Esportes

JOGOS

COB fica com 12% do patrocínio da Olimpíada de 2016 no Rio

A entidade pode receber mais de R$ 340 milhões dos recursos

FOLHAPRESS

10/08/2015 - 14h22
Continue lendo...

O comitê organizador da Olimpíada de 2016 vai repassar 12% do patrocínio obtido nos Jogos para o COB (Comitê Olímpico do Brasil). A entidade pode receber mais de R$ 340 milhões dos recursos que ajudariam a custear a operação do evento.

A "mordida" no patrocínio, principal fonte de receita do comitê, pode ser paga pelo contribuinte. Por lei, qualquer resultado negativo na entidade será coberto com dinheiro da União, do Estado do Rio e do município.

A transferência de recursos entrou na mira do TCU (Tribunal de Contas da União). O tribunal teme que o volume transferido ajude a provocar um déficit no orçamento do comitê organizador dos Jogos e decidiu monitorar nos repasses.

O valor é mais de 13 vezes o transferido pelo comitê organizador da Olimpíada de Londres-12 para a Associação Olímpica Britânica.

O TCU aponta "conflito de interesse" por parte de Carlos Arthur Nuzman, que preside tanto o COB como a entidade que organiza os Jogos.

O comitê organizador disse que o repasse não vai desequilibrar seu orçamento.

Afirmou também ser importante para o evento que o COB tenha estrutura para ajudar num bom desempenho dos atletas brasileiros. Resultados positivos do país-sede, diz, ajudam a aumentar o interesse no evento.

O COB disse em nota que a taxa foi decidida "em acordo entre as duas entidades, que possuem assembleia e comitês executivos próprios".

MORDIDA GORDA

O repasse de verba de marketing do comitê organizador (responsável por organizar o evento) para o comitê olímpico do país-sede (formador de atletas) é comum nos Jogos.

É uma forma de compensar a entidade esportiva pela queda na obtenção de patrocínios próprios. O COB não pode vender cotas de marketing nos anos anteriores à Olimpíada para evitar apoiadores concorrentes aos do comitê organizador. A captação própria se encerrou em 2011.

Mas a proporção do repasse no Brasil chama atenção.

Em Londres-12, a Associação Olímpica Britânica recebeu R$ 25 milhões (em valores atualizados) do patrocínio arrecadado para os Jogos. O valor refere-se a 5% do obtido pelo marketing do comitê organizador que excedeu US$ 815 milhões (R$ 2,8 bilhões).

A associação não ficou satisfeita e pede mais. A disputa está nos tribunais.

O repasse do comitê organizador é feito desde 2011 e ajudou a engordar a receita do COB com patrocínios. Enquanto em 2010 essa fonte foi de R$ 9,7 milhões (em valores corrigidos), ela chegou a R$ 69 milhões no ano passado, segundo balanço do comitê olímpico.

O COB já registrou em seus balanços saldo de R$ 121,6 milhões dos repasses -nem tudo foi depositado porque há uma dívida a ser apurada.

Como a Rio-2016 prevê obter R$ 3,5 bilhões em patrocínio, o repasse em dinheiro, produtos e serviços pode superar R$ 340 milhões -após atingir R$ 186 milhões, a mordida do COB cai para 8%.

O comitê organizador negou haver "conflito de interesses" na acumulação de cargos por parte de Nuzman. Afirmou que a decisão sobre o percentual de repasse foi submetida ao Conselho Executivo da entidade.

O comitê organizador prevê uma receita total de R$ 7,4 bilhões com patrocínios, venda de ingressos, licenciamento de produtos, entre outros.

Esportes

Cruzeiro inicia reformulação e confirma saídas de Gamarra, Eduardo e Bolasie

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro

18/12/2025 23h00

Bolasie, Eduardo e Gamarra

Bolasie, Eduardo e Gamarra Montagem

Continue Lendo...

O Cruzeiro oficializou a saída de três jogadores do elenco principal e deu mais um passo no planejamento para a temporada de 2026, sob o comando do técnico Tite. Bolasie, Eduardo e Gamarra não seguem no clube, decisão que já vinha sendo indicada nos bastidores e foi confirmada por meio das redes sociais.

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro. O meia Eduardo foi quem mais atuou, sendo frequentemente utilizado como opção no banco de reservas ao longo do ano. Já o atacante Bolasie e o zagueiro Gamarra enfrentaram maior dificuldade para ganhar espaço entre os titulares.

Emprestado pelo Athletico-PR, Gamarra teve poucas oportunidades com o até então técnico Leonardo Jardim. Em outubro, o defensor chegou a revelar publicamente o desejo de deixar o Cruzeiro, mas acabou permanecendo até o fim da temporada. Agora, ele será repassado pelo clube paranaense ao Olimpia, do Paraguai, com contrato até dezembro de 2026.

Bolasie, por sua vez, alternou momentos de participação com longos períodos fora das partidas. O atacante chegou a ficar cerca de 45 dias sem entrar em campo entre agosto e setembro, retornando apenas nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro. Na temporada, contribuiu com quatro gols e três assistências.

Apesar da passagem curta, Bolasie ganhou identificação com a torcida pelas comemorações após as vitórias, frequentemente registradas em vídeos nas redes sociais. O atacante também protagonizou provocações ao Atlético-MG durante confrontos da Copa do Brasil, o que ajudou a ampliar sua visibilidade entre os torcedores.

Esportes

Jorginho elogia desempenho do Flamengo: 'Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo

Substituído na etapa final, atleta não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos

17/12/2025 23h00

Adriano Chaves/Flamengo

Continue Lendo...

O volante Jorginho enalteceu o desempenho do time do Flamengo, apesar da derrota na final da Copa Intercontinental, nesta quarta-feira, em Al Rayyan, no Catar, após empate por 1 a 1 no tempo normal e nos pênaltis.

"Erros acontecem. Eu já errei pênalti, mas o sentimento é de orgulho. O time entregou tudo que tinha, deixou tudo em campo. Fica o gostinho amargo por ter chegado tão perto de uma vitória tão desejada. Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo", disse o autor do gol do Flamengo, ao converter um pênalti no segundo tempo.

Jorginho, substituído na etapa final, não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos. "Pode ter sido. Na disputa de pênaltis é preciso ter lucidez, mas não são coisas que acontecem e ninguém tem nada a dizer."

Catarinense, de 33 anos, Jorginho chegou ao Flamengo este ano, cindo do Arsenal, da Inglaterra. Ele teve grande carreira na Europa e defendeu a seleção italiana.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).