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Saiba o que esperar dos artistas do festival de música SWU

Saiba o que esperar dos artistas do festival de música SWU

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06/11/2011 - 12h55
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Três dias de muito rock, com uma boa dose de pop, rap e até uma lenda da música acompanhada de uma orquestra para temperar. A segunda edição do festival SWU, que acontece de 12 a 14 de novembro em Paulínia, no interior de São Paulo, terá atrações para todos os gostos. No total, serão mais de 70 atrações, divididas em dois palcos principais, um secundário e uma tenda eletrônica. Veja abaixo o que esperar dos dez principais nomes do evento.

 

Black Eyed Peas (Sábado, 12/11)
Os shows do Black Eyed Peas não são mistério nenhum para o público brasileiro. Afinal, a banda já veio ao Brasil em várias oportunidades, a mais recente no ano passado. A apresentação no SWU não deve ser diferente das daquela turnê: hits como "Rock that Body" e "My Humps" na primeira parte, um bloco solo de Fergie, mais hits e, para fechar, já no bis, o sucesso planetário "I Gotta Feeling".

Kanye West (Sábado, 12/11)
Se Kanye West repetir o que fez no festival Austin City Limits, em setembro, seu show no SWU terá ares de superprodução. Trocas de roupa, dançarinos, efeitos de luz - mais ou menos como aconteceu em sua primeira passagem pelo Brasil, no Tim Festival de 2008. No repertório, muitas músicas de seu disco mais recente, "My Beautiful Dark Twisted Fantasy", junto com pérolas dos álbuns "Graduation" e "The College Dropout".

Lynyrd Skynyrd (Domingo, 13/11)
A formação do Lynyrd Skynyrd que vem ao SWU tem pouco em comum com a banda que fez sucesso nos anos 1970 como um dos principais representantes do southern rock. E nem poderia, já que três integrantes do grupo (incluindo o vocalista Ronnie Van Zant) morreram num acidente aéreo em 1977. A atual formação tem o irmão mais novo de Ronnie, Johnny, nos vocais e continua tocando antigos sucessos, como "Sweet Home Alabama".

Peter Gabriel (Domingo, 13/11)
Muitas atrações do SWU farão retrospectivas de seus maiores sucessos, em versões bem próximas às originais. Não será o caso de Peter Gabriel. Ele vem ao Brasil acompanhado de uma orquestra, para resgatar músicas mais obscuras de sua longa carreira em versões sem guitarra ou bateria. Das conhecidas, só "Solsbury Hill", "Don't Give Up" e "Mercy Street" devem aparecer.

 

Duran Duran (Domingo, 13/11)
No ano passado, o Duran Duran lançou seu disco mais elogiado em mais de 20 anos, "All You Need Is Now". A turnê que vai passar pelo SWU promove este álbum. Mas, obviamente, não deixa de lado os antigos sucessos dos anos 1980. Ao lado de novidades como "Before the Rain", estão clássicos como "Planet Earth", "Notorious", "Hungry Like the Wolf", "Ordinary World" e "A View to a Kill", entre outros.

Hole (Domingo, 13/11)
A atual formação do Hole lembra um pouco o que aconteceu com o Guns N'Roses. Assim como naquela banda só sobrou Axl Rose da formação inicial, no atual Hole a única integrante original é Courtney Love. Ao reformar o grupo, há dois anos, ela chamou três novos músicos para acompanhá-la. Os antigos companheiros foram deixados para trás, mas as músicas não: "Celebrity Skin", "Violet", "Miss World" e "Malibu" continuam nos shows.

Faith no More (Segunda, 14/11)
O repertório do show do Faith no More no SWU ainda é um mistério, já que a banda ainda não fez nenhuma apresentação em 2011. Mas, como seu último álbum saiu há 14 anos, é pouco provável que o show seja muito diferente do última que a banda fez no Brasil, em 2009. Ou seja, uma retrospectiva bem balanceada da carreira, com destaque para as músicas do disco "King for a Day... Fool for a Lifetime" (1995).

 

Alice in Chains (Segunda, 14/11)
Layne Staley, vocalista original do Alice in Chains, morreu em 2002, vítima de uma overdose. A formação que vem agora ao Brasil traz o cantor William DuVall em seu lugar. Da formação original, sobraram o guitarrista Jerry Cantrell e o baterista Sean Kinney. Mesmo desfalcado, o grupo continua tocando sucessos de sua fase clássica, como "Man in the Box" e "Would", ao lado de canções do recente "Black Gives Way to Blue" (2009).

Stone Temple Pilots (Segunda, 14/11)
Na sua atual turnê, o Stone Temple Pilots está seguindo à risca a cartilha das bandas que se reúnem para agradar os antigos fãs: toca principalmente músicas de seus dois primeiros discos, "Core" (1992) e "Purple" (1994). Quem quiser ouvir sucessos como "Sex Type Thing", "Vasoline", "Plush" e "Big Bang Baby" não vai se decepcionar: a banda costuma tocar todos eles.

Sonic Youth (Segunda, 14/11)
A performance do Sonic Youth no SWU tem tudo para ser histórica. É que o casal fundador da banda, Thurston Moore e Kim Gordon, anunciou sua separação e esta é sua última apresentação confirmada. Difícil prever qual será o setlist, já que esse ano o grupo só fez dois shows. No último deles, em Nova York em agosto, a banda tocou canções menos conhecidas de várias fases de sua carreira, sem quase nenhum hit.

ALERTA PARA A EXAUSTÃO

A síndrome do dezembro perfeito

16/12/2025 11h30

Divulgação / Renata Carelli

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Dezembro traz dois fenômenos digitais que podem afetar o bem-estar: as retrospectivas de um ano supostamente perfeito e a pressão estética pelo chamado corpo de verão. O que deveria servir de inspiração tem se tornado gatilho de ansiedade para quem tenta conciliar o esporte com uma rotina de trabalho exaustiva.

O canal Atleta de Fim de Semana, criado pela produtora audiovisual Renata Carelli para servir de guia a uma prática mais saudável do esporte amador, defende que a matemática dessa comparação é injusta.

O erro comum do amador é comparar sua vida integral, que inclui boletos, trânsito, cansaço e limitações, com os melhores momentos editados de influenciadores ou atletas que vivem da imagem.

A vida é complexa demais para caber em um post. Quando nos comparamos com a retrospectiva de alguém, ignoramos o contexto, como a rede de apoio, o tempo livre e os recursos financeiros.

Essa busca por uma estética ou performance irreal no fim do ano gera uma sensação de fracasso, mesmo para quem teve um ano vitorioso dentro de suas possibilidades.

Para virar a chave em 2026, o Atleta de Fim de Semana sugere trocar a meta do corpo de verão pelo corpo funcional. A ideia é valorizar o corpo não pela aparência na praia, mas pela capacidade de viver experiências, aguentar a rotina e gerar disposição.

Confira três dicas que Renata considera essenciais para sobreviver ao fim de ano sem culpa.

NÃO DESISTIR

Não desistir é a verdadeira medalha: no mundo amador, a consistência vale mais que intensidade. Se você teve um ano difícil no trabalho e, mesmo assim, conseguiu treinar duas vezes na semana, isso é uma vitória.

O importante é celebrar o fato de não ter voltado ao sedentarismo, sem se comparar com quem treinou todos os dias.

FILTRE O FEED

Filtre o feed e a mente. Nesta época, o algoritmo privilegia corpos expostos e grandes feitos. Se isso gera ansiedade, a recomendação é prática: silencie perfis que despertam a sensação de insuficiência. O esporte deve ser sua válvula de escape para o stress, não mais uma fonte dele.

REDEFINA O SUCESSO

Redefina o sucesso para 2026: ao fazer as resoluções de Ano-Novo, evite metas baseadas apenas em estética, como perder peso a qualquer custo, ou em números de terceiros.

Trace metas de comportamento, como priorizar o sono ou se exercitar para ter energia para a família. Quando o objetivo é funcional, a pressão diminui e a longevidade no esporte aumenta.

SAÚDE NO VERÃO

Entenda os efeitos das ondas de calor em mulheres que estão na menopausa

Temperaturas elevadas intensificam ondas de calor e desconfortos da fase marcada pela queda dos níveis hormonais e alterações no organismo da mulher; ginecologista orienta como amenizar os efeitos para enfrentar o verão com mais conforto

16/12/2025 09h00

Temperaturas elevadas intensificam ondas de calor e desconfortos comuns durante essa fase da vida da mulher

Temperaturas elevadas intensificam ondas de calor e desconfortos comuns durante essa fase da vida da mulher Foto: Divulgação/Freepik

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A menopausa é um processo natural da vida feminina que marca o fim do período reprodutivo, geralmente entre os 45 anos e os 50 anos. A queda dos níveis hormonais, especialmente de estrogênio, provoca uma série de alterações físicas e emocionais, como ondas de calor, insônia, ressecamento da pele, secura vaginal, depressão, variações de humor, ganho de peso, diminuição da libido e sensação de fraqueza.

Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, muitos desses sintomas tendem a se intensificar. Isso ocorre porque o calor externo potencializa os mecanismos internos de termorregulação, tornando as ondas de calor mais frequentes, intensas e prolongadas.

Segundo a ginecologista Loreta Canivilo, essa combinação pode prejudicar o bem-estar e a qualidade de vida de mulheres que já convivem com os efeitos da menopausa.

“A elevação da temperatura no verão atua diretamente sobre o centro regulador de calor no cérebro, que já está mais sensível durante a menopausa. Por isso, os episódios de fogachos podem se tornar mais desconfortáveis”, explica Loreta Canivilo. Os fogachos são ondas de calor súbitas e intensas no rosto, no pescoço e no peito.

ALIVIANDO OS SINTOMAS

Apesar do desconforto, algumas atitudes simples podem reduzir os impactos da menopausa durante os dias mais quentes.

> Utilizar roupas leves e de tecidos naturais;
Hidratar-se constantemente;
Praticar atividades físicas regulares;
> Priorizar alimentos naturais e ricos em nutrientes;
> Reduzir o consumo de cafeína, bebidas alcoólicas e comidas muito picantes.

METABOLISMO

De acordo com Loreta Canivilo, essas medidas ajudam a estabilizar a temperatura corporal, a melhorar o humor e a favorecer o equilíbrio metabólico.

“Pequenas mudanças na rotina geram grandes resultados. A alimentação adequada e a hidratação, por exemplo, têm impacto direto na redução das ondas de calor e da irritabilidade”, reforça a médica.

TRATAMENTOS E REPOSIÇÃO

Em casos nos quais os sintomas são mais intensos, a reposição hormonal pode ser uma alternativa eficaz. O tratamento, porém, deve ser sempre conduzido com acompanhamento médico criterioso.

Os principais hormônios utilizados são estrogênio e progesterona, mas a testosterona também pode ser indicada em situações específicas, assim como versões modernas da terapia, incluindo o uso de gestrinona.

CADA UMA É UMA

“Cada mulher vive a menopausa de maneira única e nem todas as mulheres podem fazer reposição hormonal. Por isso, antes de iniciar qualquer reposição é indispensável realizar uma avaliação completa, levando em conta histórico médico, exames atualizados e necessidades individuais”, orienta a médica Loreta Canivilo.

A médica reforça que, quando bem indicada e acompanhada, a reposição hormonal reduz significativamente os desconfortos, melhora o sono, aumenta a libido e contribui para o bem-estar geral da paciente.

“Menopower”

(Rita Lee/Mathilda Kovak)

Vestida para matar em pleno climatério
A velha senhora só vai ficar mocinha no cemitério
Chega de derramamento de sangue
Cinquentona adolescente
Quem disse que útero é mangue
Progesterona urgente

Menopower pra quem foge às regras
Menomale, quando roça e esfrega
Menopower pra quem nunca se entrega
Melancólicas, vocês são piegas

Haja fogacho pra queimar essa bruxa em idade média
Em mulher não se pode confiar com menos
de mil anos de enciclopédia
O “chico” é tão incoerente
Ah, me deixa tiririca ao chegar
O “chico” quando vem é absorvente
E quando falta só rezando pra baixar

Menopower!
Pra quem foge às regras
Menomale quando roça e ah, ah, ah, ah
Menopower!
Pra quem nunca se entrega
Melancólicas, você são piegas

Tampax, tabelinha, ora pílulas, ora DIU
Diafragma, camisinha, vão pra mãe que não pariu
Chega do creme de aveia da véia perereca da vizinha
Chega do bom caldo e da “sustância” da galinha

Yeah, yeah yeah, yeah
Yeah, yeah, yeah

Menopower!
Pra quem foge às regras
Menomale, quando roça e esfrega
Menopower!
Pra quem nunca se entrega
Melancólicas, você são piegas.

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