Conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Mato Grosso do Sul superou em 7,2% número de trabalhadores com emprego formal do nível pré-pandemia.
Em fevereiro de 2020, o estoque de empregos com carteira assinada em Mato Grosso do Sul era de 522.584. Já em outubro de 2021, o número de trabalhadores chegou a 560.523, aumento de 37.939 postos de trabalho.
Entre as cidades que mais se destacaram com a geração de novos empregos está Campo Grande. Com 89.746 admissões e 75.124 demissões entre novembro de 2020 e novembro de 2021, teve saldo de positivo de 14.622.
A segunda cidade foi Dourados, com 25.282 contratações, 20.728 demissões e saldo de 4.554.
Entre os municípios que menos contrataram, e mais demitiram no mesmo período, o campeão foi Juti: houve 193 admissões contra 298 demissões, resultando em um saldo negativo de 105.
Em segundo lugar ficou Bataguassu, com 2032 contratações, 2089 demissões, e saldo de -57. Confira a lista completa:
Municípios que mais empregaram em Mato Grosso do Sul:
| Município | Admissões | Demissões | Saldo |
| Campo Grande | 89.746 | 75.124 | 14.622 |
| Dourados | 25.282 | 20.728 | 4.554 |
| Três Lagoas | 17.121 | 14.307 | 2.814 |
| Corumbá | 4.733 | 3.433 | 1.300 |
| Ribas do Rio Pardo | 3.678 | 2.518 | 1.160 |
| Aparecida do Taboado | 4.533 | 3.489 | 1.044 |
| Ponta Porã | 4.484 | 3.448 | 1.036 |
| Naviraí | 4.582 | 3.610 | 972 |
| Chapadão do Sul | 4.813 | 3.950 | 863 |
| Maracajú | 3.156 | 2.321 | 835 |
Municípios que menos empregaram em Mato Grosso do Sul
| Município | Admissões | Demissões | Saldo |
| Juti | 193 | 298 | -105 |
| Bataguassu | 2032 | 2089 | -57 |
| Cassilândia | 1188 | 1223 | -35 |
| Porto Murtinho | 316 | 331 | -15 |
| Japorã | 36 | 36 | 0 |
| Rochedo | 359 | 359 | 0 |
| Caracol | 38 | 36 | 2 |
| Figueirão | 95 | 88 | 7 |
| Novo Horizonte do Sul | 90 | 76 | 14 |
| Alcinópolis | 108 | 90 | 18 |
Em outubro de 2019 o número de pessoas empregadas com carteira assinada em Mato Grosso do Sul era de 524.606, passou a 522.584 em fevereiro de 2020, caindo a 515.592 em março (mês em que a pandemia chegou ao Estado), e a 522.641 em outubro de 2020.
De acordo com o doutor em economia Michel Constantino, o emprego formal é um indicador muito importante de recuperação econômica.
“Os empregos formais são bem importantes porque quando o empresário está contratando formalmente ele está confiante da recuperação econômica".
"[Esse avanço do número de contratados] indica que os empresários estão acreditando que vai melhorar agora e para 2022 também”, avalia.




