Economia

ATIVIDADE AGRÍCOLA

Valor da produção agrícola em Mato Grosso do Sul cresce e atinge recorde

Recorde chegou a 19,2 bilhões em 2019; o milho se destaca como principal contribuinte para estes dados.

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A produção agrícola sul-mato-grossense atingiu novo recorde em 2019, crescendo 0,79% e atingindo R$ 19,2 bilhões.

A alta deste último ano se deve, principalmente, a área dos grãos, como o milho que totalizou uma produção de 9,9 milhões de toneladas e crescimento de 34% frente à safra anterior. Em âmbito nacional, o grão ultrapassou, pela primeira vez, a marca de 100 milhões de toneladas.

Já a soja, que mesmo tendo uma expansão de 6,2% na área colhida, indicou redução de 11,8% no volume gerado em 2019.

Maracaju permanece com o maior valor da produção agrícola no Estado, com R$1,66 milhão, em seguida a cidade de Sidrolândia registrou R$1,39 milhão, Ponta Porã (R$ 1,38 milhão), Rio Brilhante (R$ 1,14 milhão) e Dourados (R$ 1,11 milhão).

Além da produção agrícola, a produção nacional também atingiu novos recordes no ano passado, registrando R$361 bilhões, crescimento que aumentou 5,1% em relação a 2018.

Área plantada em MS cresceu 5,7% em relação a 2018

A área plantada pela atividade agrícola do Estado foi de 5 784 337 hectares, totalizando um aumento de 5,7% se comparada ao ano anterior.  

Entre os produtos que obtiveram aumento nas áreas plantadas, estão a soja (6,23%), milho (4,00%), cana-de-açúcar (6,92%), aveia (3,21%), mandioca (12,20%), trigo (29,11%), sorgo (74,31%) e o algodão herbáceo (24,45%). Por outro lado, apresentaram redução na área plantada o arroz (-25,41%) e o tomate (-33,8%).

Dois municípios de MS entraram para o ranking

Mato Grosso do Sul teve dois de seus municípios, Maracaju e Sidrolândia, 12° e 16° respectivamente, entre os 20 maiores produtores de soja no país, ficando em 5° posição nacional. 

Produção de milho se recupera.

Após a situação caótica da seca em 2018, a safra de 2019 em MS, apontou 34,07% a mais que o ano anterior — equivalente a 2,5 milhões de toneladas — marcando um total de 9,9 milhões de toneladas, e registrando a maior produção desde 1979.

O valor dessa produção alcançou R$5,0 bilhões, um aumento significativo de 28,42%. A área plantada foi de 1 983 941 hectares.

Entre os 20 maiores municípios produtores de milho no país, três eram de MS, como mostra as informações abaixo:

Rendimento de cana-de-açúcar cresceu 4,92%

A produção de cana-de-açúcar em MS foi de 52 245 291 toneladas, um aumento de 4,92% em relação ao ano anterior, que registrou 49 794 753. No ranking dos dez principais municípios produtores, aparece Nova Alvorada do Sul e Rio Brilhante, ocupando a terceira e quarta posição, respectivamente.

Além da cana-de-açúcar, a produção de feijão e aveia também superaram a safra de 2018, o feijão em 29,56% e a aveia em 1,5%. 

Outro produto que chamou atenção foi o algodão herbáceo, que registrou produções recordes em 2019, atingindo 6,9 milhões de toneladas, fazendo com que o país elevasse o volume de exportação do produto em 65,7%, tornando-se o maior exportador mundial, atrás apenas dos Estados Unidos.

MS produziu 20 100 toneladas a mais que o obtido em 2018, o Estado neste ano ocupava a quinta posição entre os produtores, mas devido ao grande aumento na produção de MG, que indicou uma produção de 92 615 toneladas em 2018 e 168 976 em 2019, Mato Grosso do Sul se tornou o 6° maior produtor do país em 2019.

Economia

Com busca por arrecadação, Brasil teve em 2024 maior carga tributária em mais de 20 anos

Os tributos atingiram 32,2% do PIB, com alta de 1,98 ponto porcentual em relação a 2023

13/12/2025 14h30

Crédito: José Cruz / Agência Brasil / Arquivo

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O Brasil registrou, em 2024, a maior carga tributária bruta (CTB) dos últimos 22 anos. Os tributos atingiram 32,2% do PIB, com alta de 1,98 ponto porcentual em relação a 2023, quando o indicador marcava 30,22%, segundo dados da Receita Federal. Caso não tivessem sido feitas mudanças na metodologia do cálculo do indicador, o porcentual chegaria a 34,12%.

No levantamento de 2024 foram excluídas as contribuições das empresas ao Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS) e ao Sistema S, cujos recursos são usados para manter sistemas de aprendizado e cultura ligados a empresas, como Sesi, Senai e Sesc.

Segundo a Receita, a mudança foi adotada para alinhar o cálculo da carga tributária brasileira às diretrizes metodológicas internacionais, como as adotadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Apesar de terem recolhimento compulsório para as empresas, a justificativa para a exclusão é que o FGTS não pertence ao governo, mas aos trabalhadores. Já os recursos do Sistema S também não têm ingerência do poder público.

Para mitigar os impactos da mudança e permitir a manutenção da comparação dos dados ao longo do tempo, o estudo trouxe o recálculo dos valores dos anos anteriores com os novos critérios A exclusão resulta em uma redução consistente nos níveis de carga tributária registrados em toda a série.

Apesar da mudança impactar a repartição da carga tributária entre os entes federativos (com redução sobre dois tributos federais, já que tanto FGTS quanto as contribuição ao Sistema S entravam nessa rubrica), não há efeito na distribuição dos recursos, determinados por fundos de participação e transferências constitucionais.

Altas por todos os lados

A alta nos tributos do ano passado foi puxada principalmente por aumento de tributos federais e estaduais, mas a majoração da tributação aconteceu nas três esferas governamentais.

No âmbito federal, o maior impacto foi causado pela elevação das contribuições para PIS/Pasep e Cofins, seguidos por imposto de renda retido na fonte da pessoa física (IRPF), imposto sobre produtos industrializados (IPI), imposto sobre comércio exterior e imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).

Nos Estados, as maiores altas ficaram por conta de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD). Na esfera municipal, o aumento de Imposto sobre Serviços (ISS) foi menor, de 0,09 ponto porcentual.

A série histórica da participação dos entes federativos na arrecadação total indica uma tendência clara: União e Municípios vêm ampliando suas fatias relativas na arrecadação, enquanto os Estados apresentam trajetória inversa, com redução contínua desde 2021.

Em 2024, a participação da União atingiu 66,14%, e a dos municípios, 7,59% — ligeiramente inferior ao valor registrado em 2023 (7,66%), o maior da série iniciada em 2015. Já os Estados, com 26,28%, atingem o menor patamar do período analisado.

O relatório da Receita também mostra que, embora a carga total brasileira esteja próxima da média da OCDE, sua composição é diferente. Há menor tributação sobre renda e propriedade no País

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LOTERIA

Resultado da Super Sete de ontem, concurso 784, sexta-feira (12/12): veja o rateio

A Super Sete tem três sorteios semanais, às segundas, quartas e sextas, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

13/12/2025 08h19

Confira o resultado da Super Sete

Confira o resultado da Super Sete Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 784 da Super Sete na noite desta sexta-feira, 12 de dezembro de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 400 mil.

Premiação

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - Não houve ganhadores
  • 5 acertos - 34 apostas ganhadoras, R$ 818,92
  • 4 acertos - 417 apostas ganhadoras, R$ 66,77
  • 3 acertos - 3.543 apostas ganhadoras, R$ 6,00

Confira o resultado da Super Sete de ontem!

Os números da Super Sete 784 são:

Verifique sua aposta e veja se você foi um dos sortudos deste concurso.

  • Coluna 1: 8
  • Coluna 2: 0
  • Coluna 3: 1
  • Coluna 4: 5
  • Coluna 5: 3
  • Coluna 6: 3
  • Coluna 7: 3

O sorteio da Dupla Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Super Sete 785

Como a Super Sete tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na segunda-feira, 15 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 785. O valor da premiação está estimado em R$ 500 mil.

Para participar dos sorteios da Super Sete é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

Como jogar na Super Sete

Os sorteios da Super Sete são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 19h (horário de MS).

O Super Sete é a loteria de prognósticos numéricos cujo volante contém 7 colunas com 10 números (de 0 a 9) em cada uma, de forma que o apostador deverá escolher um número por coluna.

Caso opte por fazer apostas múltiplas, poderá escolher até mais 14 números (totalizando 21 números no máximo), sendo no mínimo 1 e no máximo 2 números por coluna com 8 a 14 números marcados e no mínimo 2 e no máximo 3 números por coluna com 15 a 21 números marcados.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6,  9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

O valor da aposta é R$ 2,50.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas sete dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 158.730, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 21 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 280, ainda segundo a Caixa.

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