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Custo benefício do Gás Natural Veicular é maior que gasolina para motoristas de aplicativo

Veja prós e contras de fazer a instalação do kit do GNV

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Gás Natural Veicular (GNV) têm se mostrado mais atrativo para pessoas que trabalham com o próprio carro, como motoristas de aplicativo. Isso porque o carro consegue andar mais quilômetros utilizando o metro cúbico (m³) que está mais barato que a gasolina.

A economia pode chegar a 60% dependendo do veículo. Enquanto o litro da gasolina está em média R$ 5,79, o m³ do GNV custa R$ 4,09. 

Um carro que anda em média 100km por dia, por exemplo, gastaria R$ 1.737 para rodar 30 dias com gasolina, no gás natural o custo ficaria em R$ 997,56, economia de 57%.

O motorista de aplicativo há quase quatro anos, Deroci Silveira Fernandes, 65 anos, usa o GNV há pelo menos 2 anos e explica que consegue economizar de R$ 30 a R$ 40 por dia, rodando em média 300 km. 

Ele relata que o carro dele tem câmbio automático, mas em carros com câmbio manual, a economia é ainda maior.

"Para quem é motorista de APP compensa muito, porque roda bastante. Então dá para pagar o equipamento com no máximo 6 meses, o lucro que o GNV deu já quita o equipamento. Vale muito a pena sim, apesar de o preço do m³ ter subido muito ainda vale a pena", disse.

De acordo com a MS Gás, responsável pela distribuição de Gás Natural em Mato Grosso do Sul, a instalação de um kit gás de quinta geração custa cerca de R$4.500 a R$ 6.000. 

A recuperação deste valor depende de quanto o motorista rodar, mas pode ser de 6 a 8 meses. A economia também pode ser observada em relação à manutenção veicular.

A injeção dura por mais tempo em veículos com o Gás, porque, ao contrário da gasolina ou do etanol, o GNV não deixa resíduos nos bicos injetores. O óleo lubrificante também dura mais tempo, por conta dessa "ausência de sujeira" no motor.

Além do escapamento, que tem a vida útil aumentada, pois o GNV não deixa acúmulo de água no cano, como fazem os outros combustíveis.

"O grande segredo do GNV para não dar problema é ter a manutenção do carro em dia. Jogo de vela sempre novo, isso influencia muito no desempenho do carro e no consumo, a troca de filtro do GNV a cada 20 mil km rodado também. Com manutenção preventiva não dá problema", explicou Fernandes.

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Em relação ao desempenho do veículo, o motor do carro de Fernandes é 1.4 e ele relata que sentiu diferença em relação a gasolina. 

"Senti que ele ficou um pouco mais pesado, tem que acelerar um pouco mais. Mas nos carros a partir de 1.6 não sente diferença nenhuma, fica normal. Eu já tive um carro 1.8 com GNV e ele rodou normal", enfatiza.

A instalação do kit é feita no porta-malas. Em carros no modelo Sedan, ainda é possível utilizar cerca de metade da capacidade, mas em veículos menores, modelo RET, o porta-malas fica totalmente comprometido.

Segurança

O GNV é um combustível seguro, desde que seja bem instalado e todas as regras de fiscalização sejam cumpridas. 

Em Campo Grande, somente duas oficinas são autorizadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que podem ser conferidas aqui. "Instalá-lo em um local não-autorizado é extremamente não recomendável", ressalta a MS Gás.

Depois de instalado, o equipamento ainda passa por inspeção do Inmetro e, se autorizado, é necessário atualizar a mudança feita no veículo no Detran-MS.

"É muito difícil dar problema, eu nunca tive problema de vazamento, de nada. Vai muito de colocar o equipamento de boa marca e num lugar que inspire confiança, que faça um trabalho bem feito. Porque se tiver qualquer probleminha na inspeção do Inmetro, não vai passar".

Energia limpa

Por ser uma fonte de energia limpa, o GNV é menos nocivo ao meio ambiente e reduz em mais de 50% a emissão de CO2 durante a queima, além de ter aproveitamento total, emitindo menos poluentes na atmosfera. 

Além disso, no que diz respeito à distribuição, não há riscos de falta do combustível, já que o abastecimento é contínuo.

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IBGE-Pesquisa

Rendimento médio per capita de MS é o maior da série histórica

Em 2023, ocorreu um crescimento de (6,5%), estimado em R$ 1.990,00

19/04/2024 16h20

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta sexta-feira (19) os valores dos rendimentos domiciliares per capita, referentes ao ano de 2023, com base nas informações referentes a Pesquisa Nacional por Amostra e Domicílios Contínua - PNAD Contínua.

O rendimento médio per capita domiciliar em Mato Grosso do Sul é o maior da série histórica (6,5%), estimado em R$ 1.990.

Durante a pandemia de Covid-19, o rendimento per capita diminuiu para (5,6%), em 2020 e (8,3%) em 2021, estimado em R$ 1.639, o 2º menor valor da série. Em 2022, o rendimento médio domiciliar apresentou crescimento (12,3%) sendo estimado em R$ 1.868.

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação. Com relação à renda em 2023, o indicativo apontou 2,8 milhões de pessoas residentes em Mato Grosso do Sul desempenham alguma atividade, enquanto em 2022 o quantitativo era de 2,5 milhões. 

Rio Grande do Sul lidera com (70,3%) e em nove oportunidades apresentou a maior estimativa da série histórica iniciada em 2012, enquanto Acre e Amazonas, as menores (51,5% e 53,0%, respectivamente). 

Rendimento

O levantamento aponta que em 2023, o número de pessoas que possuíam rendimento, levando em consideração todas as modalidades de trabalho, em Mato Grosso do Sul correspondia a  50,4% da população residente (1,4 milhão de pessoas).

"Rendimento relacionado a outras fontes foram de  22,3% (631 mil) dos residentes possuíam, em 2023, alguma fonte de rendimento diferente de trabalho, enquanto, em 2022, essa estimativa era de 21,3% (595 mil)". 

 

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Crédito rural

Prazo para renegociação de dívida de investimento vai até 31 de maio

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões

19/04/2024 15h00

Em MS, podem renegociar os produtores de soja, milho e bovinocultura de leite e de carne. Arquivo/Correio do Estado

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Os produtores rurais que foram prejudicados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas têm prazo até 31 de maio para renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A informação é do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base em medida aprovada, com apoio do Ministério da Fazenda, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março passado.

Segundo o comunicado, com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse na nota: "Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra".

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;

bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;

soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;

bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;

soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;

bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

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