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Ciclismo e badminton conquistam medalhas para o Brasil no Pan de Lima

Ciclismo e badminton conquistam medalhas para o Brasil no Pan de Lima

ESTADÃO CONTEÚDO

02/08/2019 - 08h13
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A equipe de ciclismo formada por Flávio Cipriano, João Vitor e Kacio Freitas conquistou, nesta quinta-feira, a medalha de bronze na prova de velocidade por equipes para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. O ouro ficou com Trinidad e Tobago, que superou a Colômbia.

"Foi um resultado bom. A gente estava treinando no Rio desde junho, e conseguimos manter o feito de trazer uma medalha desde o último Pan", disse Flávio Cipriano. "O Pan-Americano de ciclismo acontece daqui a um mês, e conta mais pontuação ainda para corrida olímpica. Então, a gente espera estar andando um pouco mais forte nessa competição." 

O técnico Emerson Silva mostrou otimismo com o futuro da equipe. "Acho importante o legado que tivemos. Unimos força e isso mostra que em pouco tempo temos condição de estar brigando pelas medalhas."

O badminton brasileiro obteve duas medalhas de bronze. Nas duplas femininas, Jaqueline Lima e Samia Lima perderam na semifinal para as norte-americanas Kuei-Ya Chen e Jamie Hsu, por 2 sets a 1, com parciais de 21/17, 12/21 e 18/21.

Mesmo resultado conseguiram Fabiano Frias e Jaqueline Lima nas duplas mistas, ao serem derrotados pelos canadenses Joshua Hurlburt-Yu e Josephine Wu, por 2 sets a 1, com parciais de 22/20, 17/21 e 13/21. 

No surfe, Chloé Calmon venceu mais uma bateria na categoria longboard, nesta quinta-feira, em Punta Rocas, e garantiu pelo menos a medalha de bronze. Ela superou argentina Maria Gil Boggan, novamente fazendo a melhor performance entre as competidoras. Das dez melhores notas do evento na long feminina, Chloé acumula seis aparições, sendo as duas maiores até agora.

"Já garanti o bronze, mas estou mais confiante e motivada do que nunca a seguir em busca do ouro para o Brasil. Um passo de cada vez, mas cada bateria que entro, me sinto mais à vontade com o mais e mais focada", disse a atleta carioca.

Atual líder do ranking mundial da categoria na World Surf League (WSL) e vindo do bronze no ISA World Championship, na França, Chloé demonstrou sua satisfação pela medalha no Pan. "Um sonho trazer essa felicidade para o meu País e para o esporte, em um momento tão histórico para o longboard. Vou dar meu melhor em busca disso."

A experiente Juliana Veloso, de 38 anos, representou o Brasil em mais uma final do salto ornamental, nesta quinta-feira, em Lima. Ao lado de Luana Lira, ficou em sexto no trampolim de 3 metros sincronizado, com 232,29 pontos.

"Adoro competir em dupla porque tira um pouco o nervosismo. Quem não fica nervoso em competição não tem sangue na veia. Tive pouco tempo de treinamento, estou tentando dar o melhor que posso e aproveitar o momento", afirmou Juliana, que disputa pela sexta vez um Pan-Americano.

Estreante na competição, a paraibana Luana comentou sobre a experiência de fazer dupla com uma referência da modalidade no Brasil. "Eu achei ótimo. Gostei muito de competir ao lado dela. No geral, estou bem satisfeita e espero aprender muito mais", afirmou Luana, que foi elogiada pela recordista em participações pan-americanas.

"A Luana está competindo muito bem. Ela é nova, mas já tem uma bagagem muito grande. Da geração que veio depois de mim, eu vejo futuro na Luana e no Isaac (Souza). Ela é dedicada, gosta do que faz." 

A medalha de ouro na prova feminina ficou com Abel e Ware, do Canadá, com 309,60 pontos, a prata com Bacon e Schultz, dos Estados Unidos, com 290,10 pontos, e o bronze para Monzón e Sanchéz, do México, com 285 pontos.

Nos saltos ornamentais, Kawan Pereira ficou em nono lugar e Ian Matos na 11ª posição. O ouro ficou com o mexicano Juan Celaya, que levou a melhor sobre o jamaicano Yona Knight-Wisdom no trampolim de 1 metro. O bronze foi para Andrew Capobianco, dos Estados Unidos.

Fechando a quinta-feira, a seleção brasileira masculina de vôlei venceu seu segundo jogo em Lima. Desta vez, com nova atuação abaixo do esperado, os reservas do Brasil bateram o Chile por 3 sets a 1, com parciais de 25/18, 22/25, 25/16 e 25/17. O resultado deixou a equipe perto da semifinal.

QUADRO DE MEDALHAS - Ao fim desta quinta-feira, o Brasil caiu uma posição no quadro de medalhas. O País foi ultrapassado pelo Canadá e agora figura na quarta colocação, com 43 medalhas, sendo 12 de ouro, 12 de prata e 19 de bronze. Os canadenses somam 54 pódios no total, com 12 ouros, 24 pratas e 18 bronzes.

A liderança do quadro segue com os Estados Unidos, com 85 medalhas (36, 27 e 22). Os mexicanos continuam na segunda colocação geral, com 54 (16, 11 e 27).

Futebol

Corinthians vence Vasco e conquista tetracampeonato da Copa do Brasil

Título garantiu ao Timão uma vaga na Copa Libertadores de 2026

21/12/2025 19h16

Corinthians venceu o Vasco por 2 a 0 e conquistou o título da Copa do Brasil

Corinthians venceu o Vasco por 2 a 0 e conquistou o título da Copa do Brasil Foto: Rodrigo Coca / Corinthians

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O Corinthians é campeão da Copa do Brasil 2025. Depois do empate sem gols no jogo de ida, na Neo Química Arena, o time alvinegro foi cirúrgico jogando Maracanã, aproveitando as poucas chances que teve — finalizou somente duas vezes em direção à meta — para vencer o Vasco por 2 a 1, neste domingo, e ficar com a taça. Yuri Alberto e Memphis Depay fizeram os gols do time paulista. Nuno Moreira marcou para a equipe cruz-maltina.

Trata-se do quarto título conquistado pelo Corinthians na Copa do Brasil. Os paulistas também venceram em 1995, 2002 e 2009. Dorival Júnior, por sua vez, igualou Luiz Felipe Scolari, também com quatro taças, e se tornou o técnico que mais venceu o torneio.

Pela conquista do título, o Corinthians vai receber uma premiação de R$ 77,1 milhões, encerrando a participação com um acumulado de R$ 109,1 milhões, e também garante uma vaga na Copa Libertadores 2026. Já o Vasco recebe R$ 33 milhões pelo vice-campeonato e fecha o torneio com um total de R$ 53,5 milhões.

Diferentemente do primeiro duelo, em Itaquera, o Corinthians foi para o jogo com o meio-campo modificado. O volante Maycon ganhou a vaga do Rodrigo Garro, que vive mau momento, e o jovem Breno Bidon, também volante, assumiu a função de jogar mais adiantado.

A ideia era reforçar o setor e impedir o Vasco de trabalhar a bola livremente, como aconteceu no jogo de ida.

Empurrado por um Maracanã abarrotado, com torcedores fazendo muito barulho, o Vasco tentou adotar uma postura de protagonismo no começo do jogo. O time de Fernando Diniz ficou mais com a bola e pressionou a defesa corintiana quando não tinha a posse.

Para sair de trás, a equipe de Dorival Júnior buscou jogadas pelos lados. Aos 18 minutos, Matheuzinho recebeu ótimo passe, de Raniele, nas costas da defesa e fez lançamento preciso para Yuri Alberto, que ficou cara a cara com o goleiro Léo jardim e balançou as redes.

A jogada do gol pareceu ter demonstrado o caminho para o Corinthians, que continuou apostando nas bolas esticadas. Yuri Alberto teve chance clara para ampliar aos 25, mas desta vez o camisa 9 finalizou mal quando ficou frente a frente com Léo Jardim e desperdiçou a oportunidade de deixar os visitantes mais confortáveis no placar.

Bem posicionado atrás, os paulistas deram pouco espaço para os cariocas realizarem tramas com qualidade. Porém, quando Raniele errou passe no meio-campo, o Vasco não perdoou.

Andrés Gómez recebeu livre na esquerda e fez cruzamento na medida para Nuno Moreira empatar, de cabeça, aos 40. A torcida cruz-maltina fez grande festa nas arquibancadas e o coro de “time da virada” foi entoado. A igualdade no placar fez justiça ao equilíbrio da partida na etapa inicial.

O Vascou voltou melhor após o intervalo. O time de Fernando Diniz empurrou o Corinthians para o campo de defesa e passou a rondar a área adversária, mas sem levar perigo imediato à meta defendida por Hugo Souza. A equipe de Dorival Júnior apelou para os chutões em direção a Yuri Alberto, que, encaixotado, não conseguiu fazer muita coisa.

Aos 17 minutos, os paulistas aproveitaram a primeira chance clara que tiveram em um contra-ataque para marcar. Bidon deu um lindo drible da vaca em Barros e a jogada terminou com Yuri tocando para Memphis só empurrar para as redes.

Logo após o gol corintiano, Diniz tirou o volante Barros para colocar o centroavante Pablo Vegetti, artilheiro do País em 2025, com 27 gols. A ideia era clara: aproveitar o faro apurado do argentino para converter a pressão em bola na rede.

Os cariocas começaram a cruzar bolas na área e a defesa corintiana precisou se desdobrar para evitar chances perigosas. Dorival, diferentemente de Diniz, teve opções melhores para oxigenar o time e colocou Carrillo e Garro no segundo tempo para tentar fazer o time sair de trás.

Conforme o jogo foi se aproximando dos minutos finais, Dorival fez substituições para “fechar a casinha”, ou seja, fortalecer o sistema defensivo para segurar o resultado até o fim — Yuri Alberto, com sangramento no nariz, foi tirado para a entrada do zagueiro João Pedro.

Diniz empilhou o Vasco com atacantes: Rayan, Vegetti, David e Gómez... O time corintiano sofreu no fim, mas conseguiu assegurar o a vitória para ficar com o título.

VASCO 1 X 2 CORINTHIANS

VASCO - Léo Jardim; Paulo Henrique, Carlos Cuesta (David), Robert Renan e Puma Rodríguez (Matheus França); Cauan Barros (Vegetti), Thiago Mendes e Philippe Coutinho (Tchê Tchê); Andres Gómez, Nuno Moreira (GB) e Rayan. Técnico: Fernando Diniz

CORINTHIANS - Hugo Souza; Matheuzinho, André Ramalho, Gustavo Henrique e Matheus Bidu (Angileri); Raniele (Carrillo), José Martínez, Maycon (Maycon) e Breno Bidon (Rodrigo Garro); Memphis Depay e Yuri Alberto (João Pedro Tchoca). Técnico: Dorival Júnior.

ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO)

GOLS - Yuri Alberto, aos 18, e Nuno Moreira, aos 40 minutos do primeiro tempo; Memphis Depay, aos 17 do segundo tempo

CARTÕES AMARELOS - Carlos Cuesta, Thiago Mendes e Vegetti (Vasco); Yuri Alberto, Carrillo, Matheuzinho e João Pedro Tchoca (Corinthians)

PÚBLICO - 67.111

Declaração

Neymar promete fazer o 'impossível' para conquistar a Copa e manda recado: 'Alô, Ancelotti!'

pesar do discurso confiante, a presença de Neymar na próxima Copa do Mundo ainda é incerta

21/12/2025 09h45

Neymar Júnior

Neymar Júnior Foto: Lucas Figueiredo / CBF

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Neymar voltou a falar sobre Copa do Mundo e deixou claro que mantém o objetivo de disputar o Mundial de 2026 com a seleção brasileira. Neste sábado, durante um show do cantor Thiaguinho, em São Paulo, o camisa 10 do Santos prometeu "fazer o impossível" para buscar o hexacampeonato e aproveitou o momento para mandar um recado ao técnico Carlo Ancelotti.

"Vamos fazer o impossível para trazer a Copa para o Brasil. O possível e o impossível. Em julho, vocês podem me cobrar. Alô, Ancelotti, ajuda nós!", disse o atacante, no palco do show. O camisa 10 do Santos esteve no evento "Tardezinha" acompanhado da esposa, Bruna Biancardi, do filho Davi Lucca, da irmã Rafaella e do cunhado Gabigol.

Apesar do discurso confiante, a presença de Neymar na próxima Copa do Mundo ainda é incerta. O jogador não foi convocado por Ancelotti desde a chegada do treinador à seleção brasileira, e o italiano já afirmou em mais de uma ocasião que só pretende chamá-lo quando estiver em plenas condições.

No Santos, o camisa 10 tem convivido com limitações físicas ao longo da temporada. Até aqui, disputou 28 partidas, com 11 gols e quatro assistências. O contrato com o clube termina em dez dias, e as partes negociam uma renovação por mais seis meses.

Antes de qualquer definição sobre o futuro, porém, Neymar será submetido a uma cirurgia no joelho esquerdo para corrigir um esgarçamento no menisco. O procedimento está previsto para ocorrer nesta semana, com prazo estimado de recuperação de cerca de um mês.

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