O botijão do gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, chega a custar R$ 102 em Campo Grande.
Pesquisa realizada pelo Procon municipal encontrou variação de até 28% no preço do gás em diferentes distribuidoras da Capital.
Conforme a pesquisa, o preço mais barato comercializado em Campo Grande é de R$ 79,80, no Guanandi, enquanto o mais caro, de R$ 102, foi encontrado em dois locais, no Monte Castelo e Vila Gomes.
A pesquisa foi realizada em 19 distribuidoras nas sete regiões da cidade.
Devido a grande variação, que chega a ser de R$ 22,20, o subsecretário municipal de Proteção e Defesa do Consumidor, Thiago Almeida, orienta que o consumidor pesquise o preço antes de efetuar a compra, para obter maior economia.
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O gás de cozinha acumula aumento de 27,50% nos últimos 12 meses, impulsionado, principalmente, pela valorização do petróleo no mercado internacional e desvalorização do real.
A alta acumulada é maior do que a inflação do período de um ano.
Segundo o Procon, embora seja controlado pelas refinarias, o preço do gás de cozinha não é tabelado conforme a marca no varejo.
A pesquisa foi realizada entre as marcas Ultragaz, Copagaz, Supergasbrás e Anagás.
Preço gás de cozinha
Reajustes
O último reajuste anunciado pela Petrobras ocorreu no dia 14 de junho, com aumento de 5,9% no preço do GLP repassado às distribuidoras, o que aumentou em R$ 0,19 o quilo, passando o preço nas refinarias para R$ 3,40 por quilo.
Antes, o último aumento do produto havia sido no dia 2 de abril, uma alta de 5%.
Em fevereiro, o reajuste foi de 5% no preço médio do gás de cozinha. E em janeiro, a estatal anunciou aumento de 6% nos preços praticados nas refinarias da Petrobras.
“Nossos preços seguem buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo”, diz a companhia em nota.
De acordo com a estatal, os preços ao consumidor não são de responsabilidade da Petrobras.
“Os preços de GLP praticados pela Petrobras seguem a dinâmica de commodities em economias abertas, tendo como referência o preço de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional mais os custos que importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento”, informa em nota.




