Economia

Economia

Passagens aéreas podem subir de preço para sanar companhias

Passagens aéreas podem subir de preço para sanar companhias

terra

22/11/2012 - 13h00
Continue lendo...

Aumentar as tarifas aéreas em 10% para manter a saúde financeira das empresas. Essa foi a sugestão da vice-presidente da unidade de Negócios Domésticos da TAM, Cláudia Sender, durante a Feira de Turismo das Américas de 2012, promovido pela Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav). A perda de rentabilidade apresentada no cálculo usado como base para a declaração pode ser um resultado de diversos fatores. Aumento de concorrência, preço do combustível e de equipamentos e taxas cambiais são alguns deles.

Durante a feira, um dos motivos apontados por Cláudia Sender para a necessidade de aumento nas tarifas foi a queda nos preços das passagens. O vice-presidente de Relações Internacionais da Abav, Leonel Rossi Junior, afirma que para manter a procura de um novo público que vem crescendo no Brasil, chamado de nova classe média, as empresas diminuíram os preços de suas tarifas. "Elas têm extrema dificuldade em aumentar pela concorrência das companhias. Quando aumenta um pequeno percentual, a procura cai porque tem um novo grupo de compradores que estão no limite das tarifas. Se elas aumentarem, eles não compram mais", observa Rossi.

A Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) revelou que o valor das passagens aéreas vem registrando queda desde 2001. A partir de 2006 para cá, por exemplo, houve um descréscimo de 44% nos preços. Uma comparação feita pela Abear mostra que, neste ano, o valor médio era de R$ 497, enquanto em 2011 já havia chegado a R$ 276. Dados recentes publicados em novembro pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre o primeiro semestre de 2012 indicam ainda uma pequena queda com relação ao ano passado. A tarifa média doméstica nesse período foi de R$ 272,64.

Não é somente a baixa nos preços das passagens que está prejudicando as empresas aéreas. Associado a isso, há também o aumento no preço do querosene de aviação em cerca de 50% nos últimos anos. Esse item corresponde a cerca de 40% do custo total de uma companhia aérea, segundo a Abear. Rossi lembra ainda que o valor do combustível no Brasil é elevado devido aos impostos, o que não acontece em outros países. "Quando se abastece um avião no exterior, sai mais barato", afirma.

Devido a estes fatores, Rossi vê como essencial um aumento nas tarifas."Realmente as companhias estão perdendo dinheiro, é bem o momento tarifário", observa. Uma solução, que já vem sendo tomada por algumas companhias, além de elevar os preços das passagens, seria diminuir o número de voos.

Economia

Campo Grande registra 2,8% de desocupação, a 2° menor entre capitais

No âmbito estadual, Mato Grosso do Sul registrou 2,26 milhões de pessoas em idade para trabalhar, número estável em comparação ao mesmo período de 2023

22/11/2024 15h00

Campo Grande registra 2,8% de desocupação, a 2° menor entre capitais

Campo Grande registra 2,8% de desocupação, a 2° menor entre capitais Reprodução Internet

Continue Lendo...

A taxa de desocupação em Campo Grande atingiu 2,8% no terceiro trimestre de 2024, conforme dados da PNAD Contínua, divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice, que representa uma queda de 1,2 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior, é o segundo menor entre as capitais do país. Campo Grande, que liderava o ranking, foi superada por Cuiabá, onde a taxa de desocupação chegou a 2,7%.  

No âmbito estadual, Mato Grosso do Sul registrou 2,26 milhões de pessoas em idade para trabalhar, número estável em comparação ao mesmo período de 2023. Destas, 1,49 milhão estavam na força de trabalho, sendo 1,43 milhão ocupadas e 57 mil desocupadas.  

Segundo o IBGE, é considerada ocupada a pessoa em idade apta para trabalhar que exerceu, de forma remunerada, pelo menos uma hora de atividade na semana de referência, incluindo trabalhos formais e informais. Os desocupados são aqueles que não se enquadram nesse perfil.  

O nível de ocupação em Mato Grosso do Sul foi de 64,2%, um aumento de 0,8 p.p. em relação ao trimestre anterior e ao mesmo período do ano passado, sendo ambos os resultados considerados estáveis.  

Entre os estados, a taxa de desocupação de Mato Grosso do Sul (3,8%) foi a quarta menor, atrás de Rondônia (2,1%), Mato Grosso (2,3%) e Santa Catarina (2,8%). Pernambuco, por sua vez, apresentou a maior taxa, com 10,5%.  

Campo Grande registra 2,8% de desocupação, a 2° menor entre capitais

No Brasil, a taxa de desocupação no terceiro trimestre de 2024 foi de 6,4%, representando uma queda de 0,5 p.p. em relação ao trimestre anterior (6,9%) e de 1,3 p.p. frente ao mesmo período de 2023 (7,7%).  

Por gênero, a taxa nacional foi de 5,3% para homens e 7,7% para mulheres. Já por cor ou raça, a desocupação foi inferior à média para brancos (5,0%) e superior para pretos (7,6%) e pardos (7,3%).  

Empregos e setores  

Mato Grosso do Sul manteve estabilidade no número de empregados, totalizando 1,06 milhão no terceiro trimestre, ante 1,05 milhão no trimestre anterior. Deste total, 757 mil atuam no setor privado, 209 mil no setor público e 98 mil como trabalhadores domésticos.  

O número de empregados no setor privado com carteira assinada registrou variação de 12 mil pessoas, mas foi considerado estável em relação ao trimestre anterior (1,6%) e ao mesmo período de 2023 (3,5%). No setor privado sem carteira assinada, o total permaneceu em 172 mil, também estável frente ao trimestre anterior (5,5%).  

Os dados reforçam a recuperação gradual do mercado de trabalho no estado e no país, com índices de ocupação superiores aos registrados em 2023 e avanços consistentes na redução da desocupação.


 

Imposto de renda

Veja se recebeu a restituição do IR 2024

Receita Federal liberou a consulta ao segundo lote residual de restituição

22/11/2024 14h00

Aplicativo da Receita federal

Aplicativo da Receita federal Divulgação

Continue Lendo...

A Receita Federal anunciou que a partir desta sexta-feira (22), os contribuintes poderão consultar o segundo lote residual de restituição do Imposto de Renda 2024.

Como consultar a restituição

Para verificar se a restituição está disponível, o contribuinte deve seguir estes passos:

  1. Acessar o site da Receita Federal
  2. Clicar em "Meu Imposto de Renda"
  3. Em seguida, selecionar "Consultar a Restituição"

A consulta também pode ser realizada através do aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para smartphones e tablets.

Informações necessárias

Para realizar a consulta, o contribuinte precisará informar:

  • CPF
  • Data de nascimento
  • Ano do exercício da declaração (2024)

Pagamento e valores

O crédito bancário para 221.597 contribuintes será realizado no dia 29 de novembro, totalizando R$ 558,8 milhões. Deste montante, R$ 306,8 milhões serão destinados a contribuintes com prioridade legal.

O lote contempla os seguintes grupos prioritários:

  • 4.802 contribuintes idosos acima de 80 anos
  • 34.287 contribuintes entre 60 e 79 anos
  • 3.570 contribuintes com deficiência física ou mental ou moléstia grave
  • 8.898 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério

Além disso, 88.246 contribuintes não prioritários que utilizaram a declaração pré-preenchida ou optaram por receber a restituição via PIX também serão contemplados.

Dicas para futuros lotes

Para quem não foi contemplado neste lote, é importante manter os dados cadastrais atualizados junto à Receita Federal. Caso haja alguma pendência na declaração, o contribuinte pode realizar a retificação para corrigir eventuais erros.

Lembre-se de que a Receita Federal nunca envia e-mails ou mensagens solicitando dados pessoais dos contribuintes. Portanto, mantenha-se atento a possíveis tentativas de golpes.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).