Economia

IPCA

Custo de vida em Campo Grande é maior que a média nacional

Inflação acumulada chega a 10,91% em Campo Grande, enquanto no País o índice é de 8,06%

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Em maio, a inflação de Campo Grande registrou um leve aumento em relação ao mês anterior. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,97%, 0,51 ponto porcentual acima da taxa de abril (0,46%).  

Tanto no índice mensal quanto no acumulado do ano e em 12 meses, a taxa da Capital se mantém maior que a brasileira. Economistas apontam que na prática o consumidor acaba tendo um custo de vida mais caro que no restante do País.

No ano, o índice acumula alta de 3,90% e, em 12 meses, 10,91%. No Brasil, o IPCA foi de 0,83% em maio; no ano acumula uma alta de 3,22% e, em 12 meses, 8,06%.

Considerando os últimos 12 meses, Campo Grande registrou aumentos expressivos em diferentes grupos, de acordo com o doutor em economia e professor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) Mateus Abrita.  

“Podemos verificar alguns destaques da alta aqui na Capital. Por exemplo, transportes, habitação, aluguel e taxas, água e esgoto, gás de botijão e energia residencial tiveram reajustes acima de várias capitais na comparação”, analisa e completa.  

“O impacto para o consumidor não é bom, na medida que a alta dos preços diminui seu poder de compra, caso ele não tenha aumentos nos rendimentos ou salários. O efeito de longo prazo é que, se esse cenário não mudar, o custo de vida na Capital vai ficando mais caro que em outras regiões”, considera Abrita.

A economista Daniela Dias aponta que o morador da Capital tem se desdobrado para tentar se adaptar.  

“Quando consideramos os 12 meses, a gente ainda resgata diversos impactos que tivemos no ano passado e umas altas mais pontuais neste ano. É o somatório de tudo isso, e a gente percebe que, de fato, alimentação, energia e combustíveis tiveram destaque nos índices. Em 2021, o consumidor está acumulando inflação no bolso, a gasolina não baixou e o preço de diversos alimentos não voltou ao que era antes, então ele precisa fazer um malabarismo maior para suprir a questão inflacionária”, avalia.

Daniela ainda detalha que, a longo prazo, a inflação é uma problemática na recuperação da economia, porque além de recuperar o Produto Interno Bruto (PIB) e a empregabilidade é preciso recuperar a inflação.  

“Uma das formas que temos para resgatar isso é recuperar a confiança no mercado internacional para que a gente tenha um câmbio um pouco melhor para essa parte de custos dos produtos essenciais. A gente pode se aproximar do mesmo patamar [inflação] do País, mas vai depender da questão das exportações, das importações e dos preços dos produtos dos outros estados também”, completa.  

ENERGIA

Conforme os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no mês passado, a energia elétrica residencial puxou o índice com alta de 10,27%, em 12 meses o aumento chega a 18,12%.  

Segundo a presidente do Conselho de Consumidores da Área de Concessão da Energia MS (Concen-MS), Rosimeire Costa, vários fatores influenciam na alta. Por exemplo, uma residência que consome 100 quilowatts hora (kWh) em Campo Grande registra aumento de 16,86%.

“No ano passado, esse consumidor pagava R$ 0,83 por kWh consumido em sua residência. Então, uma casa que consome 100 kWh pagava R$ 83. Neste ano, estamos em bandeira vermelha patamar dois, e com todo o risco hidrológico mais aprofundado, fora o reajuste que tivemos [8,9%]. Neste ano, o valor por kWh é de R$ 0,97 para o mesmo consumidor, que passa a pagar R$ 97”, disse.  

Um consumidor que gasta 200 kWh saiu de R$ 190 no ano passado para R$ 220, e o local que consome 600 kWh sai de R$ 600 para R$ 696. 

“Além de o consumidor ter esse impacto na conta dele, todos na cadeia tiveram reajustes na energia, e a gente não compra produtos somente daqui, então traz o impacto de outros locais. E ainda temos a grande questão que temos um risco de desligamento do sistema por conta da falta de água nos reservatórios”, analisa Rosimeire.

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ALIMENTAÇÃO

O grupo alimentação registra aumento de 14,71% em 12 meses e de 0,49% no mês de maio. Conforme a análise da cesta básica divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a cesta básica subiu 26,27%.

Em maio do ano passado, o consumidor desembolsava R$ 455,35 e neste ano investe R$ 575,01 – aumento de R$ 119,66.

Os dados do IBGE apontam que os campeões de aumento em 12 meses foram o óleo de soja (60,03%), costela (49,59%), arroz (49,45%) e frango (16,39%).

Segundo a economista, os alimentos tiveram vários impactos inflacionários diferentes, como a valorização do dólar, o aumento da demanda e a redução da oferta. 

“Muitos produtos e insumos são importados. E, consequentemente com a valorização do dólar, produtos e insumos ficaram mais caros. Temos uma inflação de custo, e isso continua impactando tanto na alimentação quanto no petróleo, que também é comercializado em dólar. Outro aspecto é que estamos exportando muito mais e temos a redução do oferta local”, disse Daniela.  

A economista exemplifica que antes era possível comprar 1 kg de coxão mole, por exemplo, por determinado valor, hoje com o mesmo valor o consumidor tem 678 gramas. 

“As pessoas estão com poder de compra reduzido. Quando a gente considera alguém que ganha um salário mínimo, de 60 a 70% da renda é destinada em alimentação e higiene. Na prática, significa que se antes a pessoa gastava em torno de R$ 500, hoje, para comprar um pouco menos, mas considerando o essencial, ela está gastando R$ 700 a R$ 800”.

Para o economista Mateus Abrita, dependendo do produto, o consumidor só consegue adquirir a metade do ano anterior. 

“Por exemplo, o saco de arroz com 5 kg, no fim de 2019, estava em torno de RS 10. Assim, com R$ 20 você comprava em torno de 10 kg de arroz. Hoje, com os mesmos R$ 20, você consegue comprar pacote de 5 kg. Ou seja, nesse exemplo aproximado, o poder de compra dos seus R$ 20 reais caiu de 10 kg para 5 kg de arroz”.

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Economia

Resultado da Super Sete de hoje, concurso 788, segunda-feira (22/12)

A Super Sete tem três sorteios semanais, às segundas, quartas e sextas, sempre às 21h; veja quais os números sorteados no último concurso

22/12/2025 20h18

Confira o resultado da Super Sete

Confira o resultado da Super Sete Foto: Super Sete

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 788 da Super Sete na noite desta segunda-feira, 22 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 800 mil.

Confira o resultado da Super Sete de hoje!

Os números da Super Sete 788 são:

Verifique sua aposta e veja se você foi um dos sortudos deste concurso.

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O sorteio da Dupla Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Super Sete 789

Como a Super Sete tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quarta-feira, 24 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 789. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Super Sete é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

Como jogar na Super Sete

Os sorteios da Super Sete são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 20h (horário de MS).

O Super Sete é a loteria de prognósticos numéricos cujo volante contém 7 colunas com 10 números (de 0 a 9) em cada uma, de forma que o apostador deverá escolher um número por coluna.

Caso opte por fazer apostas múltiplas, poderá escolher até mais 14 números (totalizando 21 números no máximo), sendo no mínimo 1 e no máximo 2 números por coluna com 8 a 14 números marcados e no mínimo 2 e no máximo 3 números por coluna com 15 a 21 números marcados.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6,  9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

O valor da aposta é R$ 2,50.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas sete dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 158.730, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 21 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 280, ainda segundo a Caixa.

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Loterias

Resultado da Dupla-Sena de hoje, concurso 2902, segunda-feira (22/12)

A Dupla-Sena tem três sorteios semanais, às segundas, quartas e sextas, sempre às 21h; veja quais os números sorteados no último concurso

22/12/2025 20h14

Confira o resultado da Dupla-Sena

Confira o resultado da Dupla-Sena Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 2902 da Dupla Sena na noite desta segunda-feira, 22 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 3,7 milhões.

Confira o resultado da Dupla-Sena de hoje!

Os números da Dupla Sena 2902 são:

Primeiro sorteio: 49 - 44 - 04 - 43 - 48 - 50

Segundo sorteio: 09 - 23 - 47 - 13 - 34 - 02

O sorteio da Dupla Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Dupla Sena 2903

Como a Dupla Sena tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quarta-feira, 24 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 2903. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dupla Sena é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

O apostador deve marcar de 6 a 15 números dentre os 50 disponíveis no volante e torcer. Caso prefira o sistema pode escolher os números para você através da Surpresinha ou ainda pode concorrer com a mesma aposta por 2, 3, 4, 6, 8, 9 ou 12 concursos consecutivos com a Teimosinha.

Com apenas um bilhete da Dupla Sena, você tem o dobro de chances de ganhar: são dois sorteios por concurso e ganha acertando 3, 4, 5 ou 6 números no primeiro e/ou segundo sorteios.

O preço da aposta com 6 números é de R$ 2,50.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Como jogar na Dupla-Sena

A Dupla-Sena tem três sorteios semanais: às segundas, quartas e sextas, às 20h (horário de MS).

O apostador deve marcar de 6 a 15 números dentre os 50 disponíveis no volante e torcer.

Caso prefira o sistema pode escolher os números para você através da Surpresinha ou ainda pode concorrer com a mesma aposta por 2, 3, 4, 6, 8, 9 ou 12 concursos consecutivos com a Teimosinha.

Com apenas um bilhete da Dupla Sena, você tem o dobro de chances de ganhar: são dois sorteios por concurso e ganha acertando 3, 4, 5 ou 6 números no primeiro e/ou segundo sorteios.

O preço da aposta com 6 números é de R$ 2,50.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com seis dezenas e preço de R$ 2,50, a probabilidade de acertar 6 números e ganhar o prêmio milionário é de 1 em 15.890.700 segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 3.174, ainda segundo a Caixa.

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