Economia

CIDADE MORENA

Campo Grande tem maior alta entre capitais no valor da cesta básica

Cidade Morena ocupa a 5.ª colocação no ranking dos mais caros conjuntos de alimentos

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Balanço divulgado nesta quarta-feira (06) mostra que, ao fim de outubro, Campo Grande aparece com o maior aumento no valor da cesta básica, sendo a quinta colocada no ranking dos mais caros conjuntos de alimentos entre as capitais. 

Segundo dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a variação no preço da cesta básica em Campo Grande foi de 5,10%, a maior diferença percentual entre as 17 capitais onde pesquisadas mensalmente. 

Conforme o documento, o ranking de maiores aumentos percentuais ao fim de novembro foi completado por: 

  • (4,18%) Brasília , 
  • (4,13%) Fortaleza, 
  • (4,09%) Belo Horizonte, 
  • (4,03%) Curitiba e
  • (4,01%) Natal 

Campo Grande também aparece com o maior aumento percentual na comparação dos últimos 12 meses, sendo que a diferença de preço entre outubro do ano passado e o 10º mês de 2024 foi uma cesta básica 9,97% mais cara. 

Ainda assim, Campo Grande aparece exatos R$ 54,78 de distância da cesta básica mais cara entre as capitais, que foi registrada em São paulo (805,84), onde a variação mensal foi de 1,69% e de 9,17% nos últimos 12 meses. 

Entre Campo Grande e São Paulo, nos maiores aumentos dos últimos 12 meses, ainda aparecem Brasília (9,77%) e Goiânia (9,32%), com os valores mais altos entre as cinco retrações registradas sendo observados em: Recife (-1,60%) e Fortaleza (-1,17%). 

Análise do cenário nacional, com base na estimativa de salário mínimo do Dieese, feita considerando a remuneração necessária para suprir as necessidades de famílias, o trabalhador comum deveria ter uma remuneração-base de R$ 6.769,87 para custear: 

  1. Alimentação,
  2. Moradia,
  3. Saúde,
  4. Educação,
  5. Vestuário,
  6. Higiene,
  7. Transporte,
  8. Lazer e
  9. Previdência

Importante frisar que esse valor estimado é quase cinco vezes (4,79) maior que o salário mínimo vigente, de R$ 1.412,00, sendo que ainda no mês de setembro o salário mínimo necessário era de R$ 6.657,55. 

Se comparado com o salário mínimo necessário em outubro de 2023 (R$ 6.210,11), a estimativa de salário base após um ano já ficou R$ 559,76 mais cara, o que ilustra a deterioração do poder de compra da população. 

Situação local

Durante os 10 meses deste ano Campo Grande também aparece com a maior variação percentual no período, sendo 7,65% mais cara entre janeiro e outubro, com a única retração - mínima, inclusive - observada em Salvador (-0,03%). 

Além disso, a média nacional de horas trabalhadas para comprar uma cesta básica, batendo 105 horas e 14 minutos em outubro, também subiu cerca de três horas, já que em setembro tinha registrado 102h e 14 minutos.

Nesse sentido, no mês de outubro o campo-grandense precisou se esforçar mais de dez horas além da média nacional (11h87m a mais), gastando 117h e um minuto do mês para comprar uma cesta básica. 

Dos aumentos percentuais no mês de outubro, o tomate (17,21%) segue aparecendo como "vilão da cesta básica", seguido em Campo Grande pelos aumentos observados: 

  • Na carne bovina (8,62%); 
  • Café em pó (4,65%);
  • Óleo de soja (4,20%) e
  • Batata (1,69%). 

Campo Grande viu discreta queda no preço do leite de caixinha (-0,32%), com 15,16% no acumulado de 2024, acompanhada também pelo arroz agulhinha (-0,48%),
índice que interrompe série de alta trimestral. 

Cabe apontar que para determinados produtos, como a carne bovina, por exemplo, a alta foi registrada em todas as cidades, com o aumento percentual de Campo Grande sendo o segundo maior, atrás apenas de Fortaleza (9,95%). 

Já no tomate foi observado o reflexo do fim da safra de inverno em outubro, com aumento do preço no varejo, uma vez que o calor de meses anteriores acelerou maturação do tomate, abastecendo o mercado com valores menores.

 

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campo grande

Comércio tem horário de funcionamento diferenciado na semana do Natal; Confira

Horário será estendido na segunda e terça-feira, com horário diferenciado na véspera e dia de Natal

21/12/2025 17h31

Comércio tem horário diferenciado nesta semana

Comércio tem horário diferenciado nesta semana Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O comércio de Campo Grande está funcionando em horário estendido desde o dia 9 de dezembro,para atender a demanda de clientes, que tradicionalmente aumenta no período de fim de ano. Nesta semana de Natal, o comércio também ficará aberto mais tarde, dando chance para quem deixou para comprar os presentes em cima da hora.

A decisão do horário estendido foi tomada com o fechamento da convenção trabalhista entre o Sindicato do Comércio Varejista de Campo Grande (Sindivarejo CG) e o Sindicato dos Empregados do Trabalhadores do Comércio, estabelecendo, entre outros pontos, o horário especial de funcionamento do comércio.

Conforme a Fecomércio, nesta semana, segunda e terça-feira o comércio ficará aberto até às 22h, com horário diferenciado na véspera e no dia de Natal, dias 24 e 25, respectivamente. Na sexta-feira (26), o funcionamento volta ao normal.

A exceção será nos estabelecimentos comerciais localizados em hipercentes e nos shoppings, onde o horário será diferenciado.

Confira o horário do comércio na semana do Natal

  • Dias 22 e 23 de dezembro - até às 22h
  • Dia 24/12 - Até as 17h (das 9h às 19h em shoppings e hipercenters). 
  • Dia 25 de dezembro - comércio não abre

Reajuste salarial

A convenção só foi fechada após a definição de reajuste salarial de 7% para empregados que recebem acima do piso, além de atualizar os valores dos pisos da categoria, que passam a ser de R$ 1.960,00 para empregados em geral e para a função de caixa, R$ 2.151,00 para comissionados e R$ 1.767,00 para auxiliares do comércio, office boys e trabalhadores de serviços gerais.

O vale-alimentação também foi reajustado e passa a ser de R$ 25,00, com a garantia de que não poderá ser suprimido em caso de dispensa e recontratação pelo mesmo empregador ou grupo econômico, evitando alterações contratuais lesivas previstas na CLT.

Um dos pontos centrais da negociação foi quanto à aplicabilidade da CCT em casos de terceirização.

"Coibimos de nosso ordenamento a pejotização nas empresas. Algumas empresas estavam admitindo trabalhadores como pessoas jurídicas, o que é proibido e foge da normalidade do vínculo de emprego”, disse o gerente de Relações Sindicais da Fecomércio MS, Fernando Camilo.

 Além disso, foram aprovados novos benefícios para a categoria, como a inclusão do Benefício Social Familiar, obrigatório a todos os trabalhadores, com contribuição mensal entre R$ 10 e R$ 20 por colaborador, e a criação do convênio odontológico mediante adesão, com custo aproximado de R$ 23,20, dos quais R$ 6,00 serão custeados pelas empresas.

Movimentação financeira

O comércio de Mato Grosso do Sul deve encerrar o ano com expectativas retraídas para o Natal e Ano-Novo.

Pesquisa divulgadas pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio de Mato Grosso do Sul (IPF-MS), em parceria com o Sebrae-MS, indica queda de 38% na movimentação financeira do fim de ano, que deve alcançar R$ 824 milhões, ante R$ 1,27 bilhão no ano passado. 

O movimento econômico geral segue expressivo, mas a contração, considerada a mais responsável pela série recente, revela um consumidor mais seletivo, cauteloso e com crédito mais restrito. 

Do montante, estima-se que R$ 226 milhões serão destinados à compra de presentes, R$ 243 milhões às confraternizações de Natal e R$ 354 milhões às festas de Ano-Novo. 

Mesmo com menos dinheiro por compra, 69% dos entrevistados dizem que vão presentear no Natal, porém, com gasto médio menor, de R$ 217,36 por pessoa.

Os itens mais buscados seguem o apelo do afeto e do cotidiano, como brinquedos, roupas, eletrônicos e cosméticos. A maioria (78%) pretendem comemorar o Natal, quase sempre em encontros íntimos, com gasto médio de R$ 206,35 com alimentação feita em casa. 

Já na virada, 80% dizem que vão celebrar o Ano-Novo, com gasto médio de R$ 294,19, também centrado em comida, encontros familiares e viagens curtas, uma vez que 64% dos que vão viajar permanecerão no Estado.

A economista do IPF-MS e coordenadora da pesquisa, Regiane Dedé de Oliveira, avalia que o afeto se mantém, mas sem exageros.

“Percebemos um consumidor mais prudente, que busca equilibrar o orçamento sem abrir mão das tradições. O aumento do número de pessoas que pretendem presentear indica o sentimento de afeto, mas com escolhas mais calculadas e foco em gastos essenciais”.

O analista técnico do Sebrae-MS Paulo Maciel fala sobre os desafios dos negócios menores.

“A maioria dos clientes, 55%, prioriza a qualidade e busca o benefício para pagamento à vista para economizar. As empresas precisam preparar estoques e melhorar as condições de pagamento”.

Loterias

Resultado da Dia de Sorte de hoje, concurso 1155, SÁBADO (20/12)

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 19h; veja quais os números sorteados no último concurso

20/12/2025 20h28

Confira o resultado do Dia de Sorte

Confira o resultado do Dia de Sorte Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1154 da Dia de Sorte na noite desta quinta-feira, 18 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 2 milhões. 

Confira o resultado da Dia de Sorte de hoje!

Os números da Dia de Sorte 1155 são:

  • 19, 14, 13, 07, 08, 28 02, 
  • Mês da sorte: 10 - outubro

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1156

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sábado, 20 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 1155. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 20h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

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