Economia

FRONTEIRA

Com UFN3 parada, Lula negocia construção de outra fábrica de fertilizantes na fronteira

Expectativa é que unidade seja construída entre Corumbá, em MS, e Porto Quijarro, na Bolívia

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou, nesta terça-feira (9), que está em negociação a instalação de uma fábrica de fertilizantes na fronteira entre Corumbá e Porto Quijarro. A afirmação foi feita durante encontro com o presidente boliviano Luis Arce, na Bolívia, em visita oficial a Santa Cruz de la Sierra.

"A Bolívia segue sendo o principal fornecedor de gás natural no Brasil. Conversamos sobre a possibilidade de ampliar investimentos nessa área e incrementar o volume exportado para o mercado brasileiro. O Brasil também importa fertilizantes da Bolívia, queremos fortalecer essa parceria com a implantação de uma fábrica de nitrogenatos entre Corumbá e Porto Quijarro", disse Lula.

A possibilidade de uma nova fábrica de nitrogenados já havia sido levantada em outubro do ano passado. Conforme reportagem do Correio do Estado, na fronteira, entre Corumbá e Porto Quijarro, seria produzida a ureia, e o cloreto de potássio, em Coipasa.

Ainda segundo a reportagem, a Bolívia é um aliado para a independência brasileira na produção de fertilizantes e a implementação de indústrias visa diminuir a dependência externa do Brasil. 

Em Mato Grosso do Sul, já há obra para a instalação da Unidade de Fertilizantes III (UFN3), da Petrobras. As obras, no entanto, estão paralisadas desde 2015 e não há previsão para o destravamento.

No encontro com o presidente boliviano, Lula não detalhou como será a parceria e em que fase estão as conversas para a implantação desta nova fábrica na fronteira.

Os líderes conversaram sobre a ampliação das relações entre os dois países e a cooperação mútua para fomentar o desenvolvimento de ambas as nações, por meio da integração física e energética.

O presidente da Bolívia ressaltou que os dois países iniciam uma nova era nas relações bilaterais, não apenas no que se refere aos memorandos assinados, e citou os fertilizantes.

"Isto marca esta nova era de relações entre Brasil e Bolívia. Não somente estamos falando de gás, que é um produto que nós continuaremos explorando, produzindo e comercializando, mas também há outros, como o nosso lítio, como os nossos sais, os nossos minerais, os nossos fertilizantes, essas matérias-primas que temos aqui", disse Luis Arce.

Arce afirmou, ainda, que o país está iniciando um processo de industrialização e necessita da experiência do Brasil na área.

Agenda 

A agenda de Lula na Bolívia incluiu reunião restrita com Arce, seguida por reunião ampliada com autoridades e parte da delegação brasileira.

Lula também participou do Fórum Empresarial Bolívia-Brasil, organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Ainda no país vizinho, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou nesta terça-feira (9/7) memorandos de entendimento com a Bolívia.

O primeiro prevê a interconexão dos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica e o segundo documento é para a modificação da operação da Usina Hidrelétrica da UHE Jirau na Cota 90 m. A assinatura aconteceu no âmbito da visita do presidente Lula em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.

O terceiro documento é um aditivo ao Memorando de Entendimento sobre assuntos energéticos entre o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Ministério de Hidrocarbonetos da Bolívia, assinado em 2007.

O objetivo é promover a integração energética entre os dois países por meio da utilização da infraestrutura de dutos já existente no transporte de gás natural, satisfazendo a demanda do mercado brasileiro. Além disso, ficam previstos a avaliação e execução de projetos de exploração por meio de novos operadores na região.

O objetivo do plano de conexão via sistema de distribuição é o de fornecer energia elétrica a localidades no norte da Bolívia, cujas redes elétricas atualmente operam de forma isolada.

“Essa interligação com o Brasil ajudará a descarbonizar parte da Amazônia entre os dois países, além de dar mais segurança energética aos nossos vizinhos bolivianos”, pontuou o ministro Alexandre Silveira.

A interligação se dará entre as subestações Guajará-Mirim (RO/Brasil) e Guayaramerin (Bolívia), e entre as subestações Epitaciolândia (AC/Brasil) e Cobija (Bolívia).

O outro acordo entre os países foi de otimizar a geração de energia da Usina Hidrelétrica (UHE) de Jirau a partir da flexibilização da regra operativa, de forma a permitir a continuidade da operação na cota 90 m constante ou ampliada durante o período de estiagem com ganhos energéticos ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Localizada no Rio Madeira, a UHE Jirau é a quarta maior geradora de energia do Brasil em capacidade instalada. A UHE Jirau fornece energia renovável para mais de 40 milhões de pessoas.

* Com assessoria

ECONOMIA

Balança comercial se recupera e tem superávit de US$ 8,15 bi em março

Resultado é o segundo melhor da história para o mês

04/04/2025 23h00

Balança comercial se recupera e tem superávit de US$ 8,15 bi em março

Balança comercial se recupera e tem superávit de US$ 8,15 bi em março Foto: Divulgação/Porto de Santos

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O início de algumas safras e a alta nas vendas de minério de cobre e de carnes fizeram a balança comercial se recuperar e registrar o segundo melhor superávit da série histórica para meses de março. No mês passado, o país exportou US$ 8,154 bilhões a mais do que importou, divulgou nesta sexta-feira (4) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

O resultado é o mais alto para meses de março desde 2023, quando a balança comercial tinha registrado superávit de US$ 10,751 bilhões. Em relação a março de 2024, o superávit subiu 13,8%.

Em março, o país exportou US$ 29,177 bilhões, alta de 5,5% em relação ao registrado no mesmo mês do ano passado e o terceiro melhor março desde 1989, quando começou a série histórica, só perdendo para 2023 e 2022. As importações somaram US$ 21,023 bilhões, alta de 2,6% na mesma comparação e também o terceiro maior valor da história, inferior apenas aos de 2023 e 2022.

Do lado das exportações, a alta no preço do café e o início da safra de soja e de milho ajudaram a recuperar a balança. As vendas de alguns produtos, como carne bovina, celulose e minério de cobre, subiram no mês passado, compensando a diminuição de preço dos demais produtos.

Do lado das importações, as aquisições de motores, máquinas, medicamentos, componentes de veículos, adubos e fertilizantes químicos subiram. A maior alta ocorreu com as máquinas e motores, cujo valor comprado aumentou 45,9% em março na comparação com março do ano passado.

No mês passado, o volume de mercadorias exportadas subiu 5%, puxado pelo início da safra de diversos produtos. Os preços aumentaram apenas 0,4% em média na comparação com o mesmo mês do ano passado. Nas importações, a quantidade comprada subiu 4,2%, impulsionado pelo crescimento econômico, mas os preços médios recuaram 1,5%, refletindo a queda no valor das commodities (bens primários com cotação internacional).

Setores

No setor agropecuário, a alta na quantidade pesou mais no aumento das exportações. O volume de mercadorias embarcadas subiu 10,8% em março na comparação com o mesmo mês de 2024, enquanto o preço médio subiu 4,3%.

Na indústria de transformação, a quantidade subiu 9%, com o preço médio caindo 0,9%, refletindo uma certa recuperação econômica na Argentina, o maior comprador de bens industrializados do Brasil.

Na indústria extrativa, que engloba a exportação de minérios e de petróleo, a quantidade exportada caiu 10,6%, puxada pela manutenção de plataformas de petróleo, enquanto os preços médios recuaram 4,9%.

Estimativa

Após divulgar estimativas por intervalos de valores em janeiro, o Mdic atualizou as estimativas para a balança comercial do ano. O superávit deverá ficar em US$ 70,2, queda de 5,4% em relação a 2024. Na previsão anterior, o saldo estava numa banda entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões. A próxima projeção será divulgada em julho.

Segundo o MDIC, as exportações subirão 4,8% em 2025 na comparação com 2024, encerrando o ano em US$ 353,1 bilhões. As importações subirão 7,6% e fecharão o ano em US$ 282,9 bilhões. As estimativas, no entanto, devem ser revistas em breve porque não consideram os efeitos do tarifaço de Donald Trump nem da retaliação comercial da China.

As previsões estão mais pessimistas do que as do mercado financeiro. O boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, projeta superávit de US$ 75 bilhões neste ano.

Loterias

Resultado da Lotofácil de hoje, concurso 3360, sexta-feira (04/04)

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

04/04/2025 19h23

Resultado o resultado da Lotofácil

Resultado o resultado da Lotofácil Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3360 da Lotofácil na noite desta sexta-feira, 4 de abril de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 6 milhões.

Confira o resultado da Lotofácil de hoje!

Os números da Lotofácil 3360 são:

  • 06 - 17 - 25 - 08 - 21 - 02 - 11 - 23 - 20 - 03 - 01 - 09 - 04 - 16 - 10

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3361

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sábado, 5 de abril, a partir das 20 horas, pelo concurso 3361. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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