Economia

DIA DA MULHER

Sidrolândia é a 1ª de MS em presença feminina na indústria

Cidade tem mais de 1.500 mulheres atuando em fábricas

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A mão de obra feminina é forte na economia do Estado, principalmente no segmento industrial. Uma prova disso é a presença da mulher nas indústrias de Sidrolândia. O município está entre as 10 cidades com maior contingente de trabalhadores formais na indústria, ocupando o 8º lugar do ranking, com 3.246 industriários, mas é o 1º em volume de mulheres nas fábricas. São 1.531 funcionárias, ou 47% deste total. Entre os segmentos, 75% delas, ou 1.151, estão no abate de aves, 13%, ou 203, na confecção e vestuário e 4%, ou 61, no abate de bovinos. O levantamento é do Radar Industrial da Fiems.

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, Sidrolândia é o 1º entre os municípios com o maior número de trabalhadores formais na indústria que tem a maior participação feminina. “Na cidade, dos 3.246 trabalhadores do setor, 1.531 são mulheres, ou 47% do total, que é o maior porcentual dos 10 municípios que mais empregam no setor”, revelou.

Para a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico de Sidrolândia, Elaine Além Brito Botton, a indústria representa atualmente 30% da empregabilidade da população do município, que foi a que mais cresceu em MS nos últimos anos. “Sabemos que muitas mulheres são arrimo de família e essa oportunidade que a indústria dá para essas mulheres é fundamental”, ressaltou.

Elaine Botton reforça que esse porcentual mostra como a mulher é importante para o desenvolvimento econômico da cidade, ocupando cargos que, muitas vezes, são destinados a homens. “A prefeitura valoriza essas mulheres e constantemente realizamos ações de cuidado com a saúde e de combate à violência doméstica porque ainda sabemos das desigualdades, mas acredito que aos poucos a mulher vem conquistando seu espaço no mercado de trabalho”, afirmou. 

Frigorífico

Grávida de seis meses, Patrícia Frutuoso Borges, 29 anos, é uma dessas trabalhadoras. Ela atua como auxiliar de produção em um frigorífico de bovinos. Seu trabalho é basicamente destacar a língua e as glândulas dos bovinos recém-abatidos. Ela é uma das 78 mulheres de um total de 280 funcionários que trabalham na planta. Quando começou, atuava no controle de qualidade industrial, mas hoje é faqueira. “Acho a coisa mais linda uma mulher faqueira, porque é muito difícil ver uma mulher trabalhando dentro da sala de corte. Quando eu vejo uma fazendo a culatra, que é o reto do boi e costuma ser um trabalho muito pesado, meu olho brilha, porque é uma atividade predominantemente masculina”, destacou.  

Mas a caminhada não é fácil. Dentro da própria unidade, ela já se sentiu pressionada por ser mulher. “Tinha um líder extremamente machista que vivia dizendo que eu não daria conta, que a atividade dentro do frigorífico não era para mulher. Teve uma vez que eu até chorei, mas outros colegas me deram força, me ensinaram e muitos dizem que preferem trabalhar com mulher, porque elas costumam ser mais cuidadosas na hora de carnear”, completou.

Independência

Hélida Menezes da Silva, 31 anos, demorou para descobrir seu espaço no mercado de trabalho. “Eu fui criada para ser dona de casa. Era da mãe e do pai, no meu caso padrasto, para o marido. Nunca fui incentivada a estudar, trabalhar e cuidar da minha vida”, revelou.

Depois de casada, um curso de costureiro industrial do Senai ajudou a concretizar o sonho. A oportunidade de trabalhar na Tip Top apareceu só há quatro anos.

Hoje, Hélida e mais 159 mulheres integram a equipe da fábrica, que conta com 180 funcionários. Trabalhar na empresa fez com que ela amadurecesse muito e crescesse pessoal e profissionalmente. Quando começou na indústria como costureira, apreensão e insegurança eram os sentimentos que descreviam Hélida.

“Tinha feito um curso havia muito tempo e nunca tinha me exercitado. A prática que tive foi apenas dentro do Senai mesmo e, de repente, começar a trabalhar como costureira foi difícil, mas aos poucos fui pegando o jeito e hoje chego a costurar 400 peças por dia, dependendo do modelo”, ressaltou.

 

Loterias

Resultado da + Milionária de hoje, concurso 200, quinta-feira (21/11)

A + Milionária tem dois sorteios semanais, às quartas e sábados, sempre às 20h; foi excepcionalmente antecipada devido ao feriado de Nossa Senhora Aparecida, veja quais os números sorteados no último concurso

21/11/2024 19h03

Confira o resultado da +Milionária

Confira o resultado da +Milionária Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realiza o sorteio do concurso 200 da + Milionária na noite desta segunda-feira, 21 de novembro, de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorre no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 24 milhões.

Confira o resultado da + Milionária de hoje!Os números da + Milionária 200 são:

  • 10 - 07 - 22 - 39 - 05 - 28

  • Trevos sorteados: 3 - 5 

O sorteio da + Milionária é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: + Milionária 201

Como a + Milionária tem dois sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sábado, 23 de novembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 201. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da + Milionária é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 6,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher de 6 a 12 números dentre as 50 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar de 4 a 6 números.

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Reação do Agro

"Absurdo", diz governador de MS sobre veto do Carrefour à carne do Mercosul

Eduardo Riedel condena decisão da multinacional francesa e defende a imagem do agronegócio sul-mato-grossense no cenário internacional

21/11/2024 17h23

Eduardo Riedel criticou decisão do Carrefour

Eduardo Riedel criticou decisão do Carrefour Bruno Rezende/Divulgação

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, condenou a decisão da matriz do Carrefour, na França, de banir a importação de carnes de países do Mercosul. “Esse é o tipo de coisa que a gente quer combater, esses absurdos comerciais que transportam a relação para algo negativo”, disse o governador.

O comentário foi feito durante o lançamento de uma parceria com a Nuffield, uma organização internacional voltada ao fomento de estudos em outros países. O convênio será firmado por meio da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect).

A Nuffield tem como foco a agricultura sustentável e promoverá o programa em parceria com a Fundect, a Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul (Famasul) e a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). O objetivo é fortalecer práticas de agricultura sustentável no Estado. Segundo a organização, a agricultura é a base de um futuro sustentável, e iniciativas como essa ajudam indivíduos a adquirir confiança, conhecimento e a construir redes que aprimoram suas habilidades de liderança. O programa permitirá aos participantes conhecerem as práticas mais inovadoras e modernas em empresas e propriedades rurais de referência global.

“Eu acredito que o Nuffield não é só uma oportunidade de ver e aprender lá fora, mas também de colocar um pouco de Mato Grosso do Sul no mapa do mundo”, afirmou o governador. Ele destacou que, recentemente, recebeu uma comitiva internacional de observadores, que puderam verificar como os agricultores do Estado trabalham. “Eles levaram de volta a percepção muito positiva da nossa atividade, que muitas vezes é diferente da ideia pré-concebida que se tem lá fora”, completou Riedel.

Foi nesse contexto que o governador criticou a decisão do Carrefour de proibir a compra de carne do Mercosul. “Esse tipo de coisa que a gente quer combater. Esses absurdos comerciais que trazem algo negativo para essa relação”, reforçou.

Entenda o caso

Na quarta-feira, dia 20, o CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, anunciou que a empresa deixará de comercializar carnes provenientes de países do Mercosul, como Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Em uma carta destinada a Arnaud Rousseau, presidente da Federação Nacional dos Sindicatos de Agricultores (FNSEA), e compartilhada em suas redes sociais, Bompard explicou que a decisão foi motivada pela insatisfação dos agricultores franceses. Eles protestam contra a proposta de acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul.

 

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