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A dica da semana é o filme "Infiltrado na Klan", inspirado em uma história real

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Dica da Semana: “Infiltrado na Klan”

Inspirado em uma história real, filme de Spike Lee conta a história de um policial negro que decide se infiltrar na Ku Klux Klan

Em 2018, Spike Lee ganhou o primeiro Oscar de sua carreira pelo filme “Infiltrado na Klan” (vencedor da categoria de Melhor Roteiro Adaptado). O famoso diretor norte-americano já havia recebido o Oscar Honorário em 2006 pela sua contribuição ao mundo do cinema, porém não havia sido contemplado oficialmente com o prêmio em nenhuma de suas obras anteriores, mesmo em grandes sucessos como “Malcom X” (1992) e “Faça a Coisa Certa” (1989). Em “Infiltrado na Klan”, Lee conta a história verídica de um policial negro do Colorado que lidera uma investigação sobre a Ku Klux Klan local. O longa de mais de duas horas é baseado na biografia do policial, que possui o mesmo nome do filme e foi publicada em 2014. “Infiltrado na Klan” está disponível no Loke, na TeleCine PLay, no Google Play e chega à Amazon Prime Video dia 20 de outubro. 

Ambientado em 1978, o filme acompanha a história de Ron Stallworth (John David Washington), o primeiro policial negro contratado pela polícia de Colorado. Ao se deparar com um anúncio da Ku Klux Klan - organização terrorista que defende a supremacia branca - no jornal, o policial resolve ligar para o número anunciado e, por meio de correspondências, conseguir se infiltrar na KKK para poder evitar possíveis atentados e identificar membros da comunidade terrorista. Porém, quando é convidado para participar dos encontros presenciais, Ron vai precisar que um colega branco (e judeu) se passe por ele.   

Apesar de tratar de um tema sério, “Infiltrado na Klan” é um filme repleto de humor que sabe ser sério nas horas certas, não deixando o espectador esquecer das atrocidades cometidas pela KKK. Além disso, o longa diversas vezes traça paralelos com a realidade, mostrando como a ideia de supremacia racial ainda é muito presente. O próprio líder da KKK retratado no filme, David Duke, ainda é bastante ativo e apoia publicamente apoia Donald Trump e Jair Bolsonaro. Sendo assim, “Infiltrado na Klan” é um filme divertido, porém sério, que faz pensar sobre o quanto a sociedade mudou (ou não) ao longo dos anos. 

Link para o trailer de “Infiltrado na Klan”.

Retrato enquanto jovens

Nova série da Netflix, “Grand Army” conta a história de cinco jovens que enfrentam problemas de natureza econômica, política e social

Uma minissérie que trata sobre problemas da vida de adolescentes que lutam contra os preconceitos da sociedade moderna, “Grand Army” é uma produção original da Netflix que chega à plataforma dia 16 de outubro. A série de dez episódios é baseada na peça de teatro “Slut” (podendo ser traduzida como “vadia” em português), de autoria da professora de teatro Katie Cappielo, que também atua como roteirista na produção da Netflix. Lançada em 2013, a peça foi construída com base nos relatos de seus próprios alunos, que lhes contavam sobre seus relacionamentos, dificuldades e desejos. Teve uma ótima recepção da crítica por conta da honestidade com a qual abordava tópicos polêmicos como sexismo e violência sexual.  

A história gira em torno de cinco adolescentes que estudam no maior colégio público do Brooklyn. Siddhartha Pakam (Amir Bageria) é um jovem atleta indiano que precisa lidar com a sua sexualidade enquanto é capitão da equipe de natação da escola, Leila Kwan Zimmer (Amalia Yoo) é uma menina de origem chinesa que foi adotada por pais judeus, Dominique Pierre (Odley Jean) é uma jovem haitiana com habilidades extraordinárias em matemática, Jayson Jackson (Maliq Johnson) adora música e deseja profissionalizar sua paixão e Joey Del Marco (Odessa A'zion), é a narradora da série.  

Com seus dezesseis anos, Joey é uma menina bastante livre, que expõe suas opiniões sem medo e adora suas amizades femininas, totalmente avessa à concepção de que as mulheres devem sempre competir umas com as outras. Porém, em uma noite de festa na casa de um amigo, Joey é estuprada por três meninos. Na luta por justiça, a jovem vai contar com o apoio de alguns colegas, mas também vai ser muito julgada por outros e pela própria sociedade, que normalmente condena vítimas de crimes sexuais, questionando o seu comportamento e invalidando suas denúncias.              

Link para o trailer de “Grand Army”.

Sob os olhos do mundo

Novo longa da Netflix, “Os 7 de Chicago” retrata parte da grande turbulência que foi 1968

O ano de 1968 foi marcado por instabilidade política global e inquietude social como consequência do desenrolar de eventos trágicos, como os assassinatos de Martin Luther King e Robert Kennedy. Era também o auge da Guerra do Vietnã e, apenas em março, as tropas norte-americanas foram responsáveis pela destruição de 500 vilarejos em My Lai. Mesmo diante da pressão popular contra a guerra, a chapa democrata recém-eleita para presidência, Lyndon B. Johnson e Hubert Humphrey, anunciou que manteria as forças armadas no país asiático. Assim, quando o vice-presidente foi a Chicago para convenção Democrata em agosto do mesmo ano, dez mil estudantes organizaram um protesto pacífico, que foi recebido com violência pela polícia local. E é nesse contexto que se passa a nova produção original Netflix, “Os 7 de Chicago”, com estreia marcada para 16 de outubro.

O filme se inicia alguns meses depois do incidente, quando sete lideranças estudantis se encontram no mesmo tribunal, acusados de conspirar contra a ordem durante os confrontos com a polícia em agosto. Apesar de serem todos opositores à guerra, os réus não podiam ser mais diferentes entre si: há universitários da esquerda moderada, representantes do movimento hippie, pacifistas e Bobby Seale (Yahyan Abdul-Mateen II), presidente nacional do partido das Panteras Negras, que não tinha nenhuma relação com a organização dos protestos, mas foi incluído no julgamento, pois os procuradores acreditavam que sua presença intimidaria o júri.

Afinal, a intenção não era obter justiça, mas sim fazer desse grupo um exemplo para aqueles que continuassem a protestar pelo fim da guerra, tarefa que o juiz Julius Hoffman (Frank Langella) levou a sério. Ele anulava quase todas as objeções da defesa, suprimia testemunhos importantes e até mesmo errava o nome dos réus de propósito para diminuí-los diante do júri. Mas, apesar do caráter teatral do julgamento, ele foi um símbolo do embate geracional da época, que atraiu a atenção do mundo todo.    

Link para o trailer de “Os 7 de Chicago”.

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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