Os jogadores do Peixe voltarão a ter apenas os adversários como obstáculos dentro dos jogos na Vila Belmiro. Ano passado, o time encontrou dificuldades em algumas partidas, principalmente no segundo semestre, em função do péssimo estado do gramado no estádio Urbano Caldeira. Após um empate frustrante com o Flamengo, válido pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico Dorival Júnior desferiu duras críticas às condições do campo e o denominou como “brejo”. Agora, porém, a equipe poderá desenvolver o tradicional futebol ofensivo, de toques rápidos, sem que um “morrinho” ingrato estrague tudo.
“Está finalizado. Desde que terminou a temporada passada, iniciamos o processo de manutenção mais forte, visando a temporada 2016. A parte principal é fazer o corte em vertical, que consiste em retirar toda essa matéria orgânica e matérias já mortas, folhas, que ‘arrepiam’ o gramado quando o jogador dá um carrinho ou alguma coisa assim. Isso faz a grama brotar com mais força, revitaliza o gramado”, explicou Alexandre Librandi, gerente de patrimônio do Santos, à Gazeta Esportiva.
“Terminado isso, nós iniciamos a tirada das linhas. Por causa da tinta, vai ficando uma camada muito grossa. Foi feita uma descompactação do gramado, porque, devido ao excesso de jogos em novembro e dezembro, você tinha uma compactação superficial do gramado. E ai, depois, vem a parte agronômica mesmo, que é adicionar produtos, adubos. E esse tempo sem atividade fez com que o gramado estivesse bem para aguentar a temporada 2016”, completou Librandi.
Em 2015, a Vila Belmiro recebeu 32 jogos da equipe profissional. Além disso, o clube acabou optando por colocar as decisões de campeonatos das categorias de base no tradicional alçapão, tal qual partidas da equipe feminina. O excesso de jogos foi a principal reclamação de Dorival, enquanto a diretoria culpou a falta de manutenção no período de férias anterior devido a um calote da gestão de Odílio Rodrigues à empresa que era responsável pela manutenção do gramado.


