Apesar do aumento no valor dos alimentos, a variação no valor da cesta básica em Campo Grande está abaixo da maioria de outras capitais do País. A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), informa que de fevereiro de 2024 a fevereiro de 2025, a variação do valor acumulado foi de 3,44%, ficando atrás de 10 das 17 capitais brasileiras, como Fortaleza (13,22%), João Pessoa (12,38%) e Natal (11,96%).
Já a variação mensal foi de 1,27%, sendo o 9° valor mais baixo. O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 112 horas e 10 minutos, 8 horas e 7 minutos a mais do que a média nacional.

De acordo com o relatório, para adquirir uma cesta básica no segundo mês de 2025, o trabalhador comprometeu 55,12% do salário mínimo líquido, resultado obtido após o desconto de 7,5% no valor bruto, que é destinado à Previdência Social. Comparando com o empenho de 54,43% registrado no mês anterior, constatou-se discreto aumento de 0,69 p.p. Em fevereiro de 2024, o percentual ficou em 52,90%.
Entre os principais itens que colaboraram para este aumento, a batata foi o grande destaque nos últimos dois meses, o valor aumentou em Campo Grande (14,18%), Curitiba (3,24%) e Vitória (2,59%).
A oferta aumentou devido à colheita, contudo, em algumas cidades, as chuvas reduziram a qualidade do tubérculo ofertado e os preços aumentaram. Já os preços do tomate (11,47%) seguem a alta registrada no mês anterior.
O feijão carioquinha (-5,35%) registrou nova queda de preços e o arroz agulhinha (0,00%) não registrou variação. O grão completou um quadrimestre de retração, sendo de (-26,41%) o acumulado em 12 meses, tendo sido comercializado ao preço médio de R$ 6,72 em fevereiro deste ano, contra R$ 9,13 em fevereiro de 2024.
No caso do arroz, o quilo foi comercializado ao preço médio de R$ 6,22 nos dois primeiros meses de 2025. Em 12 meses, houve discreta redução de (-0,16%). Ainda nos produtos do campo, a banana (-3,63%) voltou a registrou queda nos preços – especialmente por conta dos baixos preços da variedade nanica da fruta, e o óleo de soja (-3,4%) manteve a queda registrada em janeiro.
**Com assessoria**


