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Orçamento de 2025 destina R$ 2 bilhões para novos concursos públicos

Valor corresponde a vagas de concursos já autorizados e em andamento

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O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reservou R$ 2,1 bilhões para a realização de novos concursos públicos no ano que vem. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (2) pelo secretário de Orçamento Federal, Clayton Montes, na apresentação do PLOA (Projeto de Lei Orçamentária) de 2025.

"Assim como a ministra Esther [Dweck] já adiantou, existe, sim, a previsão de novos concursos para 2025, tem previsão para isso no Orçamento", afirmou. "O MGI [Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos] distribuiu uma nota que diz em torno de R$ 2 bilhões para [abertura de] novos concursos", acrescentou.

De acordo com o ministério, o valor do Orçamento corresponde a vagas de concursos já autorizados e em andamento. Como exemplo, cita o CNU (Concurso Nacional Público Unificado), as 810 vagas autorizadas para Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), além de novas autorizações ainda em estudo.

O secretário não soube detalhar o número de vagas abertas por órgão para o próximo ano, nem o detalhamento de concursos. A peça orçamentária foi enviada pelo governo ao Congresso Nacional na última sexta-feira (30).
Segundo a pasta, ainda não há uma definição final do número de vagas para o ano que vem.

No PLOA de 2025, consta autorização para contratação de 53.599 pessoas para o Executivo federal, isso inclui a fixação de efetivo militar e das polícias civil e militar custeadas pelo fundo constitucional do DF.

O governo pretende lançar até março de 2025 o edital de um novo concurso público nacional unificado, o Enem dos Concursos. Segundo a ministra Esther Dweck (Gestão), a ideia é fazer as provas novamente em agosto do ano que vem.

Maior concurso da história do país, o CNU teve mais de 2,1 milhões de pessoas inscritas para as 6.640 vagas disponíveis no serviço público, em 21 órgãos ligados ao governo federal. Foram 970 mil participantes, com abstenção de 54,12%.

As provas foram realizadas em 228 cidades, incluindo todas as capitais, somando 3.647 locais de aplicação e 72.041 salas.

O CNU terá uma lista de espera de 13 mil pessoas, o dobro do número de vagas. O objetivo é contratar os servidores para as áreas às quais foram aprovados à medida que cargos ficarem vagos. A previsão é que 70 mil funcionários públicos se aposentem até 2026.
 

*Informações da Folhapress 

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Dólar em Queda e Bolsa em Alta com Novos Estímulos na China e Dados Positivos dos EUA

Já a Bolsa disparou 1,08%, a 133.009 pontos, embalada pelo avanço de 6% dos papéis da Vale

26/09/2024 20h00

O dólar fechou em queda de 0,57% nesta quinta-feira (26), a R$ 5,444

O dólar fechou em queda de 0,57% nesta quinta-feira (26), a R$ 5,444 Foto: Arquivo / Agência Brasil

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O dólar fechou em queda de 0,57% nesta quinta-feira (26), a R$ 5,444, com a repercussão de novas promessas de estímulos na China e de dados econômicos dos Estados Unidos.

A moeda enfrentou uma sessão de desvalorização global, com quedas em relação ao peso chileno, ao peso mexicano e ao rand sul-africano. No índice DXY, que mede a força do dólar em relação a uma cesta de outras divisas fortes, as perdas foram de 0,33%, a 100,58.

Já a Bolsa disparou 1,08%, a 133.009 pontos, embalada pelo avanço de 6% dos papéis da Vale.

A cena externa dominou a atenção do mercado nesta quinta-feira. O grande destaque foi mais um anúncio vindo da China para tirar a economia do estado deflacionário e voltar a atingir a meta de crescimento do governo.

Nesta manhã, o Partido Comunista chinês prometeu "gastar o necessário" para que o país cumpra a promessa de terminar o ano com um PIB (Produto Interno Bruto) em 5%.
As falas, que incluíram orientações para sustentar o consumo das famílias e estabilizar o conturbado mercado imobiliário, foram feitas em uma leitura oficial da reunião mensal das principais autoridades do Partido Comunista, o Politburo.

A reunião de setembro não costuma ser um fórum para discussões macroeconômicas, o que sugere uma ansiedade crescente em relação à desaceleração do ritmo do PIB.

Na terça-feira, a China já havia anunciado o pacote de estímulo à economia mais agressivo desde o início da pandemia de Covid-19, em 2020. As medidas incluem cortes em algumas taxas de juros, uma injeção de liquidez de 1 trilhão de iuanes (US$ 140 bilhões) no sistema financeiro e outros impulsos.

Assim como aconteceu na terça-feira, a reação dos investidores ao anúncio de hoje foi positiva e fomentou a procura por ativos de risco, como os mercados acionários.

Nas praças europeias, o índice STOXX 600 bateu o recorde de fechamento e fechou em alta de 1,25%, a 525,61 pontos, também impulsionado pelo avanço de papéis de empresas ligadas a chips semi-condutores, após previsões de forte receita da companhia americana Micron.

Em Wall Street, o Dow Jones subiu 0,62%, a 42.175 pontos, o S&P 500 avançou 0,40%, a 5.745 pontos, e a Nasdaq ganhou 0,60%, a 18.190 pontos.

Para economias emergentes, em particular, o impulso também veio da valorização de commodities como o minério de ferro e cobre, diante da projeção de maior demanda da China. Na Bolsa de Dalian, o contrato mais negociado do minério de ferro teve alta de 1,75%, a US$ 103,73 a tonelada.

"Um pacote de estímulos econômicos vultoso como o chinês tem melhorado as expectativas de investidores em relação ao desempenho econômico do país, o que ajuda a elevar as expectativas de demandas por commodities", disse Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX.

"Mostra que aquele pacote de estímulos monetários divulgados há dois dias faz parte de um conjunto mais amplo de ação e demonstra que as autoridades chinesas estão preocupadas com a perda de ritmo do país."
No Brasil, além dos ganhos no mercado de câmbio, isso se refletiu na disparada das ações da Vale, a empresa de maior peso no Ibovespa. A mineradora avançou 6%, e pares do setor também se beneficiaram do otimismo, como Usiminas (5,62%) e CSN Mineração (8,94%).

O avanço na Bolsa só não foi maior por causa da forte queda da Petrobras, que seguiu os preços do petróleo no exterior em meio a notícias de que a Arábia Saudita, maior exportadora da commodity no mundo, abrirá mão de sua meta de preço para aumentar a produção de barris.

Com isso, os papéis preferenciais e ordinários da petroleira perderam 2,15% e 2,09%, respectivamente.

Do outro lado do mundo, as atenções também se voltaram para novos dados econômicos dos Estados Unidos, com investidores em busca de sinais sobre a trajetória dos juros americanos.

O Departamento do Trabalho informou que o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego recuou para 218 mil na semana encerrada em 21 de setembro, abaixo da expectativa de 225 mil consultados pela Reuters.

Antes considerada mais secundária pelos operadores, a leitura de pedidos de auxílio-desemprego tem sido um termômetro semanal para o estado do mercado de trabalho dos Estados Unidos -agora o principal balizador do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) para a política monetária.

"Números melhores de emprego significam que o Fed fará um corte de apenas 0,25 ponto percentual na próxima reunião... por um lado, não teremos um corte maior na taxa, mas, por outro, isso indica que a economia está forte, o que é uma boa notícia", disse Melissa Brown, diretora-gerente de pesquisa de decisão de investimento da SimCorp.

As atenções agora se voltam aos dados de inflação do PCE (índice de preços de despesas de consumo pessoal, na sigla em inglês), que serão divulgados na manhã de sexta-feira.

Já no Brasil, o BC (Banco Central) melhorou a projeção de crescimento econômico em 2024 a 3,2%, ante patamar de 2,3% estimado em junho, conforme Relatório Trimestral de Inflação.

No relatório, a expectativa de inflação para este ano também subiu. De 3,96%, no último relatório, ela foi para 4,31% -abaixo dos 4,37% esperados pelo Boletim Focus desta semana.

O BC cita como fatores por trás da alta a possível restrição de oferta de produtos devido ao clima seco e o encarecimento de preços de bens industriais, influenciados pelo avanço dos preços ao produtor, pela depreciação cambial e pelo aumento do imposto sobre o cigarro.

"Considerando o hiato do produto em campo positivo, que indica que a economia doméstica está operando acima da sua capacidade potencial, e os riscos inflacionários, o mercado avalia não haver outra alternativa se não a de intensificar o ritmo de aumentos da [taxa] Selic", avalia André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferências internacionais Remessa Online.

 

*Informações da Folhapress 

Loterias

Resultado da Lotofácil de hoje, concurso 3205, quinta-feira (26/09)

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

26/09/2024 19h18

Confira o resultado do sorteio da Lotofácil

Confira o resultado do sorteio da Lotofácil Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3205 da Lotofácil na noite desta quinta-feira, 25 de setembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 4 milhões. 

Confira o resultado da Lotofácil de hoje!

Os números da Lotofácil 3205 são:

  • 12 - 03 - 01 - 17 - 13 - 07 - 10 - 23 - 19 - 25 - 21 - 08 - 16 - 04 - 24

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Lotofácil 3206

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na sexta-feira, 27 de setembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 3206. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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