Economia

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Queda no preço da gasolina fica abaixo do esperado nas bombas

Na Capital, valor da gasolina varia de R$ 5,65 a R$ 5,99 e o do etanol de R$ 3,65 a R$ 4,16

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Gasolina comum está mais barata Campo Grande, após redução anunciada pela Petrobras na segunda-feira (2).

Mas, nem tanto. O combustível não baixou conforme o esperado. A estatal anunciou redução de R$ 0,17 por litro, equivalente a 5,6%. Nas bombas, a queda seria de R$ 0,12/litro ao consumidor a partir de terça-feira (3).

Porém, não foi o que aconteceu. A redução, em média, foi de apenas R$ 0,7 por litro ao consumidor. O combustível estava há exatos 328 dias sem reajuste, ou seja, desde julho de 2024.

De acordo com nota divulgada pela Petrobras, a redução se deve a queda do barril do petróleo no mercado internacional.

Em Campo Grande, o valor da gasolina varia de R$ 5,65 a R$ 5,99 e o do etanol de R$ 3,65 a R$ 4,16. Mas, o preço mínimo da gasolina deveria ser de, pelo menos, R$ 5,58. 

De acordo com pesquisa realizada semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do litro da gasolina comum era de R$ 5,84 entre 18 de maio e 7 de junho. Entre os dias 11 a 17 de maio, o valor era de R$ 5,86.

O etanol, nas duas últimas semanas, aumentou de R$ 3,82 para R$ 3,84 na Capital.

A reportagem do Correio do Estado percorreu 20 postos de combustíveis, na manhã desta segunda-feira (9), nas regiões central, leste e sul e verificou que a maioria dos postos não baixou o preço conforme o previsto e que o valor está parecido com o de antes. Veja:

POSTO

ENDEREÇO

GASOLINA

ÁLCOOL

Posto Kátia Locatelli

Calógeras x Costa e Silva (próximo ao cemitério)

R$ 5,76

R$ 3,76

Posto Sem Limite

Costa e Silva

R$ 5,89

R$ 3,83

Posto Morenão

Costa e Silva

R$ 5,69

R$ 3,69

Posto Vitória

Costa e Silva

R$ 5,76

R$ 3,76

Posto Modelo

Costa e Silva

R$ 5,69

R$ 3,68

Posto Rui Barbosa

Rui Barbosa x Hélio de Castro Maia

R$ 5,76

R$ 3,89

Auto Posto APN - Posto Nossa Senhora Aparecida

Rui Barbosa x João Pedro de Souza

R$ 5,99

R$ 3,99

Posto Alloy

14 de Julho x Fernando Correa da Costa

R$ 5,69

R$ 3,79

Posto Acácia

26 de agosto x Rui Barbosa

R$ 5,67

R$ 3,70

Posto Shell

Afonso Pena x Arthur Jorge

R$ 5,59

R$ 3,64

Posto Tereré

Afonso Pena próximo ao shopping

R$ 5,99

R$ 4,16

Posto Taurus

Altos da avenida Afonso Pena

R$ 5,89

R$ 3,99

Posto Atem

Mato Grosso x Canandrina

R$ 5,75

R$ 3,75

Posto Katia Locatelli

Mato Grosso

R$ 5,79

R$ 3,79

Posto Katia Locatelli Ipiranga

Mato Grosso

R$ 5,79

R$ 3,79

Posto Jaqueline Locatelli

Mato Grosso

R$ 5,79

R$ 3,79

Posto Tork Oill

Mato Grosso

R$ 5,77

R$ 3,79

Posto 2017

Calógeras x Maracaju

R$ 5,65

R$ 3,65

Posto Taurus

26 de agosto x Calógeras

R$ 5,99

R$ 3,99

Posto Ipiranga

26 de agosto x Calógeras

R$ 5,69

R$ 3,79

* A pesquisa foi realizada das 8h às 9h20min de 9 de junho de 2025, em 20 postos de combustíveis espalhados por diversos bairros de Campo Grande. O tipo de combustível pesquisado foi COMUM, com pagamento À VISTA.

Em entrevista ao Correio do Estado, o diretor-executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul (Sinpetro-MS), Edson Lazarotto, afirmou que as reduções estão ocorrendo gradativamente.

“A redução dos preços dos combustíveis ocorreu a partir de 03 de junho, na ordem de 0,17 para gasolina A (sem adicionar etanol) como tem a mistura em 27% essa redução cai para R$ 0,12 centavos em média para as distribuidoras, ainda descontando fretes e despesas de armazenagem dos produtos. Portanto gradativamente já ocorre as reduções, pois hoje pela ANP o preço médio que era 5,99 já está em R$ 5,84”, explicou.

Na contramão da queda do preço da gasolina no Brasil, ontem, o petróleo teve forte alta no exterior. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para julho subiu 2,85% (US$ 1,73), fechando a US$ 62,52 o barril.

O Brent - referência no Brasil - para agosto, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 2,95% (US$ 1,85), para US$ 64,63 o barril. A alta no mercado internacional é reflexo, entre outras razões, das tensões sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia. Mesmo assim, os preços estão muito abaixo dos vistos até recentemente.

No sábado, 31, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) anunciou nova aceleração no ritmo de aumento na produção de petróleo do cartel.

ECONOMIA

Setor financeiro é o maior pagador de impostos do país e cresce mais que PIB, diz estudo

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin.

14/12/2025 21h00

Arquivo/Agência Brasil

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O setor financeiro é o que mais paga impostos federais no Brasil desde pelo menos 2011, indica estudo da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (Fin) divulgado neste domingo, 14.

Com base em dados de arrecadação da Receita Federal, a pesquisa concluiu que, entre 2016 e 2021, a indústria financeira pagou, em tributos, cerca de 10 pontos porcentuais a mais do que a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) sugeriria.

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin. Ao mesmo, tempo, 4,5% do PIB são gastos com redução de impostos para atividades escolhidas. "Consequentemente, enquanto as empresas no Brasil pagam um elevado volume de impostos, algumas atividades pagam muito mais do que outras", dizem os pesquisadores.

Os números foram revelados em um contexto de disputas de narrativa entre fintechs e bancos sobre quem enfrenta a tributação mais alta. No final de novembro, o CEO do Nubank, David Vélez, afirmou que a fintech vem sendo a maior pagadora de imposto no Brasil, com um alíquota efetiva de 31%. Em resposta, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alegou que a diferença decorre da rentabilidade mais alta e acusou a instituição de Vélez de se aproveitar de "assimetrias regulatórias".

Um dos 5 maiores setores

De acordo com o relatório da Fin, a atividade financeira representou 4,8% do PIB brasileiro em 2024, o equivalente a R$ 483,6 bilhões em valor adicionado. É um dos cinco maiores setores da economia, à frente de áreas intensivas em mão de obra O segmento apresentou crescimento de 7,5% em 2023 e de 3,7% em 2024, acima da expansão do PIB (3,2% em 2023 e 3,4% em 2024), aponta o trabalho.

"Os dados mostram com clareza que o sistema financeiro brasileiro não apenas impulsiona investimento, inovação e consumo, como também sustenta uma parcela significativa do emprego formal e da arrecadação pública. Com um ambiente econômico favorável, o potencial de contribuição desse setor ao País pode ser ainda maior", disse a presidente da Fin, Cristiane Coelho.

O crédito ao setor privado alcançou 93,5% do PIB em 2024, aquém da mediana internacional (de 139,0%), conforme o estudo. Apesar disso, entre 2019 e 2024, a métrica cresceu 16,5 pontos porcentuais, o terceiro maior avanço entre cerca de 40 economias analisadas. Para efeito de comparação, pela mediana dos países avaliados, o crédito privado como proporção do PIB teve retração de 5,7 pontos porcentuais.

Em meio à popularização do Pix, o estudo mostra ainda que o Brasil está entre os mercados que mais ampliaram o volume e o valor de transações eletrônicas. Já em relação ao mercado de trabalho, o número de empregados do setor cresceu, em média, 3,2% ao ano de 2011 a 2021, enquanto a remuneração nominal subiu 7,4% ao ano.

"Quando observamos todas as atividades que compõem o setor financeiro, fica clara a sua verdadeira dimensão: em 2024, ele respondeu por quase 5% do PIB brasileiro e foi a atividade, entre as grandes acompanhadas pelo IBGE, cujo desempenho mais se correlaciona com o consumo e o investimento futuros", afirma o economista Vinícius Botelho, gerente de Assuntos Econômicos da Fin.

LOTERIA

Resultado da Dia de Sorte de ontem, concurso 1152, sábado (13/12): veja o rateio

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 19h; veja quais os números sorteados no último concurso

14/12/2025 08h05

Confira o resultado do Dia de Sorte

Confira o resultado do Dia de Sorte Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1152 da Dia de Sorte na noite deste sábado, 13 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 950 mil. Nenhuma aposta saiu vencedora e o prêmio acumulou para R$ 1,3 milhão.

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - 68 apostas ganhadoras, R$ 1.845,12
  • 5 acertos - 1.863 apostas ganhadoras, R$ 25,00
  • 4 acertos - 21.890 apostas ganhadoras, R$ 5,00
  • Mês da Sorte: Fevereiro - 66.183 apostas ganhadoras, R$ 2,50

Confira o resultado da Dia de Sorte de ontem!

Os números da Dia de Sorte 1152 são:

  • 12 - 14 - 16 - 24 - 22 - 10 - 18
  • Mês da sorte: 02 - Fevereiro

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1153

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 16 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 1153. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 20h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

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