Economia

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Decisão sobre taxa Selic divide especialistas

Decisão sobre taxa Selic divide especialistas

Redação

19/03/2010 - 06h06
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Embora já esperada pelo mercado financeiro, a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), de manter a taxa básica de juros (Selic) em 8,75% ao ano, dividiu opiniões dentro e fora do Copom. No comitê, cinco votaram a favor e três contra, querendo acréscimo de 0,5 ponto percentual no índice. Do lado de fora, economistas também calculam os prós e contras da medida que, em Campo Grande e outros municípios brasileiros, pode significar inflação anual acima da meta prevista pelo governo federal, ou seja, preços mais elevados ao consumidor, principalmente nos itens da cesta básica. No início de março, quando o Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nepes) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC-CG), o coordenador do Nepes, Celso Correia de Souza, afirmou que o aumento da taxa Selic seria a saída mais rápida para conter a inflação na Capital que, apenas nos dois primeiros meses de 2010, chegou a 1,76% – mais de um terço da média inicialmente prevista para todo o ano, de 4,5%. “Com isso (o aumento da Selic), o crédito fica mais difícil na praça e, sem crédito, cai o consumo, reduzindo os preços”, explicou, cogitando a solução. Com a inflação acumulada em 1,76% (1,34% de janeiro e 0,42% de fevereiro), Campo Grande teria que manter o índice em torno dos 0,27% nos próximos 10 meses. Porém, apenas na primeira semana de março, o IPC-CG já verificou alta de 0,52%, puxada principalmente pelo grupo alimentação, que subiu 2,48% – confirmando a tendência de elevação na cesta básica, prevista pelo coordenador se o governo não tomasse uma medida rápida, como o aumento da Selic, para conter os preços. Mas, segundo o economista Thales de Souza Campos, da Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul (Fecomércio), a decisão do governo, de manter a Selic em 8,75% ao ano, foi acertada. Ele afirma que a medida provoca estabilidade da lei de oferta de demanda, mantendo o consumo. “O poder aquisitivo da população está estabilizado em relação à atual situação. Se retrair a inflação, haverá crise e aumento do endividamento”, estima. Para Campos, permanecer com a taxa no patamar de antes, embora pareça, não deve implicar índices inflacionários maiores que os atuais. “Vai depender da competitividade do mercado retrair ou aumentar. E como há competitividade, por conta do crescimento, principalmente do setor industrial em Mato Grosso do Sul, dificilmente os preços ficarão muito elevados”, explica, relembrando a lei da oferta e demanda. O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen, por sua vez, considerou que a manutenção dos juros foi uma decisão acertada. “Isso indica que o Banco Central percebe que as pressões inflacionárias existentes são temporárias e sazonais”, disse. Segundo ele, um eventual aumento nos juros neste momento seria inadequado porque não teria efeito sobre os preços e prejudicaria a retomada da atividade industrial. O presidente da Fiems considera que, apesar dos resultados positivos atualmente observados, a indústria ainda está em recuperação e não alcançou os níveis pré-crise. Em especial, o nível de utilização da capacidade instalada é bem inferior ao de 2008. Por isso, a elevação dos juros aumentaria o custo do capital e diminuiria a oferta de recursos na economia. São Paulo Na cidade de São Paulo, uma das mais importantes da economia nacional e que vive uma situação parecida com a de Campo Grande, com inflação acumulada de 1,5% – exatamente um terço dos 4,5% inicialmente previstos pelo governo federal –, a opinião do economista da Federação do Comércio, Fábio Pina, é a mesma que a de Campos. Segundo ele, subir a Selic encarece e dificulta os financiamentos, o que implica desaquecimento da economia.

campo grande

Comércio tem horário de funcionamento diferenciado na semana do Natal; Confira

Horário será estendido na segunda e terça-feira, com horário diferenciado na véspera e dia de Natal

21/12/2025 17h31

Comércio tem horário diferenciado nesta semana

Comércio tem horário diferenciado nesta semana Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O comércio de Campo Grande está funcionando em horário estendido desde o dia 9 de dezembro,para atender a demanda de clientes, que tradicionalmente aumenta no período de fim de ano. Nesta semana de Natal, o comércio também ficará aberto mais tarde, dando chance para quem deixou para comprar os presentes em cima da hora.

A decisão do horário estendido foi tomada com o fechamento da convenção trabalhista entre o Sindicato do Comércio Varejista de Campo Grande (Sindivarejo CG) e o Sindicato dos Empregados do Trabalhadores do Comércio, estabelecendo, entre outros pontos, o horário especial de funcionamento do comércio.

Conforme a Fecomércio, nesta semana, segunda e terça-feira o comércio ficará aberto até às 22h, com horário diferenciado na véspera e no dia de Natal, dias 24 e 25, respectivamente. Na sexta-feira (26), o funcionamento volta ao normal.

A exceção será nos estabelecimentos comerciais localizados em hipercentes e nos shoppings, onde o horário será diferenciado.

Confira o horário do comércio na semana do Natal

  • Dias 22 e 23 de dezembro - até às 22h
  • Dia 24/12 - Até as 17h (das 9h às 19h em shoppings e hipercenters). 
  • Dia 25 de dezembro - comércio não abre

Reajuste salarial

A convenção só foi fechada após a definição de reajuste salarial de 7% para empregados que recebem acima do piso, além de atualizar os valores dos pisos da categoria, que passam a ser de R$ 1.960,00 para empregados em geral e para a função de caixa, R$ 2.151,00 para comissionados e R$ 1.767,00 para auxiliares do comércio, office boys e trabalhadores de serviços gerais.

O vale-alimentação também foi reajustado e passa a ser de R$ 25,00, com a garantia de que não poderá ser suprimido em caso de dispensa e recontratação pelo mesmo empregador ou grupo econômico, evitando alterações contratuais lesivas previstas na CLT.

Um dos pontos centrais da negociação foi quanto à aplicabilidade da CCT em casos de terceirização.

"Coibimos de nosso ordenamento a pejotização nas empresas. Algumas empresas estavam admitindo trabalhadores como pessoas jurídicas, o que é proibido e foge da normalidade do vínculo de emprego”, disse o gerente de Relações Sindicais da Fecomércio MS, Fernando Camilo.

 Além disso, foram aprovados novos benefícios para a categoria, como a inclusão do Benefício Social Familiar, obrigatório a todos os trabalhadores, com contribuição mensal entre R$ 10 e R$ 20 por colaborador, e a criação do convênio odontológico mediante adesão, com custo aproximado de R$ 23,20, dos quais R$ 6,00 serão custeados pelas empresas.

Movimentação financeira

O comércio de Mato Grosso do Sul deve encerrar o ano com expectativas retraídas para o Natal e Ano-Novo.

Pesquisa divulgadas pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio de Mato Grosso do Sul (IPF-MS), em parceria com o Sebrae-MS, indica queda de 38% na movimentação financeira do fim de ano, que deve alcançar R$ 824 milhões, ante R$ 1,27 bilhão no ano passado. 

O movimento econômico geral segue expressivo, mas a contração, considerada a mais responsável pela série recente, revela um consumidor mais seletivo, cauteloso e com crédito mais restrito. 

Do montante, estima-se que R$ 226 milhões serão destinados à compra de presentes, R$ 243 milhões às confraternizações de Natal e R$ 354 milhões às festas de Ano-Novo. 

Mesmo com menos dinheiro por compra, 69% dos entrevistados dizem que vão presentear no Natal, porém, com gasto médio menor, de R$ 217,36 por pessoa.

Os itens mais buscados seguem o apelo do afeto e do cotidiano, como brinquedos, roupas, eletrônicos e cosméticos. A maioria (78%) pretendem comemorar o Natal, quase sempre em encontros íntimos, com gasto médio de R$ 206,35 com alimentação feita em casa. 

Já na virada, 80% dizem que vão celebrar o Ano-Novo, com gasto médio de R$ 294,19, também centrado em comida, encontros familiares e viagens curtas, uma vez que 64% dos que vão viajar permanecerão no Estado.

A economista do IPF-MS e coordenadora da pesquisa, Regiane Dedé de Oliveira, avalia que o afeto se mantém, mas sem exageros.

“Percebemos um consumidor mais prudente, que busca equilibrar o orçamento sem abrir mão das tradições. O aumento do número de pessoas que pretendem presentear indica o sentimento de afeto, mas com escolhas mais calculadas e foco em gastos essenciais”.

O analista técnico do Sebrae-MS Paulo Maciel fala sobre os desafios dos negócios menores.

“A maioria dos clientes, 55%, prioriza a qualidade e busca o benefício para pagamento à vista para economizar. As empresas precisam preparar estoques e melhorar as condições de pagamento”.

Loterias

Resultado da Dia de Sorte de hoje, concurso 1155, SÁBADO (20/12)

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 19h; veja quais os números sorteados no último concurso

20/12/2025 20h28

Confira o resultado do Dia de Sorte

Confira o resultado do Dia de Sorte Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1154 da Dia de Sorte na noite desta quinta-feira, 18 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 2 milhões. 

Confira o resultado da Dia de Sorte de hoje!

Os números da Dia de Sorte 1155 são:

  • 19, 14, 13, 07, 08, 28 02, 
  • Mês da sorte: 10 - outubro

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1156

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sábado, 20 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 1155. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 20h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

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