A Petrobras negou a falta de gás de cozinha nas distribuídoras e na própria estatal. Na manhã de hoje, o Sindicato do Gás de Mato Grosso do Sul afirmou que as distribuídoras e a Petrobras registram falta da matéria-prima suficiente para equilibrar abastecimento nacional, informação que foi rebatida pela estatal.
Segundo a instituição, "as vendas de GLP estão acima do volume contratado com as distribuidoras para o mês de junho e as entregas normais nos diversos pontos de fornecimento do país. Além disso, os estoques da Petrobras no país encontram-se em níveis confortáveis", explica.
A estatal revela que em Mato Grosso do Sul não existem instalações próprias para vendas de GLP e a demanda é normalmente atendida pelas revendas da Petrobras nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. No caso da região sudeste, existe uma demanda acima do volume compromissado para o mês de junho, o que pode vir a impactar nos estoques das distribuídoras.
"A Petrobras possui estoque de GLP no país, suficientes para atender à demanda do mercado brasileiro, mesmo considerando a demanda atípica, provavelmente decorrente de movimentos de reposição de estoques pelas distribuidoras, após a greve dos caminhoneiros", argumenta o comunicado.
RESPONSABILIDADE
No entendimento da Petrobrás, cabe às distribuídoras de GLP disporem de infraestrutura logística para receber o produto e distribuí-lo em todo o país. Além disso, a assessoria declarou que desconhece as informações veículadas pela Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (ASMIRG-BR), informando que problemas de desabastecimento afetam revendedoras dos estados de São Paulo, Bahia e Minas Gerais.
Segundo nota retorno da assessoria da distribuídora Copagaz, em Mato Grosso do Sul, o restabelecimento do gás está em fase de restabelecimento.
Em razão da alta demanda registrada atualmente na região centro-oeste, não foi possível atender a todos os pedidos. Até amanhã (22), o abastecimento deve ser normalizado na capital e no interior.


