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Tributo a Eric Clapton, mostra de Galvão Pretto, estreia nos cinemas e muito mais

Cervejaria Canalhas celebra aniversário com festival e tributo a Eric Clapton, Festa Inclusiva das Nações Amigas segue até amanhã, Casa de Ensaio apresenta mostra de Galvão Pretto e live-action de "Lilo & Stitch" estreia nos cinemas

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Meio que por hobby, um grupo de sete amigos fãs de rock e cerveja decidiu montar uma cervejaria em Campo Grande tempos atrás. Oito anos depois, a Canalhas está estabelecida na Capital não somente como uma das principais casas de rótulos artesanais do Estado, mas também como palco privilegiado por onde passam grandes nomes da música de MS, especialmente do rock, do blues e da black music.

Não é para menos que, portanto, a cervejaria abre as suas portas neste sábado, a partir das 16h, recebendo o público para o Festival 8 Anos, com shows de duas das bandas mais importantes da cidade: O Bando do Velho Jack e Bêbados Habilidosos.

Ainda, a participação de uma terceira atração, a banda Último Gole, que vai abrilhantar a festa com um tributo ao guitarrista britânico Eric Clapton. Os ingressos já estão no último lote e podem ser adquiridos via Sympla (R$ 45 mais taxa de R$ 4,50). Tem tudo para ser uma noite histórica.

MIRANTE

A noite de hoje na casa noturna será embalada por hits de Taylor Swift e da banda One Direction que serão pilotados por um time de DJ'sA noite de hoje na casa noturna será embalada por hits de Taylor Swift e da banda One Direction que serão pilotados por um time de DJ’s

Já no Mirante Pub, a noite de hoje será regada exclusivamente aos hits da musa pop Taylor Swift 
e do grupo One Direction, cujo repertório vai alimentar o duplo tributo nas picapes do time de DJs que o pub escalou para embalar o público das 21h até as 3h. Haja fôlego. A boate fica localizada na R. Doutor Zerbini, nº 53, no Chácara Cachoeira. Ingressos via Sympla (R$ 20 + R$ 2,50).

MOMO

O espetáculo solo do ator Alberto Silva Neto, do Grupo Usina (PA), está em cartaz amanhã e domingo no Espaço Fulano di TalO espetáculo solo do ator Alberto Silva Neto, do Grupo Usina (PA), está em cartaz amanhã e domingo no Espaço Fulano di Tal

Encerrando a etapa Campo Grande do projeto Escambo: Rede Parente, o ator Alberto Silva Neto, do Grupo Usina, de Belém (PA), apresenta o espetáculo solo “Momo – Um ato poético para testemunhas”, amanhã 
e neste domingo, às 20h, no Espaço Fulano di Tal (R. Rui Barbosa, nº 3.099, Centro).

Como sugere o nome, a obra evoca o riso e a dor de um “bobo da corte” que diverte, mas que também expõe verdades desconcertantes. Os ingressos podem ser reservados gratuitamente via WhatsApp (67) 98129-7263.
Essa dramaturgia tem origem em documentos pessoais e cartas trocadas na década de 1960 entre o pai, Eduardo, e o avô, Alberto – do qual o ator herdou o nome.

“É significativo que o Momo traga esse debate sobre uma ancestralidade masculina dentro de uma sociedade patriarcal, machista e misógina. É revelador para mim perceber o que assimilei nesse percurso e também aquilo que me fez insurgir, criticar, e a partir disso, tentar reconstruir valores e atitudes éticas como homem”, diz Alberto.

O ator também conduz a oficina “A Carne da Palavra” amanhã, das 9h às 12h, e participa da mesa pública “Pachiculimba, uma encenação contra-hegemônica” neste domingo, das 10h às 12h.

LIZ SÓRIA

A atriz Liz Sória apresenta seu solo, amanhã, às 16h, no Sesc Teatro Prosa, com o enredo sobre uma menina divertida, inquieta e inspirada que busca entender o mundo em meio aos seus ritos de passagemA atriz Liz Sória apresenta seu solo, amanhã, às 16h, no Sesc Teatro Prosa, com o enredo sobre uma menina divertida, inquieta e inspirada que busca entender o mundo em meio aos seus ritos de passagem

Outro solo que merece ser conferido por crianças e adultos é o infantojuvenil “Aquele, Aquela, Menos Ela”, com dramaturgia, direção e atuação de Liz Sória, amanhã, às 16h, no Sesc Teatro Prosa, com ingressos gratuitos via Sympla.

A peça conta a história da menina Ela, que desde pequena ama dançar e cantar, mas enfrenta desafios para expressar suas inspirações. Em um mergulho por um universo paralelo, a jovem encontra um lugar onde criar e dançar são tão naturais quanto respirar.

Com trilha sonora com execução ao vivo de Vitor Zan, cenário e figurino de Cris Lima e Pedro Paes e acompanhamento artístico de Luciana de Bem. O endereço é na R. Anhanduí, nº 200, Centro. Informações pelo telefone (67) 3311-4300 ou (67) 3311-4417 (WhatsApp).

GALVÃO PRETTO

A mostra traz 40 trabalhos do artista carioca inspirados na fauna e flora de MS, com entrada franca, na Casa de Ensaio; Rua Visconde de Taunay, 203, AmambaiA mostra traz 40 trabalhos do artista carioca inspirados na fauna e flora de MS, com entrada franca, na Casa de Ensaio; Rua Visconde de Taunay, 203, Amambai

Com 40 obras, entre pinturas, desenhos e esculturas, a mostra “A Leveza na Arte de Galvão Pretto”, em cartaz na Casa de Ensaio, apresenta flores, frutos e ervas, além de répteis, aves e outros animais, criados pelo artista carioca falecido em 2023 e que viveu em Campo Grande por mais de duas décadas, apurando um olhar sobre a fauna e a flora de MS em que, mais uma vez, sobressaem a pesquisa formal e o laboratório de materiais que marcam a sua trajetória.

“Essa mostra apresenta uma das várias fases que Galvão Pretto tem, e pegamos a leveza, que é justamente quando a gente sente que ele se enraizou mesmo como sul-mato-grossense. Pretto demonstra tudo isso por meio dessas flores e desses animais que, de repente, são brutos na forma, mas têm toda uma leveza do olhar próprio do artista”, diz a curadora Ilva Canale. Hoje, das 8h às 17h30min, e amanhã, das 14h às 19h. A entrada é franca.

FESTA INCLUSIVA

A segunda edição do evento, no Comper Itanhangá, segue até amanhã, com o harpista Fábio Kaida entre os artistas participantesA segunda edição do evento, no Comper Itanhangá, segue até amanhã, com o harpista Fábio Kaida entre os artistas participantes

A 2ª Festa Inclusiva da Associação Cultural das Nações Amigas começou ontem e segue até amanhã, no Comper Itanhangá, das 17h às 22h, com entrada gratuita e destaque para a gastronomia, a arte e o artesanato de oito países (Brasil, Bolívia, Espanha, Líbano, Japão, Paraguai, Portugal e Itália).

O Studio Nidal Abdul (dança do ventre) e Fábio Kaida (harpa) performam hoje, enquanto a Cia Embrujos de España (dança espanhola) e Lenilde Ramos (música) são as atrações de amanhã.

LILO E STITCH

Versão live-action do desenho da Disney de 2002, apresentando a amizade improvável entre uma garota e um extraterrestre com a proposta de reforçar a importância  da família e a força  do amor entre irmãs.

Versão live-action do desenho da Disney de 2002, apresentando a amizade improvável entre uma garota e um extraterrestre com a proposta de reforçar a importância da família e a força do amor entre irmãs. “Ohana quer dizer família, e família significa nunca abandonar ou esquecer”, diz Stitch na trama.

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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