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Raça Negra entra em contagem regressiva para um cruzeiro musical com mais seis atrações

Após show de celebração pelos quarenta anos de carreira, realizado em São Paulo na semana passada, Raça Negra entra em contagem regressiva para um cruzeiro musical com mais seis atrações

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Na virada da década de 1980 para os anos 1990, as rádios brasileiras ainda eram dominadas por canções estrangeiras.

Ao lado da invasão do rock nacional no dial, que começou a mudar a preferência pelo cardápio musical gringo, uma nova onda do pagode ajudava a engrossar a resistência das FMs.

E, na crista da onda, surfando um sucesso atrás do outro, estava o Raça Negra, um dos grupos que injetaram novidades na sonoridade do samba, incluindo elementos de sopro.

O vocalista Luiz Carlos, com o seu timbre sentimental e carismático, criou um estilo de cantar que se tornou quase uma “herança” que passa de geração para geração. Entre diversos outros hits, “Cheia de Manias” pode ser considerado uma espécie de hino da música popular brasileira. Basta os primeiros acordes para que as pessoas já identifiquem o famoso “didididiê”.

Fenômeno de público há décadas, em qualquer recanto do País, o Raça Negra subiu ao palco do Espaço Unimed, em São Paulo, na quarta-feira (11), para cantar com uma multidão – a capacidade do espaço é para até oito mil pessoas, mas não foi divulgado o público total presente – os sucessos que embalaram 40 anos de carreira e que prometem ainda render muito mais ao grupo, dono do maior cachê nacional durante os anos 1990 e de marcas como 40 milhões de cópias de discos vendidos.

CRUZEIRO

Sem interromper a concorrida agenda de shows, que o fez passar, por exemplo, por Três Lagoas em 17 de agosto, na mais recente apresentação do grupo em MS, o Raça, como dizem os fãs de modo carinhoso, fez show em Uberlândia, no fim de semana, e continua a turnê celebrativa por outras cidades enquanto entra nas últimas semanas da contagem regressiva para o que promete ser o ponto alto da comemoração: um cruzeiro, de 9 a 12 de novembro, partindo de Santos (SP), com seis outras atrações a bordo.

Belo, É o Tchan, Leonardo, Alexandre Pires, Menos É Mais e Fundo de Quintal são os nomes convidados para os shows ao lado de Luiz Carlos e demais integrantes do Raça Negra no projeto Cheia de Manias em Alto-Mar.

O roteiro exato dos quatro dias de festa será anunciado mais adiante, às vésperas da partida, por conta das condições climáticas.

Os shows serão realizados no deck da piscina do navio MSC Preziosa, equipado com yacht-club, cassino, teatro, cinema, simulador de corrida automobilística e outras instalações que proporcionam entretenimento e conforto enquanto a embarcação, conforme anunciado, estiver singrando “por 72 horas rumo ao sol”. Por quanto sai a farra?

Além da despesa com taxas portuárias (R$ 800) e, para quem precisar, com translado a partir de São Paulo (R$ 200), os valores por pessoa variam de R$ 1.668 a R$ 11.988. O pagamento pode ser dividido em até 12 vezes. Mais informações: (11) 3624-9007 ou cheiademaniasemaltomar.com.br.

CARREIRA

Aos 66 anos e músico desde os 15, Luiz Carlos, além de cantor e compositor é o cabeça do Raça Negra, único integrante da formação original e principal responsável pela trajetória de sucesso do grupo, que já teve música no Guinness Book – “É Tarde Demais”, pelo recorde de execução em um único dia – e já se apresentou para mais de um milhão de pessoas, no Vale do Anhangabaú, na capital paulista.

O Raça Negra já fez shows em quase todos os países da América Latina, cinco nações europeias e também nos Estados Unidos, além de apresentações em Angola e Cabo Verde, no continente africano, e no Japão. A partir de 2010, o grupo passou a fazer 160 shows por ano.

Tudo começou com apenas três integrantes, sob o nome de A Cor do Samba. Com sete integrantes, a estreia em disco, já como Raça Negra, foi em 1991.

A partir de “Caroline” e “Cigana”, com um sucesso atrás do outro, o Raça foi virando o fenômeno de arrastar multidões que segue com fôlego em pleno século 21.

Em telenovelas, o grupo emplacou quatro faixas: “Tiro ao Álvaro”, em “O Mapa da Mina” (1993), “Sempre Há Saída”, em “Por Amor” (1997), “Cigana”, em “Celebridade” (2003), e “Cheia de Manias”, em “A Dona do Pedaço” (2019).

Com quarenta álbuns, entre discos de estúdio, ao vivo ou coletâneas, e nove DVDs lançados, o grupo contou com as participações de Jorge & Mateus, Dilsinho, Tierry, Anselmo Ralph, Joey Montana e a cantora Juliana Paes em seu trabalho mais recente, “O Mundo Canta Raça Negra” (2022), gravado em Florianópolis (SC).

DIVERSÃO

5 aplicativos para fazer revelação de amigo da onça

Chegou a época das festas de fim de ano e com ela a tradicional brincadeira do amigo secreto. Conheça os melhores apps para organizar e tornar a revelação ainda mais divertida

12/12/2025 13h37

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A brincadeira do amigo oculto, também conhecida como amigo da onça ou amigo secreto, é uma tradição que reúne famílias, amigos e colegas de trabalho durante as festas de fim de ano.

Com a tecnologia cada vez mais presente no nosso dia a dia, surgiram diversas ferramentas digitais para facilitar a organização e tornar o momento da revelação ainda mais especial.

1. Amigo secreto (My Secret Santa)

Considerado um dos mais completos do mercado, o aplicativo Amigo Secreto permite criar grupos, sortear participantes automaticamente e enviar notificações para todos os envolvidos.

O diferencial está na função de revelação gradual, onde dicas sobre quem é o amigo secreto são liberadas aos poucos, aumentando a expectativa e a diversão.

Baixe no Google Play para Android

Baixe na App Store para Iphone

2. Sorteio fácil

Com interface intuitiva e design moderno, o Sorteio Fácil se destaca pela simplicidade. O app permite definir valores mínimo e máximo para os presentes, criar listas de desejos e fazer o sorteio mesmo sem que todos os participantes tenham o aplicativo instalado. Na hora da revelação, oferece recursos de animação que tornam o momento mais emocionante.

Baixe no Google Play para Android

Versão não disponível para IOS

3. Secret Santa

Popular em vários países, o Secret Santa traz recursos de chat integrado para que os participantes possam interagir anonimamente antes da revelação. O aplicativo também permite fazer enquetes sobre local e data do encontro, facilitando a organização do evento.

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Baixe na App Store pra Iphone

4. DrawNames

O DrawNames é ideal para grupos grandes e famílias numerosas. Além do sorteio tradicional, permite criar exclusões (para evitar que casais ou irmãos tirem um ao outro) e possui uma ferramenta de revelação ao vivo, onde todos podem participar simultaneamente através de videochamada integrada.

Baixe no Google Play para Android

Baixe na App Store para Iphone

Site oficial também disponível

5. Amigo oculto online

Gratuito e sem necessidade de cadastro, o Amigo Oculto Online funciona diretamente pelo navegador. Perfeito para quem prefere praticidade, o app envia o resultado por e-mail ou WhatsApp e oferece templates personalizáveis para a revelação, com temas natalinos e de fim de ano.

Baixe no Google Play para Android

Dica Extra:

Independente do aplicativo escolhido, o mais importante é o espírito de confraternização que a brincadeira proporciona.

Os apps são apenas ferramentas para facilitar a organização e adicionar um toque de modernidade a essa tradição tão querida pelos brasileiros.

AGENDA CULTURAL

Fim de semana tem ópera afro-brasileira, música e cinema

À frente da banda O Capuz Negro, cantor e multi-instrumentista Jorge Aluvaiá lança ópera afro-brasileira "Crônica sob o Céu Lilás"; Simona e Vozmecê agitam Praça Bolívia; Rose Mendonça estreia solo de dança e, em Corumbá, tem "Moinho In Concert"

12/12/2025 09h00

Ao lado da banda O Capuz Negro, o multi-instrumentista (ao centro) estreia a ópera afro-brasileira

Ao lado da banda O Capuz Negro, o multi-instrumentista (ao centro) estreia a ópera afro-brasileira "Crônica sob o Céu Lilás", amanhã, às 19h, no Teatral Grupo de Risco Divulgação

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O irrequieto multiartista Jorge Aluvaiá está fechando este ano com um ambicioso projeto. À frente da banda O Capuz Negro, ele estreia amanhã, às 19h, no Teatral Grupo de Risco (Rua Trindade, nº 401, Jardim Paulista), o show “Crônica sob o Céu Lilás”, que o próprio músico define como uma “ópera espacial afro-brasileira, um concerto surrealista que envolve tradição oral e retoma as raízes afro-brasileiras, com música, poesia e imaginação”.

No palco, com os seis parceiros do Capuz, Aluvaiá vai mostrar as 18 faixas que dão vida ao enredo do novo trabalho. As composições acompanham, com “muita mística”, a jornada de um viajante imaginário, o Mensageiro Rubro, considerado pelo band leader uma “entidade cósmica”, que vive uma epopeia ao aportar no Brasil do século 19, quando perde a capacidade de voar.

Para tentar superar sua condição, Rubro acaba hibernando nas águas do Rio Paraguai e, nessa nova realidade, inicia uma intensa trajetória de “brasilidade”, ritmos diversos, performances e ensinamentos ancestrais.

“A gente conta essa história através de um espetáculo musical, um concerto, e me utilizo também de linguagens da arte, como poesia declamada, para dar vida a essa proposta, para trazer a potência e as possibilidades do fantástico, que é a pulsão de vida, da criatividade, da imaginação”, viaja Aluvaiá.

Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla, por R$ 20. A produção do evento anuncia também uma campanha de “apadrinhamento de ingressos” para contemplar jovens de instituições beneficentes, com cada entrada ao custo de R$ 18.

PRAÇA BOLÍVIA

A última edição deste ano da feira cultural Praça Bolívia, neste domingo, das 9h às 14 horas, será embalada por seis atrações musicais: o veterano Simona, o duo Vozmecê, Dandaras, Menos Pausa, Sangre Latino e Nobres. O evento conta com estandes de arte e artesanato, moda, pratos típicos e antiguidades. Endereço: Rua da Garças com Rua Aníbal de Mendonça, Bairro Santa Fé.

ROSE NA DOBRA

A dançarina Rose Mendonça estreia hoje o solo de dança “Dobra no Tempo”, às 19h, na Estação Cultural Teatro do Mundo. Uma segunda apresentação está agendada para amanhã, na sede da Central Única das Favelas (Cufa), na Rua Livino Godói, nº 710, Jardim São Conrado, às 16h. Os ingressos estão disponíveis gratuitamente na plataforma Sympla.

O solo integra o projeto Corpo-Território, que envolve ainda a realização de a oficina de house dance Tessituras Dançadas, amanhã, das 9h às 11h, no Centro Cultural José Octávio Guizzo.

O projeto busca democratizar o acesso a produções artísticas, contribuir para a visibilidade das danças negras na cidade, ampliar as discussões e estimular reflexões sobre a dança na sociedade, fortalecer a memória da arte contemporânea negra local e oportunizar um espaço seguro para debates acerca das questões raciais e de gênero.

Com direção artística de Simone Vieira, “Dobra no Tempo” se coloca como “um ritual” de movimento e som para despertar a potência do corpo e da presença, em que cada movimento é um gesto de afirmação e cada som é uma vibração capaz de ressoar no indivíduo.

“Com a intensidade da música house, seu fluxo único e mistura poderosa, no solo exploro a relação entre o meu corpo, o espaço e o tempo em um jogo de improviso, com os passos básicos e complexos da house dance e as corporeidades das danças afro-brasileiras”, afirma Rose, que, para realizar o projeto, contou com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), do governo federal e do Ministério da Cultura, sob operação da Fundação Municipal de Cultura de Campo Grande (Fundac).

“Dobra no Tempo” tem produção-geral de Ariane Nogueira, produção executiva de Marcos Mattos, Livia Lopes como social media, design gráfico de Leonardo Sales, produção audiovisual de Kaique Andrade, Jessé Macedo e Karem Martins como intérpretes de Libras, criação e confecção de figurino de Jéssika Rabello (Ajuberô Ateliê) e assessoria de imprensa por Isabela Ferreira (Reconta). As apresentações contarão com a participação da artista Aline Serzedello Vilaça.

“MOINHO IN CONCERT”

O Moinho Cultural realiza, neste sábado e no domingo, mais uma edição do “Moinho In Concert”. Sob a direção geral de Márcia Rolon, o espetáculo foi anunciado como “uma travessia que mistura memória, sonho e ancestralidade”, conduzindo o público pelos caminhos do Peabirú, a antiga rota sagrada dos povos originários, com música, dança e imagens.

A montagem reúne mais de 500 artistas, entre orquestra, coral, bailarinos, crianças, adolescentes e jovens atendidos pela ONG, tornando-se uma das maiores produções culturais da região.

O mergulho no imaginário da rota é acessado por jogos de amarelinha, explorando símbolos como o caracol e a cruzada para construir uma narrativa que convida o público a refletir sobre travessias internas, pertencimento e superação.

“Estamos alinhavando um novo Peabirú, como o sonho e o jogo de amarelinha, com a intenção de levar todos para o seu próprio céu”, diz Márcia Rolon. As apresentações serão às 19h30min, na sede do Moinho, em Corumbá.

A equipe de criação reúne pesquisa de linguagem e concepção coreográfica de Fernando Martins, a coreógrafa e ex-primeira bailarina do Stuttgart Ballet Beatriz Almeida, o ator Arce Correia, coralistas, músicos e o artista Leoni Antequera, da Bolívia.

A trilha sonora, com arranjos assinados por ex-alunos do Moinho, é inspirada no barroco sul-americano. Os figurinos foram confeccionados, dentro da instituição, por mães de participantes, retomando uma tradição afetiva que aproxima famílias do processo artístico.

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