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Na estreia de Mancini, Atlético-MG e CSA empatam em jogo movimentado no Rei Pelé

Na estreia de Mancini, Atlético-MG e CSA empatam em jogo movimentado no Rei Pelé

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Na estreia de Vagner Mancini, o Atlético Mineiro fez uma partida movimentada contra o CSA e empatou por 2 a 2, no Rei Pelé, nesta quarta-feira, em duelo válido pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro, que teve três gols no segundo tempo e o meia Vinícius expulso.

O CSA, apesar de ser o mandante, optou por apostar nos contra-ataques diante do Atlético-MG, tendo aberto o placar com Alecsandro e conseguindo evitar a derrota nos minutos finais, com o pênalti convertido pelo argentino Jonatan Gómez.

A principal novidade do Atlético-MG foi a decisão de Mancini de improvisar o zagueiro Réver na função de volante, sendo que foi dele um dos gols da equipe mineira, que pecou por várias falhas individuais, como a de Fábio Santos no gol de Alecsandro e no pênalti cometido por Guga. Além disso, Vinícius recebeu o cartão vermelho por agredir Dawhan.

Com a igualdade, o CSA chegou aos 26 pontos, terminando a quarta-feira dentro da zona de rebaixamento, em 17º lugar, sendo que o time voltará a jogar na segunda, quando visitará o Botafogo no Engenhão. Já o Atlético-MG, com 32 e na zona intermediária da classificação, vai enfrentar o Santos no domingo, no Independência.

O JOGO - No Rei Pelé, o Atlético-MG começou sendo mais ofensivo, embora o CSA fosse o detentor da posse de bola por mais tempo. O time da casa apostava em Bustamante e Apodi aberto pelas pontas, com Jonatan Gómez organizando as jogadas, mas sendo pouco efetivo. A atuação atleticana não era muito melhor, mas o time era mais perigoso, ainda que apenas em jogadas de bola parada ou em finalizações de longe. Foi assim em cabeceios para fora de Réver, aos 12, e Marquinhos, aos 21 minutos e em chute de longe de Vinicius, aos 30, que exigiu defesa difícil de João Carlos.

Porém, até então pouco criativo, o CSA aproveitou um erro do Atlético-MG para abrir o placar. Aos 33 minutos, Fábio Santos saiu jogando errado, Dawhan ficou com a bola e cruzou no meio da área para Alecsandro, que subiu mais alto do que Leonardo Silva e cabeceou para as redes.

O Atlético-MG ainda teria uma oportunidade para empatar na sequência, num lance em que Alan Costa cortou mal um cruzamento de Luan, quase marcando contra, não fosse a defesa de João Carlos. Na sequência, cruzamento de Fábio Santos ainda acertou o travessão. Mas o primeiro tempo terminou mesmo com o CSA em vantagem.

E o time alagoano tratou de valorizar essa vantagem no começo da etapa final, correndo poucos riscos. O cenário só se alterou após os 15 minutos iniciais, quando o Atlético-MG conseguiu jogar no campo de ataque. Assim, quase empatou o jogo em finalização de Fábio Santos após virada de jogo de Vinicius, com João Carlos fazendo defesa difícil. E marcou aos 23, em chute de longe de Réver, que desviou em Naldo e impediu a defesa do goleiro do CSA.

A pressão atleticana se intensificou com a igualdade no placar, com Maicon Bolt, que entrou em campo durante a etapa final, perdendo duas chances claras, aos 26, após cruzamento rasteiro de Ricardo Oliveira, e aos 28, de cabeça, completando levantamento de Guga. O Atlético pareceu sofrer um baque ao perder Vinícius, expulso, após acertar o rosto de Dawhan, logo depois de um lance em que havia acertado a trave.

Ainda assim, mesmo com um a menos, conseguiu a virada aos 39, com Luan, que dominou a bola no peito e finalizou às redes de dentro da grande, depois de cruzamento de Fábio Santos. Só que a vantagem atleticana durou muito pouco. Afinal, Guga derrubou Jonatan Gómez na grande área. E o argentino bateu muito forte, fazendo 2 a 2 aos 43, fechando o placar do duelo com um movimentado segundo tempo.

FICHA TÉCNICA

CSA 2 x 2 ATLÉTICO-MG

CSA - João Carlos; Dawhan, Alan Costa, Luciano Castán e Carlinhos; Naldo (Celsinho), João Vitor, Jonatan Goméz e Apodi; Bustamante (Bruno Alves) e Alecsandro (Warley). Técnico: Argel Fucks.

ATLÉTICO-MG - Cleiton; Guga, Leonardo Silva, Igor Rabello e Fábio Santos; Réver, Elias, Luan (Patric), Vinícius e Marquinhos (Maicon Bolt); Di Santo (Ricardo Oliveira). Técnico: Vagner Mancini

GOLS - Alecsandro, aos 33 minutos do primeiro tempo. Réver, aos 23, Luan, aos 39, e Jonatan Gómez, aos 43 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Savio Pereira Sampaio (DF).

CARTÕES AMARELOS - Luciano Castán, Naldo e Dawhan (CSA); Igor Rabello, Fábio Santos e Vinicius (Atlético-MG).

CARTÃO VERMELHO - Vinicius (Atlético-MG).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Rei Pelé, em Maceió (AL).

Futebol

Corinthians vence Vasco e conquista tetracampeonato da Copa do Brasil

Título garantiu ao Timão uma vaga na Copa Libertadores de 2026

21/12/2025 19h16

Corinthians venceu o Vasco por 2 a 0 e conquistou o título da Copa do Brasil

Corinthians venceu o Vasco por 2 a 0 e conquistou o título da Copa do Brasil Foto: Rodrigo Coca / Corinthians

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O Corinthians é campeão da Copa do Brasil 2025. Depois do empate sem gols no jogo de ida, na Neo Química Arena, o time alvinegro foi cirúrgico jogando Maracanã, aproveitando as poucas chances que teve — finalizou somente duas vezes em direção à meta — para vencer o Vasco por 2 a 1, neste domingo, e ficar com a taça. Yuri Alberto e Memphis Depay fizeram os gols do time paulista. Nuno Moreira marcou para a equipe cruz-maltina.

Trata-se do quarto título conquistado pelo Corinthians na Copa do Brasil. Os paulistas também venceram em 1995, 2002 e 2009. Dorival Júnior, por sua vez, igualou Luiz Felipe Scolari, também com quatro taças, e se tornou o técnico que mais venceu o torneio.

Pela conquista do título, o Corinthians vai receber uma premiação de R$ 77,1 milhões, encerrando a participação com um acumulado de R$ 109,1 milhões, e também garante uma vaga na Copa Libertadores 2026. Já o Vasco recebe R$ 33 milhões pelo vice-campeonato e fecha o torneio com um total de R$ 53,5 milhões.

Diferentemente do primeiro duelo, em Itaquera, o Corinthians foi para o jogo com o meio-campo modificado. O volante Maycon ganhou a vaga do Rodrigo Garro, que vive mau momento, e o jovem Breno Bidon, também volante, assumiu a função de jogar mais adiantado.

A ideia era reforçar o setor e impedir o Vasco de trabalhar a bola livremente, como aconteceu no jogo de ida.

Empurrado por um Maracanã abarrotado, com torcedores fazendo muito barulho, o Vasco tentou adotar uma postura de protagonismo no começo do jogo. O time de Fernando Diniz ficou mais com a bola e pressionou a defesa corintiana quando não tinha a posse.

Para sair de trás, a equipe de Dorival Júnior buscou jogadas pelos lados. Aos 18 minutos, Matheuzinho recebeu ótimo passe, de Raniele, nas costas da defesa e fez lançamento preciso para Yuri Alberto, que ficou cara a cara com o goleiro Léo jardim e balançou as redes.

A jogada do gol pareceu ter demonstrado o caminho para o Corinthians, que continuou apostando nas bolas esticadas. Yuri Alberto teve chance clara para ampliar aos 25, mas desta vez o camisa 9 finalizou mal quando ficou frente a frente com Léo Jardim e desperdiçou a oportunidade de deixar os visitantes mais confortáveis no placar.

Bem posicionado atrás, os paulistas deram pouco espaço para os cariocas realizarem tramas com qualidade. Porém, quando Raniele errou passe no meio-campo, o Vasco não perdoou.

Andrés Gómez recebeu livre na esquerda e fez cruzamento na medida para Nuno Moreira empatar, de cabeça, aos 40. A torcida cruz-maltina fez grande festa nas arquibancadas e o coro de “time da virada” foi entoado. A igualdade no placar fez justiça ao equilíbrio da partida na etapa inicial.

O Vascou voltou melhor após o intervalo. O time de Fernando Diniz empurrou o Corinthians para o campo de defesa e passou a rondar a área adversária, mas sem levar perigo imediato à meta defendida por Hugo Souza. A equipe de Dorival Júnior apelou para os chutões em direção a Yuri Alberto, que, encaixotado, não conseguiu fazer muita coisa.

Aos 17 minutos, os paulistas aproveitaram a primeira chance clara que tiveram em um contra-ataque para marcar. Bidon deu um lindo drible da vaca em Barros e a jogada terminou com Yuri tocando para Memphis só empurrar para as redes.

Logo após o gol corintiano, Diniz tirou o volante Barros para colocar o centroavante Pablo Vegetti, artilheiro do País em 2025, com 27 gols. A ideia era clara: aproveitar o faro apurado do argentino para converter a pressão em bola na rede.

Os cariocas começaram a cruzar bolas na área e a defesa corintiana precisou se desdobrar para evitar chances perigosas. Dorival, diferentemente de Diniz, teve opções melhores para oxigenar o time e colocou Carrillo e Garro no segundo tempo para tentar fazer o time sair de trás.

Conforme o jogo foi se aproximando dos minutos finais, Dorival fez substituições para “fechar a casinha”, ou seja, fortalecer o sistema defensivo para segurar o resultado até o fim — Yuri Alberto, com sangramento no nariz, foi tirado para a entrada do zagueiro João Pedro.

Diniz empilhou o Vasco com atacantes: Rayan, Vegetti, David e Gómez... O time corintiano sofreu no fim, mas conseguiu assegurar o a vitória para ficar com o título.

VASCO 1 X 2 CORINTHIANS

VASCO - Léo Jardim; Paulo Henrique, Carlos Cuesta (David), Robert Renan e Puma Rodríguez (Matheus França); Cauan Barros (Vegetti), Thiago Mendes e Philippe Coutinho (Tchê Tchê); Andres Gómez, Nuno Moreira (GB) e Rayan. Técnico: Fernando Diniz

CORINTHIANS - Hugo Souza; Matheuzinho, André Ramalho, Gustavo Henrique e Matheus Bidu (Angileri); Raniele (Carrillo), José Martínez, Maycon (Maycon) e Breno Bidon (Rodrigo Garro); Memphis Depay e Yuri Alberto (João Pedro Tchoca). Técnico: Dorival Júnior.

ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO)

GOLS - Yuri Alberto, aos 18, e Nuno Moreira, aos 40 minutos do primeiro tempo; Memphis Depay, aos 17 do segundo tempo

CARTÕES AMARELOS - Carlos Cuesta, Thiago Mendes e Vegetti (Vasco); Yuri Alberto, Carrillo, Matheuzinho e João Pedro Tchoca (Corinthians)

PÚBLICO - 67.111

Declaração

Neymar promete fazer o 'impossível' para conquistar a Copa e manda recado: 'Alô, Ancelotti!'

pesar do discurso confiante, a presença de Neymar na próxima Copa do Mundo ainda é incerta

21/12/2025 09h45

Neymar Júnior

Neymar Júnior Foto: Lucas Figueiredo / CBF

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Neymar voltou a falar sobre Copa do Mundo e deixou claro que mantém o objetivo de disputar o Mundial de 2026 com a seleção brasileira. Neste sábado, durante um show do cantor Thiaguinho, em São Paulo, o camisa 10 do Santos prometeu "fazer o impossível" para buscar o hexacampeonato e aproveitou o momento para mandar um recado ao técnico Carlo Ancelotti.

"Vamos fazer o impossível para trazer a Copa para o Brasil. O possível e o impossível. Em julho, vocês podem me cobrar. Alô, Ancelotti, ajuda nós!", disse o atacante, no palco do show. O camisa 10 do Santos esteve no evento "Tardezinha" acompanhado da esposa, Bruna Biancardi, do filho Davi Lucca, da irmã Rafaella e do cunhado Gabigol.

Apesar do discurso confiante, a presença de Neymar na próxima Copa do Mundo ainda é incerta. O jogador não foi convocado por Ancelotti desde a chegada do treinador à seleção brasileira, e o italiano já afirmou em mais de uma ocasião que só pretende chamá-lo quando estiver em plenas condições.

No Santos, o camisa 10 tem convivido com limitações físicas ao longo da temporada. Até aqui, disputou 28 partidas, com 11 gols e quatro assistências. O contrato com o clube termina em dez dias, e as partes negociam uma renovação por mais seis meses.

Antes de qualquer definição sobre o futuro, porém, Neymar será submetido a uma cirurgia no joelho esquerdo para corrigir um esgarçamento no menisco. O procedimento está previsto para ocorrer nesta semana, com prazo estimado de recuperação de cerca de um mês.

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