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Saúde B+: Seis Bebidas "Amigas" do Cérebro

Boas escolhas alimentares são fundamentais para auxiliar os neurônios a trabalhar com maior eficiência e garantir uma perfeita engrenagem, não só do cérebro, mas do nosso corpo, para que possamos estar protegidos de doenças.

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Estar atento e concentrado é um desafio para a maioria das pessoas. Mas como a alimentação, principalmente certas bebidas, podem contribuir para otimizar o funcionamento do nosso cérebro e ainda dar aquela revitalizada na nossa memória?

Estudos mostram que o cérebro humano representa, aproximadamente, 2% do peso corporal e consome 20% do oxigênio e da glicose do organismo e que, em estado basal, pode consumir 350 calorias em 24 horas: 20% do que costumamos gastar por dia.

Estas características tornam o cérebro o órgão que mais consome energia, embora todos os processos fisiológicos do nosso organismo precisem dela.

Porém, para manter esta “máquina” em bom funcionamento é essencial uma dieta equilibrada. Boas escolhas alimentares são fundamentais para auxiliar os neurônios a trabalhar com maior eficiência e garantir uma perfeita engrenagem, não só do cérebro, mas do nosso corpo, para que possamos estar protegidos de doenças.

Certas bebidas, inseridas numa dieta saudável, por serem ricas em vitaminas e minerais e possuírem substâncias antioxidantes, auxiliam para evitar danos nos neurônios, melhorando a memória e outras atividades cerebrais.

Algumas podem até prevenir o desenvolvimento de doenças como depressão, por exemplo. Também são benéficas para melhorar os níveis de energia do cérebro e a concentração.

O Prof. Dr. Durval Ribas Filho - Médico Nutrólogo, Fellow da Obesity Society FTOS - USA e Presidente da ABRAN - Associação Brasileira de Nutrologia aponta seis bebidas “amigas” do nosso cérebro, mas alerta que o consumo de todas deve ser inserido numa dieta saudável. Café e certos chá – devido à cafeína – precisam respeitar as doses recomendadas, principalmente se forem enriquecidos com especiarias. A hidratação também é essencial, mas o excesso de líquido pode ser prejudicial à saúde. A palavra-chave é equilíbrio e moderação.

Saúde B+: Seis Bebidas “Amigas” do Cérebro - Divulgação

Água: vital

Pode parecer estranho a água encabeçar esta lista, mas é crucial para o bom funcionamento do nosso organismo, por ter a capacidade de mediar reações bioquímicas no interior e entre as células. Também é indispensável para o cérebro, que precisa estar hidratado para desenvolver suas funções. Há estudos que mostram que o consumo regular de água pode aumentar o desempenho cognitivo em até 20%.

Suco Natural de Fruta: memória e aprendizado

As frutas, numa equilibrada mistura com a água, produzem sucos que, além de saborosos, fazem bem para nosso cérebro. Mas devem ser consumidos sem açúcar, para ficarem entre as bebidas benéficas. As cítricas, possuem alta concentração de vitamina C e diferentes flavonoides, que auxiliam no estímulo da memória e aprendizado. Já as vermelhas são ricas em antioxidantes, podem proteger o cérebro de certos danos e ainda auxiliar na saúde da memória.

Vinho: na dose certa

O vinho não precisa ser reservado apenas para brindes especiais. Seus polifenóis podem atuar na prevenção contra a demência, quando há uma perda da função cerebral, com sintomas como problemas cognitivos e de memória, apontam alguns estudos. Apesar da grande quantidade de resveratrol, um potente antioxidante, o vinho possui outros polifenóis que contribuem para a dilatação arterial, facilitando a circulação sanguínea, ação antiplaquetária, reduzindo a formação de trombo nos vasos sanguíneos e favorecendo a neuro proteção. A dose ideal? Uma taça para as mulheres e duas para os homens, ao dia. Acima desses valores depende muito da sensibilidade do organismo e restrições médicas.

Café: de olhos abertos

Quando se pensa em se manter “acordado” talvez uma das bebidas mais populares seja o café, pois a cafeína pode funcionar como um estimulante. Resultado: pessoas mais alertas e concentradas. Porém, a atenção deve ser com a quantidade: de 2 e 3 xícaras por dia (ou 1 ou 2 expressos). Mas ainda se pode ter um ganho extra: o tradicional café com leite dos brasileiros. Ao se adicionar leite ao café, se agrega uma quantidade de fenilalanina na dieta, que é um aminoácido encontrado no leite. O cérebro precisa dele para produzir dopamina, um neurotransmissor responsável pelo comportamento motivado por recompensa, por exemplo.

Chás: com cautela

Apesar de parecerem inofensivos, por serem preparados à base de ervas, podem ter efeitos colaterais. Por isso, é importante ter cuidado no consumo e não se exceder. O chá verde é uma opção ao café, para o consumo de cafeína, para nos manter mais alertas. O de cúrcuma tem propriedades anti-inflamatórias. Há pesquisas que investigam se seus ingredientes podem melhorar a memória e até retardar a progressão do Alzheimer.

Chocolate Amargo: proteção

As bebidas à base de cacau são ricas em flavonoides, compostos ativos que têm ação direta nas células, inclusive as do cérebro. Outro benefício, é que são ótimas fontes de ferro, que ajudam a proteger os neurônios e a controlar a síntese de substâncias químicas envolvidas no humor. E tem mais: podem contribuir para aumentar a atenção e agilidade ao processar as informações e memória. A dica é escolher o maior teor de cacau, a partir de 70%. Quanto mais amargo, melhor para a saúde. 

 

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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