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FUTEBOL 2019

Nobre critica relação do Palmeiras com a Crefisa: 'Patrocinador não é co-gestor'

Nobre critica relação do Palmeiras com a Crefisa: 'Patrocinador não é co-gestor'

ESTADÃO CONTEÚDO

09/09/2019 - 14h09
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O ex-presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, encerrou o silêncio na noite de domingo para avaliar e criticar o atual momento político do clube. Em uma entrevista para a TV Gazeta, o mandatário do clube de 2013 a 2016 lamentou o formato do vínculo atual com os donos da patrocinadora do clube, a Crefisa, e contou ter se decepcionado demais com o sucessor no cargo, Mauricio Galiotte, de quem era amigo íntimo.

Paulo Nobre se afastou da política palmeirense após ter deixado o cargo, em dezembro de 2016, e atualmente disputa provas de rali. Antes desse distanciamento do clube, foi ele quem indicou o então vice-presidente Mauricio Galiotte a assumir a gestão, com a expectativa de participar também da nova administração. "Fiquei extremamente decepcionado com os rumos da política do Palmeiras. Imaginei que eu seria naturalmente o braço direito do meu sucessor, como ele foi o meu grande braço direito durante quatro anos. Se preferiu me deixar fora, é claro que dói, mas é uma opção dele", comentou.

Os dois divergiram principalmente sobre situação da dona da Crefisa, Leila Pereira, dentro do clube. No final de 2016, antes de sair, Paulo Nobre assinou um documento em que negava que a empresária cumprisse os requisitos mínimos previstos no estatuto do clube para poder se candidatar a conselheira. Mauricio Galiotte tomou posse logo depois e teve um entendimento diferente ao confirmar a documentação da empresária e abrir caminho para a eleição dela ao cargo.

A divergência motivou o afastamento de Paulo Nobre e encerrou a relação de amizade entre os dois, inclusive com as convivências entre as famílias. "Ele me decepcionou muito porque sempre tivemos uma filosofia de trabalho em que o certo é certo e o errado é errado, sem meio termo, mas vi tudo sendo trabalhado como em gestões anteriores, que tanto criticamos, com políticas que jogaram o Palmeiras na lama, na segunda divisão e sem dinheiro para pagar luz e água. Achei que era um grande amigo meu", disse.

O ex-presidente criticou também o comportamento do casal de donos da Crefisa, Leila Pereira e José Roberto Lamacchia. "Durante os dois anos em que convivi com esse casal, tiveram algumas situações extremamente desagradáveis, deselegantes, de uma má educação muito grande com o clube. Não externei porque tratei tudo internamente", disse Paulo Nobre, que atacou o vínculo atual entre Palmeiras e a empresa. "Comigo na presidência, não seria assim nunca. Patrocinador não é co-gestor", afirmou.

Semanas atrás, Paulo Nobre entregou uma carta de renúncia ao cargo de conselheiro vitalício do clube. O ex-presidente tomou a decisão após virar alvo de uma sindicância interna no Conselho Deliberativo (CD), por ter intermediado no final do ano passado o contato com a Blackstar para apresentar uma proposta de patrocínio ao Palmeiras caso a Crefisa não quisesse renovar o acordo.

A proposta de R$ 1 bilhão em 10 anos foi considerada pela diretoria como fraudulenta pela falta de documentos com garantidas bancárias. "Recebi uma convocação para uma sindicância, como se eu pudesse ter feito algo prejudicial ao clube. Depois de tudo que me matei por quatro anos", comentou Paulo Nobre. "Estou fora, sem caneta para assinar. Quem está no poder que faz isso. E fizeram essa palhaçada que foi essa sindicância. Achei extremamente ofensivo", acrescentou.

Esportes

Cruzeiro inicia reformulação e confirma saídas de Gamarra, Eduardo e Bolasie

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro

18/12/2025 23h00

Bolasie, Eduardo e Gamarra

Bolasie, Eduardo e Gamarra Montagem

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O Cruzeiro oficializou a saída de três jogadores do elenco principal e deu mais um passo no planejamento para a temporada de 2026, sob o comando do técnico Tite. Bolasie, Eduardo e Gamarra não seguem no clube, decisão que já vinha sendo indicada nos bastidores e foi confirmada por meio das redes sociais.

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro. O meia Eduardo foi quem mais atuou, sendo frequentemente utilizado como opção no banco de reservas ao longo do ano. Já o atacante Bolasie e o zagueiro Gamarra enfrentaram maior dificuldade para ganhar espaço entre os titulares.

Emprestado pelo Athletico-PR, Gamarra teve poucas oportunidades com o até então técnico Leonardo Jardim. Em outubro, o defensor chegou a revelar publicamente o desejo de deixar o Cruzeiro, mas acabou permanecendo até o fim da temporada. Agora, ele será repassado pelo clube paranaense ao Olimpia, do Paraguai, com contrato até dezembro de 2026.

Bolasie, por sua vez, alternou momentos de participação com longos períodos fora das partidas. O atacante chegou a ficar cerca de 45 dias sem entrar em campo entre agosto e setembro, retornando apenas nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro. Na temporada, contribuiu com quatro gols e três assistências.

Apesar da passagem curta, Bolasie ganhou identificação com a torcida pelas comemorações após as vitórias, frequentemente registradas em vídeos nas redes sociais. O atacante também protagonizou provocações ao Atlético-MG durante confrontos da Copa do Brasil, o que ajudou a ampliar sua visibilidade entre os torcedores.

Esportes

Jorginho elogia desempenho do Flamengo: 'Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo

Substituído na etapa final, atleta não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos

17/12/2025 23h00

Adriano Chaves/Flamengo

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O volante Jorginho enalteceu o desempenho do time do Flamengo, apesar da derrota na final da Copa Intercontinental, nesta quarta-feira, em Al Rayyan, no Catar, após empate por 1 a 1 no tempo normal e nos pênaltis.

"Erros acontecem. Eu já errei pênalti, mas o sentimento é de orgulho. O time entregou tudo que tinha, deixou tudo em campo. Fica o gostinho amargo por ter chegado tão perto de uma vitória tão desejada. Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo", disse o autor do gol do Flamengo, ao converter um pênalti no segundo tempo.

Jorginho, substituído na etapa final, não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos. "Pode ter sido. Na disputa de pênaltis é preciso ter lucidez, mas não são coisas que acontecem e ninguém tem nada a dizer."

Catarinense, de 33 anos, Jorginho chegou ao Flamengo este ano, cindo do Arsenal, da Inglaterra. Ele teve grande carreira na Europa e defendeu a seleção italiana.

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