Economia

INFRAESTRUTURA

MS tem deficit de 6,36 milhões de toneladas de armazenagem

Conab aponta uma produção de 20 milhões de toneladas ante capacidade de 13,64 milhões de toneladas

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Com um cenário de insuficiência no setor de armazenamento de grãos, neste ano, Mato Grosso do Sul registra um deficit de 6,36 milhões de toneladas, o que vai na contramão do crescimento do setor agrícola do Estado.

De acordo com representantes do setor, a situação coloca em risco a competitividade do Estado no mercado, ressaltando a necessidade de investimentos em infraestrutura.

A capacidade estatística de armazenagem de MS apresenta um crescimento de 4,15% na comparação com o ano passado, enquanto a produção de grãos teve um aumento de 5,2%.

A safra foi de 20 milhões de toneladas, quantitativo obtido mesmo em um ano crítico para a agricultura, por conta da crise hídrica, reforçando o cenário de deficit de armazenagem no Estado.

Conforme a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), esse descompasso resulta em dificuldades para as empresas que precisam agir rapidamente para transportar ou transformar os grãos.

Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)

“Para enfrentar esse desafio, é fundamental incentivar a construção de armazéns próprios pelos produtores rurais, simplificar o acesso a recursos com condições financeiras adequadas e aprimorar o conhecimento dos produtores sobre as melhores práticas de manejo pós-colheita. Assim, o investimento em silos pode garantir melhores opções econômicas para os produtores”, analisa o consultor técnico da Famasul, Lenon Levora. 

A análise técnica da Famasul reitera que a capacidade de armazenagem não é suficiente para a soma da produção de primeira e segunda safra desde o ciclo 2009/2010. 

“Contudo, MS está em ritmo acelerado de crescimento, com avanços em tecnologia, como exemplo, as usinas de etanol de milho, que estão em atividade para consumir parte da produção excedente de milho. Outrora, a capacidade de armazenar grandes quantidades de grãos é a certeza que o planejamento estratégico foi alcançado, podendo ser escoados e comercializados em melhores períodos, e esse pode ser um grande diferencial na rentabilidade, possibilitando a venda em momentos de melhor preço”, salienta Levora.

O titular da Secretaria Executiva de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, vinculada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, comentou que o armazenamento tem melhorado, mas ainda está longe do que é recomendado pelos técnicos.

“A gente tem visto bastante carta consulta solicitando financiamento no Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste [FCO] para a construção de armazéns”, relata. Ele complementa esclarecendo que o setor tem trabalhado para mudar o cenário em MS.

Beretta acrescenta que o aumento de depósito é um aspecto positivo para a economia do Estado. “Para segurar preço, conseguir vender melhor. Isso porque o silo dá mais segurança, diminui o custo também, pois, quando ele tem o armazém próprio, pode diminuir custos”, explica.

No Brasil, as perdas entre a colheita e o armazenamento chegam a 20%, e a presença de contaminantes biológicos, físicos e químicos nas fases de pré e pós-colheita afeta cerca de 10% da produção nacional.

RECURSOS

O Plano Safra 2024/2025 do Brasil alocou R$ 7,8 bilhões para o Programa de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), uma iniciativa destinada a melhorar a infraestrutura de armazenamento de grãos no País.

“Essa alocação de recursos é considerada um passo significativo diante do desafio enfrentado pelo setor agrícola brasileiro, onde aproximadamente 30% da produção de grãos não tem acesso a instalações de armazenagem adequadas”, relata o consultor técnico da Famasul.

ARMAZÉNS 

Mato Grosso do Sul tem hoje 931 armazéns cadastrados no Portal de Armazéns Brasil da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para o Sistema Famasul, a elevada produção está sendo um desafio, necessitando que as empresas atuem de forma rápida para conseguir transportar ou transformar os grãos.

“A maior concentração de armazéns está presente nos principais polos produtivos, e seu crescimento vai de acordo com a produção do município. Ou seja, conforme a agricultura avança, as empresas investem na região para construção de novos armazéns”, pontua Levora.

Ele ainda acrescenta que a elevada produção está sendo um desafio, necessitando que as empresas atuem de forma rápida para conseguir transportar ou transformar os grãos em produtos e gerar maior divisa para o Estado. 

“Para isso, é necessário fomentar a cultura da construção de armazenagem própria junto ao produtor rural e simplificar o processo de captação de recursos junto a agentes bancários com taxas e prazos adequados à prática de armazenagem de grãos, bem como aumentar o conhecimento do produtor rural sobre o manejo de qualidade pós-colheita dos produtos armazenados, garantindo melhor viabilidade econômica ao produtor que optar pela construção de silo em sua propriedade”, finaliza Levora.
 

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Economia

Vendas do Tesouro Direto têm terceiro maior valor mensal da história

Em setembro, foram vendidos R$ 6,77 bilhões em títulos

25/11/2024 22h00

Vendas do Tesouro Direto têm terceiro maior valor mensal da história

Vendas do Tesouro Direto têm terceiro maior valor mensal da história Agência Brasil

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As vendas de títulos públicos a pessoas físicas pela internet somaram R$ 6,77 bilhões em setembro, divulgou nesta segunda-feira (25) o Tesouro Nacional. É o terceiro maior valor mensal desde a criação do programa, em 2002, só perdendo para agosto deste ano, com vendas de R$ 8,01 bilhões, e para março de 2023, R$ 6,84 bilhões.

Em relação a agosto, as vendas caíram 15,5%. Na comparação com setembro do ano passado, o volume subiu 111,7%. 

Os dados foram divulgados com quase um mês de atraso por causa da greve dos servidores do Tesouro Nacional, que paralisaram a venda de títulos do programa três vezes em menos de um mês.

O principal fator que contribuiu para o alto volume de vendas foi o vencimento de títulos de longo prazo corrigidos pela Taxa Selic (juros básicos da economia), que foram trocados por papéis novos. Em setembro, os resgates de títulos atrelados à Selic, somados aos vencimentos e recompras, totalizaram R$ 5,294 bilhões. As vendas atingiram R$ 3,866 bilhões.

Os títulos mais procurados pelos investidores em setembro foram os vinculados aos juros básicos, cuja participação nas vendas somou 57,1%. Os papéis corrigidos pela inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA), corresponderam a 30% do total, enquanto os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, totalizaram 9,1%.

Destinados ao financiamento de aposentadorias, o Tesouro Renda+, lançado no início de 2023, respondeu por 2,6% das vendas. Criado em agosto do ano passado, o novo título Tesouro Educa+, que pretende financiar uma poupança para o ensino superior, atraiu apenas 1,2% das vendas.

O interesse por papéis vinculados aos juros básicos é justificado pelo alto nível da Taxa Selic. A taxa, que estava em 10,5% ao ano até setembro, foi elevada para 11,25% ao ano. Com a expectativa de novas altas, os papéis continuam atrativos. Os títulos vinculados à inflação também têm atraído os investidores por causa da expectativa de alta da inflação oficial nos próximos meses.

O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 143,12 bilhões no fim de setembro, alta de 1,11% em relação ao mês anterior (R$ 141,55 bilhões), mas alta de 16% em relação a setembro do ano passado (R$ 123,36 bilhões). Essa alta ocorreu porque as vendas superaram os resgates em R$ 582,3 bilhões no último mês.

Investidores

O total de investidores ativos (com operações em aberto) chegou a 2.666.035, aumento de 10,9% em 12 meses. Os demais dados, como total de investidores desde a criação do programa, não foram divulgados por causa da greve do Tesouro Nacional.

A utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas de até R$ 5 mil, que correspondeu a 79,2% do total de 812.452 operações de vendas ocorridas em setembro. Só as aplicações de até R$ 1 mil representaram 55,7%. O valor médio por operação atingiu R$ 8.333,51, inflado pela troca de títulos corrigidos pela Selic, usado principalmente por quem quer fazer reserva de emergência.

Os investidores estão preferindo papéis de curto prazo. As vendas de títulos de até 5 anos representam 79,1% do total. As operações com prazo entre 5 e 10 anos correspondem a 6,9% do total. Os papéis de mais de 10 anos de prazo representaram 14% das vendas.

O balanço completo do Tesouro Direto está disponível na página do Tesouro Transparente.

Captação de recursos

O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar a aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só precisa pagar uma taxa semestral para a B3, a bolsa de valores brasileira, que tem a custódia dos títulos. Outras informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.

A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis pré-fixados.

Loterias

Resultado da Lotofácil de hoje, concurso 3252, segunda-feira (25/11)

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

25/11/2024 19h20

Confira o resultado da Lotofácil

Confira o resultado da Lotofácil Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3252 da Lotofácil na noite desta segunda-feira, 25 de novembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1,7 milhão. 

Confira o resultado da Lotofácil de hoje!

Os números da Lotofácil 3252 são:

  • 10 - 21 - 18 - 15 - 11 - 17 - 20 - 12 - 14 - 25 - 16 - 23 - 24 - 05 - 08

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3253

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no terça-feira, 27 de novembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 3253. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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