Economia

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Exportações batem recorde histórico em 2011

Exportações batem recorde histórico em 2011

DA REDAÇÃO

22/11/2011 - 09h07
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A receita das exportações de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul bateu recorde histórico nos primeiros dez meses deste ano ao atingir a marca de US$ 2,40 bilhões, superando em 14% o valor obtido no acumulado de todo o ano passado (US$ 2,1 bilhões) e em 76,5% o montante alcançado no ano de 2009 (US$ 1,36 bilhões), conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Apenas na comparação com o mesmo período do ano passado, as receitas totais registraram crescimento de 39,7%, saltando de US$ 1,7 bilhão de janeiro a outubro de 2010 para US$ 2,4 bilhões nos dez primeiros meses deste ano.

Participação

Ainda segundo o levantamento do Radar da Fiems, quanto à participação relativa, no acumulado do ano, as vendas externas de industrializados atingiram a marca de 71,8% de tudo o que foi exportado por Mato Grosso do Sul. Na avaliação apenas da receita obtida no mês de outubro deste ano, quando as vendas externas de industrializados alcançaram US$ 272,7 milhões, o crescimento com relação ao mesmo período do ano passado foi de 29,7%, quando o valor foi de US$ 210,3 milhões.

Além disso, em receita, igualmente aos meses anteriores, outubro de 2011 consolida-se como o segundo melhor resultado mensal já alcançado em toda a série histórica da exportação de industrializados em Mato Grosso do Sul, ficando atrás somente do mês de setembro de 2011, que obteve US$ 354,9 milhões. Por fim, quando se considera exclusivamente o resultado de igual mês ao longo da série, verifica-se que outubro de 2011 registrou a 24ª quebra consecutiva de recorde nesse comparativo.

Já com relação ao volume, no acumulado do ano, o total alcança 7,33 milhões de toneladas, aumento de 28,8% em relação à igual período de 2010, quando foi vendido ao exterior o equivalente a 5,69 milhões de toneladas de produtos industrializados. No mês de outubro, a exportação de industrializados alcançou o equivalente a 691,1 mil toneladas, indicando, deste modo, um crescimento de 19,1%, em volume, sobre igual mês do ano anterior, quando as vendas externas somaram 580,4 mil toneladas.

Principais grupos

No ano, os principais itens da pauta de exportação de industrializados de Mato Grosso do Sul são Complexo Carne, Extrativo Mineral, Açúcar e Álcool, Papel e Celulose, Óleos Vegetais Brutos e Refinados, Couros e Peles, Alimentos e Bebidas, Siderurgia, Metalurgia Básica e Metalmecânica e Máquinas e Equipamentos e Aparelhos Elétricos, que, somados, representam 98,4% da receita total das vendas sul-mato-grossenses de industrializados ao exterior.

No caso do Complexo Carne, o destaque vai para os pedaços e miudezas congelados de galos e galinhas, carnes secas e salgadas, carnes congeladas de galos e galinhas não cortados em pedaços, outras carnes de suínos congeladas e outras miudezas comestíveis congeladas de bovinos, que proporcionaram um acréscimo, em receita, no comparativo com 2010, equivalente a US$ 50,6, US$ 11,2, US$ 7,1, US$ 6,8 e US$ 5,6 milhões, respectivamente. 

Já no grupo Extrativo Mineral o valor alcançado, no ano, ficou em US$ 550,3 milhões com destaque para a elevação ocorrida nas exportações de minérios de ferro em bruto, que, até o momento, totalizaram US$ 531,6 milhões ou 96,6% da receita total. Resultando, deste modo, numa receita 95,6% maior que a obtida em igual intervalo de 2010, mesmo com uma expansão, em volume, na mesma comparação, de 28,2%. Em valores absolutos, o ganho, em receita, supera os US$ 268,9 milhões.

No grupo Açúcar e Álcool, no acumulado do ano, a receita de exportação alcançou o equivalente a US$ 534,4 milhões, indicando, sobre 2010, um crescimento nominal de 114,1% na receita, resultando num valor adicional de US$ 284,8 milhões. Quanto às exportações de Papel e Celulose o destaque, naturalmente, fica por conta da pasta química de madeira semibranqueada (celulose), que, até agora, em 2011, registrou uma receita de exportação equivalente a US$ 347,7 milhões ou 92,2% da receita total do grupo. 

Loterias

+ Milionária acumula, mas sul-mato-grossense leva "boladinha" para casa

O pote da sorte brilhou para apenas um sortudo do Estado que vai dividir R$ 142.926,96, do sorteio realizado nesta quinta-feira (14) pelas Loterias Caixa; veja a lotérica onde o jogo foi feito

15/11/2024 18h00

Confira o resultado da Timemania

Confira o resultado da Timemania Foto: Divulgação

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No último sorteio da + Milionária, o concurso 2167 não teve nenhum acertador para as sete dezenas; entretanto, 11 apostadores vão dividir o montante de R$ 142.926,96.

Os sortudos quase chegaram ao prêmio principal, acertando seis dezenas, e garantirão uma fatia do prêmio, que será dividida entre eles.

Em Mato Grosso do Sul, o prêmio foi para Aparecida do Taboado, e o jogo foi feito na Lotérica Central. Já dá para convidar os amigos para um bom churrasco e continuar jogando!

Os números da Timemania 2167 foram:

 

  • 10 - 12 - 09 - 28 - 57 - 55 - 69

Time do coração: São Paulo / SP

O sorteio da Timemania é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Timemania 2168

Como a Timemania tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 19 de novembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 2168. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Timemania é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 10 dente as 80 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar de três a sete números, ou o time do coração;

Como jogar a Timemania

A Timemania é a loteria para os apaixonados por futebol. Além de o seu palpite valer uma bolada, você ainda ajuda o seu time do coração.

Você escolhe dez números entre os oitenta disponíveis e um Time do Coração. São sorteados sete números e um Time do Coração por concurso. Se você tiver de três a sete acertos, ou acertar o time do coração, ganha.

Você pode deixar, ainda, que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9, ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 10 dezenas, a probabilidade de acertar sete números ganhar o prêmio milionário é de 1 em 26.472.637, segundo a Caixa.

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Economia

Pix com função de crédito pode ser lançado até 2025, segundo Campos Neto

De acordo com o chefe do BC, a medida facilitará a garantia do crédito para as empresas a um custo mais barato

15/11/2024 15h30

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Fotos: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, diz que o Pix poderá ter a função de cartão de crédito a partir do fim de 2025. Em entrevista à Folha de S.Paulo, ele antecipa que o novo instrumento financeiro já está em desenvolvimento pela área de tecnologia da instituição e será um avanço do uso do meio de pagamento no Brasil.

"Não precisaria mais ter o cartão, você poderia fazer a função cartão de crédito direto com o banco", diz. Segundo ele, essa agenda evolutiva está no planejamento, mas não pode ser feita no curto prazo e dependerá da continuidade na próxima gestão. O mandado de Campos Neto termina em 31 de dezembro.

De acordo com o chefe do BC, o instrumento facilitará a garantia do crédito para as empresas a um custo mais barato. "Com essa plataforma, o banco pode fazer o desconto na sua própria taxa de risco. Vai baratear muito para o lojista em termos de quanto ele tem que dar de desconto para receber o dinheiro na frente", afirma.

O presidente do BC explicou que hoje, quando o consumidor compra parcelado e o lojista faz um adiantamento do fluxo a receber, o risco é do banco emissor do cartão. "Só que, como o lojista precisa muito daquele dinheiro, ele faz o adiantamento em uma taxa de desconto que é muito maior do que a taxa de risco do banco", diz.

Segundo ele, o Pix com a função de cartão de crédito pode impulsionar a redução do custo do adiantamento que o lojista tem das parcelas a receber.

Na reta final do seu mandato, Campos Neto avalia que o GT (Grupo de Trabalho) do spread bancário "claramente" deveria contar com representantes do BC. O spread bancário é a diferença entre os juros cobrados pelos bancos ao emprestar dinheiro e os juros pagos por eles para captar os recursos.

O GT foi criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no mês passado, após reunião com banqueiros, no Palácio do Planalto, em um momento de ciclo de alta da taxa básica de juros (Selic) –hoje em 11,15% ao ano.

"O spread bancário tem algumas coisas que a gente já identificou há algum tempo e que teve dificuldade de combater", diz o chefe da autoridade monetária.

Um dos problemas identificados é a baixa recuperação do crédito no Brasil. Quando esse volume de crédito a ser recuperado é baixo, muitos bancos deixam de ir atrás dos clientes para reaver o dinheiro. Não apenas a recuperação é baixa, como o processo é demorado.
Entre os países que têm recuperação de crédito pior que o Brasil, segundo Campos Neto, estão Zimbábue, Turquia, Burundi, Venezuela e Haiti. "[O banco] cobra mais, porque tem mais incerteza", afirma.

Como revelou a Folha de S.Paulo, o GT do spread bancário estuda uma proposta para permitir que empresas usem o fluxo de receitas futuras com o Pix como garantia de empréstimos bancários.

Na avaliação de Campos Neto, o uso do Pix como recebível precisará de uma tecnologia que seja capaz de bloquear os fluxos de forma reversa. "A gente tem isso em mente para ser desenvolvido. Essa mesma tecnologia que faria conseguir ter os recebíveis da função de cartão de crédito dentro do Pix", diz.

Para isso acontecer, as instituições financeiras precisarão ter uma forma de entrada do Pix que garanta o bloqueio da quantia.

De acordo com o presidente do BC, será preciso fazer uma melhoria tecnológica dentro da própria plataforma do instrumento de pagamento instantâneo a fim de permitir esse bloqueio reverso. "Isso também faria com que a gente conseguisse fazer essa parte de recebíveis como garantia", afirma.

PARCELADO SEM JUROS

Para o presidente do BC, o debate sobre o impacto do parcelado sem juros nas operações feitas com cartão de crédito acabará voltando no futuro. No ano passado, o assunto entrou no radar durante as discussões sobre o rotativo do cartão de crédito e expôs divergências entre os diferentes elos da cadeia de crédito, mas um redesenho da modalidade foi descartado.

"É um tema muito difícil de resolver porque é uma cultura que já está estabelecida na forma de as pessoas consumirem, e acho que isso vai voltar a ser discutido em algum momento", afirma.

Na avaliação dele, o risco adicionado ao sistema com o parcelado se estabilizou após as mudanças adotadas no crédito rotativo. Campos Neto deixou claro, no entanto, que essa discussão não está ligada ao desenvolvimento da função de crédito no Pix.

 

*Informações da Folhapress 

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