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Após 12 anos, Cássio acerta rescisão de contrato e se despede do Corinthians

Aos 36 anos, jogador vai trocar o Parque São Jorge pelo Cruzeiro

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A diretoria do Corinthians e o goleiro Cássio, 36, chegaram a um acordo para finalizar a vitoriosa trajetória do jogador com a camisa alvinegra. Depois de 12 anos, ele vai trocar o clube do Parque São Jorge pelo Cruzeiro.

"É uma pena, um ídolo nosso. Vida que segue, que seja feliz", afirmou o presidente Augusto Melo, em rápida conversa com jornalistas no CT do Parque Ecológico. "Ele tem uma história, tentamos de tudo", acrescentou.

Segundo o dirigente, prevaleceu "a vontade dele". "A gente apoia, quer tudo de melhor. Não gostaríamos disso", explicou, dizendo que dará maiores detalhes do acordo em entrevista coletiva na qual deverá estar ao lado do próprio Cássio, provavelmente neste sábado (18).
Cássio ainda tinha sete meses de contrato para cumprir, embora já pudesse assinar um pré-acordo a partir de julho com qualquer outro time. Ele insistiu, porém, para conseguir sua liberação imediata e vai assinar com o Cruzeiro por três anos.

A diretoria preta e branca apresentou propostas de renovação, mas o goleiro não se convenceu a ficar e resolveu deixar a equipe que lhe deu projeção internacional e da qual grande ídolo: o maior para muitos corintianos, um dos maiores para outros, mas indiscutivelmente um gigante na história alvinegra.

A idolatria já se construiu logo na primeira temporada do goleiro pelo Corinthians, em 2012. Contratado no final de 2011, o goleiro chegou quase como um desconhecido, visto à época como uma aposta pessoal do então presidente Andrés Sanchez, que foi buscá-lo no PSV, da Holanda.

No Brasil, a referência que se tinha dele era sua breve passagem pelo Grêmio, onde foi revelado. Bastou a oportunidade aparecer para ele provar seu valor. O arqueiro assumiu a vaga de titular da meta corintiana após sucessivas falhas de Julio Cesar, sobretudo a que custou a eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista.

Cássio entrou no time em um momento crucial daquela temporada, às vésperas do início do mata-mata da Copa Libertadores. Com defesas históricas, incluindo a que ele considera a maior de sua carreira, em chute de Diego Souza, do Vasco, na segunda partida das quartas de final, ele ganhou a alcunha de gigante.

Em seus oito jogos na competição, sofreu apenas dois gols, um do Santos nas semifinais e outro do Boca Juniors, na decisão, sendo assim uma das peças mais fundamentais para o Corinthians alcançar o título inédito.

No final daquele ano, ele viveria mais um momento de glória, com uma atuação magistral na decisão do Mundial de Clubes, quando o time paulista conquistou o bicampeonato com uma vitória sobre o inglês do Chelsea, por 1 a 0.
Já eternizado no coração dos torcedores, ele continuou construindo uma trajetória de conquistas. Segundo atleta que mais defendeu o Corinthians, com 712 jogos, atrás apenas de Wladimir, Cássio conquistou quatro Campeonatos Paulistas (2013, 2017, 2018 e 2019), dois Campeonatos Brasileiros (2015 e 2017) e uma Recopa Sul-Americana (2013), além dos troféus da temporada de 2012.

A temporada de 2018 ficou especialmente marcada para ele por sua convocação para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, onde foi o terceiro goleiro da seleção brasileira, então comandada por Tite.

A relação com o clube também viveu momentos ruins. Um dos piores para o goleiro foi em 2016, quando ele foi barrado pela primeira vez.

Em maio daquele ano, na semana em que a avó dele, Maria Luiza, morreu em Veranópolis (RS), o arqueiro perdeu a posição de titular para Walter por opção do técnico Tite. Na época, ele estava fora de forma.

Cássio teve um período na reserva e, ao fim da temporada, cogitou deixar o Corinthians. A diretoria do clube, com ajuda de Andrés Sanchez, na época sem cargo oficial, mas com grande influência na gestão, fez com que mudasse de ideia.

O papel de Andrés naquela ocasião foi descrito no livro "Cássio — A trajetória do maior goleiro da história do Corinthians", escrito pelo jornalista Celso Unzelte em 2019.
De acordo com a publicação, o cartola procurou o goleiro no CT do Parque Ecológico e teve uma conversa direta com ele. "Preciso de você aqui. No ano que vem, se tu quiser ir embora, eu te libero. Mas agora eu preciso", disse o dirigente.

 

*Informações da Folhapress 

Futebol

Corinthians vence Vasco e conquista tetracampeonato da Copa do Brasil

Título garantiu ao Timão uma vaga na Copa Libertadores de 2026

21/12/2025 19h16

Corinthians venceu o Vasco por 2 a 0 e conquistou o título da Copa do Brasil

Corinthians venceu o Vasco por 2 a 0 e conquistou o título da Copa do Brasil Foto: Rodrigo Coca / Corinthians

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O Corinthians é campeão da Copa do Brasil 2025. Depois do empate sem gols no jogo de ida, na Neo Química Arena, o time alvinegro foi cirúrgico jogando Maracanã, aproveitando as poucas chances que teve — finalizou somente duas vezes em direção à meta — para vencer o Vasco por 2 a 1, neste domingo, e ficar com a taça. Yuri Alberto e Memphis Depay fizeram os gols do time paulista. Nuno Moreira marcou para a equipe cruz-maltina.

Trata-se do quarto título conquistado pelo Corinthians na Copa do Brasil. Os paulistas também venceram em 1995, 2002 e 2009. Dorival Júnior, por sua vez, igualou Luiz Felipe Scolari, também com quatro taças, e se tornou o técnico que mais venceu o torneio.

Pela conquista do título, o Corinthians vai receber uma premiação de R$ 77,1 milhões, encerrando a participação com um acumulado de R$ 109,1 milhões, e também garante uma vaga na Copa Libertadores 2026. Já o Vasco recebe R$ 33 milhões pelo vice-campeonato e fecha o torneio com um total de R$ 53,5 milhões.

Diferentemente do primeiro duelo, em Itaquera, o Corinthians foi para o jogo com o meio-campo modificado. O volante Maycon ganhou a vaga do Rodrigo Garro, que vive mau momento, e o jovem Breno Bidon, também volante, assumiu a função de jogar mais adiantado.

A ideia era reforçar o setor e impedir o Vasco de trabalhar a bola livremente, como aconteceu no jogo de ida.

Empurrado por um Maracanã abarrotado, com torcedores fazendo muito barulho, o Vasco tentou adotar uma postura de protagonismo no começo do jogo. O time de Fernando Diniz ficou mais com a bola e pressionou a defesa corintiana quando não tinha a posse.

Para sair de trás, a equipe de Dorival Júnior buscou jogadas pelos lados. Aos 18 minutos, Matheuzinho recebeu ótimo passe, de Raniele, nas costas da defesa e fez lançamento preciso para Yuri Alberto, que ficou cara a cara com o goleiro Léo jardim e balançou as redes.

A jogada do gol pareceu ter demonstrado o caminho para o Corinthians, que continuou apostando nas bolas esticadas. Yuri Alberto teve chance clara para ampliar aos 25, mas desta vez o camisa 9 finalizou mal quando ficou frente a frente com Léo Jardim e desperdiçou a oportunidade de deixar os visitantes mais confortáveis no placar.

Bem posicionado atrás, os paulistas deram pouco espaço para os cariocas realizarem tramas com qualidade. Porém, quando Raniele errou passe no meio-campo, o Vasco não perdoou.

Andrés Gómez recebeu livre na esquerda e fez cruzamento na medida para Nuno Moreira empatar, de cabeça, aos 40. A torcida cruz-maltina fez grande festa nas arquibancadas e o coro de “time da virada” foi entoado. A igualdade no placar fez justiça ao equilíbrio da partida na etapa inicial.

O Vascou voltou melhor após o intervalo. O time de Fernando Diniz empurrou o Corinthians para o campo de defesa e passou a rondar a área adversária, mas sem levar perigo imediato à meta defendida por Hugo Souza. A equipe de Dorival Júnior apelou para os chutões em direção a Yuri Alberto, que, encaixotado, não conseguiu fazer muita coisa.

Aos 17 minutos, os paulistas aproveitaram a primeira chance clara que tiveram em um contra-ataque para marcar. Bidon deu um lindo drible da vaca em Barros e a jogada terminou com Yuri tocando para Memphis só empurrar para as redes.

Logo após o gol corintiano, Diniz tirou o volante Barros para colocar o centroavante Pablo Vegetti, artilheiro do País em 2025, com 27 gols. A ideia era clara: aproveitar o faro apurado do argentino para converter a pressão em bola na rede.

Os cariocas começaram a cruzar bolas na área e a defesa corintiana precisou se desdobrar para evitar chances perigosas. Dorival, diferentemente de Diniz, teve opções melhores para oxigenar o time e colocou Carrillo e Garro no segundo tempo para tentar fazer o time sair de trás.

Conforme o jogo foi se aproximando dos minutos finais, Dorival fez substituições para “fechar a casinha”, ou seja, fortalecer o sistema defensivo para segurar o resultado até o fim — Yuri Alberto, com sangramento no nariz, foi tirado para a entrada do zagueiro João Pedro.

Diniz empilhou o Vasco com atacantes: Rayan, Vegetti, David e Gómez... O time corintiano sofreu no fim, mas conseguiu assegurar o a vitória para ficar com o título.

VASCO 1 X 2 CORINTHIANS

VASCO - Léo Jardim; Paulo Henrique, Carlos Cuesta (David), Robert Renan e Puma Rodríguez (Matheus França); Cauan Barros (Vegetti), Thiago Mendes e Philippe Coutinho (Tchê Tchê); Andres Gómez, Nuno Moreira (GB) e Rayan. Técnico: Fernando Diniz

CORINTHIANS - Hugo Souza; Matheuzinho, André Ramalho, Gustavo Henrique e Matheus Bidu (Angileri); Raniele (Carrillo), José Martínez, Maycon (Maycon) e Breno Bidon (Rodrigo Garro); Memphis Depay e Yuri Alberto (João Pedro Tchoca). Técnico: Dorival Júnior.

ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO)

GOLS - Yuri Alberto, aos 18, e Nuno Moreira, aos 40 minutos do primeiro tempo; Memphis Depay, aos 17 do segundo tempo

CARTÕES AMARELOS - Carlos Cuesta, Thiago Mendes e Vegetti (Vasco); Yuri Alberto, Carrillo, Matheuzinho e João Pedro Tchoca (Corinthians)

PÚBLICO - 67.111

Declaração

Neymar promete fazer o 'impossível' para conquistar a Copa e manda recado: 'Alô, Ancelotti!'

pesar do discurso confiante, a presença de Neymar na próxima Copa do Mundo ainda é incerta

21/12/2025 09h45

Neymar Júnior

Neymar Júnior Foto: Lucas Figueiredo / CBF

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Neymar voltou a falar sobre Copa do Mundo e deixou claro que mantém o objetivo de disputar o Mundial de 2026 com a seleção brasileira. Neste sábado, durante um show do cantor Thiaguinho, em São Paulo, o camisa 10 do Santos prometeu "fazer o impossível" para buscar o hexacampeonato e aproveitou o momento para mandar um recado ao técnico Carlo Ancelotti.

"Vamos fazer o impossível para trazer a Copa para o Brasil. O possível e o impossível. Em julho, vocês podem me cobrar. Alô, Ancelotti, ajuda nós!", disse o atacante, no palco do show. O camisa 10 do Santos esteve no evento "Tardezinha" acompanhado da esposa, Bruna Biancardi, do filho Davi Lucca, da irmã Rafaella e do cunhado Gabigol.

Apesar do discurso confiante, a presença de Neymar na próxima Copa do Mundo ainda é incerta. O jogador não foi convocado por Ancelotti desde a chegada do treinador à seleção brasileira, e o italiano já afirmou em mais de uma ocasião que só pretende chamá-lo quando estiver em plenas condições.

No Santos, o camisa 10 tem convivido com limitações físicas ao longo da temporada. Até aqui, disputou 28 partidas, com 11 gols e quatro assistências. O contrato com o clube termina em dez dias, e as partes negociam uma renovação por mais seis meses.

Antes de qualquer definição sobre o futuro, porém, Neymar será submetido a uma cirurgia no joelho esquerdo para corrigir um esgarçamento no menisco. O procedimento está previsto para ocorrer nesta semana, com prazo estimado de recuperação de cerca de um mês.

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