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20 anos
da morte
de Ayrton Senna

20 anos
da morte
de Ayrton Senna

gazeta press

01/05/2014 - 09h45
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Há exatos 20 anos, o Brasil perdia seu maior piloto e um dos maiores ídolos nacionais. No dia 1º de maio de 1994, Ayrton Senna sofreu um grave acidente no GP de San Marino, na Itália, e faleceu aos 34 anos.

Na ocasião, Senna era o líder da prova e perdeu o controle na curva Tamburello, do Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Imola, o que fez ele se chocar contra o muro de proteção. A prova foi interrompida e um clima de comoção tomou conta de pessoas no mundo inteiro. Sem aparentar qualquer reação, Senna foi retirado de seu carro e levado para o hospital, onde sua morte foi confirmada poucas horas depois.

O GP de San Marino já havia sido marcado por outros acidentes que confirmavam a falta de segurança da pista. Na sexta-feira, Rubens Barrichello perdeu o controle de sua Jordan depois de passar por uma zebra e se chocou contra uma barreira de pneus. Com o acidente, Rubinho teve pequenas escoriações e o nariz quebrado, voltando ao cockpit duas semanas depois.

No sábado, na etapa classificatória, o austríaco Roland Ratzenberger bateu na curva Gilles Villeneuve, após a asa dianteira do seu carro se desprender. Assim como Senna, Ratzenberger não resistiu ao impacto em alta velocidade e faleceu. Depois dos incidentes, o brasileiro se reuniu com os outros pilotos para discutir sobre normas de segurança.
Mesmo tendo ameaçado não competir, Senna foi para a pista com uma bandeira da Áustria em seu macacão, com a intenção de homenagear o colega se chegasse ao pódio.

O mundo lamentou sua morte, e seu funeral, em São Paulo, foi acompanhado por milhares de fãs e personalidades do automobilismo mundial. Entre os pilotos escoltando seu caixão, estavam Emerson Fittipaldi, Gerhard Berger e Alain Prost, seu maior rival nas pistas. Também presente estava Sir Frank Williams, seu último chefe de equipe, que declarou: “Ayrton não era uma pessoa comum. Ele foi na verdade um homem mais grandioso fora do carro do que dentro dele”.

Mesmo 20 anos depois, a figura mítica de Senna ainda está viva na memória do povo brasileiro e dos apaixonados pela competição. Em eleição feita pelo canal britânico BBC, em 2012, ele foi eleito o melhor piloto de todos os tempos.

Carreira

Senna foi o 14º brasileiro a disputar um Mundial de Fórmula 1. Sua primeira temporada foi em 1984 na modesta equipe Toleman. O piloto não venceu nenhum GP, mas chamou atenção pelo seu talento e competitividade, e terminou a temporada na nona colocação do Mundial de pilotos.

O primeiro GP disputado por Senna foi em casa, no dia 25 de março, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Com problemas no turbo, Ayrton teve de abandonar a prova na oitava volta.

O momento mais memorável de seu ano de estreia aconteceu no GP de Mônaco – prova que ele venceria seis vezes na carreira –, no qual sob chuva torrencial, chegou em segundo lugar e próximo do líder Alain Prost. Mas viu a prova ser encerrada com 31 voltas, naquela que poderia ter sido sua primeira vitória.

Já no ano seguinte, correndo pela tradicional equipe Lotus, surgiram as duas primeiras vitórias na carreira: a primeira em Portugal e a segunda, na Bélgica. Em 85, Senna ainda obteve sete pole positions e fechou o ano em quarto lugar entre os pilotos.

Em 1986, Senna novamente conquistou duas vitórias, na Espanha e nos EUA, e repetiu a colocação no campeonato. Em 1987, Senna venceu em Mônaco e nos EUA e só foi superado no Mundial pelos dois pilotos da Williams, Nelson Piquet e Nigel Mansell. Após o fim de seu contrato de três anos com a Lotus, Senna fez a mudança que lhe traria os maiores sucessos da carreira: Lotus pela McLaren.

Esportes

Cruzeiro inicia reformulação e confirma saídas de Gamarra, Eduardo e Bolasie

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro

18/12/2025 23h00

Bolasie, Eduardo e Gamarra

Bolasie, Eduardo e Gamarra Montagem

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O Cruzeiro oficializou a saída de três jogadores do elenco principal e deu mais um passo no planejamento para a temporada de 2026, sob o comando do técnico Tite. Bolasie, Eduardo e Gamarra não seguem no clube, decisão que já vinha sendo indicada nos bastidores e foi confirmada por meio das redes sociais.

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro. O meia Eduardo foi quem mais atuou, sendo frequentemente utilizado como opção no banco de reservas ao longo do ano. Já o atacante Bolasie e o zagueiro Gamarra enfrentaram maior dificuldade para ganhar espaço entre os titulares.

Emprestado pelo Athletico-PR, Gamarra teve poucas oportunidades com o até então técnico Leonardo Jardim. Em outubro, o defensor chegou a revelar publicamente o desejo de deixar o Cruzeiro, mas acabou permanecendo até o fim da temporada. Agora, ele será repassado pelo clube paranaense ao Olimpia, do Paraguai, com contrato até dezembro de 2026.

Bolasie, por sua vez, alternou momentos de participação com longos períodos fora das partidas. O atacante chegou a ficar cerca de 45 dias sem entrar em campo entre agosto e setembro, retornando apenas nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro. Na temporada, contribuiu com quatro gols e três assistências.

Apesar da passagem curta, Bolasie ganhou identificação com a torcida pelas comemorações após as vitórias, frequentemente registradas em vídeos nas redes sociais. O atacante também protagonizou provocações ao Atlético-MG durante confrontos da Copa do Brasil, o que ajudou a ampliar sua visibilidade entre os torcedores.

Esportes

Jorginho elogia desempenho do Flamengo: 'Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo

Substituído na etapa final, atleta não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos

17/12/2025 23h00

Adriano Chaves/Flamengo

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O volante Jorginho enalteceu o desempenho do time do Flamengo, apesar da derrota na final da Copa Intercontinental, nesta quarta-feira, em Al Rayyan, no Catar, após empate por 1 a 1 no tempo normal e nos pênaltis.

"Erros acontecem. Eu já errei pênalti, mas o sentimento é de orgulho. O time entregou tudo que tinha, deixou tudo em campo. Fica o gostinho amargo por ter chegado tão perto de uma vitória tão desejada. Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo", disse o autor do gol do Flamengo, ao converter um pênalti no segundo tempo.

Jorginho, substituído na etapa final, não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos. "Pode ter sido. Na disputa de pênaltis é preciso ter lucidez, mas não são coisas que acontecem e ninguém tem nada a dizer."

Catarinense, de 33 anos, Jorginho chegou ao Flamengo este ano, cindo do Arsenal, da Inglaterra. Ele teve grande carreira na Europa e defendeu a seleção italiana.

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