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Tiago Abravanel estreia reality de comida no SBT em horário dos sonhos

Tiago Abravanel estreia reality de comida no SBT em horário dos sonhos

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Tiago Abravanel, após quase seis anos de Globo envolvido em novelas, seriado e atrações de música e dança, estreia nesta sexta-feira, às 23h15, o formato “Famílias Frente a Frente” no SBT. Trata-se de uma competição culinária em 8 episódios exibidos semanalmente que dará um prêmio de R$ 100 mil e o título de "Família Gastronômica Número 1 do Brasil".

O programa já está inteiramente gravado e, até em função disso, existe um cuidado especial para que não vazem informações sobre o que rolou. Tal situação é sempre um drama, enfrentado constantemente pela produtora do programa, a Endemol Shine, em outros veículos, caso da Band com o “MasterChef”. O “FFF” entrará no ar sempre às sextas-feiras, mas poderá ser visto também no streaming pela Amazon Prime Video.

Por outro lado, SBT e Endemol só deverão bater o martelo sobre uma segunda temporada após analisados os resultados da primeira. No entanto, sua sequência na programação é dada como certa, muito em função da versatilidade que acompanha o neto de Silvio Santos.  Evidente que se houver logo de cara uma grande resposta de audiência e surpresas comerciais, os processos certamente serão antecipados.  

 “Fazer um reality não é fácil. Foram 20 dias intensos de gravação... Eu não vejo a hora de ver no ar e gravar a próxima temporada, se Deus quiser”, diz Tiago.

TV Tudo

Escolhido a dedo

Nada se pode dizer ainda sobre este produto que promove a volta do Tiago ao SBT.

Só que a faixa escolhida para sua apresentação, entre o “Programa do Ratinho” e o “The Noite com Danilo Gentili”, oferece uma enorme segurança. Pode se afirmar que é o “horário dos sonhos” de qualquer um.

Melhor esperar

Em se tratando da Ana Paula Padrão, a informação que vem da Band é que o “Missão Notícia” foi mesmo descartado – “mas nada contra a Floresta”, produtora que seria a sua realizadora.

A ideia agora é avançar internamente em um novo projeto no jornalismo para Ana Paula, mas “algo desenvolvido pela própria casa – temos que tirar do conforto os nossos criativos e até exportar depois”.

Desagradável

Nem adianta falar mais dos tantos programas de culinária que existem. Ao contrário, eles continuam se multiplicando.

O pior é que na grande maioria deles, todos falam com a boca cheia. E hoje, a TV, digitalizada, entrega tudo, até o que é mais desagradável.

Foto: Divulgação

Se Joga

Longe das novelas desde “O Sétimo Guardião”, Vanessa Giácomo é uma das atrações do “Se Joga”, nesta sexta-feira.

Ela entra no quadro “Quase Gêmeos” e vai precisar acertar o maior número de famosos parecidos numa espécie de jogo da memória virtual.

Período de férias

Silvia Poppovic e Luiz Ernesto Lacombe começaram a gravar programas do “Aqui na Band” para serem exibidos entre 20 de dezembro e 13 de janeiro.

A equipe toda vai parar neste período, apenas o jornalista João Paulo Vergueiro será acionado para apresentar o bloco de notícias ao vivo.

Por outro lado

O SBT não está preparando nada de especial para o fim do ano.

A exceção será o show produzido em parceria com o Instituto Neymar Jr., com apresentação de Patrícia Abravanel.

Reciclagem

Silvio Luiz, brilhantemente na ativa, e Januário de Oliveira, já aposentado, nunca estiveram tão presentes nas transmissões esportivas como nos tempos de agora.

Alguns dos atuais locutores, na busca da modernidade, apenas têm repetido antigas fórmulas. Ainda bem que boas fórmulas.

Bancada

Em substituição a Rachel Sheherazade, em férias e em viagem fora do Brasil, Solange Boulos passa a ficar ao lado de Carlos Nascimento na apresentação do “SBT Brasil”.

Rachel só retornará no dia 21.

Canonização

Sonia Blota, designada pelo jornalismo da Band, já seguiu viagem para a Itália.

Experiente em coberturas internacionais, ela irá acompanhar a cerimônia de canonização da Irmã Dulce, neste domingo, no Vaticano.

A propósito

Nesta sexta, o “Globo Repórter” vai celebrar os 90 anos de Fernanda Montenegro, num trabalho especial desenvolvido pelo Edney Silvestre.

Mas para a região Nordeste, será exibida uma edição sobre a Irmã Dulce, que será canonizada, domingo, no Vaticano. Nesses estados, o programa da Fernanda ficará para a próxima sexta.

Foto: Beatriz Nadler / SBT

Programa da Maisa

Otaviano Costa participa neste sábado do “Programa da Maisa” no SBT, juntamente com a atriz Duda Matte.

Possivelmente a partir de janeiro, Otaviano passará a comandar no GNT a versão brasileira do reality show "Extreme Makeover – Home Edition", que faz reformas em casas de famílias. O formato é da Endemol Shine.

Bate – Rebate

Dedé Santana é o convidado do “Persona em Foco”, nesta sexta, 22h45, na TV Cultura...
... Programa tem apresentação de Atílio Bari, com as participações de Sylvia Massari e Rafael Spaca.
Começaram em Maraú, na Bahia, as filmagens de “As Verdades”, de José Eduardo Belmonte, com Lázaro Ramos, Drica Moraes e Bianca Bin.
O entrevistado da Simone Zuccolotto, no “Cinejornal” do Canal Brasil, nesta sexta, é Gregório Duvivier, ator, humorista, roteirista e escritor...
... Ele fala sobre sua participação no filme “A Vida Invisível”, de Karim Aïnu.
Olha que interessante: o “Planeta Startup”, em cartaz, tem como mentor e jurado do programa o empresário e executivo Fernando Seabra...
... O mesmo que participou do “Startup Show”, reality da “Fill The Blank”, exibido na internet em 2018...
... Empresa, como se sabe, que entrou com processo de plágio contra a Band...
... A primeira audiência, que é a de conciliação, está marcada para 5 de novembro.
Após um delegado em “O Sétimo Guardião”, Milhem Cortaz fará um médico em “Amor de Mãe”, a substituta de “A Dona do Pedaço”.

C´est fini

Não houve qualquer avanço no processo do novo “Domingo Show”, que terá apresentação de Sabrina Sato.

Prosseguem os estudos sobre formatos e tempo, embora se saiba que essa é uma estreia que só deve ficar para o ano que vem. Março ou abril. E olhe lá.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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