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Bola de Ouro

Fatmire ameaça reinado de 4 anos de Marta

Fatmire ameaça reinado de 4 anos de Marta

ESTADÃO

10/01/2011 - 08h27
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Marta tem sido onipresente na disputa da Bola de Ouro. Desde 2004, a meia-atacante não falta à premiação da Fifa. Levou o troféu nos últimos quatro anos. Agora, buscando o quinto título consecutivo (recorde absoluto), terá uma forte rival. A alemã Fatmire Bajramaj, de 22 anos, reúne currículo vitorioso e uma história tão comovente como a da brasileira de Dois Riachos, no sertão alagoano. A terceira concorrente é Birgit Prinz, também alemã e campeã do troféu da Fifa em três oportunidades (de 2003 a 2005). 

Fatmire - ou Lira, apelido pelo qual é conhecida - nasceu em Gjurakovc, no Kosovo. Aos quatro anos, teve de fugir com a família da guerra que assolava sua pátria. Refugiou-se na Alemanha.

A história da menina que conseguiu sua integração social por meio do esporte foi contada em autobiografia lançada em 2009. No livro Meu gol na vida: de refugiada a campeã mundial, ela tentou mandar uma mensagem de apoio a outras refugiadas e imigrantes. "Queria mostrar que é possível conseguir o que se deseja ao acreditar em você mesma", afirmou, à época do lançamento.

Além de enfrentar as dificuldades de adaptação em um novo país, Lira teve de driblar um rival quase implacável: seu pai. "O fato dele não querer que eu jogasse futebol não tinha a ver com minhas origens", diz a meia, que é muçulmana. "Ele era do tipo que acha que futebol não é para mulheres. Mas acabei convencendo-o e fico feliz que ele tenha admitido isso há pouco tempo."

Lira estreou na seleção alemã aos 17 anos. Foi campeã europeia, mundial e medalha de bronze em Pequim/2008. Em 2009, venceu a Copa da Uefa e a Copa da Alemanha pelo Duisburg. E, no ano passado, com o Turbine Postdam, voltou a ser campeã europeia e ganhou o Campeonato Alemão. Suas atuações decisivas e o carisma lhe renderam ainda o apelido de "garota glamour".

Esportes

Cruzeiro inicia reformulação e confirma saídas de Gamarra, Eduardo e Bolasie

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro

18/12/2025 23h00

Bolasie, Eduardo e Gamarra

Bolasie, Eduardo e Gamarra Montagem

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O Cruzeiro oficializou a saída de três jogadores do elenco principal e deu mais um passo no planejamento para a temporada de 2026, sob o comando do técnico Tite. Bolasie, Eduardo e Gamarra não seguem no clube, decisão que já vinha sendo indicada nos bastidores e foi confirmada por meio das redes sociais.

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro. O meia Eduardo foi quem mais atuou, sendo frequentemente utilizado como opção no banco de reservas ao longo do ano. Já o atacante Bolasie e o zagueiro Gamarra enfrentaram maior dificuldade para ganhar espaço entre os titulares.

Emprestado pelo Athletico-PR, Gamarra teve poucas oportunidades com o até então técnico Leonardo Jardim. Em outubro, o defensor chegou a revelar publicamente o desejo de deixar o Cruzeiro, mas acabou permanecendo até o fim da temporada. Agora, ele será repassado pelo clube paranaense ao Olimpia, do Paraguai, com contrato até dezembro de 2026.

Bolasie, por sua vez, alternou momentos de participação com longos períodos fora das partidas. O atacante chegou a ficar cerca de 45 dias sem entrar em campo entre agosto e setembro, retornando apenas nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro. Na temporada, contribuiu com quatro gols e três assistências.

Apesar da passagem curta, Bolasie ganhou identificação com a torcida pelas comemorações após as vitórias, frequentemente registradas em vídeos nas redes sociais. O atacante também protagonizou provocações ao Atlético-MG durante confrontos da Copa do Brasil, o que ajudou a ampliar sua visibilidade entre os torcedores.

Esportes

Jorginho elogia desempenho do Flamengo: 'Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo

Substituído na etapa final, atleta não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos

17/12/2025 23h00

Adriano Chaves/Flamengo

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O volante Jorginho enalteceu o desempenho do time do Flamengo, apesar da derrota na final da Copa Intercontinental, nesta quarta-feira, em Al Rayyan, no Catar, após empate por 1 a 1 no tempo normal e nos pênaltis.

"Erros acontecem. Eu já errei pênalti, mas o sentimento é de orgulho. O time entregou tudo que tinha, deixou tudo em campo. Fica o gostinho amargo por ter chegado tão perto de uma vitória tão desejada. Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo", disse o autor do gol do Flamengo, ao converter um pênalti no segundo tempo.

Jorginho, substituído na etapa final, não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos. "Pode ter sido. Na disputa de pênaltis é preciso ter lucidez, mas não são coisas que acontecem e ninguém tem nada a dizer."

Catarinense, de 33 anos, Jorginho chegou ao Flamengo este ano, cindo do Arsenal, da Inglaterra. Ele teve grande carreira na Europa e defendeu a seleção italiana.

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