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NAGOYA

Ganso deixa o ambiente do Santos tenso

Ganso deixa o ambiente do Santos tenso

R7

11/12/2011 - 17h42
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O ambiente está muito tenso na concentração santista. Paulo Henrique Ganso acabou com a leveza, com as brincadeiras antes da estreia no Mundial de Clubes. O jogador sabe que acabou expondo a diretoria confirmando a venda dos 10% de seu passe ao grupo DIS. O Santos, segundo ele, não quis comprar. E deixou que a empresa de Delcir Sonda passasse a ser majoritária, com 55% dos direitos econômicos do importante atleta.

O treinamento de hoje foi fechado para a imprensa. Os jogadores proibidos de falar. E tudo promete ficar ainda pior amanhã, com a chegada do presidente Luís Álvaro. Ele terá de explicar o porquê de o clube alardear um plano de carreira para o meia e não querer comprar os 10% do atleta. Para complicar, seu inimigo político e amigo íntimo de Ganso, Marcelo Teixeira também desembarcará em Nagoya.

- Nós decidimos não tratar desse assunto até que termine o Mundial de Clubes. Eu já conversei com o Luís Álvaro e foi ele quem decidiu não desviar o foco da competição. Nós da diretoria não queremos falar nada sobre a situação do Paulo Henrique Ganso. Nada.

O resumo foi do irritado vice-presidente Odílio Rodrigues, principal representante da cúpula santista em Nagoya até hoje.

A queixa de todos é quanto ao momento que Ganso escolheu para expor o assunto. Quebrou a harmonia, a tranquilidade dos treinamentos. Os jogadores hoje ficaram afastados da imprensa. Os seguranças ficaram mais próximos dos jornalistas para evitar que perguntas fossem feitas sobre o tema. Ganso está no meio da guerra entre o grupo DIS e o Santos. Há quem garanta que o grupo de Delcir Sonda só comprou a parte de Ganso como maneira de se vingar com que Luís Álvaro quer fazer com Neymar. Liberá-lo em 2015 e não dar um tostão ao DIS.

Ganso ficou tão pressionado aqui no Japão que se submeteu. Escreveu mensagens vagas no twitter de que tudo está bem por aqui. Não é verdade. Hoje no estádio Toyota, ele ficou ao lado de experiente capitão Edu Dracena. Ele protegia o jovem meia que se sente desvalorizado pelo Santos. Subestimado diante de Neymar. Ambos evitaram a imprensa de todas as formas. Assistiram a partida do Kashiwa Reysol contra o Monterrey. Chegaram e saíram do estádio em silêncio. O meia está sentindo na pele a reação que as suas declarações provocaram. Ele queria mostrar o quanto o discurso de Luís Álvaro é contraditório. E que ele não pode falar em plano de carreira e ao mesmo tempo não se interessar em comprar a parte que pertencia ao jogador.

- No futebol é assim. Quando um não compra é porque não está interessado. O Santos não quis se tornar majoritário em relação a mim. Se não quis é porque achou que não valia o investimento."

Ganso vendeu os seus 10% por R$ 5 milhões ao grupo DIS. Se Luís Álvaro se calar sobre o caso, Marcelo Teixeira vai falar. O ex-presidente não cansa de repetir que Ganso é desprezado pela atual diretoria. E que não há o mesmo tratamento para ele que é dado a Neymar. E já mandou funcionários que trabalham para a sua emissora de tevê espalhar que está chegando amanhã. O clima promete ficar muito pior do que já está. Muricy Ramalho lavou as mãos. Falou ao Esporte Interativo que o problema não é dele.

- Não me meto nesta história de contrato. Cada jogador faz o que acha melhor. Se o Ganso quis vender a parte dele, tudo bem. Eu só não quero que nada atrapalhe o time.

Mas Ganso está preocupado. O comentário geral entre os jornalistas no Hilton Nagoya é que se a situação dele ficará insustentável se o Santos perder o Mundial Interclubes. E principalmente se ele jogar mal. A certeza vem no momento escolhido para o DIS divulgar a compra dos direitos do meia. Não há como disfarçar. Tirou o foco da já disputa do importantíssimo torneio. E acabou com o clima alegre, ameno do Santos em Nagoya. Desde ontem, todos se escondem. Fecharam a cara. Evitam jornalistas. E os seguranças estão mais próximos para evitar contato. Paulo Henrique Ganso e DIS é assunto proibido. Pelo menos até manhã quando chegar Luís Álvaro e Marcelo Teixeira. Tudo promete piorar. 

Esportes

Cruzeiro inicia reformulação e confirma saídas de Gamarra, Eduardo e Bolasie

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro

18/12/2025 23h00

Bolasie, Eduardo e Gamarra

Bolasie, Eduardo e Gamarra Montagem

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O Cruzeiro oficializou a saída de três jogadores do elenco principal e deu mais um passo no planejamento para a temporada de 2026, sob o comando do técnico Tite. Bolasie, Eduardo e Gamarra não seguem no clube, decisão que já vinha sendo indicada nos bastidores e foi confirmada por meio das redes sociais.

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro. O meia Eduardo foi quem mais atuou, sendo frequentemente utilizado como opção no banco de reservas ao longo do ano. Já o atacante Bolasie e o zagueiro Gamarra enfrentaram maior dificuldade para ganhar espaço entre os titulares.

Emprestado pelo Athletico-PR, Gamarra teve poucas oportunidades com o até então técnico Leonardo Jardim. Em outubro, o defensor chegou a revelar publicamente o desejo de deixar o Cruzeiro, mas acabou permanecendo até o fim da temporada. Agora, ele será repassado pelo clube paranaense ao Olimpia, do Paraguai, com contrato até dezembro de 2026.

Bolasie, por sua vez, alternou momentos de participação com longos períodos fora das partidas. O atacante chegou a ficar cerca de 45 dias sem entrar em campo entre agosto e setembro, retornando apenas nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro. Na temporada, contribuiu com quatro gols e três assistências.

Apesar da passagem curta, Bolasie ganhou identificação com a torcida pelas comemorações após as vitórias, frequentemente registradas em vídeos nas redes sociais. O atacante também protagonizou provocações ao Atlético-MG durante confrontos da Copa do Brasil, o que ajudou a ampliar sua visibilidade entre os torcedores.

Esportes

Jorginho elogia desempenho do Flamengo: 'Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo

Substituído na etapa final, atleta não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos

17/12/2025 23h00

Adriano Chaves/Flamengo

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O volante Jorginho enalteceu o desempenho do time do Flamengo, apesar da derrota na final da Copa Intercontinental, nesta quarta-feira, em Al Rayyan, no Catar, após empate por 1 a 1 no tempo normal e nos pênaltis.

"Erros acontecem. Eu já errei pênalti, mas o sentimento é de orgulho. O time entregou tudo que tinha, deixou tudo em campo. Fica o gostinho amargo por ter chegado tão perto de uma vitória tão desejada. Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo", disse o autor do gol do Flamengo, ao converter um pênalti no segundo tempo.

Jorginho, substituído na etapa final, não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos. "Pode ter sido. Na disputa de pênaltis é preciso ter lucidez, mas não são coisas que acontecem e ninguém tem nada a dizer."

Catarinense, de 33 anos, Jorginho chegou ao Flamengo este ano, cindo do Arsenal, da Inglaterra. Ele teve grande carreira na Europa e defendeu a seleção italiana.

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