Correio B

PLATAFORMAS DIGITAIS

Seleção de filmes e séries em plataformas digitais, feita pelo "Via Streaming"

As escolhas dessa semana incluem três filmes, entre eles o "Sleepers - Vingança Adormecida"

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Dica da Semana: “Sleepers - Vingança Adormecida”

Elenco estelar é o destaque do filme de Barry Levinson lançado em 1996

O diretor norte-americano Barry Levinson está prestes a completar 80 anos e se aposentou aos 70. Dirigiu e produziu grandes sucessos de bilheteria nos anos 1980 e 1990, como "Good Morning, Vietnam" (1987) e "Rain Man" (1988). 

Nos anos 1990, seu grande sucesso foi "Sleepers - Vingança Adormecida" um drama criminal de 1996 baseado na obra literária homônima de Lorenzo Carcaterra. 

Disponível na Netflix, o filme reuniu um elenco de primeira, com astros como Kevin Bacon, Jason Patric, Brad Pitt, Robert De Niro, Dustin Hoffman, Vittorio Gassman e Jeffrey Donovan. A música do mestre John Williams valoriza o clima melancólico da trama.

"Sleepers - Vingança Adormecida" conta história dos garotos Lorenzo "Shakes" Carcaterra, Tommy Marcano, Michael Sullivan e John Reilly, que são amigos em "Hell's Kitchen", no subúrbio de Nova Iorque, em meados da década de 1960.  O padre Robert "Bobby" Carillo (Robert De Niro) serve como uma figura paterna para os meninos, em um ambiente dominado pelos gangsters. 

Os quatros são condenados depois de um trote em um vendedor de cachorros-quentes que acaba em tragédia. No centro correcional juvenil Wilkinson Home for Boys, sofrem abusos físicos e morais e são violentados pelos funcionários do reformatório, liderados pelo sinistro Nokes (Kevin Bacon). Shakes insiste em que eles devem denunciar publicamente o abuso, mas os outros se recusam e todos prometem nunca falar sobre os abusos que sofreram naquele período. 

Treze anos depois, John (Ron Eldard) e Tommy (Billy Cudrup), agora criminosos de carreira, encontram Nokes por acaso em um pub da Hell's Kitchen e matam-no diante de testemunhas. 

Shakes (Jason Patric) e Michael Sullivan (Brad Pitt), que se tornou um promotor público assistente, organizam-se para livrar os amigos da punição pelo crime e ainda para finalmente punir todos os culpados pelos abusos que sofreram no reformatório.

Link para o trailer de “Sleepers - Vingança Adormecida”.

Pedaços de esperança à venda

O impressionante "O Céu de Suely" é uma marcante presença brasileira nas opções da Netflix

Dirigido pelo cearense Karim Aïnouz (de "Madame Satã") e vencedor como Melhor Filme do Festival do Rio 2006, o longa metragem "O Céu de Suely" estreia na Netflix dia 6 de março. 

A história se passa em Iguatu, uma cidadezinha do interior do Ceará, distante mais de 350 quilômetros da capital Fortaleza, onde acontece a triste trajetória de Hermila (Hermila Guedes), que acaba de desembarcar com seu filho de colo, vinda de São Paulo. Mateus, o pai da criança, deve retornar de São Paulo dentro de poucas semanas. 

A situação financeira se torna crítica quando Mateus some e deixa Hermila só e com um filho para criar. Em desespero, Hermila adota o pseudônimo Suely se coloca como prêmio de uma rifa que vende para homens carentes para conseguir algum dinheiro. E qual é o prêmio? “Uma noite no paraíso comigo”, responde de forma insinuante Hermila/Suely.

Num ritmo sensível e delicado, a trama revela uma personagem multifacetada, que oscila entre alegrias e tristezas e conquista a identificação do espectador. 

O fato dos personagens terem os mesmos nomes dos atores - Hermila Guedes no papel de Hermila/Suely, João Miguel no papel de João, Maria Menezes como a tia Maria e Zezita Matos como vó Zezita - reforça o clima intimista da obra e, por vezes, torna difícil distinguir ficção de realidade. 

Hermila Guedes criou com impressionante verossimilhança uma personagem que alterna as horas de felicidade de uma jovem nas festas, entre danças e karaokês, com a exaustão causada pelos cuidados com o filho. Já João Miguel dá ao seu minimalista João um jeito sério, de poucas palavras. 

A fotografia explora cenários instigantes, nos quais as cores ajudam a transmitir sentimentos. Com uma equipa talentosa, "O Céu de Suely" retrata com grande maestria a realidade de parte expressiva da população do Brasil.

Link para o trailer de “O Céu de Sueli”.

Sem roteiro prévio

James McAvoy improvisa todas as suas falas na nova produção original da Amazon Prime Video

Com James McAvoy, o famoso Professor Xavier dos filmes recentes de "X-man", e Claire Foy, protagonista das primeiras temporadas de "The Crown", no elenco principal, "Meu Filho" é uma produção original da Amazon Prime Video e teve sua estreia mundial no dia 1º de março. 

Na verdade, o longa é uma nova versão – agora americana – do filme francês "Mon Garçon", que estreou em 2017 e foi dirigido por Christian Carion. 

O longa é um thriller que também aborda temas como a negligência parental e os efeitos negativos nas crianças que sofrem com essa situação, porém se concentra mesmo nos aspectos mais dramáticos e angustiantes desse gênero cinematográfico.

O filme conta a história de um pai (McAvoy) que se sente muito culpado por não conseguir estar presente na vida do filho, uma vez que seu trabalho requer viagens constantes para o exterior. Porém, a culpa irá se agravar ainda mais quando sua ex-esposa (Foy) lhe conta que o filho de sete anos dos dois está desaparecido. 

Mesmo com a polícia tendo sido acionada, pouco é resolvido e o homem acaba embarcando em uma jornada desesperada para encontrar o menino, não descartando a possibilidade de ele ter sido sequestrado por conta de seu trabalho.

Apesar de ser um drama genérico sobre a busca de um pai pelo seu filho desaparecido, o inovador do filme da Amazon está na técnica de roteirização que foi empregada na produção. 

Isso porque não foi escrito nenhum tipo de roteiro para McAvoy, apesar do ator saber de alguns pontos chaves da história. 

Sendo assim, todas as falas no longa são fruto do improviso do ator, que descobria as coisas conforme o filme ia se desenrolando. Apostando todas as suas fichas no talento de McAvoy, o filme instiga mais por sua dinâmica diferente do que por sua história propriamente dita.

Link para o trailer de “Meu Filho”.

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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