Economia

Loterias

Resultado da Lotofácil de hoje, concurso 3308, sexta-feira (31/01)

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3308 da Lotofácil na noite desta  sexta-feira, 31 de janeiro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1 milhão.

Confira o resultado da Lotofácil de hoje!

Os números da Lotofácil 3308 são:

  • 14 - 08 - 24 - 12 - 06 - 23 - 18 - 07 - 16 - 01 - 25 - 11 - 15 - 13 - 10

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3309

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sábado, 1 de fevereiro, a partir das 20 horas, pelo concurso 3309. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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Economia

Frigoríficos de MS escapam de embargo de importação de carne à China

Medida abrange apenas unidades de Goiás, Minas Gerais e São Paulo

03/03/2025 15h30

Foto: Arquivo Correio do Estado

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A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) confirmou a suspensão temporária de importação de carne bovina de três empresas brasileiras pela China.

A medida, que passa a valer nesta segunda-feira (3), não afeta o mercado sul-mato-grossense e abrange uma unidade da JBS em Mozarlândia (Goiás), uma da Frisa em Nanuque (Minas Gerais) e uma da Bon Mart em Presidente Prudente (São Paulo).

Comunicado da Administração Geral de Alfândegas chinesa relata apenas a identificação de “não conformidades” nas unidades. O Ministério da Agricultura foi avisado, entretanto, segue sem posicionamento. 

Em nota, a Abiec informou que a Administração-Geral de Aduanas da China (GACC) realizou auditorias remotas em três estabelecimentos exportadores de carne bovina do Brasil, dois da Argentina, Uruguai e Mongólia, este último referente às carnes bovina e ovina.

"Em todos os casos, foram identificadas não conformidades em relação aos requisitos chineses para o registro de estabelecimentos estrangeiros", expõe em nota.

Diante do ocorrido, o GACC determinou a suspensão temporária das importações destes estabelecimentos, as empresas foram notificadas e adotam medidas corretivas para atender às exigências das autoridades chinesas, segundo a Abiec.

A associação destacou que os demais estabelecimentos habilitados operam normalmente, assegurando o fluxo das exportações de carne bovina brasileira ao mercado chinês.

A Abiec afirma ainda que, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), segue em diálogo com as autoridades competentes "para garantir a rápida resolução da questão".

A entidade encerra a nota dizendo que "o Brasil reafirma sua confiança na robustez do controle sanitário nacional, conduzido pelo Mapa, e segue trabalhando ativamente para solucionar os questionamentos apresentados com celeridade, garantindo a segurança e qualidade da carne bovina exportada". Procurada, a JBS afirmou que, por ser um tema setorial, o assunto está sendo tratado pela Abiec. 

Exportação local em números

A China já era o principal destino de exportação da produção sul-mato-grossense, mas ampliou a participação de 42,4% para 47,8% no intervalo de um ano, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Em relação ao montante negociado, a alta foi de 4,7%. De janeiro à maio de 2023 foram negociados R$ 10,213 bilhões (US$ 1,874 bilhão) com o país asiático, já nos cinco primeiros meses de 2024 o montante passou a R$ 10,687 bilhões (US$ 1,961 bilhão). 

O aumento em quantidade de produtos enviados ao mercado exterior foi expressivo de 23,83% no mesmo período. Nos primeiros cinco meses do ano passado, Mato Grosso do Sul enviou 3,694 milhões de toneladas à China, enquanto no mesmo período de 2024 foram 4,574 milhões de toneladas comercializadas com o país. 

A diversificação dos produtos exportados explica o sucesso das vendas externas neste ano, mesmo em um período de preços das principais commoditties, como a soja, o milho e a carne bovina, em baixa no mercado internacional.

Outro fator que ajudou a ampliar a participação chinesa na balança comercial de Mato Grosso do Sul foi a ampliação da habilitação de plantas frigoríficas aptas a comercializar carne bovina para o país. Conforme publicado pelo Correio do Estado em março do ano passado, a China habilitou 38 novos frigoríficos e entre eles cinco de MS.

O Estado foi o que mais se beneficiou das novas habilitações entre todas as unidades da federação, afirmou o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, à época.

 “Mato Grosso do Sul antes tinha, do seu rebanho e dos seus frigorificos “sifados”, 11% de capacidade do abate para ser exportado para a China. Isso [porcentual] está passando para 57%. Isso é um incremento gigantesco nas possibilidades de exportação do MS, e por isso também ele foi o Estado que mais cresceu”, disse.

*Saiba 

Em março do ano passado, cinco frigoríficos de Mato Grosso do Sul foram habilitados para exportar carnes à China. 
Na ocasião, o anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta terça-feira (12), após comunicado da Administração-Geral de Aduanas da China (GACC).

Todos os habilitados são responsáveis por abate bovinos:

  • Prima Foods S.A - Cassilândia
  • Marfrig Global Foods S.A - Bataguassu
  • JBS S.A - Campo Grande
  • Boibras Indústria e Comércio de Carnes e Sub-produtos Ltda. - São Gabriel do Oeste
  • JBS S. A - Naviraí

*Colaborou Súzan Benites 

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LOGÍSTICA

Crise financeira de acionista não afeta a negociação da Rumo com a Malha Oeste

A Cosan detém 30% da concessionária que administra a linha férrea de MS e enfrenta endividamento e prejuízos bilionários

03/03/2025 08h30

Crise financeira de acionista não afeta a negociação da Malha Oeste

Crise financeira de acionista não afeta a negociação da Malha Oeste Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O grupo Cosan enfrenta desafios financeiros, como endividamento e pressão para reduzir dívidas. A empresa tem adotado medidas para se reestruturar e buscar alternativas para manter seus investimentos. 

Ao mesmo tempo, a holding que detém 30% da Rumo Logística está repactuando a concessão da Malha Oeste em Mato Grosso do Sul.

De acordo com o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, a crise financeira da holding não deve afetar o acordo consensual sobre a concessão da Malha Oeste.

“Dentro dessa repactuação existe uma repactuação legal que está sendo discutida no TCU [Tribunal de Contas da União], e a partir do momento que isso for definido, a Rumo efetivamente terá que cumprir aquilo que foi repactuado”, explicou ao Correio do Estado o secretário.

O presidente do conselho de administração da Cosan, Rubens Ometto, destacou em entrevista a veículos nacionais que a alta taxa de juros no Brasil, que está em 12,25% ao ano e com a previsão de aumento para 14,25% anuais, obrigou a empresa a reduzir a sua alavancagem.

A Rumo Logística é uma das principais controladas pela holding. A empresa que atua no setor ferroviário tem sido um ativo estratégico para a Cosan, especialmente na logística de transporte de commodities.

No entanto, a Rumo também enfrenta desafios financeiros, incluindo altos custos operacionais e a necessidade de grandes investimentos para a expansão da malha ferroviária conforme já mostrado pelo Correio do Estado.

A Malha Oeste, por exemplo, está abandonada há décadas e precisa de alto investimento para poder voltar a operar. Além disso, a Rumo acumula multas milionárias por falta de manutenção na linha férrea que corta Mato Grosso do Sul de leste a oeste.

Conforme mostrou o Correio do Estado em janeiro, enquanto o processo de análise da relicitação do contrato de concessão da Rumo Malha Oeste está parado, uma inspeção técnica realizada em junho de 2024 no trecho de 436 km entre Campo Grande e Três Lagoas pela Agência Nacional de Transportes (ANTT) resultou em uma multa de R$ 2,1 milhões.

Foi observado pelos técnicos em regulação da autarquia federal que, em certos trechos, 94,5% dos dormentes estão estragados, isso porque a concessionária deixou de fazer “investimentos necessários à manutenção dos bens da concessão”.

O endividamento da Rumo impacta diretamente a saúde financeira da Cosan, que precisa gerenciar a sua participação para evitar maiores prejuízos.

Ometto também destacou, em entrevista à revista Exame, a importância da Rumo para a estratégia da Cosan, afirmando que a eficiência operacional da companhia é essencial para a recuperação do grupo.

Ainda conforme a reportagem, analistas do BTG Pactual ressaltam que, apesar das dificuldades, a gestão eficiente da Rumo pode contribuir para a recuperação da Cosan a longo prazo.

“Não consigo ver no curto prazo algum impacto direto nessa repactuação. Nesse momento, [o processo] está no TCU, proposto pela própria Rumo. Então, não me parece que isso [crise financeira] possa ter algum impacto na regulação no curto prazo”, afirmou Verruck.

CRISE

A Cosan é um dos maiores conglomerados brasileiros com atuação nos setores de energia e logística. No quarto trimestre de 2024, a empresa registrou um prejuízo líquido não auditado de R$ 9,3 bilhões, revertendo um lucro de R$ 2,4 bilhões no mesmo período de 2023.

De acordo com reportagem da CNN Brasil, no acumulado daquele ano, o prejuízo foi de R$ 9,424 bilhões, contrastando com um lucro de R$ 1,094 bilhão registrado em 2023.

Um dos fatores que contribuíram para essa situação foi o investimento na mineradora Vale. Em 2022, a Cosan adquiriu cerca de 4,9% do capital total da Vale por aproximadamente R$ 21 bilhões, visando ter um papel ativo em uma empresa estratégica no Brasil. 

No entanto, essa influência não se concretizou, e a alta taxa de juros no País aumentou os custos financeiros da empresa. Em janeiro, a Cosan vendeu a sua participação na Vale por cerca de R$ 9 bilhões, resultando em uma perda estimada de 35% em relação ao investimento inicial.

A decisão de vender a participação na Vale foi estratégica para reduzir o endividamento da Cosan. Com a venda, a empresa conseguiu diminuir a sua dívida total em aproximadamente 40%, passando para cerca de R$ 14 bilhões.

A Cosan está focada em estratégias de desalavancagem e otimização de sua estrutura de capital. Essas medidas refletem os esforços da empresa para enfrentar a crise financeira atual, buscando equilibrar suas finanças e se reposicionar no mercado.

REPACTUAÇÃO

Como antecipado pelo Correio do Estado em 31 de outubro de 2024, o Ministério dos Transportes tem se movimentado para viabilizar a renovação da concessão da ferrovia que liga Mato Grosso do Sul a São Paulo, buscando acelerar o processo com a proposta de um novo contrato de 30 anos.

A negociação em curso inclui a devolução de 650 km do trecho paulista, que poderá futuramente ser adaptado para o transporte de passageiros. 

Em contrapartida, a concessionária Rumo Logística manteria a exclusividade sobre a Malha Oeste em MS, investindo na ampliação de 137 km adicionais.

O projeto, estimado em R$ 2,7 bilhões, tem como objetivo integrar esse traçado à Malha Paulista, fortalecendo a infraestrutura logística da região.

Com cerca de 800 km de ferrovia entre Corumbá e Três Lagoas e um trecho adicional de 355 km entre Campo Grande e Ponta Porã, a maior parte da malha ferroviária está localizada em território sul-mato-grossense.

Para evitar um prolongado e custoso processo de relicitação, o governo federal aposta na prorrogação do contrato de concessão, garantindo assim a continuidade do transporte ferroviário na região.

Conforme noticiado anteriormente, a Pasta federal já solicitou ao TCU a autorização para que a Rumo continue administrando a ferrovia, por meio de um acordo de renovação consensual.

Atualmente, o trecho avaliado em 1.625 km está em processo de relicitação, o que impede a manutenção da concessão pela empresa.

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