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MÚSICA

Um Tributo aos Bee Gees

Banda argentina Geminis revisita o repertório, o figurino, as danças e todos os trejeitos dos ingleses que, a partir da Austrália, tornaram-se a maior sensação da era disco; show em Campo Grande será neste domingo, com ingressos a partir de R$75

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“Stayin’ Alive”, “How Deep Is Your Love”, “Night Fever” e “More Than a Woman”, as quatro do álbum com a trilha sonora do filme “Embalos de Sábado à Noite” (1977). Mas também sucessos de antes e depois do longa estrelado por John Travolta e Karen Lynn Gorney, como “To Love Somebody”, “You Should Be Dancing”, “Too Much Heaven”, “How Can You Mend a Broken Heart?” e “Rest Your Love on Me”. E tudo com direito a muita brilhantina, glitter, calças boca de sino e outros elementos da era disco.

Trata-se do espetáculo musical “Uma Noite com os Bee Gees”, tributo da banda argentina Geminis Bee Gees aos irmãos Barry, Robin e Maurice Gibb, que, nascidos na Inglaterra e criados na Austrália, formaram, a partir de 1958, no país dos cangurus, o grupo sensação da era disco, capaz de, antes da febre das pistas, nos anos 1970, rivalizar com The Beatles e outros medalhões em termos de popularidades e venda de discos.

A Geminis Bee Gees assina uma das produções de maior êxito da América Latina entres as que se dedicam a reviver o som das pistas que embalou jovens no mundo inteiro há cinco décadas e não para de fazer a cabeça de novos fãs, já que as homenagens são recorrentes, justamente pelo Bee Gees nunca ter deixado de fazer parte dos setlists obrigatórios de quem gosta de dançar para valer. E isso há mais de meio século, neste ano que marca a volta dos argentinos ao Brasil para continuar contando essa história.

Em Campo Grande, a banda argentina faz o show-tributo, em única apresentação, neste domingo, a partir das 20h, no Palácio Popular da Cultura (Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo), com ingressos de R$ 75 a R$ 220 e classificação indicativa recomendando o evento para jovens a partir de 10 anos.

Confira os valores por setor para o primeiro lote de ingressos: R$ 110 (meia) e R$ 220 (inteira) para o setor B; R$ 100 (meia) e R$ 200 (inteira) para os setores A, C e E; e R$ 85 (meia) e R$ 170 (inteira) para os setores D e F. Vendas presenciais no estande do Comper Jardim dos Estados e pela internet, no site www.pedrosilvapromocoes.com.br. Mais informações: (67) 99296-6565 – Whatsapp. Assinantes do Correio do Estado têm direito a 50% de desconto.

O SHOW

Com um currículo extenso, que soma apresentações no Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Paraguai, Colômbia, Guatemala, Bolívia, Peru, Venezuela, Equador e México, além de diversos reconhecimentos de fã-clubes ao redor do mundo, a Geminis Bee Gees retoma a estrada após um hiato por conta da pandemia e preparou um show “totalmente inédito” para contar a história de seus ídolos.

Criada em 1999, em Buenos Aires, Argentina, a banda utiliza os mesmos arranjos vocais, figurinos e, inclusive, o mesmo set de instrumentos que os irmãos Gibb usavam em suas apresentações.

Não por acaso, o projeto ganhou o nome de Geminis (“gêmeos”, em espanhol). A atual formação conta com Matias Alvariza (como Barry Gibb), Alberto Cánepa (como Robin Gibb) e Dani Liberchuck (como Maurice Gibb).

Uma das novidades nas apresentações do “Uma Noite com os Bee Gees” que vêm rodando o Brasil é que, além do rico apanhado com todos os maiores sucessos dos irmãos Gibb, a Geminis inclui no repertório canções jamais cantadas ao vivo pela banda original.

DE FÃ PARA FÃ

O espetáculo, com aproximadamente duas horas de duração, conta com reproduções de figurinos dos anos 1960, 1970 e 1980 e também com músicas que os Bee Gees compuseram para outros artistas, como Céline Dion, Barbra Streisand, Dionne Warwick e Kenny Rogers (1938-2020), entre outros nomes. Não bastassem tantas surpresas, o bônus de emoção fica por conta de uma homenagem para o irmão mais novo dos Bee Gees, Andy Gibb, que também será representado no palco.

“Este é um show feito por fãs, para fãs. Muitos colecionam discos, livros, produtos, organizam reuniões… Nós decidimos montar uma banda. A ideia nasceu logo após a visita dos Bee Gees a Buenos Aires, nos anos 1990. Percebemos que havia espetáculos em tributo a Elvis, Beatles, Queen, mas faltava Bee Gees. O projeto deu tão certo que, de lá para cá, foram mais de 500 apresentações, em 12 países”, comenta Dani Liberchuck, um dos fundadores do projeto, que, no espetáculo, interpreta Maurice Gibb.

“O público vai ter a sensação de estar vendo e escutando novamente Barry, Robin e Maurice no palco, em uma recriação minuciosa, cuidada em todos os mínimos detalhes”, promete a produção do evento no material oficial de divulgação.

Serviço - "Uma Noite com os Bee Gees"

Domingo, às 20h, no Palácio Popular da Cultura (Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo).

Ingressos:
1º LOTE
SETOR B

  • INTEIRA = R$ 220,00
  • MEIA = R$ 110,00

SETORES A/C e E

  • INTEIRA = R$ 200,00
  • MEIA = R$ 100,00

SETORES D e F

  • INTEIRA = R$ 170,00
  • MEIA = R$ 75,00

Vendas:
Estande no Comper Jardim dos Estados e pela internet: www.pedrosilvapromocoes.com.br.

Informações: 
(67) 99296-6565 - (Whatsapp)

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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