Economia

ADUANA

Protesto da Receita Federal faz fronteiras ter acúmulo de mais de 400 caminhões

Movimento completou mais de 20 dias e começa a criar impasse no comércio exterior com Bolívia e Paraguai; não há sinal de a União atender manifestantes

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O movimento padrão dos auditores-fiscais nos postos de aduana de Mato Grosso do Sul dura mais de 20 dias e os impactos econômicos são sentidos. 

A fila de caminhões formada por conta do protesto é de mais de 400 veículos nas regiões fronteiriças de Corumbá e Ponta Porã. Ainda não há sinal de que o protesto esteja perto do fim e, desta forma, a liberação de cargas na importação e exportação deve seguir sendo atrasada.

As aduanas nessas duas cidades no Estado e em outras partes do País estão funcionando de forma precária depois que auditores-fiscais passaram a cobrar que o governo federal reveja os cortes promovidos no orçamento da Receita Federal. 

Em Mato Grosso do Sul, o movimento foi iniciado em 23 de dezembro em Corumbá, que tem comércio internacional intenso, e depois teve repercussão em Ponta Porã, outra região fronteiriça, além de Mundo Novo.

Os servidores entregaram os cargos desde a última semana de dezembro. Sem chefia, as autorizações para desembaraço das notas passaram a ficar mais morosas. Procedimentos que costumam durar algumas horas, hoje chegam a demandar mais de 24 horas, até 72 horas. 

Com isso, as filas de veículos são formadas e o período para liberação dura além do tradicional. Nas proximidades do fim de semana, essa condição fica ainda mais complicada, porque as aduanas não funcionam em período integral aos sábados e domingos.

Essas áreas de comércio já estavam sofrendo com problemas de volume de trabalho porque o número de auditores-fiscais está reduzido. Sem concurso público específico há pelo menos quatro anos, as aduanas estão trabalhando de forma precária e dependendo da terceirização do trabalho para dar suporte no setor.

FRONTEIRA

Em Corumbá, onde há a Agesa para controlar o despacho de mercadorias, o volume de caminhões parados aguardando liberação está em cerca de 350 nesta semana. 

O Porto Seco tem 250 mil metros quadrados e um pátio com capacidade para até 550 veículos estacionados. Com a demora de até 72 horas para liberação das cargas, o local está ficando cheio e com risco de outros caminhões precisarem aguardar do lado de fora ou em pátios de transportadoras.

Dentro da Agesa, que fica na BR-262, a menos de 3 km da fronteira com a Bolívia, a Receita Federal atua com apenas dois auditores-fiscais para autorização das cargas. 

Há oito anos, esse efetivo era de oito servidores. Já no Posto Esdras, que está instalado na fronteira, outros quatro auditores-fiscais trabalham ajudando no controle de cargas e na fiscalização com o uso de scanner.

Nessa região, o volume comercial supera a cifra dos R$ 600 milhões anual entre exportação e importação. A liberação mais lenta das cargas acaba gerando custos extras para as transportadoras, que demoram mais tempo para manter o motorista na região e têm atraso no prazo de entrega de mercadorias.

Na região de Ponta Porã, que fica na fronteira com o Paraguai, o número de caminhões em trânsito para o comércio internacional é menor na comparação com a fronteira Brasil-Bolívia. 

Por lá, o protesto de auditores-fiscais começou alguns dias depois do que ocorreu em Corumbá e nesta semana atingiu o número de 60 caminhões parados aguardando liberação.

O desembaraço de cargas tinha prazo para ocorrer em até quatro horas na área Brasil-Paraguai e desde o início desta segunda semana de janeiro a espera agora é de, pelo menos, 24 horas. Entre a primeira semana e a segunda deste mês, em torno de 10 novos caminhões somaram-se ao total que aguarda liberação.

E diferente de Corumbá, em Ponta Porã não existe recinto alfandegado para os caminhões aguardarem, com isso os veículos vão acumulando-se ao longo da faixa fronteiriça, na rua e em áreas de estacionamento do canteiro central.

O presidente da Associação dos Importadores e Exportadores de Ponta Porã, Alexandre Reichardt de Souza, explicou que o prolongamento do movimento de auditores passou a preocupar as empresas. 

“Estamos com dificuldade para conseguir veículos, contratar fretes que passam pela região de fronteira. Quem aceita o serviço está inflacionando o valor porque sabe que vai demorar mais. Trazer para fronteira está se tornando a última opção para as transportadoras”, sugeriu.

O risco de desabastecimento no Paraguai e na Bolívia pode se tornar maior, caso esse movimento da Receita Federal prossiga por mais tempo.

A exportação a partir de Ponta Porã para o Paraguai, em 2021, foi de US$ 53,8 milhões, enquanto a importação alcançou US$ 37,4 milhões. Os principais produtos na exportação são ladrilhos e lajes, carnes congeladas e outros produtos alimentícios. 

A importação é de instrumentos para medicina, odontologia e medicina veterinária, além de artigos de plástico. Sobre a exportação de Corumbá para a Bolívia, ano passado, alcançou US$ 22,5 milhões e outros US$ 1,13 bilhão na importação. No caso da importação, o principal produto é o gás, que não precisa passar por caminhões.

RESOLUÇÃO

A primeira reunião entre a categoria da Receita Federal com o ministro Paulo Guedes, da Economia, para tentar encerrar o protesto ocorreu no dia 13 de janeiro, em Brasília (DF). O presidente do Sindifisco Nacional, Isac Falcão, entregou ao ministro ofício com os pontos exigidos para o governo federal atender e concluir a manifestação.

O sindicato cobra a revogação do corte no orçamento da Receita, garantia no pagamento do bônus da categoria e a realização de concurso público. 

“[Os] cortes profundos na previsão de recursos para a Receita Federal contrariam o disposto no inciso XXII do Artigo 37 da Constituição Federal, que prevê que as administrações tributárias devem ter recursos prioritários para a realização das suas atividades”, assegurou o Sindifisco.

Guedes sinalizou que nenhum dos pleitos dos auditores-fiscais pode ser atendido, por enquanto. “A reunião foi frustrante. O ministro também não apresentou uma solução para a questão do orçamento, o que faz com que o funcionamento da Receita Federal esteja ameaçado. Sobre a regulamentação do bônus, Guedes falou que, apesar de entender e considerar justo o pleito dos Auditores-Fiscais, ‘o momento não é adequado’ para a publicação do decreto”, divulgou Isac Falcão.

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Loterias

Resultado da Lotofácil de hoje, concurso 3570, terça-feira (23/12)

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

23/12/2025 20h06

Confira o resultado da Lotofácil

Confira o resultado da Lotofácil Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3570 da Lotofácil na noite desta terça-feira, 23 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 7 milhões.

Os números da Lotofácil 3570 são:

  • 19 - 18 - 03 - 13 - 06 - 10 - 21 - 01 - 11 - 05 - 24 - 20 - 02 - 15 - 22

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3571

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quarta-feira, 24 de dezembro a partir das 20 horas, pelo concurso 3571. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 20h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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Loterias

Resultado da Quina de hoje, concurso 6910, terça-feira (23/12)

A Quina realiza seis sorteios semanais, de segunda-feira a sábado, sempre às 21h; veja quais os números sorteados no último concurso

23/12/2025 20h00

Confira o resultado da Quina

Confira o resultado da Quina Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 6910 da Quina na noite desta terça-feira, 23 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 10 milhões.

Confira o resultado da Quina de hoje!

Os números da Quina 6910 são:

  • 68 - 02 - 18 - 20 - 49

O sorteio da Quina é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Quina 6911

Como a Quina seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quarta-feira, 24 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 6911. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Quina é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 5 dentre as 80 dezenas disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 2, 3, 4 ou 5 números.

Como apostar na Quina

A Quina tem seis sorteios semanais: de segunda-feira a sábado, às 20h (horário de MS).

O apostador deve marcar de 5 a 15 números dentre os 80 disponíveis no volante e torcer. Caso prefira o sistema pode escolher os números para você através da Surpresinha ou ainda pode concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos com a Teimosinha.

Ganham prêmios os acertadores de 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

O preço da aposta com 5 números é de R$ 2,50.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas cinco dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 24.040.016, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 7.507,50 a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 8.005, ainda segundo a Caixa.

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