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Dez anos após o penta, maioria dos campeões já se aposentou

Dez anos após o penta, maioria dos campeões já se aposentou

TERRA

30/06/2012 - 15h00
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A base da Seleção Brasileira pentacampeã do mundo já está aposentada. Dez anos após a conquista em Yokohama, no Japão, a maioria dos jogadores vive dias de empresário, e poucos ainda seguem a carreira nos gramados. Os personagens da conquista se reúnem na noite deste sábado, em São Paulo, na casa do capitão Cafu para celebrar mais um aniversário da conquista. O convite de Cafu foi estendido a jogadores que participaram das outras quatro conquistas (58, 62, 70 e 94) de Copa do Mundo, e a expectativa passada foi a de que mais de 40 campeões vão estar presentes.

Da Seleção pentacampeã são vários os confirmados. Do elenco, 14 estão aposentados e nove jogadores ainda seguem em ação no futebol. A rotina de empresário, sem a obrigação de concentração, jogos nos finais de semana e descanso deixa grande parte do elenco disponível para o evento. Roque Júnior, Edmilson, Cafu, Roberto Carlos, Belletti, Júnior, Vampeta, Juninho Paulista, Luizão, Edílson e Ronaldo são empresários de diversos ramos. Até mesmo Rivaldo, ainda em atividade, atuando em Angola, segue com a função de presidente do Mogi Mirim-SP.

"A bola é turbulenta, e viver só dela é impossível. Ninguém consegue ficar dez anos se destacando. O jogador tem que procurar fazer outra coisa mesmo. Ronaldo, Ronaldinho, Rivaldo, Roberto Carlos, era só malandro na Seleção, mas não adianta. Vai acontecer o mesmo com o Neymar. Tem que estar preparado", opinou o ex-volante Vampeta ao Terra, ao lembrar que hoje nenhum pentacampeão segue em alta no futebol. "Procuro auxiliar garotos com minha sabedoria esportiva. Mas também mantenho um negócio como fonte de renda. Não dá para viver só do passado", destacou Edilson em entrevista ao Terra, atualmente produtor musical e dono de um estúdio em Salvador.

"As melhores recordações que tenho na carreira são da Copa do Mundo no Japão. Só que precisamos girar o capital ganho com a carreira, já que no futebol só vão lembrar dos feitos em datas especiais mesmo", comentou Roque Júnior, gestor do clube Primeira Camisa, com sede em São José dos Campos. Na Copa da Coréia do Sul e do Japão, os agora empresários, dirigentes, políticos, formaram a "Família Scolari". A marca do penta foi a de um grupo unido, focado na conquista e comprometido com o sucesso. Características essas vitais para qualquer empreendedor. "A gente tem que se virar no ramo dos negócios, fazer nossos contatos. Ainda sigo investindo no futebol e auxiliando os amigos. O Dida (goleiro), por exemplo, levei para a Portuguesa conversando com gente que conheço lá. Falei para pegar o cara que está encostado e é bom. O grupo de 2002 era muito amigo e vai sempre se ajudar", comentou Vampeta.

Veja como estão os 23 campeões da Copa do Mundo em 2002:

Marcos: Goleiro se aposentou no início do ano e diz curtir vida com a família. Ainda é especulado como futuro dirigente do Palmeiras.

Dida: Goleiro ficou dois anos parado e assinou contrato recentemente até o fim do ano com a Portuguesa.

Rogério Ceni: No São Paulo, enfrenta uma séria lesão no ombro que o afasta dos jogos desde janeiro. Ainda não fala em aposentadoria.

Cafu: O capitão do penta pendurou a chuteira em 2008 e conduz projetos sociais.

Belletti: Anunciou a aposentadoria em 2011 e realiza cursos e estágios em clubes em busca da carreira de treinador de futebol.

Júnior: Outro que parou em 2011. Ex-lateral virou empresário e é dono de restaurante em Belo Horizonte.

Roberto Carlos: Atualmente é dirigente do Anzhi Makhachkala-RUS, último clube em que atuou; ainda pode voltar aos gramados até o final do ano.

Lúcio: Teve contrato rescindido com a Inter de Milão, da Itália, recentemente, mas ainda não faz planos de aposentadoria.

Edmilson: O último clube dele foi o Ceará, em 2011. Atualmente cuida de projetos sociais.

Roque Júnior: Depois de defender o Ituano, em 2010, aposentou-se e administra o time Primeira Camisa, com sede em São José dos Campos.

Anderson Polga: Está em busca de clube após não renovar contrato com o Sporting Lisboa, de Portugal.

Gilberto Silva: Voltou do futebol grego no ano passado ao trocar o Panathinaikos pelo Grêmio. Continua no clube gaúcho.

Vampeta: Jogou apenas uma partida oficial pelo Grêmio Osasco e aposentou-se. Atualmente, ocupa cargo de dirigente do clube.

Kleberson: Segue em atividade. Deixou o Flamengo e acertou contrato de dois anos com o Bahia na última quinta.

Juninho Paulista: Aposentou-se em 2010 como jogador do Ituano e virou presidente do clube do interior paulista.

Ricardinho: Jogou até 2011 no Bahia e atualmente se arrisca como treinador de futebol. Está no comando do Paraná Clube.

Kaká: Está no Real Madrid, da Espanha, mas segue em constantes especulações de troca de clube.

Ronaldinho: Em baixa após a saída do Flamengo, neste ano, o meia-atacante tem contrato com o Atlético-MG até o fim da temporada.

Ronaldo: Artilheiro da Copa de 2002 com oito gols, anunciou a aposentadoria em 2011. Faz parte do Comitê do Mundial de 2014 e é dono de uma empresa de marketing esportivo.

Rivaldo: Mesmo ainda sendo o presidente do Mogi Mirim-SP, está na cidade de Luanda, na Angola, atuando pelo Kabuscorp.

Luizão: Pendurou a chuteira no Rio Branco-SP, em 2009. Hoje, atua como empresário de jogadores.

Edilson: Encerrou a carreira em 2010 no Bahia. Agora é produtor de música baiana e dono de um estúdio em Salvador.

Denílson: O último clube foi o Kavala, da Grécia. Atualmente é comentarista de uma emissora de televisão em São Paulo.

Esportes

Cruzeiro inicia reformulação e confirma saídas de Gamarra, Eduardo e Bolasie

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro

18/12/2025 23h00

Bolasie, Eduardo e Gamarra

Bolasie, Eduardo e Gamarra Montagem

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O Cruzeiro oficializou a saída de três jogadores do elenco principal e deu mais um passo no planejamento para a temporada de 2026, sob o comando do técnico Tite. Bolasie, Eduardo e Gamarra não seguem no clube, decisão que já vinha sendo indicada nos bastidores e foi confirmada por meio das redes sociais.

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro. O meia Eduardo foi quem mais atuou, sendo frequentemente utilizado como opção no banco de reservas ao longo do ano. Já o atacante Bolasie e o zagueiro Gamarra enfrentaram maior dificuldade para ganhar espaço entre os titulares.

Emprestado pelo Athletico-PR, Gamarra teve poucas oportunidades com o até então técnico Leonardo Jardim. Em outubro, o defensor chegou a revelar publicamente o desejo de deixar o Cruzeiro, mas acabou permanecendo até o fim da temporada. Agora, ele será repassado pelo clube paranaense ao Olimpia, do Paraguai, com contrato até dezembro de 2026.

Bolasie, por sua vez, alternou momentos de participação com longos períodos fora das partidas. O atacante chegou a ficar cerca de 45 dias sem entrar em campo entre agosto e setembro, retornando apenas nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro. Na temporada, contribuiu com quatro gols e três assistências.

Apesar da passagem curta, Bolasie ganhou identificação com a torcida pelas comemorações após as vitórias, frequentemente registradas em vídeos nas redes sociais. O atacante também protagonizou provocações ao Atlético-MG durante confrontos da Copa do Brasil, o que ajudou a ampliar sua visibilidade entre os torcedores.

Esportes

Jorginho elogia desempenho do Flamengo: 'Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo

Substituído na etapa final, atleta não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos

17/12/2025 23h00

Adriano Chaves/Flamengo

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O volante Jorginho enalteceu o desempenho do time do Flamengo, apesar da derrota na final da Copa Intercontinental, nesta quarta-feira, em Al Rayyan, no Catar, após empate por 1 a 1 no tempo normal e nos pênaltis.

"Erros acontecem. Eu já errei pênalti, mas o sentimento é de orgulho. O time entregou tudo que tinha, deixou tudo em campo. Fica o gostinho amargo por ter chegado tão perto de uma vitória tão desejada. Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo", disse o autor do gol do Flamengo, ao converter um pênalti no segundo tempo.

Jorginho, substituído na etapa final, não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos. "Pode ter sido. Na disputa de pênaltis é preciso ter lucidez, mas não são coisas que acontecem e ninguém tem nada a dizer."

Catarinense, de 33 anos, Jorginho chegou ao Flamengo este ano, cindo do Arsenal, da Inglaterra. Ele teve grande carreira na Europa e defendeu a seleção italiana.

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