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Henderson derrota Shogun em combate épico no UFC 139

Henderson derrota Shogun em combate épico no UFC 139

sportv

20/11/2011 - 07h14
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O americano Dan Henderson conseguiu neste sábado, no UFC 139, uma vitória épica que pode levá-lo à disputa do cinturão dos pesos meio-pesados. Atuando de forma convincente, o californiano derrotou o brasileiro Maurício Shogun em uma batalha espetacular de cinco rounds por decisão unânime dos juízes. Com o triunfo, Hendo se torna um dos principais candidatos a lutar pelo título da categoria contra o vencedor da luta entre o atual campeão, Jon "Bones" Jones e o brasileiro Lyoto Machida, que acontece no UFC 140, em 11 de dezembro, em Toronto, no Canadá.

- Tudo que posso dizer é que esse cara consegue aguentar muitos socos. Bati forte, e ele aguentou tudo. É um guerreiro. Eu deveria ter finalizado a luta. Acho que essa pode ter sido a luta mais difícil da minha vida, e acho que mereço a chance de disputar o título da categoria - disse Dan Henderson após a luta.

O brasileiro mostrava-se decepcionado pelo resultado do combate, mas parabenizou o seu adversário pela vitória.

- Dan Henderson bateu muito forte, parabenizo-o pelo resultado. Eu tentei usar o jiu-jitsu, e talvez eu até pudesse ter vencido, mas infelizmente não foi possível - disse Shogun, com dificuldade para falar devido ao inchaço na boca decorrente dos golpes recebidos.

A luta
O primeiro round começou com Henderson encurralando Shogun na grade e acertando golpes seguidos no brasileiro, com uma sequência de socos e uma tentativa de guilhotina que, por pouco não foi encaixada. Desorientado pelos golpes do americano, Shogun cadenciou a luta e ganhou tempo para se recuperar no round. Aparentando estar melhor fisicamente, Hendo continha as entradas do brasileiro. Até que, a 1m19s do fim do assalto, Shogun acertou um bom golpe e derrubou o veterano, que conteve a reação e travou a luta até soar o gongo. Sangrando bastante no supercílio esquerdo, o ex-campeão meio-pesado parecia cansado e desgastado.

No segundo assalto, Henderson manteve o seu ritmo, aproveitando o desgaste do brasileiro para aplicar seguidos golpes e evitar uma recuperação de Shogun na luta. Forçando a luta na curta distância, o americano impedia que Shogun impusesse o estilo de luta que o consagru, com golpes dados fortes, preparados à distância. No intervalo, o córner do americano dizia seguidamente para Henderson que Shogun "estava morto".

Shogun aguenta castigo, mas se recupera
O terceiro round teve em seu início uma sequência devastadora de golpes de Dan Henderson contra o brasileiro, praticamente forçando o árbitro Josh Rosenthal a encerrar o combate.

Apesar de ser duramente castigado, Shogun resistiu e tentou uma chave de tornozelo, que por pouco não conseguiu encaixar. Muito cansado e castigado, o curitibano resistia bravamente, recusando-se a desistir da luta. No intervalo, o árbitro pediu a entrada do médico no octógono para avaliar a condição física do brasileiro, que tinha muitos ferimentos no rosto. Após ser examinado, Shogun foi autorizado a continuar o combate.

No quarto round, Shogun tentou surpreender o americano tentando levar a luta para o chão, mas o cansaço e o desgaste impediam de manter Henderson sob contrle. Lutando com o coração, Shogun conseguiu se livrar de um crucifixo aplicado pelo americano, e ficou por baixo na luta de chão. Após serem separados pelo árbitro, os dois lutadores voltaram à trocação, e Shogun acertou um golpe fortíssimo, abalando Henderson, que resistiu ao castigo e conseguiu segurar o brasileiro no chão até o fim do round.

No quinto e decisivo assalto, com os dois atletas muito cansados, o combate recomeçou com o brasileiro puxando o americano para a de chão, conseguindo a montada e iniciando o "ground and pound". Mesmo canado, Henderson conseguiu amarrar a luta e segurar o ímpeto do brasileiro. A dois minutos do fim da luta, Shogun conseguiu novamente se livrar do americano e dsferir alguns golpes, mas o desgaste era muito grande, e a força dos socos era menor que o necessário para nocautear o americano. Mesmo dominando a parte final do combate, Maurício Shogun não conseguiu nocautear o americano.

Esportes

Cruzeiro inicia reformulação e confirma saídas de Gamarra, Eduardo e Bolasie

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro

18/12/2025 23h00

Bolasie, Eduardo e Gamarra

Bolasie, Eduardo e Gamarra Montagem

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O Cruzeiro oficializou a saída de três jogadores do elenco principal e deu mais um passo no planejamento para a temporada de 2026, sob o comando do técnico Tite. Bolasie, Eduardo e Gamarra não seguem no clube, decisão que já vinha sendo indicada nos bastidores e foi confirmada por meio das redes sociais.

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro. O meia Eduardo foi quem mais atuou, sendo frequentemente utilizado como opção no banco de reservas ao longo do ano. Já o atacante Bolasie e o zagueiro Gamarra enfrentaram maior dificuldade para ganhar espaço entre os titulares.

Emprestado pelo Athletico-PR, Gamarra teve poucas oportunidades com o até então técnico Leonardo Jardim. Em outubro, o defensor chegou a revelar publicamente o desejo de deixar o Cruzeiro, mas acabou permanecendo até o fim da temporada. Agora, ele será repassado pelo clube paranaense ao Olimpia, do Paraguai, com contrato até dezembro de 2026.

Bolasie, por sua vez, alternou momentos de participação com longos períodos fora das partidas. O atacante chegou a ficar cerca de 45 dias sem entrar em campo entre agosto e setembro, retornando apenas nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro. Na temporada, contribuiu com quatro gols e três assistências.

Apesar da passagem curta, Bolasie ganhou identificação com a torcida pelas comemorações após as vitórias, frequentemente registradas em vídeos nas redes sociais. O atacante também protagonizou provocações ao Atlético-MG durante confrontos da Copa do Brasil, o que ajudou a ampliar sua visibilidade entre os torcedores.

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Jorginho elogia desempenho do Flamengo: 'Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo

Substituído na etapa final, atleta não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos

17/12/2025 23h00

Adriano Chaves/Flamengo

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O volante Jorginho enalteceu o desempenho do time do Flamengo, apesar da derrota na final da Copa Intercontinental, nesta quarta-feira, em Al Rayyan, no Catar, após empate por 1 a 1 no tempo normal e nos pênaltis.

"Erros acontecem. Eu já errei pênalti, mas o sentimento é de orgulho. O time entregou tudo que tinha, deixou tudo em campo. Fica o gostinho amargo por ter chegado tão perto de uma vitória tão desejada. Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo", disse o autor do gol do Flamengo, ao converter um pênalti no segundo tempo.

Jorginho, substituído na etapa final, não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos. "Pode ter sido. Na disputa de pênaltis é preciso ter lucidez, mas não são coisas que acontecem e ninguém tem nada a dizer."

Catarinense, de 33 anos, Jorginho chegou ao Flamengo este ano, cindo do Arsenal, da Inglaterra. Ele teve grande carreira na Europa e defendeu a seleção italiana.

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