Correio B

DIÁLOGO

Ventos fortes vindos de uma banda, abismos surgindo à frente e temporal... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna de hoje (30/05)

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Oscar Wilde - Escritor Irlandês
"As boas intenções têm sido a ruína do mundo. 
As únicas pessoas que realizaram qualquer coisa foram as que não tiveram intenção alguma”.


FELPUDA

Ventos fortes vindos de uma banda, abismos surgindo à frente e temporal prestes a desabar sobre o telhado 
de algumas mansões em condomínios de luxo. Assim estaria a situação de uns e outros que teriam “bulido” 
com verba pública e que caminham para, brevemente, se explicar às autoridades, conforme fortíssimos comentários. Muitas dessas figurinhas não estão conseguindo nem um guarda-chuva para os abrigar do mau tempo. Vivem, segundo consta, aquele momento em que, quando a intempérie chega, cada um tenta escapar sem olhar para trás, colocando o chamado “sebo nas canelas”.

Escreva a legenda aqui

Mudando

Foi apresentada à Comissão de Constituição e Justiça o sexto relatório sobre o projeto de lei do novo Código Eleitoral. Algumas mudanças: menor quarentena para o afastamento de autoridades antes de uma candidatura e mais tempo para que os partidos em federação possam se desligar.

Mais

O novo Código Eleitoral reunirá sete leis e jurisprudências, em quase 900 artigos sobre legislação eleitoral e partidária. O objetivo é unificar regras e trazer mais estabilidade jurídica e organicidade ao regulamento. O projeto vai voltar à pauta na próxima reunião. 

Déo José Rimoli e Regina Torres Rimoli - FOTO: Studio Vollkopf

 

Mariana Kupfer - FOTO: Divulgação

Espaço

A um “pulinho de pulga” do ex-governador Reinaldo Azambuja se filiar ao PL, um ponto de interrogação começa a tomar forma cada vez maior entre as hostes progressistas. É sobre como ficaria a situação da vice prefeita de Dourados, Gianni Nogueira, considerada como o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro para disputar uma das vagas ao Senado. A outra, desde já, estaria “reservada” para Azambuja disputar, projeto 
que há muito estaria traçado pelas hostes tucanas, legenda onde ele ainda se encontra.

Cacife

Quem abrirá mão? Essa é a pergunta que se fez, muito embora nos meios políticos haja quem diga que não há o que se discutir, por uma questão de “currículo”. Reinaldo Azambuja tem caminho percorrido na política e reúne maior potencial eleitoral. Gianni Nogueira é novata na área, tanto é que está exercendo seu primeiro 
mandato. Vêm aí, cenas dos próximos capítulos.

Na lista

A ministra do Planejamento e Orçamento Simone Tebet, do MDB, também aparece como um dos nomes para disputar o Senado por Mato Grosso do Sul. Seu partido está na base aliada do governador Eduardo Riedel e tem cargos na Secretaria da Casa Civil e no Escritório de Relações Institucionais em Brasília (DF). Simone tem dito que poderá sair à disputa, atendendo a pedido de Lula.

Aniversariantes

  • Dra. Renata Santos Belchior de Barros
  • Talita Souza da Silva
  • Dra. Josete Gargioni Adames
  • Juliana Dibo Victoriano
  • Rinaldo Modesto de Oliveira (Professor Rinaldo)
  • Antônio Carlos Monreal
  • Ernesto Elias Ourives
  • Márcia Mongelli
  • Marcelo Landim
  • Wilson José de Arruda Rodrigues
  • Michael Robin Honer
  • Ivete Bernardino Schmidt
  • Thaís Almeidinha
  • Dênis Ricarte Granja
  • Djamarino de Melo
  • Evelyn Pierezan Charro
  • Sirlei da Silva Flores
  • Adriano Pinheiro
  • Antonia Barbosa Castro
  • Luana Rodrigues Lopes
  • Carime Bittar
  • Roque Fachini Neto
  • Maria Cristina Moraes d’Ávila
  • Dra. Carmelita Alencar Vilela
  • Thainá Pache Selem
  • André Luiz Baptista
  • João Edir Gomes
  • Joaquim Fernando Barbosa
  • Reinaldo Galdino da Silva
  • Dr. Edilberto Figueiredo
  • Dr. Leonel Velasco de Oliveira
  • Jatir Piano
  • Cláudia Maria Peron Palhano
  • Ione Corrêa Arruda
  • Mirian Duailibi
  • Paulo Roberto Guimarães Chalub
  • João Carlos Teodoro
  • Vitória Gabriele Esteves
  • Virgilina Nogueira Ferreira
  • Gilmar Antunes Olarte
  • Herbert Assunção de Freitas
  • Maria Nazaré Paiva
  • Luiz Eduardo de Souza Baís
  • Ana Maria Ferreira Abdo
  • Dr. Thiago Mendes Puga
  • Dra. Anna Christina Fanaia Bello
  • Sonia Freitas da Silva
  • Paulo de Tarso Coelho Jardim
  • Crizálida Ferreira Porto
  • Amal Ellakkis
  • Laerte Paes Coelho
  • Ana Maria Almeida
  • Gisele Miranda Irala
  • Luzia Pereira de Moraes Penajo
  • Helnio Judson Nogueira
  • Antônio Arnaldo de Alencar
  • Marly Corrêa
  • Antônio Roberto Jurgielewicz Gomes
  • Cícero Gomes de Lima
  • Erin Kumio Uechi
  • João Luciano da Silva Auto
  • José Lima de Paula
  • Yolanda Negrisoli Martins
  • Mauro Sant`Agostinho Vergueiro
  • Reginaldo Cintra
  • Karina Banyasz
  • Dr. Carlos Vinicius Pistóia de Oliveira
  • Giovanni Lima Salazar 
  • César de Souza Almeida
  • Gildete da Silva Martins
  • Leomarcia Aparecida Cabral de Melo
  • Maria de Fátima Manetti Goes
  • Ademir Antonio Talgatti
  • Klausius Fabrício Carvalho
  • Ana Alice de Oliveira Arakaki
  • Carlos Kazuhiro Saito
  • Marcelo Ribeiro da Silva
  • Eduardo Ribeiro Mendes Martins
  • Dorianey Magnus Peres
  • Ruth Marcela Souza Ferreira
  • Gina Célia Carvalho
  • Juliana Vieira Martins
  • Emerson Ludwig
  • Adriano Kawahata Barreto
  • Otaviano Augusto Pereira
  • Liamar da Silva Prestes
  • Rafael Augusto Masson Fontes
  • Dra. Benedita Gattass Orro de Campos
  • Dra. Francielze Almeida Rosa
  • Dra. Maria Cristina Gonçalves Pelegrino
  • Jalusa Barbosa Cação
  • Raphael de Lemos Ferreira
  • Sandra Alves Damasceno
  • Carmen Laura da Silva Carvalho
  • Luiz Carlos Figueiredo
  • Claudia Rocha Cotrim Milan
  • Renata Cristina Batista Nogueira
  • André Inácio Lorenzoni
  • Clemerson Maldonado
  • Rosemeri Arndt
  • Gerson Bogarim Gonçalves
  • Patricia Avalos Anunciato
  • Sandra Maria Rivelli Lamboglia
  • Guilherme Colagiovanni Girotto
  • Luis Ernesto Longo

Colaborou Tatyane Gameiro

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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