Economia

ENERGIA ELÉTRICA

Reajuste na conta de luz em MS pode ser o menor dos últimos sete anos

Queda no IGP-M e no custo da compra de energia deve fazer com que a conta de luz suba menos que o previsto pela Aneel

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O Índice Geral de Preços para o Mercado (IGP-M)  negativo de -4,26% nos últimos 12 meses e a redução do custo de compra de energia vão contribuir para  que o reajuste da tarifa cobrada pela Energisa-MS seja menor do que o esperado pela própria autarquia.

No início do ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estimou aumento médio de 5,6% nas contas em todo o país.

Nesta terça-feira, a agência decide os novos valores que os 1,4 milhão de consumidores da empresa começam a pagar a partir da próxima segunda-feira (08).

Se confirmado o percentual abaixo das expectativas da Aneel, o aumento da conta de luz de moradores de 74 municípios de Mato Grosso do Sul, incluindo a Capital, Campo Grande, deve ser o menor dos últimos quatros. 

No ano passado, o reajuste médio da conta de luz a área da Energisa Mato Grosso do Sul foi de 9,28%. 

A única queda no preço da energia em Mato Grosso do Sul ocorreu em 2017, com a Revisão Tarifária Periódica, que resultou em redução de 1,92%. á em 2018, o aumento foi de 10,65%; 2019 de 12,39%; 2020 de 6,9%; e 2021 de 8,90%, e em 2022 o maior dos reajustes: 18,16%. 

Em documento disponibilizado no site da Aneel, de 27 de março, é afirmado que a “redução do efeito médio” passou de -1,35% para -1,61%, “especialmente afetado  pelo Componente Q do Fator X (cesta de custos) e o índice oficial do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) de março/24”. Estes são dois dos diversos itens entram no cálculo.

Traduzindo: o IGP-M, índice que serve como referência para o contrato da Energisa-MS está negativo: ele registrou uma variação de -0,47% em março e - 0,52% em fevereiro. Com esse resultado, ele acumula queda de -0,91% no ano e de -4,26% nos últimos 12 meses.

Para além disso, também há um possível indicativo de redução da cesta de custos, o que também pode pesar para baixo na conta de luz. 

Uma diretriz de que a variação da nova tarifa será menor que a esperada pela Aneel é a consulta pública aberta para a Amazonas Energia, que vai cobrar nova tarifa a partir de 26 de maio.

O efeito médio da redução será de -0,37%. Para os consumidores atendidos na alta tensão, o efeito médio previsto é de -3,55%, enquanto para os de baixa tensão haverá um aumento  previsto em 1,04%.

Por outro lado, o subsídio a várias outras modalidades, como a tarifa social de energia e também o subsídio para a geração distribuída (energia solar residencial) pode influenciar para cima neste pêndulo para ajuste de tarifa. 

No Conselho de Consumidores da Área de Concessão da Energisa MS (Concen), a expectativa é de que a variação não passe de 1 dígito. 

Rosimeire Costa, presidente do Concen-MS, detalha ainda demais aspectos que contribuem para a expectativa positiva neste ano.

“Temos o saldo da devolução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do Pis/Cofins. Então, a gente ainda tem para Mato Grosso do Sul cerca de R$5 bilhões que estão sendo devolvido com a previsão de que ocorra ao longo de cinco anos”, explica.

Ela esclarece que o reposicionamento anual é uma correção a energia que foi comprada, uma vez que já acontece na Revisão Tarifária Periódica (RTP) a concessionária tem o trabalho de planejar os próximos cinco anos.

“Nos anuais a gente só corrige nos índices de IGP-M”, afirma.

Conforme previsto em lei, os recursos cobrados indevidademente estão sendo devolvidos aos consumidores no momento dos reajustes e revisões tarifárias.

SUBSÍDIOS

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, os subsídios são um dos itens que vêm pesando bastante nas contas dos consumidores.

Só em 2024,o brasileiro vai pagar R$ 37 bilhões em encargos nas tarifas de energia, o que representa 12,5% da conta de luz no País.

Os valores são destinados à Conta de Desenvolvimento Energético, criada para incentivar políticas públicas do setor de energia.

Os subsídios, que são aprovados no Congresso Nacional, mais que dobraram desde 2017, quando o impacto na tarifa foi de R$ 16 bilhões.

“Agente está nessa luta, nessa bandeira diariamente batendo com o governo de que o consumidor de energia elétrica não pode pagar por esses subsídios”, finaliza

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LOTERIA

Resultado da Quina de hoje, concurso 6560, quinta-feira (17/10)

A Quina realiza seis sorteios semanais, de segunda-feira a sábado, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

17/10/2024 19h02

Confira o resultado da Quina

Confira o resultado da Quina Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 6560 da Quina na noite desta quinta-feira, 17 de outubro, de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 3 milhões.

Confira o resultado da Quina de hoje!

Os números da Quina 6560 são:

  • 29 - 37 - 60 - 05 - 66

O sorteio da Quina é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Quina 6561

Como a Quina seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sexta-feira, 18 de outubro, a partir das 20 horas, pelo concurso 6561. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Quina é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 5 dentre as 80 dezenas disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 2, 3, 4 ou 5 números.

Como apostar na Quina

A Quina tem seis sorteios semanais: de segunda-feira a sábado, às 19h (horário de MS).

O apostador deve marcar de 5 a 15 números dentre os 80 disponíveis no volante e torcer. Caso prefira o sistema pode escolher os números para você através da Surpresinha ou ainda pode concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos com a Teimosinha.

Ganham prêmios os acertadores de 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

O preço da aposta com 5 números é de R$ 2,50.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas cinco dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 24.040.016, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 7.507,50 a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 8.005, ainda segundo a Caixa.

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A nível nacional

MS tem 14 municípios entre os 100 mais ricos do agronegócio

Estado é o segundo do país com o maior número de municípios no ranking, atrás apenas do vizinho Mato Grosso

17/10/2024 11h30

Gerson Oliveira/Arquivo Correio do Estado

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O  Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Secretaria de Política Agrícola (Mapa/SPA), mapeou os 100 municípios mais ricos do Brasil no agronegócio em 2023, baseado nos dados da pesquisa anual do IBGE sobre a Produção Agrícola Municipal (PAM).

Segundo o levantamento, no ano passado a produção agrícola brasileira alcançou um valor total de R$ 814,5 bilhões, sendo que os 100 municípios mais produtivos contribuíram com 31,9% desse montante, totalizando R$ 260 bilhões.

A análise mostra que Mato Grosso do Sul tem 14 municípios na lista, são eles:

Além de MS, estão na lista municípios de outras 13 unidades da federação: Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantis.

O estado aparece em segundo lugar no ranking de estados com maior número de municípios no "Top 100", atrás apenas do vizinho Mato Grosso, que se destaca com 36 dos municípios mais produtivos do país.

Os 10 melhores

O ranking foi liderado por Sorriso, no Mato Grosso, com produção de R$ 8,3 bilhões, seguido por São Desidério, na Bahia, com R$ 7,7 bilhões. Veja o "top 10" brasileiro: 

Análise do MAPA

Os 100 municípios mais ricos em valor de produção ocupam uma área colhida de 33,1 milhões de hectares, representando 34,5% da área total de 95,8 milhões de hectares do Brasil. A base das informações abrange 70 produtos das lavouras temporárias e permanentes produzidas nos 5.563 municípios brasileiros, e a classificação dos 100 municípios é fundamentada no valor da produção.

Entre os produtos, a soja permanece no topo, representando R$ 348,6 bilhões, ou 42,8% do valor total da produção agrícola. O milho também apresentou resultados significativos, com R$ 101,8 bilhões, seguido pela cana-de-açúcar, com R$ 101,9 bilhões. Culturas como algodão, café e laranja também tiveram grande importância, demonstrando a diversidade da produção agrícola brasileira.

A participação dos cinco principais municípios produtores em culturas específicas é notável. Sapezal (MT) e São Desidério (BA) respondem por mais de 30% da produção de algodão. Já na produção de arroz, o Rio Grande do Sul lidera com Santa Vitória do Palmar, responsável por 5,6% da produção nacional.

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