Esportes

Superação

Sem um braço, lutador sonha em conquistar faixa preta

Deigon Monteiro, atleta campeão mundial, participa de graduação em Dourados

DA REDAÇÃO

11/09/2015 - 07h43
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O Jiu-Jitsu foi a ferramenta que o sul-mato-grossense Deigon Monteiro, de 34 anos, encontrou para que pudesse superar as limitações impostas por uma fatalidade. O atleta da academia de artes marciais NineNine se dedicou ao esporte depois de perder o braço direito em um acidente de trabalho aos 18 anos, enquanto operava máquinas agrícolas.

 A modalidade que era hobby virou paixão e um estilo de vida. O lutador já conquistou títulos importantes, como o da categoria peso pesado (até 100 quilos) do Campeonato Mundial de 2014. Deigon competiu com desafiantes que não portavam nenhum tipo de deficiência.

 No próximo domingo (13), ele sai de Maracaju - cidade onde reside, treina e trabalha como servidor público - para participar da graduação que acontece em Dourados, sob supervisão do líder da NineNine em Mato Grosso do Sul, o mestre faixa preta Fernando Walevein.

 Para Deigon, trata-se de uma oportunidade para dar um passo a mais rumo ao sonho de se tornar faixa preta. Mas antes, ele ainda precisa conquistar as faixas roxa e marrom. “Todo lutador sonha um dia obter a máxima graduação. Não sou diferente e quero dar continuidade aos meus treinamentos para que possa ser merecedor de cada grau e faixa que vierem. Quero, aos poucos, conquistar meu espaço e ser o melhor que puder”, enfatizou o competidor, lembrando que o desafio é o que o motiva.

 “Sempre gostei de artes marciais e cheguei a me arriscar em todas as modalidades, mas o Jiu-Jitsu foi a que me adaptei melhor. Achava que jamais conseguiria lutar novamente até fazer a minha primeira aula experimental com a equipe da NineNine. O que me incentiva é saber que posso me superar. Não se trata apenas de vencer, mas sim de sempre participar de uma luta da melhor maneira possível,  além de provar para mim mesmo que sou capaz”, disse o atleta determinado a driblar as adversidades.

O mestre Walevein lembra que apesar dos resultados expressivos e do domínio que ele exerce em sua categoria no Mato Grosso do Sul, ainda não é o momento para Deigon mudar de faixa. “Ele vai receber mais um grau em sua faixa azul. Quando completar os quatro graus necessários, será premiado com a faixa roxa nas graduações a seguir. Entretanto, ele é um exemplo para todos e certamente vai se tornar um lutador completo”, pontuou o líder da equipe.
 Graduação

No próximo domingo, a NineNine gradua aproximadamente 80 de seus atletas em uma cerimônia que acontece em Dourados, cidade que abriga a academia - sede e mais duas filiais. Membros representantes de Maracaju, Caarapó, Naviraí e Itaporã devem participar do evento que tem início às 7h da manhã na Praça Antônio João, no Centro da cidade.

 “Vamos começar com a preparação física e, logo em seguida, os atletas iniciam a corrida, que também faz parte do exame, até à sede da academia. Chegando lá, eles farão apresentações de suas técnicas de combate e, de acordo com a evolução demonstrada, serão graduados”, explicou.

O mestre ressalta que graduar é importante não só para facilitar a divisão dos níveis dos lutadores em competições, mas igualmente para estimulá-los a evoluir. “O Jiu-Jitsu adulto possui cinco faixas (branca, azul, roxa, marrom e preta) que são usadas para incentivar o atleta a progredir. Há uma frase muito comum entre nós que diz que o faixa preta é um faixa branca que nunca desistiu. Este é o espírito de garra e determinação que tentamos passar para os atletas, para que eles aproveitem o que há de positivo e coloquem isso em prática, na vida”.

Esportes

Cruzeiro inicia reformulação e confirma saídas de Gamarra, Eduardo e Bolasie

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro

18/12/2025 23h00

Bolasie, Eduardo e Gamarra

Bolasie, Eduardo e Gamarra Montagem

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O Cruzeiro oficializou a saída de três jogadores do elenco principal e deu mais um passo no planejamento para a temporada de 2026, sob o comando do técnico Tite. Bolasie, Eduardo e Gamarra não seguem no clube, decisão que já vinha sendo indicada nos bastidores e foi confirmada por meio das redes sociais.

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro. O meia Eduardo foi quem mais atuou, sendo frequentemente utilizado como opção no banco de reservas ao longo do ano. Já o atacante Bolasie e o zagueiro Gamarra enfrentaram maior dificuldade para ganhar espaço entre os titulares.

Emprestado pelo Athletico-PR, Gamarra teve poucas oportunidades com o até então técnico Leonardo Jardim. Em outubro, o defensor chegou a revelar publicamente o desejo de deixar o Cruzeiro, mas acabou permanecendo até o fim da temporada. Agora, ele será repassado pelo clube paranaense ao Olimpia, do Paraguai, com contrato até dezembro de 2026.

Bolasie, por sua vez, alternou momentos de participação com longos períodos fora das partidas. O atacante chegou a ficar cerca de 45 dias sem entrar em campo entre agosto e setembro, retornando apenas nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro. Na temporada, contribuiu com quatro gols e três assistências.

Apesar da passagem curta, Bolasie ganhou identificação com a torcida pelas comemorações após as vitórias, frequentemente registradas em vídeos nas redes sociais. O atacante também protagonizou provocações ao Atlético-MG durante confrontos da Copa do Brasil, o que ajudou a ampliar sua visibilidade entre os torcedores.

Esportes

Jorginho elogia desempenho do Flamengo: 'Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo

Substituído na etapa final, atleta não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos

17/12/2025 23h00

Adriano Chaves/Flamengo

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O volante Jorginho enalteceu o desempenho do time do Flamengo, apesar da derrota na final da Copa Intercontinental, nesta quarta-feira, em Al Rayyan, no Catar, após empate por 1 a 1 no tempo normal e nos pênaltis.

"Erros acontecem. Eu já errei pênalti, mas o sentimento é de orgulho. O time entregou tudo que tinha, deixou tudo em campo. Fica o gostinho amargo por ter chegado tão perto de uma vitória tão desejada. Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo", disse o autor do gol do Flamengo, ao converter um pênalti no segundo tempo.

Jorginho, substituído na etapa final, não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos. "Pode ter sido. Na disputa de pênaltis é preciso ter lucidez, mas não são coisas que acontecem e ninguém tem nada a dizer."

Catarinense, de 33 anos, Jorginho chegou ao Flamengo este ano, cindo do Arsenal, da Inglaterra. Ele teve grande carreira na Europa e defendeu a seleção italiana.

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