Economia

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Bracell chega a Mato Grosso do Sul trazendo emprego e renda

Companhia se instalou no "vale da celulose" com conceito inédito para conservação da mata nativa

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O Brasil está entre os líderes da produção mundial de celulose e, para abastecer essa cadeia produtiva, tem ampliado sua base florestal. Mato Grosso do Sul vem na mesma esteira com o “vale da celulose”, como tem sido chamada a região leste do Estado, que concentra indústrias e muitos hectares de florestas plantadas.

A Bracell, que é líder global na produção de celulose solúvel, está focada na expansão de seus negócios pelo País, e entre seus projetos está a implantação de uma base florestal em Mato Grosso do Sul – investimento iniciado em 2021.

De acordo com a gerente de Recrutamento e Seleção da Bracell, Marcela Pereira, a expansão da produção traz emprego e renda para o Estado.

“A chegada da companhia na região contribuirá para o desenvolvimento econômico e vai gerar oportunidades de trabalho diretos e terceirizados. A Bracell é muito comprometida com o desenvolvimento das pessoas e das regiões em que atua. Estamos muito animados com esse movimento”, explica.

Ainda segundo ela, já houve o início das atividades de plantio, operação de colheita e transporte de madeira.

A companhia tem uma sede recém-inaugurada em Campo Grande e outra no município de Água Clara.

“Implantamos uma unidade operacional com o objetivo de dar todo o suporte às equipes em campo, além de estar construindo um viveiro em Água Clara”, ressalta Marcela.

Conforme publicado pelo Correio do Estado em setembro, a área de florestas plantadas quase quadruplicou em uma década em Mato Grosso do Sul.

Segundo relatório anual da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), MS saltou de uma área plantada de floresta para uso industrial de 307,760 mil hectares em 2009 para 1,141 milhão de hectares em 2020. A alta é de 270,74% no período.

As principais cidades produtoras de Mato Grosso do Sul estão na região leste, que atualmente ganhou a alcunha de “vale da celulose”, e são: Três Lagoas, com 263,921 mil hectares; Ribas do Rio Pardo, com 221,263 mil hectares; Água Clara, com 135,488 mil hectares; e Brasilândia, com 133,959 mil hectares.

De acordo com levantamento da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), o setor florestal é responsável pela geração de 27,2 mil empregos.

Recentemente, a Bracell ofertou mais de 1 mil vagas de emprego nos estados em que atua, 35% desse total em Mato Grosso do Sul. 

“Está em andamento a contratação e a capacitação de mão de obra para atuação no viveiro de mudas da Bracell em MS. O objetivo é capacitar a mão de obra local, reforçando a importância de investirmos na comunidade onde estamos inseridos, formando pessoas, contribuindo para uma qualidade de vida melhor a todos”, destaca a gerente de Recrutamento e Seleção da Bracell, Marcela Pereira.

SUSTENTABILIDADE

Mato Grosso do Sul tem em construção inúmeros projetos para tornar a produção local cada vez mais sustentável, focando em energias renováveis, integração lavoura-pecuária-floresta, entre outros. 

O governo do Estado assumiu o compromisso de tornar MS um Estado Carbono Neutro até 2030. Nesse sentido, a Bracell traz uma proposta inédita: o Compromisso Um-Para-Um. 

“Pioneira no setor, a iniciativa reflete o comprometimento da companhia com a conservação de um hectare de mata nativa para cada um hectare de eucalipto plantado, com a meta de alcançar 100% do compromisso até 2025”, explica o vice-presidente de Sustentabilidade e Comunicação Corporativa, Márcio Nappo.

Na prática, a iniciativa pretende atuar na manutenção e na preservação de parques e unidades de conservação. Atualmente, a proporção entre áreas cultivadas da companhia e áreas de conservação é de 0,56. 

“Esta iniciativa inédita é importante porque amplia a área de atuação da empresa na conservação da biodiversidade para além das nossas áreas de operação. Adotamos esse compromisso de forma permanente”, completa.

“Assim, caso a companhia aumente as áreas de plantio de eucalipto após 2025, proporcionalmente, será ampliado também o total de áreas conservadas, de forma a manter o Compromisso Um-Para-Um”, detalha Nappo. 

A Bracell possui a maior e mais verde fábrica de celulose solúvel do mundo. Sua unidade de Lençóis Paulista (SP), inaugurada em 2021, possui a maior caldeira de recuperação química do mundo, que gera energia limpa a partir da queima de licor negro (subproduto do processo) e resíduos de madeira.

A fábrica é pioneira, também, em substituir o uso de gás natural e óleo combustível nos fornos de cal pelo biogás proveniente do processamento de resíduos de madeira, o que contribui tanto para reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) quanto para evitar a geração de resíduos sólidos. 

Além disso, a operação gera um excedente de energia limpa capaz de abastecer uma cidade de 3 milhões de habitantes.

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ECONOMIA

Setor financeiro é o maior pagador de impostos do país e cresce mais que PIB, diz estudo

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin.

14/12/2025 21h00

Arquivo/Agência Brasil

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O setor financeiro é o que mais paga impostos federais no Brasil desde pelo menos 2011, indica estudo da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (Fin) divulgado neste domingo, 14.

Com base em dados de arrecadação da Receita Federal, a pesquisa concluiu que, entre 2016 e 2021, a indústria financeira pagou, em tributos, cerca de 10 pontos porcentuais a mais do que a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) sugeriria.

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin. Ao mesmo, tempo, 4,5% do PIB são gastos com redução de impostos para atividades escolhidas. "Consequentemente, enquanto as empresas no Brasil pagam um elevado volume de impostos, algumas atividades pagam muito mais do que outras", dizem os pesquisadores.

Os números foram revelados em um contexto de disputas de narrativa entre fintechs e bancos sobre quem enfrenta a tributação mais alta. No final de novembro, o CEO do Nubank, David Vélez, afirmou que a fintech vem sendo a maior pagadora de imposto no Brasil, com um alíquota efetiva de 31%. Em resposta, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alegou que a diferença decorre da rentabilidade mais alta e acusou a instituição de Vélez de se aproveitar de "assimetrias regulatórias".

Um dos 5 maiores setores

De acordo com o relatório da Fin, a atividade financeira representou 4,8% do PIB brasileiro em 2024, o equivalente a R$ 483,6 bilhões em valor adicionado. É um dos cinco maiores setores da economia, à frente de áreas intensivas em mão de obra O segmento apresentou crescimento de 7,5% em 2023 e de 3,7% em 2024, acima da expansão do PIB (3,2% em 2023 e 3,4% em 2024), aponta o trabalho.

"Os dados mostram com clareza que o sistema financeiro brasileiro não apenas impulsiona investimento, inovação e consumo, como também sustenta uma parcela significativa do emprego formal e da arrecadação pública. Com um ambiente econômico favorável, o potencial de contribuição desse setor ao País pode ser ainda maior", disse a presidente da Fin, Cristiane Coelho.

O crédito ao setor privado alcançou 93,5% do PIB em 2024, aquém da mediana internacional (de 139,0%), conforme o estudo. Apesar disso, entre 2019 e 2024, a métrica cresceu 16,5 pontos porcentuais, o terceiro maior avanço entre cerca de 40 economias analisadas. Para efeito de comparação, pela mediana dos países avaliados, o crédito privado como proporção do PIB teve retração de 5,7 pontos porcentuais.

Em meio à popularização do Pix, o estudo mostra ainda que o Brasil está entre os mercados que mais ampliaram o volume e o valor de transações eletrônicas. Já em relação ao mercado de trabalho, o número de empregados do setor cresceu, em média, 3,2% ao ano de 2011 a 2021, enquanto a remuneração nominal subiu 7,4% ao ano.

"Quando observamos todas as atividades que compõem o setor financeiro, fica clara a sua verdadeira dimensão: em 2024, ele respondeu por quase 5% do PIB brasileiro e foi a atividade, entre as grandes acompanhadas pelo IBGE, cujo desempenho mais se correlaciona com o consumo e o investimento futuros", afirma o economista Vinícius Botelho, gerente de Assuntos Econômicos da Fin.

LOTERIA

Resultado da Dia de Sorte de ontem, concurso 1152, sábado (13/12): veja o rateio

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 19h; veja quais os números sorteados no último concurso

14/12/2025 08h05

Confira o resultado do Dia de Sorte

Confira o resultado do Dia de Sorte Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1152 da Dia de Sorte na noite deste sábado, 13 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 950 mil. Nenhuma aposta saiu vencedora e o prêmio acumulou para R$ 1,3 milhão.

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - 68 apostas ganhadoras, R$ 1.845,12
  • 5 acertos - 1.863 apostas ganhadoras, R$ 25,00
  • 4 acertos - 21.890 apostas ganhadoras, R$ 5,00
  • Mês da Sorte: Fevereiro - 66.183 apostas ganhadoras, R$ 2,50

Confira o resultado da Dia de Sorte de ontem!

Os números da Dia de Sorte 1152 são:

  • 12 - 14 - 16 - 24 - 22 - 10 - 18
  • Mês da sorte: 02 - Fevereiro

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1153

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 16 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 1153. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 20h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

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