,
  • Luciano Aparecido Urunaga Mello,
  • Marli Silva de Campos Pavoni,
  • Leni Cardoso,
  • Donizete Aparecido da Silva,
  • Cirene Mascolli Benante, 
  • Ana Paula Amorim dos Santos Dolzan, 
  • Carlos Della Senta,
  • Ricardo Romani Patussi,
  • Thais Helena Vieira Rosa Gomes,
  • Clara Lívia Azevedo Holland,
  • Donizete Corrêa,
  • Assunção Aldave,
  • Felipe Rezek,
  • Frank Edgar Salomon Martinez,
  • Valeriano Lopes Falcão,
  • Alberto Pinto de Araújo,
  • Bruna de Lima Zampieri,
  • Alessandra Salvatori,
  • Dra. Celina Shimabukuro, 
  • Jorge Antônio Sanches,
  • Manoel José Martins,
  • Cecilia Juliana Torres Baes,
  • Mariela Dittmar Raghiant,
  • Maria Angela de Castro,
  • Américo Zeola,
  • Darney Alves Castelhano,
  • Renato Pinto de Castro,
  • Kátia Geleilate Dittmar, 
  • Antônio João de Jonas Júnior,
  • Mauricio Kuniaki Arakaki,
  • Patrícia Kruger Figueira,
  • Sérgio Augusto Serafim,
  • Luis Fernando da Cruz Terra,
  • Joel Jogi Miyasato,
  • Nelma Hélia Medina,
  • Alfredo Alves Nabhan,
  • Luis Fernando Lopes Bomfim,
  • Rosita Shimabucuro,
  • Paula Renata da Silva Oliveira,
  • Erotildes Marques Borba,
  • Cristovão Lechuga,
  • Shirley Eiko Fujiki Akiyama,
  • Deoclides Luiz Pozza,
  • Izabel Cristina Ribeiro de Oliveira,
  • Antônia Magali Lins,
  • Antônio Carlos Vigano,
  • Marcelo Peres de Matos,
  • Antônio Mendes Neto,
  • Cenir Xavier de Oliveira,
  • Fátima Galdino Pereira,
  • Dr. Marcos Aparecido Polon, 
  • Silvio Berri,
  • Nadia Carla Yamakawa,
  • Cláudio Pesuski, 
  • Josemiro Alves de Oliveira,
  • Maria Aparecida Narcisa Fialho,
  • Regiane da Silva Souza,
  • Bárbara Siqueira Campos Fuchi,
  • Claudinéia Aparecida dos Santos,
  • Virgílio Atanasio Fontoura,
  • Elizabete Cristina Bernal,
  • Clotilde Angelo de Oliveira, 
  • Maria Celina Piazza Recena,
  • Virlaine Moraes Gomes,
  • Simone Massilon Bezerra,
  • Gledson Fernandes Leite,
  • Dilma Monteiro Ferreira, 
  • Carlos Eduardo Silva Gimenez,
  • Marli Aparecida Quadros,
  • Cristiano Alcântara Silva,
  • Giovana Campos Veronesi,
  • Glória Dayane Matos Leite do Espírito Santo,
  • Everton Marczewski,
  • Luyone Sizue de Barros Higa, 
  • Suely Fazinga Businaro,
  • Ana Andrea Lima Oliveira Dalenogare,
  • Nair Fátima Caniatto,
  • André Luiz Godoy Lopes,
  • Mário Márcio Figueredo Pedroso,
  • Joaquim Francisco Alves,
  • Francisco Kennedy Campelo de Souza,
  • José Aurelio de Lima Alves,
  • Sandra Pereira dos Santos,
  • José Roberto Marin Ferraz,
  • Juliana Silva Martins,
  • Elaine Cristina Felix Ferreira da Silva,
  • Julio Cesar Lopes de Oliveira,
  • Joana Martins Corrêa de Paula,
  • Edneia Soares Bastos Santos.

*Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

Correio B+

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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