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Renata Castro: Ela completa 50 anos e 40 de carreira e conta tudo com exclusividade ao Correio B+

"Acho que estamos no meio de uma mudança importante na forma de se fazer e consumir arte".

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Festejando 50 anos e 40 de carreira, Renata Castro Barbosa está no elenco do longa “Ninguém é de ninguém”, baseada em obra homônima, com direção de Wagner de Assis, que estreia no dia 20 de abril.

Recentemente, fez participação em Travessia como a mãe de uma adolescente assediada na internet por um pedófilo e está rodando a série "Matches", da Warner. Em breve, ela também poderá ser vista na série “A Magia de Aruna”, da Disney+.

Durante seis anos, Renata Castro Barbosa fez parte do elenco do extinto “Zorra”, na Globo, onde chegou a estrelar ao lado de seu namorado, o ator Léo Castro, o primeiro quadro fixo do humorístico chamado "Bia e Maurício", onde retratavam divertidas situações de um casal na quarentena provocada pela pandemia de Covid19. As esquetes - que também eram exibidas numa versão maior no Gshow -  foram gravadas na casa da atriz

Seu primeiro trabalho foi na novela “Vale tudo”, mas a atriz ganhou destaque ao viver a doce Letícia no sucesso internacional, a novela “Tieta” também na TV Globo.

Depois disso, durante dois anos, a carioca participou da aclamada série infantil “Caça talentos” (que está sendo reprisado no Viva) e depois passou mais dois anos como a divertida Gislene, a bigoduda rival de Marinete, na série ”A Diarista”.

Renata Castro também estrelou as séries “Cilada” e “Alucinadas”, do Multishow, e fez parte do elenco de novelas como “O Profeta”, “Sete Pecados”, “Caras e Bocas” e “Amor à Vida”.

No cinema, atuou em 10 filmes , sendo o último lançado em 2017. Nos palcos, ela esteve em mais de uma dezenas de peças, como os sucessos “Os Famosos Quem” e “Toalete”.

Renata conversou com o Correio B+ esta semana com exclusividade e fala sobre seus 40 anos de carreira, família, TV, projetos e beleza aos 50.

Renata Castro é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Sérgio Santoian - Diagramação Denis Felipe/Denise Neves

CE - Renata, como você analisa esses seus 40 anos de carreira?
RC -
Suados ! (risos). Quando olho para trás, vejo o quanto eu já caminhei. Não foi fácil. Muitas vezes pensei em desistir, mas sou apaixonada pelo que faço!

Sou muito orgulhosa de tudo que conquistei, das menores coisinhas, cada detalhe bobo, até as grandes conquistas. Ao longo desses anos conheci pessoas incríveis, trabalhei com ídolos, aprendi com eles… Tenho muito respeito pelo meu trabalho. Me sinto realizada, mas com muito a realizar ainda! Que venham mais 40!

CE - O que ainda não realizou na carreira e qual seu momento mais marcante?
RC -
 Ih, ainda não realizei muita coisa! Ainda não fiz uma grande vilã, por exemplo. Adoraria! Acho que seria um desafio e tanto! Tenho tantos momentos marcantes na minha trajetória, mas acho que minha cena com Bete Mendes em “Tieta” (em que vivíamos mãe e filha), onde nossas personagens conversam sobre a descoberta da traição do pai, foi um momento muito marcante pra mim.

Eu era muito nova e a Bete estava voltando a fazer novela.  Foi lindo e ficou no meu coração nossa troca e nossa emoção. Outro momento bem marcante para mim foi a cena em que minha personagem apanha do namorado em “Amor à vida”. O Walcyr abordou esse tema de violência doméstica com primazia e foi uma cena difícil de fazer!

CE - Você estreou na TV em Vale Tudo e, em breve, vai poder ser vista no streaming da Disney Plus na série “A Magia de Aruna”. Como você observa o mercado do audiovisual desde seus primeiros trabalhos?
RC -
 Muita coisa mudou. Desde a tecnologia, com o 4K, por exemplo, até a forma como as pessoas assistem. No final de “Vale tudo”, por exemplo, colocaram TVs nos saguões dos teatros para ninguém perder. As pessoas pararam para assistir.

Hoje, elas poderiam ver depois, nos streamings, ou pelo celular sentados até dentro do ônibus. A chegada dos streamings é super importante para que se abra o mercado para mais gente trabalhar e para que o público tenha mais possibilidades de ver vários tipos de história. Quando comecei, as oportunidades eram menores para todos (público e equipes). Mas uma coisa não muda. A nossa vontade de contar uma boa história!

Renata Castro - Foto: Sérgio Santoian

CE - Hoje, com tanta experiência e reconhecimento, acha que fazer novelas ainda é importante pra carreira de atores no Brasil diante da diversidade de mídias hoje existentes?
RC - 
Que as novelas ainda dão visibilidade, é um fato. O brasileiro ainda é um povo noveleiro! Mas não acho que seja necessário fazer novela para se consolidar uma carreira.

Hoje em dia, tem tanta gente ganhando dinheiro e fazendo fama na internet sem necessidade de grandes esforços. E, ao mesmo tempo, tanta gente talentosa conseguindo mostrar seu trabalho sem depender de ninguém nessa mesma internet…

Acho que estamos no meio de uma mudança importante na forma de se fazer e consumir arte, mas, para mim, amor pelo que se faz, dedicação, estudo e perseverança ainda continuam sendo o fundamental. 

CE - Seus últimos trabalhos foram ligados ao humor. É uma escolha sua? Na vida, como é o seu humor?
RC - 
Sabe que não. Eu nunca me importei se era ou não humor, Eu sempre gostei dos personagens. Se eu queria ou não contar aquela história. Mas a vida e os convites foram me levando mais para o humor, eu adoro! Amo fazer as pessoas rirem! Sou viciada em gargalhadas, tem coisa melhor?!

Mas não foi uma escolha. No filme “Ninguém é de Ninguém", que acabou de estrear nessa semana no cinema, por exemplo, eu não faço humor. Ao contrário. Trata-se de uma história densa, tensa, sobre relações abusivas.

É um filme espírita, dirigido pelo Wagner de Assis. E eu também adorei fazer, gosto de diversificar, gosto de bons personagens, e na vida, acho que sou bem-humorada. Não sou de me levar muito a sério, rio de mim, sem nenhum problema., prefiro levar a vida assim. Mas quando estou de mau humor também, aí sou BEM chata! Meu filho e meu namorado que o digam! (risos)

CE - Seu filho João está fazendo 18 anos... Como é a Renata mãe? Como é criar um filho em tempos de discussão aberta contra homofobia, racismo, feminismo, misoginia…?
RC - 
Eu amo ser mãe! O João é um filho incrível. Desde pequeno sabe que pode falar o que quiser comigo. Sempre conversamos sobre tudo.

Diálogo é fundamental para todo mundo...ainda mais na relação entre pais e filhos. Sempre fiquei atenta para criar em homem bacana, que respeitasse as mulheres, que pudesse ser quem ele quisesse, que respeitasse e admirasse as diferenças…

E quando digo ficar atenta não é só em palavras, é em ação. Acho que filhos aprendem com nosso exemplo, com nossas atitudes no dia a dia. Acho que deu certo.

Renata Castro - Foto: Sérgio Santoian

CE - Como foi se perceber fazendo 50 anos de idade? 
RC - 
Não vou mentir... Quando foi chegando o meu aniversário foi que eu parei para pensar nisso e me assustei. Nos foi dito o tempo todo que mulheres com 50 anos estão em final de carreira, que estão velhas para isso ou para aquilo…

Quando me dei conta que estava me deixando levar por um conceito estúpido, relaxei. O tempo só anda para frente. E que bom!

Não tenho mais o peito tão em pé como nos meus 20 anos, mas posso garantir que sou uma mulher muito melhor! E para mim é o que está valendo. Tenho muita lenha para queimar ainda e hoje sou muito mais ativa e corajosa do que nos meus 20. Acredite, me prefiro muito mais hoje.

CE - Como a Renata Castro cuida da beleza/estética?
RC -
 Nunca fui muito vaidosa, para desespero da minha mãe! (risos) E ainda não sou muito dos cremes e tratamentos estéticos. Me importo mais com a saúde e em me sentir bem.

Nunca gostei de musculação, academia...mas hoje até que estou gostando. Penso que é um tempo que tiro só para mim, que estou cuidando de mim agora para poder ser uma velhinha ativa. Mas confesso que prefiro quando o treino acaba! (risos)

CE - É a favor de plásticas/procedimentos estéticos? Já recorreu a eles?
RC - 
Sou a favor da pessoa fazer o que ela quiser com o corpo dela. Posso até achar que a pessoa exagerou, mas se ela se sente bem, quem sou eu pra falar alguma coisa. Não fiz nada ainda, mas faria se achasse que iria me deixar mais segura, mais feliz. Sou medrosa com coisas muito invasivas, confesso! 

                         Na novela VALE TUDO - TV Globo - Divulgação


CE - Em suas redes sociais vemos bastante registros do seu cotidiano familiar, com seus amigos e namorado. Como você lida com a questão da privacidade?
RC -
 O que vocês acompanham na minha rede social é o que eu não tenho problema em mostrar ou até acho legal compartilhar. Mas não sou o tipo de pessoa que faz stories da vida, que registra tudo o tempo todo… E respeito a vontade do outro que está comigo.

Por exemplo, o João, meu filho, não gosta que eu poste foto dele sem ele saber. Então, eu não faço. Essa é a privacidade dele. E se seu quero que respeite a minha, tenho que respeitar a dele. Sou daquelas que pergunta se pode postar para quem está na foto ou vídeo comigo. 


CE - E como é a sua relação com os fãs?
RC -
 Adoro! Gosto da troca e respondo todas as mensagens, ouço as histórias, os recados… Tenho muito carinho e respeito por eles. Muitos me mandam vídeos de cenas minhas que eu não tinha arquivado. Às vezes sabem mais do que eu do trabalho que fiz anos atrás.


CE - Você namora Leo Castro, também ator, com quem você já trabalhou no extinto Zorra, da TV Globo. Como é se relacionar com alguém da mesma profissão? 
RC - 
Muito tranquilo. Admiramos o trabalho um do outro e respeitamos nossas escolhas profissionais. A gente entende as ausências, as ansiedades e os medos profissionais um do outro. Acho que isso facilita tudo. Ele é um parceirão de vida!

Com o namorado Léo Castro - Divulgação


CE - Quais os seus próximos projetos?
RC -
 Essa semana foi lançado nos cinemas o filme “Ninguém é de Ninguem” do qual faço parte e, em breve, estreia a série “A Magia de Aruna”, da Disney Plus.

No ano que vem estreiam os longas “A missão de Ulisses” e “Malandro: o errado que deu certo”. No momento, estou rodando a série “Matches”, da Warner, e escrevendo um texto para teatro que pretendo montar ainda em 2023. Ou seja, tenho muitos projetos e quero mais!


CE - O que espera para seus próximos 50 anos?
RC -
 Ter saúde! Quero continuar trabalhando e poder ver um mundo menos individualista, menos raivoso e com mais oportunidades iguais a todos. Parece piegas, eu sei, mas eu realmente acredito que uma sociedade com mais amor e oportunidade de vida para todos fará a gente viver com mais em paz e melhor. 

                                      Na novela AMOR A VIDA - Divulgação

CE - Aliás, em tempos de muita discussão sobre etarismo, o que tem a dizer para as mulheres?
RC -
 Que a gente não acredite que não temos idade para isso ou para aquilo. O tempo é relativo, a vida é nossa e a gente faz o que quiser!  É hora de acabarmos com essa cultura de que depois de certa idade as pessoas perdem seus encantos e precisam ter limites. Também espero ver mais mulheres apoiando umas às outras, sem criticas e julgamentos. Se estamos “envelhecendo” é porque estamos vivas e isso já é um bom motivo de seguir em frente. 

                                          Em Tieta - TV Globo

 

 

 

 

 

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Chá de murta é eficaz contra pressão alta e outras 7 doenças; confira

Mesmo proibida em MS, murta é uma planta medicinal que contém taninos, óleos essenciais e resinas; seus componentes ativos são rapidamente absorvidos pelo organismo

15/01/2025 14h00

Chá de murta é eficaz contra pressão alta e outras 7 doenças; confira

Chá de murta é eficaz contra pressão alta e outras 7 doenças; confira Divulgação

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A lei que proíbe a planta murta em Mato Grosso do Sul foi aprovada, mas enquanto a medida de extermínio não é regulamentada, a planta está sendo substituída aos poucos pela população. 

Essa espécie de dama-da-noite, é hospedeira da bactéria causadora da doença dos citros, "denominada huanglongbing (HLB), que é uma das doenças mais graves e destrutivas da citricultura mundial, tendo em vista que ataca todos os tipos de citros e que, até o momento, não existe tratamento curativo para as plantas doentes".

Comumente usada como “cercas vivas” a planta natural da região asiática compõe atualmente o top 3 de espécies com essa finalidade de cobrir muros e trazer privacidade. A murta também apresenta propriedades digestivas e antimicrobianas, além das folhas , sua casca também pode ser usada no preparo de chás para fins medicinais; confira: 

De acordo com o e-book “Plantas medicinais nativas de uso popular no Rio Grande do Sul” da Universidade Federal de Santa Maria, a bebida é eficaz contra pressão alta, amenizar náuseas e possui ação antileucorréica - corrimento vaginal, antiespasmódica - contrações involuntárias de músculos e também antidiarréico

Além de auxiliar no tratamento de cistites - infecção e/ou inflamação da bexiga, e uretrites - infecção da uretra, o canal que transporta a urina da bexiga para fora do corpo. Se não bastasse, ainda tem ação expectorante e anti séptica do aparelho respiratório. 

Apesar do objetivo ser combater sintomas e problemas de saúde, é importantíssimo lembrar que os chás não devem substituir o tratamento médico. O uso indiscriminado de plantas medicinais podem causar efeitos colaterais como alergias, lesões hepáticas, ansiedade e taquicardia. 

Mesmo com o auxílio dos chás, é essencial que o consumo seja feito com moderação e sob orientação profissional. 

Chá de murta é eficaz contra pressão alta e outras 7 doenças; confiraChá e murta - divulgação

Como fazer o chá ? 

Existem duas formas, para uso interno, é indicado preparar uma infusão:

  • Separe 1 colher de sopa de folhas frescas ou secas, picadas
  • Acrescente em 1 xícara de água fervente
  • Tome 3 vezes ao dia

Já o outro método é a decocção (cozimento):

  • Separe 1 colher de sopa de casca picada
  • Acrescente em 1 xícara de água
  • Ferva tudo
  • Tome 3 vezes ao dia 

RECEITAS

O que muitos não sabem, é que além dos chás, a murta também tem uso culinário e pode ser usada em diversas receitas. Suas flores, frutos e folhas são comestíveis e relevantes para a gastronomia.

É possível fazer temperos, chá, suco, refresco, geleia, mousse, sorvete, refresco, molhos (agridoce e vermelho/salgado), licores e até frisante.

As folhas são utilizadas como tempero, para aromatizar o famoso prato Curry Indiano, mas, são fortes e picantes, portanto, a moderação é recomendada.

As flores são utilizadas para aromatizar chás, podendo ser utilizadas frescas ou secas para chá próprio ou serem adicionadas em outros chás para incrementar o aroma e sabor. As flores também podem aromatizar água, deixando-a em maceração.

Os frutos bem maduros são comestíveis, podendo ser usados em geleias, sucos, sorvetes, refrescos, molhos (agridoce e vermelho/salgado) e licores. Os frutos também podem ser utilizados para fazer bebida fermentada (frisante).

MURTA

Chá de murta é eficaz contra pressão alta e outras 7 doenças; confiraMurta - Foto: Marcelo Victor

Murta é um gênero botânico que possui uma ou duas espécies de plantas com flor. É do gênero botânico Murraya Paniculata e da família Rutaceae. É popularmente conhecida como dama-da-noite.

São plantas arbustivas com muitos ramos de folhas verdes-escuras; flores brancas muito perfumadas e frutos oblongos, vermelhos e lisos.

Possuem de cinco a sete metros de altura. É nativa do Sul da Índia. São utilizadas em calçadas como cercas-vivas, proteção de muros e como labirintos em parques/praças. Possui uso paisagístico, ornamental medicinal e culinário.

PROIBIÇÃO DA MURTA

Deputados estaduais de Mato Grosso do Sul aprovaram, em 20 de agosto de 2024, projeto de lei que proíbe o plantio, comércio, transporte e produção de murta no Estado.

Em 23 de agosto deste ano, o governador de MS, Eduardo Riedel (PSDB), sancionou a lei que restringe a murta no Estado.

Veja o trecho redigido no Diário Oficial:

“Ficam proibidos, em todo o território do Estado de Mato Grosso do Sul, o plantio, o comércio, o transporte e a produção da planta exótica murta (Murraya paniculata), hospedeira da bactéria
Candidatus liberibacter ssp., disseminada pelo inseto vetor psilídeo dos citros (Diaphorina citri), causadora da doença dos citros denominada huanglongbing (HLB) ou greening”.

Chá de murta é eficaz contra pressão alta e outras 7 doenças; confiraFrutos com a bactéria huanglongbing

Apesar de parecer inofensiva, a planta prejudica o cultivo de citros (laranja, limão, tangerina e mexerica).

Isto porque a planta é hospedeira da bactéria huanglongbing (HLB), que causa doenças cítricas e destrói plantações de laranja, limão, tangerina, mexerica e pomelos.

Recentemente, Mato Grosso do Sul foi incluído pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) com ocorrência da doença que coloca em risco o cultivo de citros.

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) estão encarregadas de uma série de "próximos passos" em relação à restrição da murta. Seriam funções da pasta:

  • Fiscalizar e elaborar um plano de supressão e erradicação da murta em áreas próximas ao cultivo de citrícolas (com substituição por outra);
  • Celebrar convênio de cooperação com outros órgãos para conscientizar a população;
  • Gestão e operacionalização das medidas necessárias para o cumprimento do plano de supressão e de erradicação de todas as árvores da espécie exótica murta.

Mas, mesmo proibida, ainda permanece em calçadas e muros de Campo Grande e, surpreendentemente, é vendida em floriculturas de Mato Grosso do Sul. 

PLANTAS QUE PODEM SUBSTITUIR A MURTA

De acordo com o mestre em biologia vegetal, Luan Hernandez, a murta pode ser substituída esteticamente pelas seguintes plantas:

  • Dama-da-noite
  • Aroeira-pimenta
  • Balsámo
  • Tumbérgia Arbustiva
  • Podocarpo (pinheiro de Buda)
  • Escova-de-garrafa
  • Ipê-Mirim

EXPANSÃO DA CITRICULTURA EM MS

Mato Grosso do Sul confirmou a posição de "novo cinturão citrícola" do Brasil, de acordo com resultados do MS Day Internacional em Nova Iorque, realizado em maio de 2024.

Várias regiões do Estado possuem plantio de frutas cítricas, sobretudo a laranja.

O plantio de laranja na área de Ribas do Rio Pardo, perto de Água Clara, tem investimento previsto ao longo de quatro anos em busca da meta de colher 9 milhões de caixas. 

Grupo Cutrale anunciou, em abril deste ano, o investimento de R$ 500 milhões para o plantio de 5 mil hectares de laranja em Mato Grosso do Sul. 

 

LITERATURA

"Vozes Invisíveis", de Marina Duarte

HQ-reportagem retrata as vivências e os desafios de ser mulher LBT em Campo Grande

15/01/2025 10h15

Marina Duarte, autora de

Marina Duarte, autora de "Vozes Invisíveis: Relatos de Resistência LBT em Campo Grande (MS)" Foto: Divulgação

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A HQ-reportagem “Vozes Invisíveis: Relatos de Resistência LBT em Campo Grande (MS)” busca retratar as vivências de mulheres lésbicas, bissexuais e transexuais (LBTs) na capital de Mato Grosso do Sul, unindo dados e fatos históricos às invisibilidades enfrentadas por essas mulheres, tudo apresentado com sensibilidade artística.

A narrativa não se limita aos dados estatísticos, mas foca principalmente nas vozes de mulheres importantes do movimento LGBTQIA+ e em suas experiências de luta e resistência em um dos estados que mais registrou assassinatos de pessoas LGBTQIA+ no Brasil.

A HQ é de autoria de Marina Duarte, mulher bissexual, com cinco anos de experiência em escrita, ilustração e pesquisa em quadrinhos. Marina tem trabalhos publicados em veículos como Revista Badaró, Mina de HQ, Le Monde Diplomatique e Catraca Livre. 

As mulheres LBTs enfrentam uma dupla invisibilidade: primeiro, por serem mulheres e, segundo, por não se enquadrarem nas normas da heteronormatividade.

Além de, em 2023, Mato Grosso do Sul ter registrado o maior índice de mortes violentas da população LGBTQIA+ do País, segundo o Observatório de Mortes e Violências LGBTI+, o feminicídio corresponde a 58% dos assassinatos de mulheres no Estado.

Apesar desses dados alarmantes, ainda faltam muitas informações, e essa ausência de dados oficiais compromete a formulação e a defesa de políticas públicas, perpetuando a exclusão e a violência.

O formato HQ-reportagem utiliza uma linguagem acessível, com elementos visuais que tornam os dados e as histórias mais didáticos, explorando as sensibilidades por meio de expressões artísticas. Marina Duarte tem vasta experiência em jornalismo em quadrinhos e integra o Núcleo de Pesquisa em Quadrinhos (Nupeq) da UEMS.

Publicada pela Avuá Edições, em formato de e-book, a obra será disponibilizada gratuitamente, com o objetivo de democratizar o acesso às informações e promover a ampliação da discussão sobre o tema.

O site: marinaduarte.com.br/hq-vozes-invisiveis/ disponibilizará após o lançamento a HQ completa para leitura on-line, além de uma versão em audiodescrição, conteúdos complementares e informações sobre o projeto e a equipe.

Nas palavras de Marina, “trabalhar no ‘Vozes Invisíveis’ no último ano foi um desafio por vários fatores. Primeiro, pelo fato de ser um tema urgente – e essa urgência se dá não somente pelos dados, mas observamos dentro de cada mulher LBT as dinâmicas violentas que muitas de nós passam no dia a dia. Segundo, pelo fato de que é um tema que me atravessa diretamente enquanto mulher bissexual, enquanto quem observou amigas e conhecidas perdendo suas vidas, sua dignidade e sofrendo muito por conta da LGBTfobia latente em nosso estado e em nossa cidade”.

LANÇAMENTO

Marina Duarte, autora de "Vozes Invisíveis: Relatos de Resistência LBT em Campo Grande (MS)"

O lançamento da HQ ocorrerá amanhã, às 19h, na Casa de Cultura (Av. Afonso Pena, nº 2.270), e contará com um bate-papo sobre o processo de criação e as vivências das mulheres LBTs em Campo Grande. Além da autora, participarão as entrevistadas Daniele Rehling, Loren Berlin e Karla Melo, com mediação de Mayara Dempsey. A entrada é franca.

O evento terá também uma apresentação do coletivo (a)seita, um grupo de mulheres artistas que utilizam performances e o slam para reivindicar espaço e amplificar as vozes femininas. O coletivo se apresentará com as artistas Pretisa, Ale Coelho, Giulia Scarcelli, Lady Afroo e Jeizzy.

O projeto foi viabilizado pela Lei Paulo Gustavo e realizado com apoio da Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.

EQUIPE

A equipe do projeto é composta por Fabio Quill (consultor artístico e editor), Mayara Dempsey (produtora e preparadora de texto), Gabriely Magalhães (consultora e pesquisadora preliminar), Guilherme Correia (análise dos dados jornalísticos), Dudu Azevedo (diagramação) e Matias Rick (edição da audiodescrição).

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