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Diálogo

Seja no Executivo, seja no Legislativo, estão sendo montados espaçosos... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta segunda-feira (27/01)

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Mario Sergio Cortella - escritor brasileiro

Agir conforme aquilo que se fala, 
alinhar discurso e prática, além de ter 
uma postura ética, é sinal de autenticidade”.

FELPUDA

Seja no Executivo, seja no Legislativo, estão sendo montados espaçosos “setores guarda-roupa”, apropriados para os “cabides” destinados a amigos e correligionários. Assim, os ditos-cujos ficam “pendurados”, devidamente remunerados, para tratar dos chamados “assuntos aleatórios” até as próximas eleições, quando então vestirão as camisetas de cabos eleitorais. É a classe de servidor público que na verdade é “privado”. E assim caminha a humanidade...

Escolhas

A ministra Simone Tebet deu o norte de como será seu 2026, politicamente falando. Defende a reeleição de Lula para presidente e a de Eduardo Riedel ao governo de Mato Grosso do Sul. Sobre o seu futuro na disputa de algum cargo, nada comenta. 

Espaço

O esposo da ministra, Eduardo Rocha, é secretário da Casa Civil na atual administração estadual e poderá ser um dos nomes do MDB a disputar vaga de deputado estadual. Não se descarta outro rumo, caso o seu partido faça eventual aliança, em 2026, com o PSDB.

Marília Adrien e Carol Lúcio

 

Elizabeth Kurpis

Salvação

Fusões de partidos, como vêm sendo especuladas, seriam a tábua de salvação de parlamentares que estão desconfortáveis que só 
nos atuais partidos e que veem com preocupação a tentativa de reeleição em 2026. Como não podem mudar de sigla fora da janela partidária, torcem para que haja a fusão, o que, legalmente, permite que parlamentares descontentes caiam fora se não quiserem permanecer no novo partido.

Referência

Embora estejam em partidos diferentes, porém em siglas alinhadas, a senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias continua sendo referência de ação de resultados por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nas entrevistas que tem concedido, ele faz questão de ressaltar o trabalho bem-sucedido realizado por ela quando comandou o Ministério da Agricultura. Foi uma gigante”, diz.

Ladeira

A reboque desde 2022 do ninho tucano e depois de encarar derrota para a prefeitura em 2024, o PT agora se vê em situação mais difícil ainda, com a queda ladeira abaixo de Lula na preferência popular em Campo Grande, maior colégio eleitoral de MS. Tentar melhorar a imagem da sigla, há muito desgastada, será uma tarefa nada fácil para o deputado federal Vander Loubet, que sonha 
com uma cadeira no Senado.

ANIVERSARIANTES

Elias Mendes Oliveira,
Paulo Marcos Ferriol Fossati, 
Juliana Jardim, 
Carlos Alberto David dos Santos, (Coronel David)
Cláudio Antonio Cavol, 
Wilson Fernandes,
Carlos Alberto Wobeto,
Elizete Nogueira Barbosa,
Maria Filomena Lima Rosa,
Iracil Casagranda,
João Massanori Kohatsu,
Marta Aparecida Santos Narciso,
Dirce de Souza Guardiano,
Eduardo Franco Candia,
Maria Luisa Marques Oliveira Robaldo, 
Noel Farias da Cunha,
Regina Lucia Teixeira Cabral,
Roseli Paredes Saracho,
Renan Coral Ferreira, 
Vânia Callestini Vanni,
Ester da Silva Manso Gomes,
Dr. Milton Loureiro Filho,
Igomar Locatelli, 
Dra. Mirian Sandri Oliveira Trentin,
Mario Elisandro Trouy,
José Silvio Mariano de Oliveira,
Felipe Lemes Cacho,
Ana Espírito Santo de Barros,
Zélia Barbosa Machado,
Paulo Roberto Mendes,
Veunilde Vieira de Jesus,
Vany Ferreira de Novaes, 
Ovaldete Coinete, 
Amin Amiden,
Elcy da Silva Fernandes,
Erondina Loureiro da Costa,
Aguiar de Souza Oliveira,
Alicio Rocha de Souza Júnior,
Dr. Wilson da Silva Lessa,
Vanda de Barros Martins,
Dra. Eunicy Guimarães Onório Cunha,
Leda Emiliani,
Hélio Alfredo Godoy,
Dra. Raimunda Luzia de Brito, Eunice Souza da Silva,
Celina Maria Cazerta,
Ana Carolina Pereira Franco, 
Hélio Ferreira Júnior, 
Elza Maria de Oliveira,
José Renato Ribeiro Fernandes,
Roberta Ferreira Lima,
Augusto Moreira,
William Ricardo Oliveira,
José Luiz Faria,
Dr. Feliciano Monteiro,
Humberto Cardoso Pereira,
Sônia Correia Lima,
Amanda Costa Cabral,
Palmira Carvalho Queiroz,
Luiza Calves Dias,
Selma Rosa Furnan,
Elio Toneto Budel, 
Priscila Gonzaga Marques Costa,
Kelson Mercy Dias,
Adriano Laurensse Teixeira Paiva, 
Luiz Altino Freire,
Carla Mombrum de Carvalho Magalhães, 
Dra. Ana Marques dos Santos, 
Rosimari dos Santos Duarte,
Sebastião Hipólito Barreto,
Ieda Berenice Fernandes dos Santos, 
Renata Ferreira Prado, 
Germano Augusto Cardoso Pinto,
Priscila de Oliveira Camargo, 
Luiz Carlos Pereira Filho,
Mário São Paulo Ribeiro, 
Roberval Edson dos Santos, 
Ezequiel Loureiro, 
Elvânia Marques Miguel e Silva,
Dr. Araken Amâncio Bezerra, Luciane de Souza Jesus,
Eliezer Correa do Nascimento,
Oldinei Taveira dos Santos,
Carlos Augusto Tosta de Oliveira Lima,
Gylberto dos Reis Corrêa,
Elizeu Ferrato Cavalcante,
Antonio Maria Nunes Rondon Neto, Erika Samantha de Abreu Caccia,
Fernando Marin Carvalho,
Elcíria Rita Brandes Garcia,
Sérgio Magno Gomes Louzada,
Fábio Lechuga Martins,
Jaciara Yanez Azevedo de Souza,
William Urbieta Martins,
Marco Aurélio Simal de Souza,
Flávia Andrea Sant´Anna Ferreira,
Renato Gomes Leal,
Elaine Além Brito,
Renata Marques Cabral Gonçalves,
Zilda Lemos de Paula,
Regina Flávia Azevedo Marques dos Santos,
Maria Claudia Batista de Abreu,
Ana Luiza Meneses Lima,
Carlos Henrique Lopes,
Celina de Souza Oliveira.

*Colaborou Tatyane Gameiro

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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