Economia

LOGÍSTICA

Malha Oeste tem demanda para transportar 74 milhões de toneladas

Ferrovia mais antiga de MS continua viável, mesmo com os novos ramais para escoar a celulose sendo autorizados pelo Ministério da Infraestrutura

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O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), disse em entrevista ao Correio do Estado que há demanda suficiente para a reativação da ferrovia Malha Oeste.  

Conforme o chefe do Executivo, há um estudo do governo que indica que a demanda para a ferrovia, que atravessa o Estado de Leste a Oeste e, ainda, liga Campo Grande a Ponta Porã, é de pelo menos 74 milhões de toneladas para serem transportadas.  

Entre os produtos a serem escoados pelos trilhos que chegaram a Mato Grosso do Sul há mais de 100 anos e carecem de revitalização, há minério de ferro, extraído pelas mineradoras de Corumbá, e celulose, produzida em Três Lagoas e, futuramente, em Ribas do Rio Pardo.  

E ainda os produtos agropecuários como carnes e grãos para exportação. Mas não é só isso, no caminho inverso, há demanda para a retomada do transporte de combustíveis e até mesmo de itens industrializados da Região Sudeste.

Azambuja faz questão de desmistificar o clichê de que há pouca demanda para os trilhos da Malha Oeste.  

“A pessoa vem e fala: ‘Não tem carga’. Hoje não tem carga porque não tem ferrovia. Se tiver ferrovia, tem carga”, afirma, com ênfase, o governador, que complementa: “Nós temos um estudo que indica 74 milhões de toneladas para colocar na Malha Oeste”.

ALTERNATIVAS

Azambuja também fez questão de tranquilizar não somente o setor produtivo, mas aqueles que pensam os projetos das indústrias de celulose e as empresas de logística.

Há a intenção de construção de ramais ligando as cidades de Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo a outras malhas, como a Ferronorte, em Aparecida do Taboado e Inocência, e a Malha Paulista, em Panorama (SP).  

“Tudo vai se acertar porque o setor da logística conversa muito entre si. E o que ele está vendo? Enquanto a Malha Oeste não é recuperada, ele vai conectar com outras malhas para escoar o produto”, explica.  

Segundo o governador, independentemente da construção destes novos ramais ferroviários, a demanda continua. “O fluxo de carga que vem desde Corumbá está garantido”, alega.  

“Essa viabilidade da Malha Oeste existe e vai acontecer, os outros ramais não tiram a competitividade dela”, arremata o governador.  

CONEXÕES

O otimismo da administração estadual com a relicitação da Malha Oeste, que está prevista para ocorrer ainda neste ano, último do mandato atual do presidente da República Jair Bolsonaro, é grande.  

Segundo Azambuja, a Malha Oeste é a única rota ferroviária bioceânica viável na América do Sul e também tem potencial para tornar suas cidades pontos de conexão (hubs), com capilaridade para integrar outras malhas ferroviárias brasileiras, como a Ferroeste e a Malha Paulista.  

“A Malha Oeste é nada menos que a ferrovia Transamericana. Ela liga o Brasil, via Corumbá, a Santa Cruz de la Sierra, Cochabamba, e de lá há conexões para o Chile e também para o Porto de Ilo, no Peru”, exemplifica o governador.  

“O investidor da área da celulose, por exemplo, terá várias opções. Poderá colocar seu produto em um trem e enviar ao Porto de Santos [SP], colocar no trem e enviar a Maracaju e, de lá, para Paranaguá [PR], via Ferroeste, ou mesmo enviar para os portos do Pacífico, via Malha Oeste-Transamericana”.

PROJETOS

Por causa do novo marco legal das ferrovias, sancionado em dezembro pelo presidente Jair Bolsonaro, indústrias de celulose e empresas de logísticas pediram autorização (muitas delas foram autorizadas) paraa construir novos ramais ferroviários no Estado. Os investimentos chegam a R$ 6 bilhões.  

Os ramais são os mais diversos: eles ligam Dourados a Maracaju (Ferroeste); Ribas do Rio Pardo a Inocência, na Ferronorte (Suzano); e Três Lagoas a Panorama (SP), na Malha Paulista (MRS Logística).

Outro ramal contorna a cidade de Três Lagoas (Suzano), e dois deles ligam Três Lagoas a Aparecida do Taboado (também na Ferronorte) – um já liberado para a Eldorado, e outro em análise, pedido pela Suzano. 

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LOTERIA

Resultado da Quina de hoje, concurso 6560, quinta-feira (17/10)

A Quina realiza seis sorteios semanais, de segunda-feira a sábado, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

17/10/2024 19h02

Confira o resultado da Quina

Confira o resultado da Quina Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 6560 da Quina na noite desta quinta-feira, 17 de outubro, de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 3 milhões.

Confira o resultado da Quina de hoje!

Os números da Quina 6560 são:

  • 29 - 37 - 60 - 05 - 66

O sorteio da Quina é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Quina 6561

Como a Quina seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sexta-feira, 18 de outubro, a partir das 20 horas, pelo concurso 6561. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Quina é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 5 dentre as 80 dezenas disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 2, 3, 4 ou 5 números.

Como apostar na Quina

A Quina tem seis sorteios semanais: de segunda-feira a sábado, às 19h (horário de MS).

O apostador deve marcar de 5 a 15 números dentre os 80 disponíveis no volante e torcer. Caso prefira o sistema pode escolher os números para você através da Surpresinha ou ainda pode concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos com a Teimosinha.

Ganham prêmios os acertadores de 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

O preço da aposta com 5 números é de R$ 2,50.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas cinco dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 24.040.016, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 7.507,50 a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 8.005, ainda segundo a Caixa.

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A nível nacional

MS tem 14 municípios entre os 100 mais ricos do agronegócio

Estado é o segundo do país com o maior número de municípios no ranking, atrás apenas do vizinho Mato Grosso

17/10/2024 11h30

Gerson Oliveira/Arquivo Correio do Estado

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O  Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Secretaria de Política Agrícola (Mapa/SPA), mapeou os 100 municípios mais ricos do Brasil no agronegócio em 2023, baseado nos dados da pesquisa anual do IBGE sobre a Produção Agrícola Municipal (PAM).

Segundo o levantamento, no ano passado a produção agrícola brasileira alcançou um valor total de R$ 814,5 bilhões, sendo que os 100 municípios mais produtivos contribuíram com 31,9% desse montante, totalizando R$ 260 bilhões.

A análise mostra que Mato Grosso do Sul tem 14 municípios na lista, são eles:

Além de MS, estão na lista municípios de outras 13 unidades da federação: Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantis.

O estado aparece em segundo lugar no ranking de estados com maior número de municípios no "Top 100", atrás apenas do vizinho Mato Grosso, que se destaca com 36 dos municípios mais produtivos do país.

Os 10 melhores

O ranking foi liderado por Sorriso, no Mato Grosso, com produção de R$ 8,3 bilhões, seguido por São Desidério, na Bahia, com R$ 7,7 bilhões. Veja o "top 10" brasileiro: 

Análise do MAPA

Os 100 municípios mais ricos em valor de produção ocupam uma área colhida de 33,1 milhões de hectares, representando 34,5% da área total de 95,8 milhões de hectares do Brasil. A base das informações abrange 70 produtos das lavouras temporárias e permanentes produzidas nos 5.563 municípios brasileiros, e a classificação dos 100 municípios é fundamentada no valor da produção.

Entre os produtos, a soja permanece no topo, representando R$ 348,6 bilhões, ou 42,8% do valor total da produção agrícola. O milho também apresentou resultados significativos, com R$ 101,8 bilhões, seguido pela cana-de-açúcar, com R$ 101,9 bilhões. Culturas como algodão, café e laranja também tiveram grande importância, demonstrando a diversidade da produção agrícola brasileira.

A participação dos cinco principais municípios produtores em culturas específicas é notável. Sapezal (MT) e São Desidério (BA) respondem por mais de 30% da produção de algodão. Já na produção de arroz, o Rio Grande do Sul lidera com Santa Vitória do Palmar, responsável por 5,6% da produção nacional.

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