Para jovens, uma oportunidade de estudar e ingressar no mercado de trabalho; para as empresas, uma oportunidade de preencher postos com mão de obra qualificada – produto raro no atual mercado sul-mato-grossense. Conforme matéria publicada na edição deste domingo (8) do jornal Correio do Estado, é assim, com vantagens para ambas as partes, que trabalha a Lei da Aprendizagem.
Criada em 2000 e ampliada por decreto em 2005, ela determina que todas as empresas de médio e grande porte no País contratem como aprendizes, entre 5% e 15% do seu quadro de funcionários, cujas funções demandem formação profissional. Uma obrigatoriedade extremamente positiva, segundo o diretor-regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Jesner Escandolhero. “Mão de obra qualificada, no cenário de baixa oferta que temos hoje, faz a diferença na competitividade das empresas. Representa lucratividade”, afirma.
Em 2012, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), 3.369 jovens entre 14 e 24 anos foram empregados pela Lei em Mato Grosso do Sul. Neste ano, mais de 2,2 mil estão trabalhando, recebendo qualificação teórica e prática, enquanto cursam o ensino fundamental ou médio – já que estar na escola é uma premissa para os que ingressam no programa. A reportagem é de Adriana Molina.


