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Mercado do boi gordo em Mato Grosso do Sul se mantém estável

Análise do mercado do boi gordo em MS mostra estabilidade nas cotações e oferta suficiente. Preços variam em Dourados, Campo Grande e Três Lagoas, com destaque para o boi China

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O mercado do boi gordo em Mato Grosso do Sul apresentou estabilidade na última semana, conforme análise da Scott Consultoria.

As cotações mantiveram-se sem grandes movimentações, seguindo a tendência da semana anterior. A oferta de boiadas foi suficiente para atender à demanda, que permanece baixa devido à redução do poder aquisitivo da população na segunda quinzena do mês.

As escalas de abate, com média de 13 dias, contribuíram para a estabilidade do mercado. Nas principais praças pecuárias do estado, os preços observados foram:

  • Dourados: boi gordo a R$ 212,00 por arroba, vaca a R$ 192,00 por arroba e novilha a R$ 200,00 por arroba.
  • Campo Grande: boi gordo a R$ 212,00 por arroba, vaca a R$ 192,00 por arroba e novilha a R$ 202,00 por arroba.
  • Três Lagoas: boi gordo a R$ 208,00 por arroba, vaca a R$ 190,00 por arroba e novilha a R$ 200,00 por arroba.

A cotação do boi China está em R$ 215,00 por arroba, com variações regionais. Segundo Alcides Torres, engenheiro agrônomo e analista de mercado da Scott Consultoria, o mercado segue confortável, sem grandes alterações nas próximas semanas.

Ouça na íntegra no Spotify:

 

Alcides Torres Analisa o Mercado

Alcides Torres, engenheiro agrônomo e analista de mercado da Scott Consultoria, destacou que o mercado do boi gordo em Mato Grosso do Sul continua estável. “Não observamos grandes movimentações ou negócios expressivos nesta semana”, afirmou Torres. Ele também apontou que as ofertas de boiadas têm sido suficientes para atender à demanda existente, que não está alta.

Torres ressaltou a importância das escalas de abate, que estão atendendo a uma média de 13 dias, contribuindo para a estabilidade do mercado. Além disso, ele mencionou as cotações nas principais regiões pecuárias do estado, com valores variando pouco entre as diferentes áreas.

Para o boi China, a cotação está em R$ 215,00 por arroba, apresentando um ágio em relação às demais regiões mencionadas. Torres finalizou desejando bons negócios e boa saúde a todos.

Cotação do Boi Gordo em Mato Grosso do Sul

  • Dourados: boi gordo a R$ 212,00 por arroba, vaca a R$ 192,00 por arroba e novilha a R$ 200,00 por arroba.
  • Campo Grande: boi gordo a R$ 212,00 por arroba, vaca a R$ 192,00 por arroba e novilha a R$ 202,00 por arroba.
  • Três Lagoas: boi gordo a R$ 208,00 por arroba, vaca a R$ 190,00 por arroba e novilha a R$ 200,00 por arroba.
  • Boi China: R$ 215,00 por arroba.

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Safra de soja avança na região Sul de Mato Grosso do Sul com plantio acima da média estadual

A safra de soja 2024-2025 em Mato Grosso do Sul atinge 32% da área plantada, com destaque para a região sul. Chuvas recentes e condições climáticas favoráveis impulsionam o plantio, superando a média da safra anterior

04/11/2024 05h00

Reprodução IA

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De acordo com dados da Aprosoja-MS, a semeadura de soja para a safra 2024-2025 em Mato Grosso do Sul alcançou 32% da área estimada em 18 de outubro, com destaque para a região sul, que registrou média de 39,7%. Na região centro, o avanço foi de 20,7%, e na norte, de 17,2%.

A área plantada até o momento é de aproximadamente 1,4 milhão de hectares, segundo a ProSoja MS.

Laguna Carapã lidera o plantio, com 70% da área plantada, seguido por Sete Quedas, Amambaí, Aral Moreira e Coronel Sapucaia, com 65% da área estimada.

No total, a porcentagem de área plantada em Mato Grosso do Sul está 10,1 pontos percentuais acima da safra anterior (2023-2024).

Gabriel Balta, coordenador técnico da ProSoja, ressaltou que todas as regiões estão em estágio fenológico-vegetativo.

Nas regiões sudoeste, nordeste, oeste, norte e sudeste, 96% a 100% das lavouras estão em condições boas, enquanto as condições regulares variam de 0,4% a 4%, sem áreas em condições ruins.

Nessas áreas, o desenvolvimento está entre VE e V3.

Ouça na íntegra no Spotify:

 

No entanto, as regiões sul-fronteira, centro e sul apresentam desempenho inferior, com 80% a 94% das lavouras em boas condições, 5% a 20% em condições regulares e até 1% em condições ruins.

O estado fenológico nessas regiões também está entre VE e V3.

O clima tem contribuído para o avanço da safra, com chuvas significativas nos últimos dias, principalmente em Paranaíba e São Gabriel do Oeste, que registraram acumulados de 68 mm e 67,8 mm, respectivamente.

A partir do dia 24 de outubro, com a chegada de uma frente fria associada a um ciclone extratropical no sul do Brasil, as previsões indicam chuvas mais intensas nas regiões centro-leste e nordeste de Mato Grosso do Sul. Além disso, o transporte de calor e umidade, associado a cavados, favorece a formação de instabilidades no estado.

Para os próximos dias, as temperaturas devem variar entre 21°C e 23°C de mínima e entre 31°C e 35°C de máxima nas regiões sul, leste e sudeste do estado. Nas regiões pantaneira e sudoeste, a previsão é de mínimas entre 24°C e 27°C e máximas entre 36°C e 38°C. Nas regiões do Bolsão e norte, as temperaturas devem variar entre 22°C e 25°C de mínima e 31°C e 34°C de máxima.

No mercado, a saca de milho é cotada a R$ 46,57 e a de soja a R$ 108,64. Mais informações podem ser acessadas no site da Aprosoja Mato Grosso do Sul.

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Safra de cana-de-açúcar enfrenta déficit hídrico e prejuízos bilionários em São Paulo e Mato Grosso

Safra de cana enfrenta prejuízos bilionários e déficit hídrico recorde em SP e MS. Produção e produtividade agrícola caem, mas qualidade da matéria-prima (ATR) é beneficiada pela falta de chuvas. Confira os impactos no setor sucroalcooleiro brasileiro

28/10/2024 05h00

Reprodução IA

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A colheita de cana-de-açúcar no Brasil passa por um momento crítico, com prejuízos significativos e déficits hídricos que impactaram fortemente a produção.

Segundo o presidente da Datagro, Plinio Nastari, os incêndios que ocorreram entre agosto e setembro nas lavouras de São Paulo resultaram em prejuízos que superam os R$ 10 bilhões, ultrapassando consideravelmente os R$ 6,5 bilhões de crédito disponibilizados pelo governo federal para a recuperação das áreas atingidas.

Mesmo assim, a produtividade acumulada da safra se mantém dentro da média das últimas 10 safras, atingindo 83,2 toneladas por hectare, em comparação com a média histórica de 79,7 toneladas por hectare.

Apesar desse resultado, a produtividade agrícola de setembro mostrou queda em relação ao ano anterior, com uma média de 69,7 toneladas por hectare nesta safra, comparadas às 83,4 toneladas no mesmo período da safra passada.

Ouça na íntegra no Spotify:

 

Em contrapartida, a qualidade da matéria-prima (ATR) foi beneficiada pela falta de chuvas, alcançando um índice acumulado de 136,7 quilos de ATR por tonelada de cana, ligeiramente superior ao registrado na safra anterior.

Em Mato Grosso do Sul, os dados também revelam desafios. O ATR no mês de setembro subiu 1%, passando de 146,5 para 147,9.

No entanto, a produtividade sofreu queda de 20%, passando de 81,6 toneladas por hectare para 65,5 no mesmo mês. No acumulado anual, a produtividade na região também caiu 10%, de 86,4 toneladas para 77,8.

Esses números refletem um cenário adverso para o setor sucroalcooleiro brasileiro, que lida com as consequências do clima e busca soluções para mitigar os impactos econômicos e ambientais.

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