Economia

REAJUSTES

Gasolina é comercializada acima de R$ 5 e deve subir mais R$ 0,13 na Capital

Litro do combustível está R$ 0,54 mais caro do que no período pré-pandemia

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Em Mato Grosso do Sul, o litro da gasolina já é comercializado acima de R$ 5 em alguns postos de combustíveis. 

Conforme a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o litro da versão comum do combustível varia entre R$ 4,69 e R$ 5,19 – média de R$ 4,88. 

É o maior preço médio já registrado na série histórica da agência que começou em 2001.

A gasolina já registra alta de R$ 0,54 no comparativo com o período pré-pandemia no Estado. Na primeira semana de fevereiro de 2020, o combustível era comercializado por R$ 4,34, em média. 

Já na semana passada, conforme dados da ANP, o litro da gasolina foi a R$ 4,88 – aumento de 12%. O consumidor pode se preparar para uma nova alta.

A Petrobras anunciou ontem (8) o aumento para seus produtos, que passa a vigorar a partir de hoje (9) nas refinarias da estatal. 

O diesel vai subir 5,1%, ou R$ 0,13 por litro, e passará a ser comercializado por R$ 2,24 nas refinarias; a gasolina passará a custar R$ 2,25 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,17 por litro ou 8,1%; e o gás de cozinha terá aumento de 5,05%, média de R$ 0,14 por kg (equivalente a R$ 1,81 por 13 kg).

Últimas notícias

O consumidor deve sentir o impacto dos aumentos no bolso. De acordo com o diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos (Sinpetro-MS), Edson Lazarotto, o repasse deve chegar às bombas em até dez dias. 

“O aumento deve ser de, em média, R$ 0,13 na gasolina e de R$ 0,11 no diesel”, informou.

O diesel comum é comercializado pelo preço médio de R$ 3,76 em Mato Grosso do Sul, indo do mínimo de R$ 3,59 ao máximo de R$ 4,13.

TRIBUTOS

A alta de preços nas refinarias da estatal está alinhada com o aumento do petróleo no mercado internacional, o petróleo tipo Brent, nesta segunda-feira, chegou a tocar os US$ 60 o barril.

Desde a semana passada o governo federal ensaia uma solução para os preços ao consumidor, sem interferir nos preços das refinarias da Petrobras. 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cogitou mudar a forma como os impostos são cobrados.  

Nesta segunda-feira, Bolsonaro voltou a falar sobre o preço dos combustíveis. Ele disse que o novo reajuste de combustíveis anunciado pela Petrobras deve provocar uma “chiadeira com razão”, mas que ele não pode intervir na estatal.  

O presidente informou que deve se reunir com a equipe econômica para “bater o martelo” sobre a redução do PIS/Cofins no preço do diesel. 

“Não é novidade para ninguém: está previsto um novo reajuste de combustível para os próximos dias, está previsto. Vai ser uma chiadeira com razão? Vai. Eu tenho influência sobre a Petrobras? Não”, disse Bolsonaro, de acordo com o Estadão Conteúdo.

Entre as alternativas propostas pelo presidente uma seria reduzir o imposto federal, o PIS/Cofins, e a outra seria fixar um porcentual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), imposto cobrado pelos estados.  

Para o diretor do Sinpetro-MS, a mudança no imposto estadual pode ser uma solução.

 “Com certeza teria uma redução, só não sabemos em média quanto. Mas precisa de uma compensação aos estados, pois acho pouco provável os governadores abrirem mão de receita neste momento. O que precisa é ter uma solução e com certeza ocorrerá”, analisa Lazarotto.

O presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de MS (Sindifisco-MS), Cloves Silva, acredita que a solução não é cobrar dos estados. 

“Culpar os governos estaduais pela alta do preço do combustível é, no mínimo, má-fé e irresponsabilidade de quem faz essa afirmação. Muitas variáveis interferem na composição do preço do combustível, mas a interferência da política de reajuste da Petrobras é a principal, a meu ver”.  

O tributarista ainda explica que 50% da carga tributária no Brasil incide sobre o consumo de bens e serviços. E considera um sistema tributário “altamente injusto e regressivo”.  

“Esse nosso modelo de tributação pesa de forma desproporcional, sendo potencialmente desfavorável aos mais pobres, em favor dos mais abastados.

 Somente uma reforma tributária que torne nossa tributação mais progressiva, aumentando a carga tributária sobre renda e patrimônio e diminuindo a carga sobre bens e serviços, pode trazer mais justiça ao nosso sistema tributário. A questão da tributação dos combustíveis está inserida nesse contexto”, conclui.

PREÇOS

Em Mato Grosso do Sul, atualmente, o ICMS do diesel é de 12%; do etanol, 20%; e da gasolina, 30%. O imposto representa parte da formação do preço final do litro dos combustíveis.  

Na composição do preço do diesel, por exemplo, cerca de 9% são impostos federais e 14% são de ICMS. Os demais custos, segundo dados da própria Petrobras, são de distribuição e revenda (16%), custo do biodiesel (14%) e o preço da refinaria representa 47% do preço final. 

Já o preço da gasolina é formado por 29% de impostos estaduais e outros 15% de taxas federais. E ainda incidem sobre o valor: 12% de distribuição e revenda, etanol anidro misturado à gasolina (15%) e preço na refinaria (29%).

Enquanto o litro da gasolina é vendido por R$ 2,08 nas refinarias, nos postos de combustíveis o preço médio é de R$ 4,88. Com o reajuste, a partir de hoje, na estatal o preço vai a R$ 2,25, e para o consumidor deve ter preço médio de R$ 5,01.

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campo grande

Comércio tem horário de funcionamento diferenciado na semana do Natal; Confira

Horário será estendido na segunda e terça-feira, com horário diferenciado na véspera e dia de Natal

21/12/2025 17h31

Comércio tem horário diferenciado nesta semana

Comércio tem horário diferenciado nesta semana Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O comércio de Campo Grande está funcionando em horário estendido desde o dia 9 de dezembro,para atender a demanda de clientes, que tradicionalmente aumenta no período de fim de ano. Nesta semana de Natal, o comércio também ficará aberto mais tarde, dando chance para quem deixou para comprar os presentes em cima da hora.

A decisão do horário estendido foi tomada com o fechamento da convenção trabalhista entre o Sindicato do Comércio Varejista de Campo Grande (Sindivarejo CG) e o Sindicato dos Empregados do Trabalhadores do Comércio, estabelecendo, entre outros pontos, o horário especial de funcionamento do comércio.

Conforme a Fecomércio, nesta semana, segunda e terça-feira o comércio ficará aberto até às 22h, com horário diferenciado na véspera e no dia de Natal, dias 24 e 25, respectivamente. Na sexta-feira (26), o funcionamento volta ao normal.

A exceção será nos estabelecimentos comerciais localizados em hipercentes e nos shoppings, onde o horário será diferenciado.

Confira o horário do comércio na semana do Natal

  • Dias 22 e 23 de dezembro - até às 22h
  • Dia 24/12 - Até as 17h (das 9h às 19h em shoppings e hipercenters). 
  • Dia 25 de dezembro - comércio não abre

Reajuste salarial

A convenção só foi fechada após a definição de reajuste salarial de 7% para empregados que recebem acima do piso, além de atualizar os valores dos pisos da categoria, que passam a ser de R$ 1.960,00 para empregados em geral e para a função de caixa, R$ 2.151,00 para comissionados e R$ 1.767,00 para auxiliares do comércio, office boys e trabalhadores de serviços gerais.

O vale-alimentação também foi reajustado e passa a ser de R$ 25,00, com a garantia de que não poderá ser suprimido em caso de dispensa e recontratação pelo mesmo empregador ou grupo econômico, evitando alterações contratuais lesivas previstas na CLT.

Um dos pontos centrais da negociação foi quanto à aplicabilidade da CCT em casos de terceirização.

"Coibimos de nosso ordenamento a pejotização nas empresas. Algumas empresas estavam admitindo trabalhadores como pessoas jurídicas, o que é proibido e foge da normalidade do vínculo de emprego”, disse o gerente de Relações Sindicais da Fecomércio MS, Fernando Camilo.

 Além disso, foram aprovados novos benefícios para a categoria, como a inclusão do Benefício Social Familiar, obrigatório a todos os trabalhadores, com contribuição mensal entre R$ 10 e R$ 20 por colaborador, e a criação do convênio odontológico mediante adesão, com custo aproximado de R$ 23,20, dos quais R$ 6,00 serão custeados pelas empresas.

Movimentação financeira

O comércio de Mato Grosso do Sul deve encerrar o ano com expectativas retraídas para o Natal e Ano-Novo.

Pesquisa divulgadas pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio de Mato Grosso do Sul (IPF-MS), em parceria com o Sebrae-MS, indica queda de 38% na movimentação financeira do fim de ano, que deve alcançar R$ 824 milhões, ante R$ 1,27 bilhão no ano passado. 

O movimento econômico geral segue expressivo, mas a contração, considerada a mais responsável pela série recente, revela um consumidor mais seletivo, cauteloso e com crédito mais restrito. 

Do montante, estima-se que R$ 226 milhões serão destinados à compra de presentes, R$ 243 milhões às confraternizações de Natal e R$ 354 milhões às festas de Ano-Novo. 

Mesmo com menos dinheiro por compra, 69% dos entrevistados dizem que vão presentear no Natal, porém, com gasto médio menor, de R$ 217,36 por pessoa.

Os itens mais buscados seguem o apelo do afeto e do cotidiano, como brinquedos, roupas, eletrônicos e cosméticos. A maioria (78%) pretendem comemorar o Natal, quase sempre em encontros íntimos, com gasto médio de R$ 206,35 com alimentação feita em casa. 

Já na virada, 80% dizem que vão celebrar o Ano-Novo, com gasto médio de R$ 294,19, também centrado em comida, encontros familiares e viagens curtas, uma vez que 64% dos que vão viajar permanecerão no Estado.

A economista do IPF-MS e coordenadora da pesquisa, Regiane Dedé de Oliveira, avalia que o afeto se mantém, mas sem exageros.

“Percebemos um consumidor mais prudente, que busca equilibrar o orçamento sem abrir mão das tradições. O aumento do número de pessoas que pretendem presentear indica o sentimento de afeto, mas com escolhas mais calculadas e foco em gastos essenciais”.

O analista técnico do Sebrae-MS Paulo Maciel fala sobre os desafios dos negócios menores.

“A maioria dos clientes, 55%, prioriza a qualidade e busca o benefício para pagamento à vista para economizar. As empresas precisam preparar estoques e melhorar as condições de pagamento”.

Loterias

Resultado da Dia de Sorte de hoje, concurso 1155, SÁBADO (20/12)

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 19h; veja quais os números sorteados no último concurso

20/12/2025 20h28

Confira o resultado do Dia de Sorte

Confira o resultado do Dia de Sorte Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1154 da Dia de Sorte na noite desta quinta-feira, 18 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 2 milhões. 

Confira o resultado da Dia de Sorte de hoje!

Os números da Dia de Sorte 1155 são:

  • 19, 14, 13, 07, 08, 28 02, 
  • Mês da sorte: 10 - outubro

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1156

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sábado, 20 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 1155. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 20h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

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