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HISTÓRICO

'Titanic brasileiro': Ilhabela inaugura museu náutico com peças do naufrágio

Ao menos 445 pessoas morreram naquele que ainda hoje é considerado o mais trágico acidente marítimo do país

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Na madrugada de 5 de março de 1916, o transatlântico espanhol Príncipe de Astúrias, que levava oficialmente 588 pessoas entre tripulação e passageiros, naufragou na costa de Ilhabela, litoral norte do Estado de São Paulo. Ao menos 445 pessoas morreram naquele que ainda hoje é considerado o mais trágico acidente marítimo do país.

Toda a história e uma coleção de peças resgatadas do navio naufragado, que ficou conhecido como "Titanic brasileiro" por lembrar a tragédia do grande navio britânico, estão expostas para o público no Museu Náutico de Ilhabela, inaugurado no último mês.

O acervo reúne objetos de prata, talheres, cristais, faianças e peças desse e de outros navios que afundaram a partir do século 18 nos arredores da ilha. Muitas peças, como âncoras, bússolas e escotilhas foram recuperadas por mergulhadores e caçadores de tesouros ao longo do último século.

Desses, muitos mergulharam em busca de toneladas de barras de ouro que, segundo relatos com contornos de lenda, eram transportadas no transatlântico espanhol. No arquipélago de Ilhabela há registro de 16 embarcações naufragadas e documentadas, além de mais 12 que esperam confirmação, e várias outras desconhecidas, encontradas por mergulhadores.

Os primeiros naufrágios documentados aconteceram entre os anos de 1882 e 1890. Quase metade das embarcações, entre elas o Príncipe de Astúrias, naufragou entre 1900 e 1920.

O transatlântico era operado pela companhia espanhola Pinillos Izquierdo y Cia e foi encomendado para fazer a linha regular de passageiros e cargas entre Barcelona e Buenos Aires, passando por Cádiz, Las Palmas, Ilhas Canárias, Rio de Janeiro, Santos e Montevidéu. Após ser construído, em 1914, era considerado o transatlântico mais luxuoso da Espanha, ao lado do 'irmão gêmeo' Infanta Isabel.

O local do naufrágio passou a ser um dos mais disputados pontos de mergulho do País. Os restos do navio estão a 40 metros de profundidade. Entre os achados expostos estão desde o capacete de um escafandro (traje usado por mergulhadores) até a cabeça de uma boneca alemã de porcelana.

Essas e outras relíquias que estavam encaixotadas, estão agora expostas no museu. No total, são cerca de 1.200 peças, datadas a partir do século 18, além de maquetes dos principais navios naufragados na região.

Parte do material foi adquirida pela prefeitura do pesquisador e mergulhador grego Jeannis Platon, que durante anos explorou o naufrágio. O acervo traz ainda 21 painéis com informações e imagens dos restos submersos e um painel de seis metros com a linha do tempo, indicando naufrágios desde 1825 até 1990.

Documentação

A exposição sobre as embarcações que afundaram na região resulta de recente pesquisa do historiador e arqueólogo Plácido Cali, que trouxe novos dados e imagens dos naufrágios, organizando as informações com base em documentação recolhida no Arquivo Público do Estado de São Paulo, Museu da Imigração, Porto de Santos, Arquivo do Tribunal Marítimo da Marinha do Brasil, Museu Marítimo de Barcelona, Biblioteca Náutica da Universidad de La Laguna (Espanha), Tyne & Wear Archives & Museums do Reino Unido, e Museu Nacional do País de Gales.

Conforme Cali, é a primeira vez que o acervo é reunido e exposto de forma organizada, inclusive com peças que estavam com colecionadores. Ele produziu também o livro "Naufrágios de Ilhabela", editado pela Secretaria de Cultura do município, com a cronologia e todas as informações históricas acerca dos naufrágios. Distribuído na inauguração do museu, o livro traz também fotos inéditas do Príncipe de Astúrias e de outras embarcações naufragadas.

Segundo o arqueólogo, o acervo será ampliado com o repatriamento de peças do navio espanhol e de outras embarcações que, na falta de um local de exposição em Ilhabela, foram levadas para outros museus ou estão em posse de colecionados.

"Como agora temos um museu oficial, estamos requisitando ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) autorização para reunir em Ilhabela todas as peças resgatadas do 'Astúrias'. Há uma resolução que dá prioridade de detenção do patrimônio arqueológico ao município onde ele foi localizado", disse.

O historiador já sabe que muitas peças estão com colecionadores ou em outros museus, como o de Santos e o da Marinha, no Rio de Janeiro. No Rio, está uma das 12 esculturas de bronze em tamanho natural que seriam levadas para compor o "Monumento dos Espanhóis", em Buenos Aires.

Como o navio levava também 21 grandes hélices para embarcações, 20 âncoras de ferro e 900 toneladas de corrente para o arsenal da Marinha, algo desse material ainda pode ser encontrado e repatriado.

Primeiro fim de semana tem cerca de 2 mil visitantes

O museu, que no primeiro fim de semana de funcionamento recebeu quase 2 mil visitantes, apresenta também a história dos faróis costeiros de Ilhabela, como o Farol Ponta do Boi, de 1900, ainda existente. O prédio que foi restaurado para sediar o museu é um dos ícones da história da cidade, pois foi inaugurado em 1913 para abrigar a antiga cadeia e o Fórum local.

As celas com os presos ficavam no piso térreo, enquanto no andar superior funcionavam as salas de audiências, do tribunal do júri e dos juízes. O edifício é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) desde 2001.

O secretário municipal de Cultura, Marquinhos Guti, disse que o museu traz ao público peças, histórias e documentos inéditos sobre os naufrágios, com interesse não só para a população e turistas, mas também para pesquisadores.

"Nosso plano é destinar o principal salão do museu exclusivamente ao Príncipe de Astúrias. Esse espaço se insere em outros atrativos culturais que estão recebendo mais de mil visitantes por dia, o que torna Ilhabela um destino turístico mesmo fora da temporada de verão", disse.

Entenda como aconteceu o naufrágio do Príncipe das Astúrias

Além de ser um navio potente e moderno, o Príncipe de Astúrias era luxuoso. Possuía uma biblioteca para uso exclusivo dos passageiros, em estilo Luís XVI com estantes de mogno e assentos de couro. A cobertura superior servia como espaço de lazer e era protegida do vento por vidraças coloridas. O restaurante era decorado com painéis de carvalho japonês e quadros com molduras de nogueira.

Havia também uma cúpula coberta com vitrais coloridos, salão de música e um salão de entrada com uma grande escadaria de corrimãos trabalhados em madeira e o chão decorado com tapetes persas. Um piano foi construído especialmente para ser tocado a bordo.

No dia do naufrágio, o navio se dirigia ao porto de Santos, fazendo sua sexta viagem à América do Sul. Além das 588 pessoas oficialmente embarcadas, o navio levava 12 estátuas de bronze, um automóvel Renault 35 HP e uma suposta quantia de 40 mil libras em ouro.

Naquela noite houve um baile à bordo devido ao carnaval, tanto na Espanha (Carnaval de Cádiz) quanto no Brasil. Uma forte tempestade, com vento e neblina, obrigou o capitão a baixar a velocidade. O navio também alterou sua rota, passando entre as ilhas de Vitória e Búzios - na rota original o navio passaria direto por Ilhabela.

Às 4h15 da madrugada, a proa bateu violentamente nas lajes submersas da Ponta da Pirabura e um buraco de cerca de 40 metros foi aberto no casco. Os porões se encheram de água rapidamente e, com a inundação da casa das caldeiras, ocorreu uma explosão que deixou o navio no escuro.

Sem eletricidade, o telegrafista não pôde mandar o pedido de socorro. Os passageiros foram acordados com o impacto, mas poucos conseguiram subir ao convés de botes. Dois minutos depois da colisão, a proa já estava submersa. Com o navio quase todo "empinado" e adernando, o trabalho de baixar os botes foi impossível. A proa bateu no fundo do mar e depois o navio, já adernado, emborcou, afundando em poucos segundos.

Toda a tragédia aconteceu em 5 minutos. A título de comparação, o Titanic, depois de colidir contra um iceberg, levou duas horas para submergir, quatro anos antes, em abril de 1912. Essa tragédia, no Atlântico Norte, deixou 1.517 mortos.

No caso do Príncipe das Astúrias, oficialmente, 143 pessoas sobreviveram e 445 morreram. Apesar da lista de a lista de embarcados conter 588 nomes, havia suspeitas de haver cerca de 800 imigrantes clandestinos espremidos nos porões do navio, fugindo da Guerra de 1914 na Europa. Assim o número subiria para 1.388 pessoas a bordo. Como não se sabe se algum desses imigrantes sobreviveu, o número passaria para 1.245 mortos, mas não há confirmação.

O fato é que muitos corpos foram recolhidos em praias distantes, como a de Ubatuba, a 40 quilômetros do local do naufrágio. Eram tantos os cadáveres que, por vezes, os caiçaras os enterravam na areia, depois de retirarem joias e outros objetos de valor. Uma das praias do arquipélago passou a ser conhecida como a Praia das Caveiras.

Para Cali, é provável que houvesse mais pessoas a bordo do que a contagem oficial. "O navio tinha capacidade para 1.860 pessoas. Nunca saberemos ao certo quantas vidas foram perdidas na tragédia." Já o ouro que estaria a bordo, pelo que se sabe, nunca foi encontrado.

Veja quais são os naufrágios documentados na região

 

  • 1882, 12/12 - O vapor inglês Crest, de 86 m de comprimento, levava sacas de café de Santos para Nova York, quando afundou com a força das ondas em um costão de Borrifos. Até hoje não se sabe se a tripulação sobreviveu.
  • 1884, 11/09 - O cargueiro inglês Dart, também carregado com café, naufragou na Ponta de Sepituba, após colidir com rochedos. O barco britânico ficou conhecido como 'navio das louças' devido à grande quantidade desse material resgatada pelos mergulhadores
  • 1905, ---- - O barco a vapor Atílio afundou depois de colidir com o veleiro Altair, próximo à Ponta das Anchovas.
  • 1908, 16/10 - O transatlântico Velásquez, do Reino Unido, chocou-se com rochas próximo à Ponta da Sela e afundou. Quase toda a tripulação e passageiros se salvaram em botes, mas perdeu-se a carga de 2.133 sacas de café.
  • 1909, 21/03 - O cargueiro inglês Hathor encalhou em uma laje próximo à Ilhabela e, após a saída da tripulação e retirada da carga, foi desmantelado até afundar.
  • 1913, 03/10 - O rebocador Guarany, da Marinha brasileira, fazia exercícios militares ao sul da Ponta do Boi, quando colidiu com o navio mercante brasileiro Borborema e afundou, causando a morte de 28 tripulantes, inclusive 8 jovens marinheiros da Escola Naval do Rio de Janeiro.
  • 1916, 05/03 - O luxuoso navio espanhol Príncipe de Astúrias, com 140 m de comprimento, 17 de largura e 39 de altura, com 588 pessoas a bordo, colidiu com rochas na Ponta de Pirabura e, em menos de cinco minutos, foi a pique. Ao menos 445 pessoas morreram.
  • 1919, 03/02 - O vapor Therezina, originalmente chamado Siegmund e que ganhou esse nome após ser confiscado pelo governo brasileiro dos alemães por refugiar-se em águas brasileiras durante a 1.a Guerra Mundial, partiu ao meio após atingir as pedras da Ponta do Boi. A tripulação se salvou.
  • 1920, 23/07 - O cargueiro Aymoré, fabricado na Inglaterra e incorporado ao Lloyd brasileiro, encalhou em rochedos na Ponta do Ribeirão e foi abandonado até afundar no Canal de São Sebastião.
  • 1929, 03/02 - O veleiro São Janeco, de fabricação inglesa, naufragou na Ponta da Sela, provavelmente devido ao mau tempo. Não se sabe se houve vítimas.
  • 1942, 05/07 - O iate à vela Rosa naufragou em Borrifos com carga de 800 sacas de açúcar, após ser envolvido por um temporal. Faltam informações sobre possíveis vítimas.
  • 1943, 03/07 - Durante a 2.a Guerra Mundial, o submarino alemão U 513 torpedeou e afundou o navio Elihu B. Washburne, no Canal de São Sebastião. Os 42 marinheiros, 25 guardas-armados e 3 passageiros foram salvos por balsas.
  • 1943, 23/10 - O navio Campos, antes chamado Asunción e apreendido dos alemães, foi atacado pelo submarino alemão U.170, próximo à Ilha dos Alcatrazes. Os torpedos afundaram o navio e mataram 11 pessoas.
  • 1959, 29/10 - O cargueiro espanhol Concar afundou, depois de ficar 22 dias encalhado na Ponta de Piraçununga. As cargas que caíram ao mar, inclusive caixas de perfumes franceses, foram saqueadas pelos caiçaras.
  • 1961, 23/04 - O pesqueiro Urucânia foi a pique após bater em rochas no sul da ilha, próximo a Borrifos. Um pescador salvou os 20 tripulantes, mas um acabou morrendo.
  • 1991, 30/12 - O petroleiro cipriota Alina P. sofreu uma explosão na proa cujo impacto chegou a estilhaçar as vidraças das casas em Barequeçaba. A tripulação saltou para o mar e apenas um tripulante morreu carbonizado no incêndio. Após o bombeamento e recuperação do óleo, numa operação que durou 18 dias, o navio foi rebocado para alto-mar a afundado próximo a Alcatrazes.

Serviço

O Museu Náutico de Ilhabela fica na Praça Coronel Julião, 115, na Vila, centro histórico da cidade. Visitação gratuita, de segunda a quinta, das 10 às 18 horas, e de sexta a domingo, das 10 às 21.

 

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Astrologia B+: A energia do Tarô entre 15 e 21 de dezembro. Vibrações e renovações positivas

Sob a regência do Pajem de Paus, a semana se anuncia vibrante e cheia de estímulos: ideias ganham fôlego, a empolgação se renova e cresce o desejo de agir, experimentar e virar a chave antes que o ano chegue ao fim.

14/12/2025 13h00

Astrologia B+: A energia do Tarô entre 15 e 21 de dezembro. Vibrações e renovações positivas

Astrologia B+: A energia do Tarô entre 15 e 21 de dezembro. Vibrações e renovações positivas Foto: Divulgação

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A semana chega trazendo movimento, entusiasmo e aquele impulso difícil de ignorar. O Pajem de Paus fala de convites inesperados, ideias que surgem de repente e despertam vontade de agir. É um período favorável para testar caminhos novos, mesmo sem todas as garantias, confiando mais na curiosidade do que no controle. A energia é jovem, inquieta e criativa; melhor tentar do que ficar parado. Fique atento a mensagens, encontros e insights que reacendem o ânimo e devolvem a sensação de possibilidade.

Quando o Pajem de Paus aparece como carta regente, ele costuma indicar o início de algo novo ou a entrada em uma nova fase da vida. Seja o que for, o entusiasmo já tomou conta: você mal consegue esperar para começar um projeto, uma viagem, um curso ou uma iniciativa pessoal. A presença dele também sinaliza uma oportunidade animadora que pode permitir que você expresse plenamente seus talentos criativos.

O Pajem também pode anunciar boas notícias sobre viagens, trabalho ou decisões importantes. As novidades trarão mudanças positivas, possivelmente exigindo ação rápida. Pode ser preciso improvisar, seguir o fluxo ou dizer “sim” sem pensar demais. Se alguém convidar você para uma viagem de última hora, por exemplo, não recuse por detalhes bobos. Jogue algumas coisas na mala e vá!

O Pajem de Paus traz leveza e aventura. Ele anuncia renovação, esperança e uma postura mais otimista diante da vida. Seu interesse pelo mundo volta a crescer, talvez por estar planejando uma viagem, iniciando um relacionamento, aprendendo algo novo ou começando uma jornada de estudos. Essa energia coloca você no centro das próprias escolhas. Os outros percebem sua mudança: de repente, surgem possibilidades e você se sente livre para agarrá-las.

A presença do Pajem também indica que uma paixão pode surgir: uma ideia, um projeto, uma causa, abrindo sua mente para novas formas de pensar e agir. É hora de refletir sobre o que precisa para reacender sua vida. Não deixe que idade ou medo de fracassar o paralise. Aja com confiança, mesmo que ela ainda esteja se formando. Encontre algo que desperte seu interesse e entregue-se com entusiasmo.

O Pajem de Paus pede que você amplie seus próprios limites. Vá um pouco além do que costuma fazer. Sinta o medo, mas avance mesmo assim. Saia da sua zona conhecida e observe o que outras pessoas estão criando. Busque uma vida que eleve seu espírito e traga leveza. Aceite desafios, ou desafie-se. Acredite na própria capacidade e dê o passo seguinte. Arriscar faz parte e pode levá-lo a lugares surpreendentes. Não permita que a dúvida ou comentários negativos o impeçam.

À medida que chegamos ao final de 2025, somos empurrados para um território curioso: um intervalo entre o que já não nos pertence e aquilo que ainda não sabemos o que vai ser. É uma semana em que o tempo parece mais maleável, como se estivéssemos caminhando sobre uma linha de transição. E é justamente nesse espaço que surge o Pajem de Paus, trazendo a faísca que acende um novo interesse, um desejo que mal começou a tomar forma. Ele ilumina o caminho recém-aberto.

Este é o momento de permitir-se experimentar, ousar pequenos movimentos, ouvir aquilo que vibra silenciosamente dentro de você. Pode ser uma nova vontade, uma paixão que renasce, um projeto que parecia distante, uma mensagem inesperada que reacende sua energia.

É uma semana que sussurra: “Algo quer nascer.” E nós, nesse limiar entre despedida e começo, somos convidados a caminhar com leveza, confiança e um toque de encantamento. Porque antes que o ano vire, a vida ainda tem algo a revelar e talvez essa revelação não venha pela lógica, mas por esse lampejo quente e espontâneo que só o fogo do Pajem de Paus sabe acender.

O Pajem de Paus pode indicar que você está considerando algo ousado ou arriscado: um novo emprego, viajar pelo mundo, mudar-se para longe, aventurar-se sozinho ou trabalhar em outro país. Esse pode ser um passo enorme, naturalmente acompanhado de medos. Mas se uma centelha já foi acesa, com planejamento real — planejamento de verdade — você pode estar diante da maior aventura da sua vida. Você tem coragem e determinação para isso. E a experiência pode transformar tudo para melhor.

Novos amigos podem surgir. Tente não resistir e vença a preguiça: você pode se surpreender com o quanto se diverte quando relaxa. O Pajem de Paus incentiva você a liberar o lado lúdico e deixar a criança interior brincar. Ele teme que você esteja se tornando “velho antes do tempo”, por isso, reconecte-se com o que fazia você rir antes das obrigações da vida tomarem espaço. Corra descalço, vá a um show, uma festa, quem sabe uma noite de jogos com amigos?! Dance, cante, ria, mas descanse quando precisar.

O Pajem de Paus ajuda a dissipar o desânimo e renova sua energia. Ele estimula movimento, vitalidade e até uma vida mais saudável. Perder uns quilinhos ou retomar a forma pode ser divertido se você escolher algo novo e diferente do habitual.

Amor e relacionamentos

Atração e vontade de contato estão no ar, mas evite idealizar demais. Conversas vagas podem gerar frustração. O período favorece quem demonstra interesse com atitudes consistentes. Relações frágeis tendem a perder força.

O Pajem de Paus também pode indicar o início de uma paixão. Se for o início de um romance, espere intensidade, entusiasmo, aventura, talvez até viagens ou atividades ao ar livre. Você pode conhecer alguém especial durante uma viagem ou férias. Pode não ser uma relação de longa duração, mas será marcante e cheia de vida, chegando no momento certo.

Esse Pajem tira você do chão e vira seu mundo de cabeça para baixo. Ele chega como um vendaval: atraente, vibrante, cheio de energia. Seu fogo é profundo e ardente. No entanto, é importante lembrar que essa intensidade raramente se mantém no auge por muito tempo. Ainda assim, não se prive de viver o que está diante de você agora. Saboreie o momento, entregue-se à experiência, permita que ela aqueça o coração enquanto dura. E, quando a energia baixar, esteja preparado: tenha à mão um bom “coquetel para a ressaca” feito de autocuidado, consciência emocional e gentileza consigo mesmo.

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Trabalho e Propósitos

Ideias surgem com facilidade, mas precisam de estrutura. Planeje antes de agir. Esta é uma ótima semana para organizar projetos, revisar metas e definir prioridades para o próximo ano.

O Pajem de Paus está ligado ao espírito empreendedor. Você pode estar planejando abrir seu próprio negócio ou buscando uma ideia original. Quer fazer algo diferente, ousado, que ninguém tentou ainda e sente que pode funcionar. Faça sua pesquisa antes de mergulhar. Se acredita na ideia, não deixe que pessoas pessimistas a derrubem. Às vezes, é preciso um salto de fé, mas um salto bem preparado. Se partes de um projeto você não domina totalmente, envolva pessoas que se sintam bem nesses detalhes. Você tem energia, criatividade e determinação para o sucesso, mas é essencial reconhecer suas limitações antes de ficar sobrecarregado. Delegue desde o início. Foque no que você faz bem.

No trabalho, o Pajem de Paus sinaliza o início de novos ciclos, seja na carreira, em um novo emprego ou em um empreendimento. É uma fase marcada por energia alta e entusiasmo renovado. Pode envolver viagens, mudanças de rota ou novos ambientes, encarados com curiosidade e espírito de aventura. Também aponta para a presença de algo — ou alguém, como um(a) mentor(a) — que reacende sua motivação, amplia seu interesse e devolve vitalidade ao dia a dia profissional.

Quanto ao dinheiro, cuidado com gastos impulsivos e promessas fáceis. A energia pede contenção e planejamento. Decisões práticas agora trazem segurança adiante.

Pajem de Paus: quando o entusiasmo encontra foco

O Pajem de Paus indica que você costuma se inspirar em quem admira e isso não é um problema. Pelo contrário. O cuidado está em não transformar admiração em comparação. Evite medir suas conquistas pelas dos outros: cada pessoa tem sua própria história, seus méritos e o tempo certo para ver seus projetos se realizarem.

O Pajem de Paus é uma carta vibrante, apaixonada e cheia de energia, simbolizando um momento em que você começa a perceber seu verdadeiro potencial. Ele revela talento genuíno e brilho na área em que se dedica. E, como todo Pajem, pode representar qualquer pessoa “jovem de espírito”, independentemente de gênero.

O início da semana pode vir com cansaço, desânimo ou confusão sobre prioridades. Evite decisões tomadas no calor do momento. A boa notícia é que Marte em Capricórnio ajuda a recuperar foco ao longo dos dias: o entusiasmo do Pajem ganha direção prática.

Prepare-se, na metade da semana, para testes de paciência. Demandas, atrasos e responsabilidades pedem organização e revisão de planos. Nada de desistir no primeiro obstáculo. Persistência é a chave.

Confie no seu entusiasmo, mas não ignore os limites do momento. Antes de agir, observe. Antes de prometer, confirme. O que nasce agora precisa de base firme para crescer. Direcione sua energia com consciência e o novo ciclo responderá. “Nem toda chama precisa virar incêndio. Algumas existem para iluminar o caminho.”

Uma ótima semana e muita luz!

Ana Cristina Paixão

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Gastronomia B+: Na dúvida sobre qual panetone escolher? Veja aqui e como harmonizá-los

Nutricionista explica as diferenças de cada panetone e quais bebidas mais combinam com cada um

14/12/2025 12h30

Gastronomia B+: Na dúvida sobre qual panetone escolher? Veja aqui e como harmonizá-los

Gastronomia B+: Na dúvida sobre qual panetone escolher? Veja aqui e como harmonizá-los Foto: Divulgação

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Do clássico com frutas às versões recheadas, o panetone segue como uma das sobremesas mais consumidas no fim do ano. Presença garantida nas ceias de Natal, o produto ganha novas leituras a cada temporada, ampliando o leque de sabores e atendendo a diferentes perfis de consumidores.

Para ajudar na escolha do panetone ideal, a nutricionista da Água Doce Sabores do Brasil, Cláudia Mulero, explica as principais diferentes entre as opções disponíveis no mercado e como harmonizá-las com cachaças e vinhos para uma experiência completa.  

“A cada ano, o panetone se reinventa e se fortalece como símbolo da mesa natalina. Na Água Doce, reconhecemos o valor afetivo dessa tradição e incentivamos nossos clientes a explorarem novas combinações, valorizando tanto as versões clássicas quanto as que trazem um toque de brasilidade. É uma forma acolhedora e saborosa de celebrar”, destaca Cláudia.

Panetone Tradicional: com massa macia com frutas cristalizadas e uvas-passas, o panetone tradicional é perfeito para quem não abre mão do sabor clássico das celebrações natalinas. A sobremesa é ideal para ser consumida acompanhada de um espumante moscatel ou um vinho mais fortificado, como o Porto.

Chocotone e trufado: favorito dos amantes de chocolate, o chocotone traz gotas generosas que garantem indulgência e agradam adultos e crianças. Já o panetone trufado é uma versão mais sofisticada, com recheio que pode variar entre creme de avelã ou doce de leite. Cachaças envelhecidas em amburana, em bálsamo e com notas trufadas são indicadas para acompanhar os panetones recheados.

Panetone de frutas vermelhas: fresco e aromático, que agrada quem busca sabores menos densos, o panetone de frutas vermelhas é uma releitura contemporânea do clássico natalino. Com uma massa leve e amanteigada pode ser recheado com morango, framboesa, amora e mirtilo. Esta opção de sobremesa harmoniza bem com espumante Brut Rosé e vinho Riesling. Já para quem prefere cachaça, o ideal é que seja de jequitibá ou com infusão de frutas.

Panetone Salgado: versão inovadora que inclui queijos, embutidos como salame, calabresa ou combinações especiais, que levam frango, é uma alternativa para quem prefere sabores não adocicados. Para esta opção, as cachaças envelhecias em carvalho, amburana, jequitibá e em bálsamo são indicadas. Já para os amantes de vinhos, as recomendações passam pelo espumante Brut, Rosé seco, Sauvignon Blanc e o Branco português.

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